Prefeitura retira nome de Sarney de viaduto em Ribeirão Preto

viaduto

O ex-presidente José Sarney deixará de ter seu nome homenageado no primeiro viaduto construído em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

A prefeita da cidade, Dárcy Vera (PSD), publicou decreto na edição do “Diário Oficial do Município” desta sexta-feira (17) oficializando a alteração do nome do viaduto, inaugurado em 1986, quando Sarney era presidente da República.

retirada do nome do ex-presidente do viaduto, que interliga as avenidas Meira Júnior e Independência, já tinha sido aprovada pela Câmara em 2009, mas não tinha sido sancionada pela prefeita.

Dárcy e seu secretariado passaram a ser cobrados da mudança de nome após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ter enviado na última semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de prisão do ex-presidente, do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador Romero Jucá, todos peemedebistas.

Há dois anos, um protesto já havia rebatizado o viaduto.

À época da aprovação, a Câmara usou como argumento para a alteração denúncias envolvendo o peemedebista, então presidente do Senado, como a nomeação de assessores por meio de atos secretos.

Com a decisão, o viaduto passará a se chamar Jandyra de Camargo Moquenco, ex-diretora do jornal “A Cidade”, que morreu em 2009. A troca do nome no viaduto deve ser feita na próxima semana.

João Gilberto Sampaio, prefeito da cidade entre 1983 e 1988 e responsável pelo batismo, disse quando a Câmara aprovou a alteração que “talvez fizesse o mesmo”. “Naquela época [anos 80], o Sarney estava no auge e ia relativamente bem”, disse à Folha à época.

PM e dois bandidos morrem em confronto durante assalto aos Correios na cidade de Tufilândia

nsdUm soldado da turma formada em 2015 pela Polícia Militar,do Estado do Maranhão, identificado apenas pelo nome de “Caldas” do 7º Batalhão de Pindaré-Mirim,  foi morto na manhã desta sexta – feira  (17), depois de ser feito refém por uma quadrilha que tentava assaltar  uma agência dos Correios na cidade de  Tufilândia/ MA, a  382 km da capital São Luis
Segundo informações, o PM teria sido dominado  pelos criminosos dentro da agência  e foi usado como escudo humano.O reforço foi chamado, mas já era tarde, para atender a ocorrência, já que o policial já estava morto dentro da agência, onde  um dos assaltantes atirou no ouvido da vítima.
Na troca de tiros, dois bandidos também acabaram morrendo.

Joelma Calypso faz apresentação hoje no Arraial “Pertinho de Você”

joelma

– Um dos grandes nomes da música nacional chega a São Luís, nesta sexta-feira (17): a cantora Joelma Calypso. O show da cantora, que conta com o apoio do Grupo Mirante, ocorre a partir das 19h, como parte da programação da edição 2016 do Arraial Pertinho de Você, localizado ao lado da Batuque Brasil, na Cohama.

O evento terá, ainda, apresentações de Romim Matta e Andson Mendonça & Filhinho de Papai.

Os ingressos estão à venda nas Óticas Diniz (Rua Grande, Shopping da Ilha e Rio Anil Shopping) e na Fazenda. Eles custam R$ 60 (inteira) e R$ 30,00 (meia) – paraFront -, e R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – para Pista.

 

Delação é algo para se ter muito cuidado

Sessão da CPI na Assembleia

Sessão da CPI na Assembleia

Em dezembro de 2000, a  CPI do Narcotráfico da Câmara Federal  aprovou relatório final indiciando mais de 800 pessoas, entre elas dois deputados federais, 14 estaduais e seis desembargadores. Também entraram na lista prefeitos, delegados de polícia, policiais civis, militares e empresários.

Do Maranhão, foram indiciados os então deputados estaduais Zé Gerardo e Francisco Caíca (ambos foram cassados posteriormente), na esteira da CPI do Crime Organizado, que havia sido instalada em 1999 na Assembleia Legislativa,  teve a presidência do deputado estadual Rubens Pereira e a relatoria de Jomar Fernandes, que posteriormente se elegeu prefeito de Imperatriz.

