Comandante da Força Nacional entrega o cargo esculhambando Dilma

coronel adilson moreiraoronel Adilson Moreira

 

O coronel Adilson Moreira, que pediu demissão do comando da Força Nacional de Segurança, enviou um e-mail aos subordinados da corporação em que atribui a conflitos éticos a razão de sua saída.

No texto, ele afirma que o país é conduzido “por um grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente da República”. Dizendo-se envergonhado, Moreira acrescenta que sua saída foi uma exigência de sua família.
Leia a íntegra do texto:

Desejo lhes informar, que na data do dia 21Mar16, após reunião com a secretária e seu chefe de gabinete, solicitei a ela que me exonerasse do cargo no prazo máximo de 15 dias.

Como os senhores depositaram suas confianças em mim, solicitando minha permanência, nada mais justo do que lhes informar a minha decisão de não mais permanecer na FN.

Caríssimos, a única motivação que me prendia na FN era o desejo de não produzir nenhuma “solução de continuidade dos trabalhos”, sendo um facilitador das suas aspirações e assim mantive meu compromisso.

Fui a Santa Catarina em meados/fim de janeiro e solicitei a minha família a autorização para permanecer na FN até o fim dos Jogos Olímpicos e os convenci disso. Também informei ao meu amigo Nazareno de tal intenção, pois foi ele quem me trouxe para cá.

Somente aí aceitei o convite da secretária. No entanto, faço registrar, que o “conflito ético” de servir a um governo federal com tamanha complexidade política sempre me inquietou.

Agora em março não foi mais possível manter o foco na área técnica somente.

Minha família exigiu minha saída, pois não precisa ser muito inteligente para saber que estamos sendo conduzidos por um grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente da República. Me sinto cada vez mais envergonhado. O que antes eram rumores, se concretizaram.

Tráfico e lavagem de dinheiro- Maranhão na rota de outra operação da PF

ação da pf

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (31) a Operação Cardeal, que tem como objetivo desarticular uma associação especializada na lavagem de dinheiro e tráfico de drogas em várias capitais do país. Ao todo, estão sendo cumpridos 72 mandados judiciais nos estados de Rondônia, Amazonas, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará.  Conforme investigações, a quadrilha fazia o transporte dos entorpecentes por meio aéreo, sem registro de voo ou comunicação com as autoridades.

Dos 72 mandados na Operação Cardeal, 28 são de prisão preventiva, 12 de condução coercitivas e 32 de buscas e apreensões. Em Rondônia, onde é a base das investigações, os agentes cumprem mandados em Porto Velho, Nova Mamoré, Cacaulândia e Ariquemes. No Amazonas, a operação acontece em Humaitá.

Os mandados de busca são para apreender automóveis, aeronaves, rebanhos bovinos e sequestro de 23 imóveis. A PF também pediu bloqueio judicial das contas correntes de 42 investigados na Cardeal.

Segundo a PF, a rota do tráfico saia de Rondônia e tinha como destino as cidades do Maranhão, seguindo depois, por meio terrestre, para Fortaleza (CE). A PF informou que as investigações da Cardeal começaram depois da Operação Nova Dimensão, realizada em julho do ano passado em Rondônia e Ceará, contra o tráfico internacional.

Na época foram cumpridos 62 mandados, sendo 29 de prisão, 26 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva, além do fechamento de dois estabelecimentos comerciais. Após a Nova Dimensão, os investigadores da PF prosseguiram com as investigações e identificaram o principal responsável pelo transporte dos entorpecentes por avião.

De acordo com a Polícia Federal, até agora já foram apreendidos cerca de R$ 6 milhões, que eram usados para fazer o pagamento do transporte dos entorpecentes. Também foram apreendidos cerca de 100 kg de cloridrato de cocaína e 30kg de fenacetina.

As investigações apontaram que a associação criminosa usava o dinheiro apreendido para fazer lavagem de capitais ilícitos, que era feito em joalherias, distribuidoras de bebidas, revenda de automóveis, academias e farmácias.

