TODOS PELA EDUCAÇÃO

*Osmar Gomes dos Santos

Em 2019, o Brasil tem a oportunidade de se reencontrar com um dos principais objetivos traçados há décadas, quando ousamos nos intitular “país do futuro”. No ano que ora se inicia, teremos profundas mudanças em nossa política, renovação dos quadros e a consolidação do que se convencionou chamar de combate à corrupção. Mais do que nunca, um ano para recolocar o país na roda do desenvolvimento capitaneado pela educação.

O tema é mais do que oportuno para iniciar o ano em um momento tão conturbado, marcado por uma crise ética e moral sem precedentes, cuja perda de valores gerou um contexto social em que o brasileiro quase desacreditou do futuro. E trato, aqui, não da educação como ensinamentos passados de pai para filho, mas daquela repassada na sala de aula, dentro do nosso sistema educacional.

A educação, ao longo de grande parte da nossa juvenil história, foi vista como uma ferramenta apenas para poucos e sem qualquer importância para os demais, que apenas exerciam atividades braçais. A concepção de educação como direito de todos somente surgiu na Constituição de 1934, que estabeleceu o dever dos poderes públicos e reservou especial papel da família no ensino, estendido a brasileiros e estrangeiros aqui domiciliados.

Na Constituição de 1946, a educação reaparece como direito de todos, mantendo-se o entendimento de ser disciplinada no lar e na escola. Já em 1969 essa universalização esteve expressa como princípio de unidade nacional, alinhada ao discurso do regime vigente à época, fundando-se, ainda, nos ideais de liberdade e solidariedade humana. O dever do Estado permanecia, mantendo-se, também, a responsabilidade da família com o ensino no lar.

Com o advento da Constituição Cidadã, de 1988, foi mantido o princípio de universalização da educação, ficando esta a cargo do Estado e da família, que, embora corresponsável, passa a atuar apenas na colaboração e não mais na função de doutrinar. A responsabilidade da família, na figura dos pais ou responsáveis, passa a ser complementar.

Podemos dizer, portanto, que foi somente a partir de 1934 que começou a existir a preocupação com a educação como ferramenta indispensável ao desenvolvimento da nação. Essa preocupação em muito se funda nos reflexos que a sociedade escravocrata deixou, mas que naquele momento era preciso a formação de mão-de-obra qualificada para as atividades que nasciam, em especial a industrial.

Na concepção do “direito de todos”, a educação passou a ser vista como um direito social, devendo ser resguardada pelo Estado como mantenedor do sistema de ensino. A responsabilidade solidária da família, como incentivadora e promotora de condições que permitam o acesso da criança e do jovem na escola, pode ser vista em outros normativos, a exemplo do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O cenário pós 1988 nos remete à compreensão de que a educação, embora dever legal do Estado na elaboração das diretrizes e organização do sistema, é responsabilidade de todos. Não poderia ser diferente, haja vista o impacto da educação em todas as áreas da vida e sua importância para o desenvolvimento e progresso da nação.

Daí decorre um avanço importante no dever de universalizar o ensino com a participação ativa de instituições da sociedade civil organizada, a exemplo de associações e entidades religiosas, na formação educacional equivalente à ofertada pelo Estado.


Com educação é possível combater a pobreza, melhorar as condições de saúde, garantir a sustentabilidade ambiental e promover a paz social. A educação dá autonomia e empoderamento, garantindo o acesso a direitos e tornando cada um consciente de seus deveres, fazendo com que nossa democracia seja consolidada e fortalecida.

Progredimos, pelo menos em tese, na universalização da educação. Mas ainda restam avanços significativos na prática para garantirmos que todos, indistintamente tenham, de fato, acesso à educação e o mais importante: que seja uma educação de qualidade, transformadora.

Educação se constitui como direito fundamental e essencial ao ser humano, conforme preconizado na Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional e na própria Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso, não é digno querer fazer crer que avançamos no campo educacional apenas porque regras foram alteradas e pessoas que apenas desenham seus nomes foram excluídas dos dados do analfabetismo.

A questão é bem mais complexa, pois o analfabetismo funcional mascara um problema ainda mais grave, ao não possibilitar a ampla visão da realidade. É fato que saber é poder e a educação é o pré-requisito elementar para o desenvolvimento político e econômico, para a democracia e para a igualdade social que tanto almejamos.

