Câmara realiza na próxima quarta audiência pública para tratar de feiras e mercados

pedro lucas

A Câmara Municipal vai realizar audiência pública às 10h da próxima quarta-feira (3) para debater as péssimas condições em que se encontram as feiras e os mercados de São Luís. A proposta foi feita pelo vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), por meio de requerimento enviado à Mesa Diretora, e aprovada em plenário.

No documento, Pedro Lucas Fernandes pediu que fossem convidados para o debate os secretários municipais Marcelo de Araújo Costa Coelho (Agricultura, Abastecimento e Pesca), Vinicius Nina (Saúde) e José Silveira de Sousa (Obras e Serviços Públicos); o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Vitorino Reis Castro; e a presidente do Sindicato dos Feirantes de São Luís, Ivalnilde Sampaio.

A preocupação com as feiras de São Luís tem sido uma constante no mandato de Pedro Lucas Fernandes. Ele já apresentou requerimentos pedindo à Prefeitura de São Luís a reforma e higienização dos mercados do São Francisco e Monte Castelo e do Mercado Central.

Segundo o vereador, no Mercado do São Francisco, parte do piso não é revestido, tornando o espaço inadequado para uma feira. O teto do balcão central é apoiado por estruturas metálicas desgastadas e parte da cobertura é improvisada com pedaços de madeira e tijolos.

“O estado de abandono do Mercado do Monte Castelo é aparente. Não há manutenção básica, o piso é de cimento bruto e as paredes não têm reboco. No Mercado Central não é diferente. Um dos pontos turísticos da cidade, o local também se encontra em péssimo estado de conservação, necessitando de atenção especial do poder público”, afirmou Pedro Lucas Fernandes.

 

 

 

Neto Evangelista já admite apoio do PSDB a Flávio Dino em 2014

Deputado Neto Evangelista

Deputado Neto Evangelista

(Blogue da Sílvia Tereza)

O deputado estadual Neto Evangelista (PSDB), uma das lideranças tucanas no Maranhão, admitiu a este blog, esta semana, que a cúpula do PSDB não descarta uma aliança em torno da candidatura do comunista Flávio Dino para as eleições de 2014. A possibilidade, claro, está sendo analisada, mas já é uma sinalização diferente da que foi dada logo depois das eleições municipais e do início deste ano, quando uma união com o PCdoB estava fora dos planos por conta da ressaca eleitoral que veio com a derrota do ex-prefeito João Castelo, um dos nomes mais representativos da legenda.

Segundo Neto Evangelista que, no início do ano, chegou a sinalizar forte tendência de apoio do PSDB para o grupo Sarney, o PSDB trabalha com todas as hipóteses, inclusive com a de lançar candidato próprio ao governo ou de se unir a uma provável terceira via. A novidade aqui é que Flávio Dino, atual presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), já é digerível e pode ser a opção do partido para 2014, dependendo do “andar da carruagem”.

 

Essa nova possibilidade tem uma explicação. Após as eleições municipais, o PSDB virou “noiva política” para as eleições de 2014 e passou a aguardar o assédio partidário. Acenou para o grupo Sarney, que deverá ter como candidato o secretário de Infraestrutura Luís Fernando Silva, mas nada de concreto aconteceu, o que o levou a manter uma postura de oposição ao governo do Estado na Assembleia Legislativa. Ao meu ver, uma vacilada do grupo que deveria ter trabalhado em prol da aproximação com a legenda visando à disputa do ano que vem.

 

Se por um lado, o grupo Sarney vacilou ao não ter garantido já o PSDB; o PCdoB também pode terminar ficando sem a noiva se não frear a pancadaria contra o tucano e ex-prefeito de São Luís, João Castelo, que se tornou alvo fácil de denúncias e de ataques por conta do grupo ligado a Flávio Dino. Se forem mais inteligentes e articuladores, os comunistas cessam o “tiroteio” e asseguram a “noiva”.