A Operação Cardeal, segundo a PF, é resultado das investigações da Operação Nova Dimensão, que revelaram uma organização criminosa que seria responsável pela rota de tráfico de drogas entre Porto Velho e Fortaleza e lavagem de dinheiro, obtido com a compra e venda dos entorpecentes. Segundo a PF, o grupo transportava aproximadamente 150 quilos de cocaína de Rondônia para o Ceará todos os meses.

A apuração teve início em janeiro de 2015, desde então, vários membros da organização foram presos em flagrante durante o transporte de drogas. As apreensões ocorreram em diversos pontos do país, entre eles o Distrito Federal e o Maranhão. Os envolvidos começaram a ser investigados devido ao padrão de vida incompatível com os rendimentos recebidos de forma legal. Os suspeitos possuem imóveis e veículos Fortaleza e Porto Velho.

Já a Operação 01 descobriu uma suposta quadrilha que comprava drogas diretamente da Bolívia, na cidade de Guayaramerín, que faz fronteira com Guajará-Mirim, em Rondônia. Os entorpecentes eram adquiridos em um sistema de “consórcio”, para a distribuição para outros estados.

PF indicia Gleisi Hoffman e Paulo Bernardo por corrupção

Bernardo e Gleisi

Bernardo e Gleisi

A Polícia Federal indiciou a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, por envolvimento em crime de corrupção. A suspeita é que dinheiro desviado da Petrobras tenha abastecido a campanha de 2010. No documento, anexado a um dos processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal ,  a PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha recebeu R$ 1 milhão em propina. A informação é do portal especializado em notícias jurídicas Jota.

Em novembro do ano passado, durante delação premiada, o doleiro Alberto Youssef confessou ter feito a entrega do dinheiro, a mando do ex-diretor Paulo Roberto Costa, em um shopping de Curitiba. Youssef descreveu à Lava Jato que a entrega do dinheiro foi feita em quatro parcelas: três no shopping e outra na casa dele, em um condomínio de alto padrão da capital paranaense. Paulo Roberto Costa afirmou ainda à PF que foi o ex-ministro Paulo Bernardo quem teria feito o pedido de “auxílio” para a campanha.

Youssef e Costa são réus no processo que investiga lavagem de dinheiro, superfaturamento, desvios, corrupção e propina na Petrobrás. O esquema teria comando de PMDB, PT e PP e abasteceu os partidos PSB E PSDB, de acordo com os delatores – que buscam redução da pena em troca de colaborar com os novos processos.

Ex-ministros negam acusações

Em nota à imprensa, a senadora rebate as acusações: “todas as provas que constam no inquérito comprovam que não houve solicitação, entrega ou recebimento de nenhum valor pela senadora Gleisi Hoffmann ou pelo ex-ministro Paulo Bernardo”.

A nota ainda informa que seriam “inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações. Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que cinco versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram”.

Em depoimento à Polícia Federal, no ano passado, o casal disse não conhecer o doleiro e nunca ter tido qualquer contato com ele ou com o esquema investigado pela Polícia Federal. Na época, a assessoria de imprensa da senadora informou ainda que todas as doações para a campanha constam na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.

Na época dos fatos Paulo Bernardo era titular de Planejamento, Orçamento e Gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gleisi se licenciou do senado em 2011 para assumir o cargo de ministra chefe da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff – ela ocupou o cargo até o começo de 2015, quando saiu para disputar o governo do Paraná.

Evidências

Paulo Roberto Costa afirma que o repasse de R$ 1 mi feito à petista se comprova na inscrição que ele lançou em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal  três dias após a deflagração da Operação Lava Jato. Segundo ele, o valor destinado a campanha de Gleisi saiu de uma cota equivalente a 1% sobre o valor de contratos superfaturados da Petrobrás.

 

Youssef afirma que um empresário indicado por Bernardo, que não teve o nome revelado, fez a entrega do dinheiro. Os investigadores da Lava Jato acreditam que a quantia supostamente destinada à campanha de Gleisi em 2010 foi entregue em espécie.

