75 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz

O número exato de vítimas não é conhecido com certeza, embora os historiadores calculem que 1,1 milhão de homens, mulheres e crianças – 1 milhão dos quais eram judeus – tenham morrido no campo entre 1940 e 1945. As outras vítimas eram poloneses, ciganos e prisioneiros soviéticos.

O campo de Auschwitz, na cidade polonesa de Oswiecim, 50 km a oeste de Cracóvia, está localizado a 3 km de Birkenau, construído a partir de 1940 e se tornou o principal local, em 1942, de extermínio de judeus dentro da estrutura da “solução final” nazista. Abrigava quatro câmaras de gás e quatro fornos crematórios.

Os judeus, que chegaram a Birkenau em trens de carga de animais, eram direcionados principalmente para as câmaras de gás depois de uma “seleção” que ocorria na rampa de entrada, onde se reservavam o direito de permanecer vivo provisoriamente para aqueles que tinham condições físicas para trabalhar como escravos.

Em 27 de janeiro de 1945, 7,5 mil prisioneiros que ainda estavam no campo foram libertados pelo Exército Vermelho. Antes de fugir, os nazistas ficaram encarregados de destruir sua fábrica sinistra e vários prédios daquele complexo de 42 km² que incluía três campos e foram, em parte, construídos pelos próprios prisioneiros.

Desde 1947, esse local, símbolo da barbárie humana, é classificado como monumento nacional polonês, abriga um museu – Auschwitz-Birkenau -, administrado por um comitê internacional e, em 1979, foi inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.

A pedido do governo polonês, o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco aprovou em 2007 uma modificação do nome oficial de Auschwitz, que foi renomeado como “Auschwitz-Birkenau, campo de concentração e extermínio nazista alemão (1940-1945)”.
Varsóvia solicitou a mudança de nome para combater o surgimento, na mídia estrangeira, de expressões como “campos de concentração poloneses” ao se referir aos campos construídos pelos alemães no território da Polônia ocupada.

Com informações da AFP

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