Magno Malta, uma das estrelas da CPI do Narcotráfico

Magno Malta, uma das estrelas da CPI do Narcotráfico

POVO NA CPI

Um dos integrantes da CPI do Narcotráfico que estiveram no Maranhão, foi o então deputado federal e hoje senador Magno Malta. Laura Carneiro era deputada federal pelo Rio de Janeiro e no ano seguinte foi acusado de envolvimento em desvio de recursos do INSS.

O secretário de segurança era Raimundo Cutrim, hoje deputado estadual pelo PCdoB. O estopim que provocou as investigações resultantes na criação da CPI foi o assassinato do delegado de policia Stênio Mendonça, ocorrido em plena luz do dia na Avenida Litorânea, em maio de 1997.

Os homens apontados como os pistoleiros que  mataram o delegado foram presos, mas também acabaram sendo executados no episódio conhecido como  a chacina do “Barro Vermelho”, que provocou  uma investigação envolvendo diversas instâncias, inclusive a Assembleia Legislativa.

Delação

O principal delator da  CPI do Crime Organizado, que funcionou como braço da CPI do Narcotráfico, foi o bandoleiro Jorge Meres, que, a cada depoimento, fazia o Maranhão tremer, levando à prisão, deputados,  prefeitos, ex-prefeitos, policiais, empresários e agiotas. O bandoleiro apontou muita gente  inocente. O empresário paulista Jorge Mezza, que foi condenado há mais de 15 anos de prisão, ao ser apontado como integrante de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas, até hoje jura ser inocente.

Jorge Meres viria a morrer anos depois, de ataque cardíaco. Ocorre que, posteriormente, muitos dos que ilustraram seus depoimentos conseguiram provar inocência. O delegado Luis Moura foi absolvido, retornou aos quadros da Polícia Civil, juntamente com a mulher dele, Ilce Gabina e ambos receberam generosas quantias em dinheiro, a título de salários retroativos. O deputado Hemetério Weba (PV), passou 30 dias preso na superintendência da Polícia Federal em São Luis e provou que não tinha nada contra ele.

Um dos depoentes, de máscara

Um dos depoentes, de máscara

Zé Gerardo chegou a receber R$ 18 milhões, por ter sido0 acusado injustamente de ser receptador de  carros roubados e de ser traficante de drogas. Chico Caíca, que  havia ingressado na Justiça, pedindo reparação, morreu antes do julgamento do processo.

Como se vê, delatores não podem ser plenamente confiáveis, embora saiba-se que os nomes apontados em irregularidades  não são pessoas a quem se possa  colocar a mão no fogo por elas.

VEJA PASSSO A PASSO ALGUNS DOS EPISÓDIOS DA CPI

 

3/11/1999 – Coronel Silva Júnior depõe na CPI do Crime Organizado. O coronel Silva Júnior, ex-secretário-adjunto de Segurança Pública, depõe na CPI do Crime Organizado. Ele foi citado no depoimento da delegada Dayse Aparecida, por ter entregue Francisco Rirmualdo da Silva ao deputado José Gerardo. O pistoleiro confessou ter matado o ex-cobrador de ônibus Carlindo Souza, a mando de Gerardo.

4/11/1999 – José Gerardo mente na CPI e só o mandato o salva da cadeia – A CPI do Narcotráfico indicia em Brasília o deputado José Gerardo pela prática de cinco crimes: receptação de veículos e cargas roubadas, formação de quadrilha, homicídio qualificado, porte ilegal de armas e associação para o tráfico de drogas. José Gerardo só não foi preso por causa da imunidade parlamentar. Ele não prestou juramento de falar a verdade. Os membros da CPI consideraram que ele mentiu e por isso decidiram pelo indiciamento.

5/11/1999 – Prefeito Avenir Pacheco é mantido na cadeia – O Tribunal de Justiça decreta a prisão temporária do prefeito de Amapá do Maranhão, Avenir Andrade Pacheco, acusado de receptação de cargas roubadas.