Costa afirmou que o valor de R$ 1 milhão era da “Propina do PP”, partido da base aliada do Governo da Dilma, que foi presidido pelo deputado José Janene (PR), morto em 2010. Ele era líder do PP na Câmara e réu do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Coronel da PM assaltado no Cohatrac

Coronel Odair Santos

Coronel Odair Santos

Três bandidos de identidades ainda desconhecidas assaltaram, às 6 horas da manhã de hoje, o coronel PM Odair Santos, que recentemente deixou o comando do Policiamento Comunitário e levaram o seu veículo. O assalo aconteceu na porta da residência do oficial, na Rua 3, do Cohatrac 5, quando ele estava saindo com o veículo da garagem, para levar o filho para a faculdade.

Ele foi cercado pelos três marginais, com aparência de adolescentes. Um deles sacou a arma, anunciou o assalto e pediu as chaves do veículo, um Astra. Eles disseram que iam fazer “algumas paradas” e depois deixar o carro em via pública.

Dilma demite mais indicados pelo PMDB

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De olho na votação do impeachment, a presidente Dilma Rousseff demitiu nesta quarta-feira, 30, o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), Walter Gomes de Sousa, e o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento, Rogério Abdalla. Ambos foram indicados pelo PMDB, partido que rompeu com o governo na última terça-feira. Ambas as exonerações estão publicadas na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU).

A direção do Dnocs é um dos cargos de segundo escalão mais cobiçados na região Nordeste. Sousa fora indicado para o posto pelo ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Na segunda-feira, Alves pediu exoneração do cargo de ministro do Turismo, o qual ocupava desde o ano passado.

A decisão foi tomada em sinal de apoio ao rompimento do partido. Até agora, porém, Alves foi o único dos sete ministros do PMDB a deixar o cargo. Como mostra reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira, alguns ministros do partido resistem a deixar seus postos, como é o caso de Katia Abreu, da Agricultura.

Em outra frente, Dilma negocia o espaço do PMDB no governo com os demais partidos da base – principalmente PP, PSD e PR – para evitar que essas siglas votem a favor do impeachment. Além da Conab e Dnocs, já houve mudanças na Funasa. Na semana passada, Antonio Pires foi demitido do cargo de presidente. Pires é ligado ao vice-presidente Michel Temer.

Morador de rua assassinado nas ruínas do prédio do extinto Sioge

morte no sioge

Morador de rua assassinado no prédio do extinto Sioge

Um morador de rua, de nom ainda não identificado, foi encontrado morto na manhã de hoje, nas ruínas onde funcionou o extinto Serviço de Obras Gráficas do Estado (Sioge), na rua Antonio Rayol, nas proximidades do Mercado Central, no Centro Histórico de São Luis.

Pessoas que trabalham nas proximidades revelaram que o referido morador de rua é oriundo da cidade de Bacabal, tendo chegado em São Luis em meados do ano passado e andava promovendo  badernas pelos arredores, sempre com uma faca na cintura. Ele foi assassinado com uma pedrada na cabeça.

MORTE EM OUTUBRO

Em 12 de outubro de 2015, outro morador de  rua, identificado como Lourinho, também foi morto a facadas após uma discussão, na porta do extinto Sioge.

O Sioge foi extinto durante o terceiro mandato de Roseana Sarney, ficando abandonado. O atual governo firmou convênio com a Universidade Federal do Maranhão, para que ali funcionasse o Departamento de Arqueologia daquela instituição de ensino superior.

Enquanto as reformas para tal finalidades não são realizadas, o prédio está transformado em abrigo  para marginais e drogados, com registros de muitos atos de violência, incluindo esses dois assassinatos.

prédio do sioge

Protesto em Alcântara bloqueia a entrada da cidade

 

Professores e pais de alunos da rede municipal de Alcântara estão boqueando a entrada da cidade, por via terrestre, em protesto contra a calamidade do ensino. Eles reclamam das péssimas condições de trabalho, não implantação do reajuste de 11%, falta de material escolar e outras melhorias que foram prometidas pelo prefeito Arakém. Garantem que só irão liberar a estrada quando o prefeito se dispuser ao diálogo.