Além do analfabetismo funcional, ainda temos milhões de crianças em idade escolar fora das instituições de ensino e uma geração de jovens, conhecida como “nem-nem”, que se encontra sem rumos, nem trabalha e nem estuda. Aí repousa outro grande desafio: o de aumentar o percentual de jovens de 18 a 24 anos no ensino superior, meta que segundo o Plano Nacional de Educação deverá ser dobrada até 2025, chegando a 34%.

É unanimidade entre especialistas que a educação está intimamente vinculada ao progresso da nação. Os chamados países de primeiro mundo já o fazem há séculos, enquanto outras nações que recentemente apostaram nessa receita começam a colher importantes frutos rumo ao desenvolvimento econômico e social, como é o caso da Coreia do Sul e mais recentemente a China, país com dimensões continentais e populacionais superiores às nossas, comprovando que é possível fazer.

O Brasil necessita retomar seu rumo estabelecendo um pacto federativo com o apoio da sociedade. União, Estados e Municípios, em todas as instâncias dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem desempenhar um esforço ainda maior para dar efetividade às normas estabelecidas no sentido de zelar pelo pleno direito à educação de qualidade. Importante destacar neste rol as responsabilidades da Defensoria Pública, do Ministério Público, dos Conselhos Tutelares e Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente.

Ainda no bojo do desenvolvimento educacional, é preciso entender que a universalização deve garantir a inclusão de todos: preto, branco, pobre, rico, índio, deficiente. E deve possibilitar a formação de cidadãos não apenas técnicos, mas humanos no sentido pleno da garantia e respeito aos direitos das chamadas minorias ou dos menos favorecidos. Somente com uma educação transformadora, promotora de valores sociais baseados no respeito ao próximo, sairemos do estado de letargia social e avançaremos rumo ao tão sonhado futuro. 

*Juiz de Direito da Comarca da Ilha de São Luís. Membro das Academias Ludovicense de Letras; Maranhense de Letras Jurídicas e Matinhense de Ciências, Artes e Letras.

Prefeito Edivaldo antecipou em 2018 pagamento dos servidores 11 meses; dezembro será pago dia 04

Pelo Calendário de Pagamento do Servidor Municipal, divulgado no início do ano, o pagamento de dezembro estava previsto para o dia 05; mesmo diante da crise econômica a gestão do prefeito Edivaldo tem honrado o compromisso com os servidores priorizado o pagamento em dia

Prefeitura de São Luís antecipa pagamento de servidores e salários estarão disponíveis na sexta (4)

Para fechar o ano positivamente e cumprindo mais uma das metas de sua gestão, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior pagará os servidores municipais na próxima sexta-feira (4), antecipando, mais uma vez, as datas previstas no calendário. De acordo com o documento, este mês o pagamento seria efetuado dia 5. Este ano, um dos mais difíceis para a economia, devido à crise financeira nacional, as baixas nos repasses da União e na queda de arrecadação, o prefeito Edivaldo priorizou a quitação da folha do funcionalismo municipal e encerra 2018 com o pagamento dos servidores em dia.

“Com o pagamento da folha de dezembro, a Prefeitura contabiliza três folhas pagas em pouco mais de um mês – dia 1º de dezembro foi pago o salário de novembro, dia 20 a segunda parcela do 13º e na próxima sexta a folha de dezembro. São milhões injetados na economia neste final de ano”, disse o prefeito Edivaldo.

Somente este ano, a municipalidade antecipou o pagamento da folha por 11 meses e conseguiu efetuar o pagamento do 13° salário em duas parcelas ejetando milhões de reais nas contas do funcionalismo público que influenciaram diretamente na movimentação da economia na capital maranhense.

Segundo o titular da Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz), Delcio Rodrigues, o planejamento e organização do orçamento municipal auxiliaram nestes resultados. “Este foi um ano muito difícil para a economia, mas a gestão do prefeito Edivaldo conseguiu fazer muito pelos nossos servidores”, explicou.

Os servidores municipais podem ter acesso às informações dos seus vencimentos em todos os terminais de autoatendimento do Banco do Brasil, por meio do contracheque eletrônico. Basta acessar a opção Outros Serviços, escolher a opção Contracheque BB e depois informar o número da matrícula e o mês desejado do documento.

Além dos terminais do Banco do Brasil, a informação sobre vencimentos também pode ser acessada pelo site da Prefeitura de São Luís (www.saoluis.ma.gov.br), no Portal do Servidor, no menu esquerdo da home, informando a matrícula e a senha.