 

Caso contrário, tanto o grupo Sarney quanto Flávio Dino empurrarão o PSDB para um projeto de terceira via ou para uma menos provável (remota), mas não descartável candidatura própria.

 

Candidatura própria – Para lançar candidato ao governo, o PSDB encontraria dificuldade de nomes. Neto Evangelista é candidato à reeleição para, provavelmente, ser o nome do partido à Prefeitura de São Luís em 2016. Gardeninha é também candidata natural à reeleição e sonha poder disputar o Palácio La Ravardiére daqui a quatro anos.

Carlos Brandão e Pinto Itamaraty não arriscariam a renovação de mais um mandato na Câmara Federal. Já Sebastião Madeira nem pensar, porque jamais largaria o “osso” de Imperatriz por um futuro incerto em 2014.

Sobraria a opção João Castelo que tanto pode sair candidato ao Senado (mais remoto), ou ao governo do Estado (possibilidade não descartada) ou ainda fortalecer a disputa proporcional como candidato a deputado federal (hipótese mais provável).

Por enquanto, como prováveis candidatos tem-se o presidente da Embratur, Flávio Dino,  e o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando. O primeiro representa a oposição; o outro, o grupo Sarney. O que se imagina hoje é que a disputa estará polarizada entre essas duas forças em 2014. Mas o futuro é quem vai nos dizer!

Relembre aqui – No final do ano passado, o deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB), que coordenou a campanha do prefeito João Castelo à reeleição, disse a este blog que ainda era cedo para se falar nas eleições de 2014. Segundo ele, a política é cheia de altos e baixos e é como uma “caixinha de surpresas”, portanto não se deve precipitar o processo.

À época, Itamaraty também admitiu que o partido pode vir a ter um candidato na disputa pelo governo do Estado diante das circunstâncias atuais, mas que também poderia se unir a outras siglas com o desenrolar dos entendimentos. “Temos bons nomes nos nossos quadros e bases espalhadas por todo o Maranhão”, disse.

Quanto a aposentadoria política do prefeito João Castelo, ele também foi monossilábico e disse que o tema ainda seria mais amadurecido, já que o tucano ainda representa uma das principais forças dentro dos quadros do PSDB, partido que comanda a Prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Maranhão, Imperatriz, com Sebastião Madeira.

 

E-mail pra dona Bibi

Email_Dona_Bibi

São Luís, 31 de março de 2013.

Querida Bibi, espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontra-la na santa Paz do Senhor por aí, neste Domingo de Páscoa. Por aqui, fofinha linda, o mesmo de sempre. Os comerciantes aproveitam datas como esta para tirar o couro dos cristãos. Pra teu consumo, o quilo da pescada vermelha nesta Semana Santa chegou a R$ 30.

É ou não é uma grande exploração? Aí eu te pergunto: Cadê as autoridades que não movem uma palha em defesa do consumidor. A roubalheira é grande e agora, pasmem! É em nome de Jesus.  Uma verdadeira esculhambação, minha gata!

Só não fiquei mais irritado porque a reunião em família valeu. Eu, a Elineusa, a Lívia, a Tâmara e a Anaya, almoçamos junto lá na Raposa, onde o dono do restaurante também não teve escrúpulo. Casa cheia, a comida muito demorada, embora saborosa, com o preço nas alturas. Só Cristo para nos livrar dos exploradores que agem em nome dele. Agora, deixemos de lado essas questões e vamos às mais importantes.

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Não resta dúvida, Bibi, que a evolução humana nos brindou com a informática, um dos maiores avanços da Humanidade. A Internet agilizou e globalizou a informação.

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Criaram os blogues e surgiram os blogueiros profissionais. Nada contra, até porque teu neguinho tem um blogue, muito bem visitado por gente de alto nível.

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Mas alguns  blogueiros encontraram uma maneira ágil de ganhar dinheiro. Falar mal da vida alheia.  Muitos mandaram a ética pras cucuias há muito tempo.