No Maranhão, 70% dos prefeitos ainda não prestaram contas ao TCE

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, até esta quarta-feira (30), somente 64 prefeituras (30% do total de municípios maranhenses), 60 câmaras de vereadores quatro secretarias de Estado já entregam as documentações exigidas constitucionalmente.

O prazo final de entrega das prestações de contas do exercício financeiro de 2015 é na segunda-feira, dia 4 de abril. Nesse sentido, o TCE-MA definiu que o regime de recebimento nos dois últimos dias de entrega será realizado excepcionalmente das 8 às 18 horas.

Os jurisdicionados estaduais e municipais que não fizerem a apresentação no prazo estabelecido estarão sujeitos a aplicação de multas (R$ 4 mil para secretários de Estado, chefes de poder e prefeitos e R$ 2 mil para presidentes de Câmaras) e outras penalidades previstas na Lei Estadual 8.258/205, a exemplo da abertura de Tomada de Contas Especial.

O primeiro passo da entrega das prestações de contas acontece na supervisão de protocolo do TCE. Nesse setor, uma equipe realiza a verificação dos aspectos formais pertinentes ao ato de entregar as contas ao tribunal. Terminada esta fase, a documentação é imediatamente encaminhada para a unidade técnica.

Na unidade técnica será verificada pelos auditores estaduais de controle externo que atuam no setor se a composição da documentação que está sendo entregue atende às normas estabelecidas pelo TCE. Cada instância da administração pública obedece a uma composição específica em termos de documentação para fins de prestação de contas.

Após essa etapa, a prestação de contas é recebida e enviada imediatamente via sistema para o setor responsável pelos procedimentos de análise.

Além do cumprimento do prazo de entrega, uma recomendação importante aos gestores é que procurem verificar se o seu cadastro junto ao TCE está atualizado. Somente gestores cujo cadastro esteja com todas as informações atualizadas poderão entregas suas contas ao órgão.

 

MP denuncia sete deputados do PP investigados na Lava Jato

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ontem, (30) ao Supremo Tribunal Federal denúncia envolvendo sete parlamentares e ex-parlamentares do PP investigados na Operação Lava Jato, por recebimento de vantagens indevidas.

Foram denunciados os deputados Luiz Fernando Ramos Faria (MG), Roberto Britto (BA), Mario Negromonte Junior (BA), Arthur Lira (BA) e José Otávio Germano (RS).

A procuradoria pede que eles respondam pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os ex-deputados Mario Negromonte (BA) e João Pizzolatti (SC) também foram denunciados.

A denúncia é baseada em depoimentos de delação premiada de investigados na Operação Lava jato e, por isso, os detalhes das acusações não foram divulgados pela procuradoria.

Dilma demite o ministro dos Esportes

POR GIAN AMATO

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Aldo Rebelo abraça George Hilton na transmissão de cargo | Ailton de Freitas

Em uma curta nota, a presidente Dilma Roussef demitiu o ministro do Esporte, George Hilton.

O ex-ministro trabalhou normalmente até a segunda-feira, quando despachou normalmente na Esplanda e publicou nada menos que 11 atos no Diário Oficial da União.

Em uma tentativa de continuar no poder, Hilton até trocou de partido. Ele deixou o PRB, que desembarcou da base aliada, e foi para o Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Não deu certo.

Ricardo Leyser, atual secretário nacional de Esporte de Alto rendimento do Ministério, assume interinamente.

“A íntegra da nota:

A presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro de Estado George Hilton deixará, a pedido, o Ministério do Esporte.

Assumirá em seu lugar, como ministro interino, o sr. Ricardo Leyser Gonçalves, ex-secretário executivo e atual secretário nacional de Esporte de Alto rendimento do Ministério.

A presidenta da República agradece o Ministro George Hilton pelo seu trabalho e dedicação.

Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República”