E-mail pra Dona Bibi

Ei, minha morena fofa, muito bom dia! Estas são as últimas informações que te passo este ano. Um ano que não deixa muitas saudades por aqui.
Muita violência, dissabores, corrupção, prisão de políticos e outros engravatados e que  vai se esvaindo com  muitas manchas de sangue.
Além da facada sofrida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o que lhe garantiu a vitória. Tivemos ainda, esta semana, o assassinato do ex-governador e ex-senador do Espírito Santo, Gerson Camata.
Cresci ouvindo falar nele. Jornalista e radialista, começou a vida
pública como vereador, depois, deputado federal, governador e senador
por três legislaturas consecutivas. Tombou morto a tiro em pleno
centro de Vitória. O assassino, um ex-assessor, que gerenciava as
finanças de campanhas da vítima. Motivo, um processo movido na Justiça
pelo ex-governador contra o assassino, o que resultou no bloqueio de
R$ 64 mil do criminoso.
Cruz credo! Saravá! Tivemos ainda as peripécias sexuais do médium João
de Deus, lá em Goiás. Mais de 500 mulheres o estão acusando de abuso.
Na esteira das denúncias, a polícia descortinou um verdadeiro antro de
pilantragem montado pelo médium, dono de uma incalculável fortuna, o
que levou a Justiça a bloquear contas num total de R$ 50 milhões do
acusado.
Deu até pena ver o ex-presidente Lula, tentando sair da cadeia, na
véspera do Natal, para acompanhar o velório do advogado e ex-deputado
federal Sigmaringa Seixas. Foi amigo pessoal do Lula ao longo de três
décadas e era seu defensor nos processos da Lava-Jato. A Justiça não
permitiu que o ex-dirigente brasileiro fosse dar seu adeus ao
ex-companheiro. Passou o Natal  na cela, em Curitiba. Achei muita
rigidez da Justiça, o fato de não permitir esse ato de fé cristã do
Lula. Tudo tem limites.
Olha, Bibi, o Natal por aqui, em se tratando da família, foi dos mais
tranquilos.  Eu, a Elineusa e a Lívia, passamos na casa da sogra,
Elineide. Todo mundo junto e misturado. De Imperatriz, a Rafaela e sua
tropa, com o Markus e a filharada, a Laura, o Joaquim e a Luisa, que
ainda está no ventre. Daqui, a Elisene, o Ariel e a dupla Miguel e o
Lucas.
Tudo na mais perfeita harmonia. A ceia do Natal na casa dos Castro
Matos, dificilmente ultrapassa as 22 horas, desde os tempos do saudoso
Limeira, que nos deixou este ano. Houve um clima de muita saudade.
Primeiro Natal sem ele.  Antes, estive visitando dois dos teus
bisnetos. O Filipe e o Noha, filhos de Tâmara e Eunatan. O Noha, tem
apenas seis meses. Uma graça de menino. Parece aqueles bebês de
propaganda da Jonhson.   Só tu vendo.
 Bem, agora, morena, vamos às mais importantes  daqui.
*
E continua por  estas plagas, cidadã, aquele arranca-rabo entre
filiados ao PSL, pelos cargos federais no governo de Jair Bolsonaro.
Chico Carvalho, que preside a sigla no Maranhão, afirma que os “ratos”
estão de plantão em Brasília, em busca de nacos do poder.
*
Amanhã, dia primeiro, estaremos sob a égide do governo Bolsonaro. Ele
promete colocar o Brasil nos trilhos. O problema são os filhos dele. A
cada entrevista, um desastre. Quem tem filhos como aqueles, não
precisa de adversários.
*
O vereador Osmar Gomes toma posse às 10 da matina, na sede da Fiema,
como novo presidente da Câmara Municipal. Até agora, é o mais novo
vereador e assumir tal cargo. Tem apenas 31 anos de idade.
*
Já no começo da tarde, quem toma posse para o segundo mandato é o
governador Flávio Dino. Fez barba cabelo e bigode. Se reelegeu, elegeu
os dois senadores e ampla maioria na Câmara Federal e Assembleia
Legislativa.
*
Na realidade, Bibi ele passou como um tsunami pela família Sarney,
que, tem, agora, como único representante na política, o deputado
estadual Adriano Sarney, que é o primogênito do deputado federal
Sarney Flho, derrotado na corrida para o Senado.
*
Perdemos, Bibi, na quarta-feira, o jornalista Samuel Farias Filho, com
quem trabalhei no início da carreira, no extinto O Jornal. Um
verdadeiro intelectual. Li obra de autoria dele denominada “A morte do
Coronel”.
*
Tratava sobre a vida de Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da
Inconfidência Mineira em São Luis, para onde veio após o movimento que
terminou na morte de Tiradentes e a deportação de outros integrantes.
*
Uma obra que deveria ser distribuída na rede escolar. Ultimamente,
vinha escrevendo sobre a  prisão dele, durante os anos de chumbo do
regime militar. Foi perseguido, encarcerado e acabou perdendo o
emprego. A Comissão de Anistia o amparou com uma pensão vitalícia.
*
Costumava tomar uns tragos com ele e os saudoso Othelino Filho e o
médico Gualhardo Álvares dos Prazeres, lá no Recanto do Vinhais. Um
papo muito eloquente. Muito me ensinou esse trio.
*
O ano chegou ao fim e a nossa briosa polícia não identificou nenhum
dos receptadores das cargas de contrabando que mostraram o lado
criminoso do delegado Tiago Bardal e de vários oficiais da Polícia
Militar. Está em débito para com a população nesse quesito.
*
Mas temos de reconhecer, Bibi, a agilidade com que a Polícia desvendou
a morte do prefeito de Davinóplis, Ivanildo Paiva, além de prender
todos os envolvidos. Ponto positivo.
*
Estão correndo por aqui, Bibi, bochichos de que a Polícia Federal
deverá fazer um raspa dentro de pouco tempo, levando muita gente de
colarinho branco para a cadeia. É aguardar pra conferir.
*
Interessante o comportamento da Justiça do Trabalho no Maranhão.
Quando os rodoviários falam em greve, eles logo a consideram ilegal e
aplicam multa milionária em  caso de paralisação.
*
Mas os patrões deitam e rolam, atrasam salários, não cumprem com os
direitos trabalhistas e nada lhes acontece. Que mistério será esse
Bibi? Que proteção é essa?
*
Bem , minha  fofa com essa, teu pretinho vai ficando por aqui,
desejando um feliz ano novo para todos os leitores e reafirmando
aquele amor que jamais acabará.
*
Beijão desse filhote que jamais irá de esquecer
Djalma