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Mexerico  é o que vale. O homem público não pode namorar, comprar um carro ou uma casa nova. Tudo vira escândalo. Uma patrulha como nunca dantes vista neste país de Lula e seus colegas mensaleiros.

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Informações sem apuração. Alguém comentou algo contra fulano e logo o boato é transformado em notícia, na ânsia de que se faça dali um refém. A situação é preocupante, minha gatinha.

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Sou a favor da divulgação de denúncias, quando plenamente apuradas, porque entendo que aí, ouvida a outra parte, o fato é a boa notícia. Boataria publicada como notícia tira é a credibilidade.

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Nesse cenário, vejo algo de forma dúbia. O avanço da informática e o retrocesso de quem pensa em conquistar leitores na base do disse-me-disse. Ainda é hora de repensar essa situação.

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Olha morena, comecei escrevendo sobre a roubalheira dos comerciantes que aproveitam a Semana Santa, o Natal, o Ano Novo, Dia das Mães, Dia de Mulher, Dia da Criança, Dia dos Pais e o diabo a quatro pra meter a mão no bolso da gente.

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Matutei e cheguei à conclusão de que deveríamos fazer uma rebelião para não se pagar imposto por algum tempo, já que não se tem retorno da mordida do Leão.

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Pra começo de conversa, a saúde pública está na UTI,  a educação é uma peça de ficção, enquanto saneamento básico, segurança e infraestrutura representam uma utopia.

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Cresci vendo papai falar na Sunab, que fiscalizava preços, principalmente da cesta básica, com mão de ferro. Comerciante que mijasse fora do caco poderia até acabar engaiolado.

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Hoje  é diferente. Os empresários estão a nos assaltar e se alguém procurar o poder público em busca de socorro, aparece logo um economista governamental dizendo que isso faz parte do jogo de oferta e da procura.

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No entendimento do teu pretinho, Bibi, isso significa mesmo é uma roubalheira desenfreada e a falta de ação dos governos em defesa de um povo que se mostra muito ordeiro e sem condições de reação.

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O grande fuzuê agora em Brasília está por conta da eleição do deputado Marcos Feliciano para a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.

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Está existindo uma grande reação por parte de artistas e estudantes contra a manutenção do parlamentar na referida Comissão, que antes era presidida pelo maranhense Domingos Dutra.

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Negócio é o seguinte, Bibi: O Marcos Feliciano é pastor protestante e em suas pregações, sempre se posicionou contra o casamento de homem com homem e mulher com mulher.

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Isso está sendo a desgraça do homem, porque grupos de gays estão dando plantão na Câmara Federal, pedindo a cabeça do cidadão. Já houve briga e na semana passada, ele teve de mandar prender dois manifestantes que o chamaram de racista. O que estranho nesse deputado, é que, com toda a moral que apresenta, admite que faz chapinha no cabelo.

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Sabe que São Luís é cheia de gaiatos. Um deles, que trabalha comigo, me fez um alerta que  deixou-me um pouco preocupado:

-Olha Djalma, do jeito que os gays estão avançando, não estranha se dentro de mais alguns anos, para que o cidadão consiga um emprego ou qualquer outro benefício, terá que declarar ser homossexual.

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Fiquei banzando sobre o alerta e vi que ele tem um pouco de razão. Por aqui, agora, morena  em alguns locais, casais de namorados normais são proibidos de trocar carícias.

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Agora, fofura se alguém ousar proibir um casal de homens ou um casal de mulheres e trocarem amassos seja em qual local for, a porca torce o rabo, porque logo logo será tachado de homofóbico e responderá bronca na Justiça.

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Dia destes recebo telefonema do advogado Raimundo Dias, o Raimundão, amigo de longas datas, um dos que sempre me liga para saber notícias da Rádio Capital que está um mês fora do ar.

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Respondo que a emissora retoma sua programação normal nesta segunda-feira, conforme decisão da nova diretora-geral, Amanda Rocha. Aí o Raimundão se despende mandando um beijo para a Lívia.

