Josilene Medeiros

“Não dá para agüentar ver tanta falta de sensibilidade e a perseguição a que é submetida a classe dos militares do Maranhão. Não podemos ficar de braços cruzados. Nossos maridos trabalham à exaustão. Quando saem para trabalhar, deixam as famílias apreensivas, uma vez que não se sabe se voltam com os próprios pés ou no caixão”.
A afirmação é de Josilene Medeiros, presidente da Associação de Esposas, Familiares e Amigos de Policiais Militares e Bombeiros do Maranhão. Ela e outras amigas estão acompanhando a greve dos militares no pátio da Câmara Municipal de São Luís, que foi ocupado na noite de quarta-feira.
De acordo com Josilene, o governo estadual faz todo tipo de manobra para enganar os militares, além de propiciar um péssimo ambiente de trabalho.
-Os coletes são vencidos, o armamento é inadequado, a munição é pequena, o contingente é inferior ao que seria necessário. A governadora Roaseana Sarney não prioriza a segurança, e com isso, prejudica toda a sociedade. A sociedade que colocou ela no poder”, assinalou.