N.E-Bibi é Benedita Rodrigues, mãe do editor. Ela faleceu aos 28 anos
de idade, em São Luis, na Santa Casa de Misericórdia, no dia 8 de
dezembro de 1965.

Osmar Filho anuncia Câmara Itinerante e Parlamento Metropolitano

O presidente eleito da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), concedeu, esta semana, entrevistas a diversos órgãos de comunicação. Na oportunidade, o pedetista ratificou o seu compromisso de tornar a Casa ainda mais forte e transformá-la, verdadeiramente, em um espaço para discussão de temas importantes e de interesse da sociedade.

Osmar Filho pontuou algumas ações que pretende implementar já em 2019, ano no qual a CMSL completará 400 anos e se estabelecerá como uma das instituições públicas mais antigas do Norte e Nordeste.

Dois projetos citados pelo presidente são o Câmara Itinerante e o Parlamento Metropolitano.

O primeiro consiste em descentralizar os trabalhos da Casa, levando-os para as comunidades.

“O objetivo é levar a Câmara para dentro dos bairros, onde nós, vereadores, poderemos conversar diretamente com o cidadão, ouvir suas reivindicações e trabalhar para transformá-las em realidade”, explicou.

Já o Parlamento Metropolitano funcionará como um amplo fórum de debates e reunirá vereadores dos municípios que integram a região metropolitana.

“Hoje, moradores de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, só para citar este exemplo, convivem com problemas comuns relacionados ao transporte público, infraestrutura, coleta de lixo, segurança pública. Defendo a união dos parlamentares, a formação de um grupo permanente de trabalho para que possamos discutir estas problemáticas e apontar soluções para as mesmas. O Poder Legislativo é independente e tem a obrigação, no meu ponto de vista, de agir desta forma”.

Osmar Filho teceu elogios à gestão do presidente Astro de Ogum (PR), que encerra-se no próximo dia 31.

De acordo com ele, avanços foram contabilizados em diversos setores.

O presidente eleito garantiu, ainda, investir na modernização das atividades parlamentares; dotar os setores de equipamentos e infraestrutura necessária; ampliar o diálogo com a sociedade através das mais diversas ferramentas de comunicação; capacitar, ainda mais, o corpo de funcionários; e inserir a classe estudantil no dia-a-dia do Parlamento.