7/11/1999 – Polícia caça Juscelino Resende – O prefeito de Vitorino Freire, o ex-deputado Juscelino Resende, poderá ser preso a qualquer momento. Ele está foragido desde o dia 27 de outubro, quando teve decretada sua prisão preventiva, a pedido da CPI do Narcotráfico. Além de acusado como receptador de cargas roubadas pela quadrilha do crime organizado, ele é apontado como mandante do assassinato do prefeito de Poção de Pedras, Raimundo Mota da Silva.

8/11/1999 – José Gerardo é indiciado – O deputado José Gerardo é indiciado pela CPI do Crime Organizado. Ele é acusado de quatro crimes de homicídio, uma tentativa de homicídio e receptação de cargas roubadas.

9/11/1999 – Pedida a cassação de Chico Caíca – A Comissão de Ética da Assembléia Legislativa recebe dois pedidos de cassação do deputado Francisco Caíca, um assinado pelo PTB e outro pelo PDT, PT e PSB.

10/11/1999 – José Gerardo é expulso do PPB – A Direção Nacional do PPB expulsa o deputado José Gerardo dos seus quadros. A expulsão começou a ser definida a após o depoimento dele à CPI do Narcotráfico. A Justiça Federal pede licença à Assembléia Legislativa para processar José Gerardo.

11/11/1999 – Chicão acusa Juscelino Resende na CPI – O ex-prefeito de Poção de Pedras, Francisco Alencar, o Chicão, acusa o prefeito de Vitorino Freire, Juscelino Resende (foragido) de tramar o assassinato de Raimundo Borges, prefeito de Poção de Pedras.

12/11/1999 – Ilce Gabina e o delegado Paulo Roberto são presos por mentir à CPI – A agente policial Ilce Gabina e o delegado Paulo Roberto Carvalho saem presos da CPI do Crime Organizado. Ilce Gabina entrou em contradição ao depor na Comissão e ao ser acareada com Paulo Roberto, o ex-prefeito de Poção de Pedras, Francisco Sampaio, o Chicão, e o sentenciado Carlos Maia, o Carlinhos. Durante a acareação, o delegado confirmou que Ilce Gabina tentou suborná-lo em seu sítio. Os três acareados fizeram acusações à agente.

14/11/1999 – STF nega hábeas-corpus a Juscelino Resende – O Supremo Tribunal Federal nega o pedido de liminar de hábeas-corpus impetrado em favor do prefeito de Vitorino Freire, Juscelino Resende. O pedido foi indeferido pelo ministro Celso de Mello. Resende, que está foragido, teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão como suspeito de envolvimento na conexão do crime organizado.

18/11/1999 – Cassado. José Gerardo perde o mandato, foge e é procurado pela polícia – O deputado José Gerardo é cassado pela Assembleia Legislativa, por falta de decoro parlamentar. A decisão foi unânime. Todos os 40 parlamentares presentes à sessão votaram a favor da cassação. Apenas Francisco Caíca, que está licenciado, e o próprio Gerardo, que não foi à Assembleia, deixaram de votar. Nas ruas, a notícia foi comemorada pela população. Muita gente acompanhou a sessão pelo rádio ou em frente ao prédio da Assembleia.

19/11/1999 – Justiça Federal decreta oito prisões – A Justiça Federal decreta a prisão temporária do ex-deputado José Gerardo de Abreu, e de mais sete envolvidos com o crime organizado e o narcotráfico no Maranhão. O despacho, assinado pelo juiz da 1ª Vara Federal, Ney de Barros Bello Filho, também nega a revogação da prisão temporária do ex-deputado Hemetério Weba, preso desde o dia 26 de outubro.

21/11/1999 – Polícia persegue 22 foragidos – O ex-deputado estadual José Gerardo, o prefeito de Vitorino Freire, Juscelino Resende, e o empresário Joaquim Laurixto são os três homens mais procurados pela polícia maranhense, que conta com o apoio da Polícia Federal e da Interpol.

22/11/1999 – Caíca renuncia, mas Assembleia mantém o processo de cassação – O deputado Francisco Caíca apresenta carta de renúncia ao seu mandato parlamentar. A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa recebe o documento, mas o notifica o deputado de que a renúncia ficará em suspenso até a conclusão do processo de cassação, já em andamento, como ocorreu com José Gerardo. Com isso, a renúncia não interfere no processo de cassação.

