Na Câmara – Líder da greve dos PMs critica governo e diz que pode ser expulso

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Lotado na cidade de Timon, o soldado PM Alexandre Leite está na liderança do movimento da categoria por melhores salários e condições de trabalho, que ocupou o pátio da Câmara Municipal desde a noite de ontem. Leite passou preso entre os dias 14 e 16 desde mês, no presídio localizado no quartel do comando da PM, no Calhau, juntamente com presos de Justiça, dentre eles os envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.
Em conversa com o blogue, Leite afirmou que o governo do Estado vende ilusões, quando anuncia a nomeação de 1.800 militares, ao mesmo tempo que esconde que 1.600 estão se aposentando no momento.
Ele se queixa da forma como está sendo tratado pelo comando da PM.
-Fui preso por reivindicar melhores salários para minha categoria. Estou sendo injustiçado. Me transferiram, fui levado ao Conselho de Disciplina e posso até ser expulso dentro de 30 dias-, afirmou o militar.
O soldado Leite afirmou que as reivindicações dos militares são pela recuperação das perdas salariais, que o Governo insiste em negar e por melhores condições de trabalho.
“Somos o Estado com a menor per capita de policiais por habitantes do País. Temos armamentos sucateados, doados pelo governo de São Paulo e, quando fazemos nossas reivindicações, somos presos e humilhados. No meu caso, por exemplo, fiquei incomunicável e quando fiz greve de fome, não tive assistência”, assinalou.
Leite destacou que a greve só será encerrada quando o governo decidir sentar para negociar de forma séria, para atender às reivindicações dos militares.

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