Eleições 2020 – Vereador mais jovem da histórica política da capital a assumir o comando da Câmara, Osmar Filho foi questionado acerca do seu nome estar sendo lembrado para sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), em 2020.

O presidente, de maneira serena, disse sentir-se lisonjeado com o fato. Porém, não acha pertinente, neste momento, antecipar tal debate.

“Estou focado no meu mandato e no trabalho que iremos executar como presidente da nova Mesa Diretora. Fico feliz, claro, em ter o meu nome lembrado. No entanto, o prefeito Edivaldo ainda está na metade do seu segundo mandato. Ou seja, ainda tem dois anos para continuar trabalhando por São Luís. Avalio que esta discussão deva ocorrer somente no momento certo, com os líderes de nosso grupo político, quais sejam o senador Weverton Rocha, o governador Flávio Dino e o próprio prefeito”, finalizou.

FAMEM esclarece sobre 13º da Educação nos municípios

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, vem a público esclarecer o não cumprimento do pagamento dos salários de dezembro e/ou do 13º salário dos servidores da educação da grande maioria das prefeituras maranhenses até o dia 31 de dezembro de 2018.

Conforme estabelece a Lei do FUNDEB em seu artigo 6º, o repasse de recursos referentes a complementação da União para auxiliar as gestões municipais no cumprimento dos gastos com a educação, deverá ocorrer até o último dia útil do mês. 

Ocorreu que neste ano, o sistema bancário encerrou suas atividades no dia 28/12(sexta-feira) e o Governo Federal repassou a sua cota-parte somente as 23:59h do referido dia, não possibilitando a liquidação das folhas de pagamento dentro do exercício financeiro de 2018, apesar de terem sido processadas em seus gerenciadores financeiros.

Em orientação dada pela Superintendência Regional do Banco do Brasil, todos os processamentos das folhas de pagamento somente serão efetivados nas contas dos servidores no próximo dia 2 de janeiro de 2019, quando as atividades bancárias voltarem a normalidade.

Desta forma, a FAMEM vem pedir a compreensão da sociedade maranhense, dos órgãos de comunicação, como também os órgãos de controle, para que ajam com cautela neste momento, evitando a exposição equivocada dos gestores municipais, visto que os mesmos não podem ser responsabilizados por trâmites impostos pelo sistema financeiro e pelo atraso no envio dos recursos pelo Governo Federal.

São Luís, 29 de dezembro de 2018.

Cleomar Tema carvalho Cunha

Presidente

Mandou Legal com inovações para 2019

Douglas Cunha, Oswaldo Sousa, Djalma Rodrigues, Luis Cardoso e J. Kerly: vozes da experiência

O jornalista Oswaldo  Sousa não se abate, apesar dos problemas de saúde. Sempre joga a bola pra frente. O programa Mandou Legal, levado ao ar aos sábados e domingos pela manhã, na TV Guará, sempre está repleto de inovações.

Abriu espaço para a mulher política e agora vai focar nos parlamentares que se elegeram pela primeira vez. Neste sábado, conseguiu levar para a tela, os experientes jornalistas Djalma Rodrigues, Douglas Cunha, presidente do Sindicato dos Jornalistas, Luis Cardoso, editor do blogue mais acessado do Maranhão e J. Kerly, presidente do Sindicato dos Radialistas.

Djalma fez um balanço do ano sobre a política, em suas três esferas, enquanto Douglas Cunha abordou o papel do jornal impresso e Luis Cardoso focou nas mídias sociais. J. Kerly discorreu sobre  a radiofonia.

Imperdível. Quem não assistiu, haverá a reprise neste domingo, a partir das 8h30 no Canal 23, TV Guará. Oswaldo diz que haverão muitas novidades para o ano que  se inicia na próxima terça-feira.

2018. Um ano para esquecer?

*Beka Rodrigues

2018 está saindo de cena. Um ano que, para a maioria do povo brasileiro, deve entrar no esquecimento tão logo surja 2019. Ano de contradições, ano de crise nos mais variados setores. Não apenas no Brasil, mas em quase todo o Planeta. Muitos conflitos sangrentos e divergências políticas que elevaram a temperatura da geopolítica nos quatro cantos do Globo.