23/11/1999 – Deputado teme pela vida de Caíca – O presidente da CPI do Crime Organizado, deputado Rubens Pereira (PFL), diz que teme pela vida do deputado Francisco Caíca, que deve ser cassado nos próximos dias pela Assembleia Legislativa. Ele acusou o ex-colega José Gerardo de vários crimes e pode ser morto por vingança.

24/11/1999 – Jorge Gabina sai preso da CPI – O ex-policial Jorge Gabina é preso logo após depor na CPI do Crime Organizado, por homicídio qualificado e formação de quadrilha. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Joaquim dos Anjos, da Vara Criminal. Durante o depoimento, Gabina foi acareado com José João Soares Costa, o Jota, e Carlos Antônio Maia, o Carlinhos, o que revelou vários crimes atribuídos ao ex-policial. Jorge Gabina saiu algemado do plenário da Assembleia.

26/11/1999 – Preso José Gerardo – O ex-deputado José Gerardo é preso em Brasília. Ele tentou se matar com uma dose excessiva de Lexotan, foi levado para um hospital e ali reconhecido pelos médicos, que comunicaram à polícia. O ex-deputado estava foragido desde o dia 18 de novembro, quando teve seu mandato cassado pela Assembleia Legislativa.

27/11/1999 – Tentativa de suicídio de José Gerardo pode ser uma farsa – A tentativa de suicídio do ex-deputado José Gerardo pode ter sido uma farsa para que a juíza Selene Maria de Almeida, da 1ª Região do Tribunal Regional Federal, em Brasília, concedesse um habeas-corpus que o livrasse dos três mandados de prisão decretados contra ele.

28/11/1999 – José Gerardo desembarca algemado em São Luís e jura inocência – Fisicamente abatido, o ex-deputado estadual José Gerardo de Abreu desembarca algemado em São Luís. “Eu sou inocente”, foi a única frase dita pelo ex-parlamentar acusado de comandar a conexão maranhense do crime organizado. Protegido por um colete à prova de bala e acompanhado por um forte esquema de segurança, ele foi levado para uma cela no comando da Polícia Militar.

29/11/1999 – Gerardo depõe e não convence – O ex-deputado José Gerardo nega, em depoimento perante o juiz José Joaquim Figueiredo dos Anjos, qualquer envolvimento com os assassinatos do delegado Stênio Mendonça e do cobrador Carlindo Cunha. O depoimento do ex-deputado durou mais de quatro horas e, diante das evidências, não convenceu.

2/12/1999 – Caíca é cassado e fica preso na PF por medo de Gerardo. A Assembléia Legislativa do Maranhão cassou ontem o mandato do deputado Francisco Caíca (PSD) por quebra de decoro parlamentar. O projeto de resolução da comissão de ética propondo a cassação foi aprovado por 41 dos 42 deputados da AL. Só não votou o próprio Caíca, que recebeu no início da tarde o mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Deusimar Freitas Carvalho, da 4ª Vara Criminal. Em menos de 20 dias, dois deputados maranhenses perderam o mandato por suspeitas de envolvimento com o crime organizado no Estado. Há três semanas, José Gerardo de Abreu (sem partido) foi cassado por unanimidade e está preso em cela comum, no comando-geral da Polícia Militar (PM), onde aguarda julgamento.

 

Sérgio Machado cumprirá pena em sua mansão com piscina no Ceará

casa de machado

Após confessar o repasse de mais de R$ 100 milhões em recursos ilegais para políticos, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado iniciará, nos próximos dias, o cumprimento de três anos de pena. Diferentemente de outros delatores, porém, não passará nem um dia sequer na prisão.

O acordo de sua delação, homologado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, prevê que a pena será cumprida em sua casa: serão dois anos e três meses em regime fechado diferenciado e nove meses em regime semiaberto.

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Ele poderá ser condenado a até 20 anos de prisão, que serão automaticamente convertidos na pena alternativa.

No imóvel com piscina e quadra poliesportiva, localizada em um bairro nobre de Fortaleza (CE), Machado terá que usar tornozeleira eletrônica. Também deverá pagar uma multa de R$ 75 milhões.

