A ressurreição de Eliziane Gama

Apagada politicamente desde a CPI da Covid, período em que aproveitou os holofotes para se manifestar diariamente durante os interrogatórios dos arrolados, a senadora maranhense Eliziane Gama ressurgiu nos minutos finais da campanha do presidente eleito, Lula, em decorrência de um entrevero com grupos evangélicos do Maranhão, que distribuíram uma nota de repúdio contra a parlamentar, após ela anunciar seu apoio ao candidato petista, no segundo turno.

Sempre antenado, Lula viu que Eliziane se transformaria numa forte cabo eleitoral e a recrutou para sua campanha. Resultado: Eliziane roubou a cena no dia da vitória, sendo citada nominalmente pelo presidente eleito, tanto na hora de  seu pronunciamento num hotel de São Paulo, quanto do seu discurso na Avenida Paulista, onde comemorou a eleição. Foi a ressurreição da senadora que até então estava no ostracismo político. Resta saber se ele saberá aproveitar, já que não conseguiu com  que o marido, o empresário  Inácio Melo e nem o irmão, o pastor Eliel fossem eleitos para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal, respectivamente.

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