O presidente norte-americano Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-un, com seus constantes ataques e contra ataques verbais, levaram o mundo a um ambiente preocupante, semelhante à época da Guerra Fria. Naquele período, norte-americanos e russos constantemente levaram analistas políticos do Ocidente à previsão de um terceiro conflito mundial.

Felizmente, em junho, os dois realizaram histórico encontro em Singapura, onde selaram um acordo de desarmamento nuclear. A Humanidade respirou mais aliviada. Mas ninguém esquece as tristes cenas dos refugiados orientais tentando sobreviver em países europeus, onde milhares foram escorraçados. Muitos morreram.

Tivemos, também, uma horda de haitianos e de venezuelanos, que, fugindo da fome e da violência buscaram abrigo no Brasil. São fatos que esperamos que sejam revertidos o mais rápido possível, fora os escândalos políticos que levaram dezenas de políticos e empresários brasileiros para a prisão.

No Maranhão, apesar de toda essa crise, o governador Flávio Dino conseguiu atravessar esse mar de incertezas. Não houve atraso de pagamento de salários de servidores públicos, a exemplo do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e outros Estados de grande porte.

Conseguiu a reeleição, formando base sólida nas bancadas da Câmara Federal e Assembleia Legislativa, além de eleger os dois senadores. Foi um dos vitoriosos de 2018 na política brasileira, fazendo com que seu nome ganhasse notoriedade no cenário nacional, se colocando como um dos protagonistas da cena brasileira.

Aqui, na Raposa, fomos aliados institucionais da prefeita Thalyta Medeiros. A Câmara Municipal estabeleceu, ao pé da letra, a norma constitucional que destaca a harmonia e a independência entre os poderes. Assim foi e assim sempre será.

Com amplo apoio dos colegas, conseguimos a reeleição para a presidência desta casa parlamentar. Reina, na Câmara Municipal de Raposa, um ambiente de união, confiabilidade e solidariedade. Todos os vereadores, sem uma única exceção, trabalharam com afinco em defesa do povo raposense, cada um em suas áreas de atuação.

Tivemos muitos avanços, através das mais variadas propostas. A Câmara, para 2019, estará instalando sua Ouvidoria, aproximando cada vez mais os vereadores da comunidade. Realizamos uma inédita prestação de contas em plenário, o que configura a total transparência deste parlamento junto ao povo deste município.

Podemos afirmar que, apesar de um panorama extremamente negativo em níveis internacional e nacional, no Maranhão, graças ao governador Flávio Dino, se conseguiu sobreviver a uma das mais graves crises econômicas e sociais das últimas décadas.

Quanto à Raposa, esperamos que a prefeita Thalyta Medeiros continue desenvolvendo seu trabalho dentro de sua plataforma, como já vem fazendo. Aproveito para desejar a todo o povo de Raposa e aos meus ilustres colegas de Parlamento, um 2019 permeado de realizações.

* Beka Rodrigues é presidente da Câmara Municipal de Raposa

Alexandre Garcia deixa a Globo após 30 anos

Rio – O jornalista Alexandre Garcia, de 78 anos, deixou a TV Globo na manhã desta sexta-feira, após 30 anos na emissora carioca. O diretor de jornalismo Ali Kamel anunciou a saída de Alexandre Garcia através de um comunicado e agradeceu pelos serviços prestados.

“Em decisão muito refletida, depois de quase 31 anos de trabalho aqui na Globo, Alexandre decidiu deixar a emissora para amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho. Diante do trabalho exemplar ao longo de todos esses anos, é uma decisão que respeito. Ele deixa um legado de realizações que ajudaram o jornalismo da Globo a construir sua sólida credibilidade junto ao público. O trabalho na Globo foi a sequência de uma vida profissional que poucos podem ostentar”, afirmou Kamel.

“Em nome da Globo, eu agradeço tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer”.

Prefeitura informa sobre o funcionamento dos órgãos municipais na segunda (31) e terça-feira (1º)

A Prefeitura de São Luís informa que de acordo com o Decreto nº 50.133 de 17 de janeiro de 2018 que estabelece o Calendário de Feriados e Pontos Facultativos a serem observados pelos órgãos do Poder Executivo Municipal, incluindo autarquias e fundações públicas para 2018, a segunda-feira (31) será ponto facultativo. Quanto à terça-feira (01/01/2019) será feriado nacional, não tendo portanto funcionamento nos órgãos municipais em ambos dias, ficando mantido somente a prestação dos serviços considerados essenciais. O expediente em toda Prefeitura de São Luís retoma normalmente na quarta-feira (02).