A Justiça permitiu que 27 pessoas, entre familiares e um padre, tenham acesso à casa durante o período da pena, como visitantes. Médicos, só em caso de emergência.

Reprodução

Já estão definidas oito datas, até 2018, em que o ex-presidente da Transpetro poderá deixar a casa, entre elas o próximo Natal.

Quando não estiver trabalhando, Machado poderá ficar fora da casa por até seis horas ininterruptas.

Seus três filhos também envolvidos no acordo –Daniel, Sérgio e Expedito– não terão qualquer pena de reclusão.

Os depoimentos de delação mostram que o esquema montado por Machado acirrou um conflito de família.

Segundo homem do banco Credit Suisse no Brasil, o filho Sérgio disse ter sido ludibriado pelo irmão mais novo, Expedito, que lhe pediu para abrir uma conta na Suíça.

Sérgio filho contou aos procuradores que o irmão alegou que precisava depositar uma doação que receberia do pai e que os recursos seriam oriundos de negócios de Machado antes da Transpetro.

O executivo do Credit Suisse saiu de casa aos 16 anos e disse não ter bom relacionamento com o pai. Quando a apuração se tornou conhecida teve que pedir demissão.

 

Presidente Humberto Coutinho e deputados recebem pré-candidatas ao Miss Maranhão

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), recebeu, nesta quarta-feira (15), algumas das candidatas pré-selecionadas para participar da 57º edição do concurso Miss Maranhão, que acontecerá no dia 28 de junho, no Teatro Arthur Azevedo.

Além do presidente da AL, as pré-candidatas também foram recepcionadas pelos deputados Júnior Verde (PRB), Rigo Teles (PV), Roberto Costa (PMDB), Zé Inácio (PT) e Vinicius Louro (PR). “O Maranhão está muito bem representado. São belas garotas, que com certeza vão representar muito bem seus municípios e a vencedora certamente representará muito bem o nosso estado no Miss Brasil”, afirmou Humberto Coutinho.

 

O deputado Rigo Teles também parabenizou as candidatas e desejou sorte a todas as pré-selecionadas. “O concurso é também uma oportunidade para a construção de uma carreira brilhante e, com certeza, estamos muito bem representados”, completou.

 

Vânia Lopes, uma das organizadoras do concurso, destacou o empenho de todas as candidatas durante as fases preparatórias. Na visita de hoje estiveram presentes apenas 14 das 28 candidatas que devem participar do Miss Maranhão. “Na próxima terça-feira (21), levaremos todas as 28 candidatas para fazer também uma visita ao Complexo de Comunicação da Assembleia”, adiantou.

VISITA DE CORTESIA

Coutinho também recebeu, nesta quarta-feira, uma visita de cortesia do comandante geral da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), coronel José Frederico Pereira, que retribuiu a visita feita por alguns parlamentares, na terça-feira (14), no Comando Geral da PMMA.

Durante a reunião, o comandante reiterou o compromisso da PMMA em atender aos pedidos da Casa Legislativa no que diz respeito ao reforço na área de Segurança Pública nas cidades e regiões em que atuam os deputados.

 

Sarney recebeu R$ 16,25 milhões em dinheiro vivo

sarney

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou aos investigadores da Operação Lava Jato que o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB) recebeu R$ 16,25 milhões em propina, pagos em dinheiro vivo, entre 2006 e 2014. Outros R$ 2,25 milhões em recursos obtidos de forma ilegal teriam sido pagos por meio de doações legais, totalizando R$ 18,5 milhões.

 

O dinheiro era proveniente, conforme Machado, de contratos da subsidiária da Petrobras com diversas empresas. O acordo de delação premiada, que pode reduzir eventuais penas do ex-presidente da Transpetro em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

A íntegra dos depoimentos, que soma 400 páginas, foi tornada pública no inicio da tarde desta quarta-feira (15). Segundo Machado, além de José Sarney, outros 19 políticos de seis partidos receberam propina de contratos da subsidiária da Petrobras com construtoras. O PMDB, responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado, no total, R$ 100 milhões, informou o delator.

 

O ex-presidente da Transpetro relatou aos investigadores que foi procurado por José Sarney, em 2006. No encontro, Sarney teria relatado “dificuldades em manter sua base política no Amapá e Maranhão, e pediu ajuda”. O primeiro repasse, conforme Machado, foi de R$ 500 mil em espécie. A partir de 2008, os pagamentos passaram a ser anuais.

 

Do total de R$ 18,5 milhões, R$ 2,25 milhões foram pagos por meio de doação oficial pelas empresas Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. O restante, R$ 16,25 milhões, foi entregue em dinheiro vivo ao longo de oito anos, segundo Machado.

Responsável pela defesa de José Sarney, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que ele nega “peremptoriamente” ter recebido qualquer valor, “a qualquer titulo”, de Sérgio Machado.

A Queiroz Galvão informou que não comenta investigações em andamento e que as doações eleitorais obedecem à legislação. A Camargo Corrêa disse com a justiça por meio de um acordo de leniência.

A Transpetro informou que analisa o conteúdo das delações de Sérgio Machado e de seus filhos, que é “vítima da prática de delitos” e que, como tal, será beneficiada pela multa a ser paga pelo delator. A empresa ressalta ainda que “atua em conjunto com a Petrobras e colabora com os Órgãos Externos de Controle, Ministério Público e Poder Judiciário”.

 

De acordo com o ex-presidente da Transpetro, a sistemática da entrega do dinheiro a Sarney e outros políticos funcionava da seguinte forma:

– Machado recebia diretamente do dono da empresa que faria o pagamento o codinome do intermediário, endereço, data e local da entrega do dinheiro;

– O ex-presidente da Transpetro passava ao executivo um codinome inventado na hora do intermediário do político que receberia o dinheiro;

 

-Por fim, Machado entregava um papel com esses dados ao político beneficiário da propina, que se encarregava de enviar um intermediário para buscar o dinheiro.

Conforme o ex-presidente da Transpetro, entre membros do PMDB, também teriam recebido propina de contratos da subsidiária da Petrobras, o ministro do Turismo, Henrique Alves, os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), e Garibaldi Alves (PMDB-RN), o deputado Walter Alves (PMDB-RN), e o presidente do  Senado, Renan Calheiros (AL).

Tite confirmado no comando da Seleção Brasileira

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– Acabou o suspense. O presidente do Corinthians, Roberto Andrade, confirmou, na tarde desta quarta-feira, a notícia que a maioria dos brasileiros esperava ouvir: Tite vai assumir o comando da seleção brasileira no lugar de Dunga, demitido na terça pela CBF, após o fiasco da eliminação precoce na Copa América. O mandatário disse que ele sairá com seu filho Mateus, Edu Gaspar e Cleber Xavier.

– O professor Tite aceitou o convite da CBF. Hoje à tarde foi o último treino dele, que não comandará o time amanhã contra o Fluminense. Fui surpreendido com a notícia de que ele irá. Fui o primeiro a ser comunicado. O otimismo era meu. Eu achava que ele não ia aceitar.

Tite chegou antes das 9h ao Centro de Treinamento Doutor Joaquim Grava, onde conversou com a diretoria e comandou o treino da equipe normalmente na parte da tarde.

Jandira Feghalli, Cândido Vacarezza e mais 18 na lista da corrupção de Sérgio Machado

Jandira Feghali

Jandira Feghali

Em sua delação premiada na Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado listou os nomes de 20 políticos que teriam recebido propinas no esquema de corrupção na subsidiária da Petrobras e também o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) que, segundo o delator, teria pedido a ele recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012.

Segundo o delator, todos os políticos citados por ele “sabiam” do funcionamento do esquema de corrupção capitaneado por ele na estatal e “embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro”. Ainda segundo Machado, nenhuma das doações solicitada por ele às empresas era lícita.

Cândido Vacarezza

Cândido Vacarezza

De acordo com Machado, empreiteiras que mantinham contrato com a estatal realizavam pagamentos mensais de propinas para políticos, parte por meio de entrega de dinheiro vivo e parte por meio de doações oficiais como forma de garantir os contratos com a estatal que era área de influência do PMDB. O delator assumiu a presidência da estatal em 2003, por indicação do presidente do Senado Renan Calheiros, dos senadores Jader Barbalho, Romero Jucá e Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, todos da cúpula do PMDB e que foram beneficiados com propinas do esquema.

Ele admitiu ainda que administrava a estatal visando “extrair o máximo possível de eficiência das empresas contratadas pela estatal, tanto em qualidade quanto em preço” e que outros políticos, além dos responsáveis por sua indicação ao cargo, também se beneficiaram do esquema criminoso.

“O depoente também repassou propina, via doação oficial, para os seguintes: Cândido Vaccarezza (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Luis Sérgio (PT), Edson Santos (PT), Francisco Dornelles (PP), Henrique Eduardo Alves (PMDB), Ideli Salvatti (PT); Jorge Bittar (PT), Garibaldi Alves (PMDB), Valter Alves, José Agripino Maia (DEM), Felipe Maia (DEM), Sergio Guerra (PSDB, morto em 2014), Heráclito Fortes (PMDB), Valdir Raupp (PMDB); que Michel Temer pediu ao depoente que obtivesse doações oficiais para Gabriel Chalita, então candidato a prefeito de São Paulo”.

 

 

Governo amplia serviços de saúde para diagnóstico de doenças do ouvido, nariz e garganta

Phil Camarão, diretor do PAM Diamante

Phil Camarão, diretor do PAM Diamante

 

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estadual de Saúde (SES), ampliou o diagnóstico e o tratamento das doenças do ouvido, nariz e garganta. Estão disponíveis cinco tipos de exames no Centro de Especialidades Médicas e Diagnóstico Dr. Luiz Alfredo Netto Guterres – Pam Diamante, localizado no Centro, em São Luís. O atendimento do serviço inicia nesta quinta-feira (16), a partir do meio-dia, e funcionará duas vezes por semana.

O serviço de acompanhamento à saúde da população, desenvolvido na área de otorrinolaringologia, passa a contar com cinco tipos de exames, sendo videolaringoscopia, videorinoscopia, videonasofibrolaringoscopia, audiometria (tonal e vocal) e impedanciometria.

Por meio desses exames podem ser identificadas lesões na cavidade oral, sinais de doenças que afetam a boca, garganta, base da língua, aumento do volume das adenóides e amígdalas, sinusites, problemas com as cordas vocais e, também, realizados avaliação e diagnóstico de possível perda auditiva.

Seis profissionais das áreas de otorrinolaringologia e fonoaudiologia atuarão no setor. “Esses exames são plenamente importantes. Como em qualquer outra especialidade, na otorrinolaringologia, tem um rol de exames, que são rotinas. Cerca de 70% a 80% dos pacientes que passam por uma consulta simples com o otorrino acabam precisando. São exames altamente solicitados como parte da rotina propedêutica da otorrinolaringologia”, explicou o médico otorrinolaringologista, Pedro Serafim.

Audição

O exame de impedanciometria é aplicado na avaliação da audição juntamente com a audiometria. O equipamento aponta o grau da perda auditiva e do local da lesão. Helane Machado, fonoaudióloga do Pam Diamante, informou que, com o local da lesão, a equipe médica pode avaliar o melhor tratamento para o paciente.

Com esse exame, nós temos como identificar o local da lesão, caso exista, e o grau da perda. Muitas vezes o paciente não tem muita noção da perda auditiva. Em alguns casos, os familiares percebem primeiro. Com um exame mais detalhado é possível verificar o problema e a sua extensão”, disse Helane Machado.

Cerca de 2.110 consultas na especialidade otorrinolaringologista foram realizadas, de janeiro a maio deste ano na unidade, sendo, em média, 422 consultas por mês.

Agendamento

serviço de diagnóstico e o tratamento na área de otorrinolaringologia será realizado duas vezes por semana, às quintas e sextas, a partir do meio-dia. O agendamento para consultas e exames relacionados às doenças do ouvido, nariz e garganta podem ser feitos de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, por meio CallCenter do Centro de Especialidades Médicas e Diagnóstico do Diamante: 3222-4528, 3232-3178, 3232-3753, 3232-3083 e 3222-8630, além do agendamento presencial.