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Falando em Lívia, tua paquerrucha continua famosa por  aqui, Bibi. Na quarta-feira, levo a pimpolha  ao consultório do Bentivi, aquele que é médico, jornalista, advogado, músico, poeta, cronista e o escambau.

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O ex-vereador, que é meu dileto amigo desde os tempos em que ralava como professor de cursinhos,  cumprimenta a Lívia, diz a ela  que tinha vontade de conhecê-la pessoalmente, deixando a pirralha mais orgulhosa do mãe de miss. Verificou a garganta da morena, deu o diagnóstico de faringite, passou a medicação e Lívia já está tagarela como sempre.

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Ih, Bibi, na briga que se trava pelo governo do Estado, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, vem apanhando mais do que cachorro quando invade baile  no interior. Tudo fogo amigo.

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Com essa, teu pretinho vai embora, garantindo que retorna na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque ele é legal.

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Beijão do filhote amado

Djalma

 

 

 

PRP está fora do projeto Via Alternativa de Domingos Dutra e Eliziane Gama

Vereador Chaguinhas

Vereador Chaguinhas

PRP está fora do projeto da Via Alternati

(Diego Emir)

Inicialmente motivado a lançar candidatura própria e integrar o movimento Via Alternativa Popular, o vereador Chaguinhas, presidente  do PRP anunciou esta semana que o partido está fora do projeto político, hoje liderado pela deputada estadual Eliziane Gama (PPS). Ainda em dezembro, o parlamentar municipal anunciou o convite para o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PDT), para que este compusesse as fileiras do partido e disputasse a eleição para governador em 2014.

“Nós fomos desprestigiados e isolados”, explicou Chaguinhas em relação à decisão tomada do partido. De acordo com o vereador, a ideia era compor uma frente com os partidos PP, PPS e possivelmente o Rede, caso esse conseguisse o registro no Tribunal Superior Eleitoral, para disputar as eleições majoritárias e proporcionais em 2014, mas segundo o presidente do PRP, “apenas uma pessoa tomou a frente do processo”, dessa forma acabou o deixando o partido “isolado”.

Os principais nomes que lideram a Via Alternativa Popular: Waldir Maranhão (PP), Domingos Dutra (PT) e Eliziane Gama (PPS), foram apontados como os principais causadores da desistência do partido em participar do projeto político. Sobrou inclusive para o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, que segundo Chaguinhas o convite a ele está desfeito, perguntado se o pedetista já tinha sido comunicado da decisão, o peerrepista, respondeu: “não precisamos fazer isso, percebemos um certo desinteresse entre ambas as partes”.

Sobre os rumos em que o partido deve tomar para 2014, o vereador já adiantou que não sonha mais em ter uma candidatura própria e que a legenda irá apoiar aquele projeto político que estiver mais alinhado com a linha ideológica.

Ex-presidente da Assembleia Legislativa, que foi prefeito de Cururupu morre no Rio de Janeiro

Morreu nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o ex-prefeito de Cururupu, Acrísio Viegas, que também foi presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão entre 1973 a 1975. Foi um dos mais populares prefeitos de Cururupu, sendo lembrado até hoje pelas pessoas de sua geração.

Após  o término do seu mandato na Assembléia Legislativa, mudou com a família para o Rio de Janeiro. Em 1986, o blogueiro teve uma demorada conversa  em Cururupu com Acrísio Viegas. Naquele ano, ele estava no Maranhão em campanha para tentar eleger um dos filhos para deputado federal, no grupo de João Castelo. Não conseguiu êxito.

Lobão Filho acusado de integrar quadrilha de sonegadores fiscais

Senador Lobão Filho

Senador Lobão Filho

deputado eduardo cunha

 

 

(Revista Veja)

Está para chegar às mãos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, um documento de 35 páginas que traz à luz uma história estarrecedora. Trata-se de um relatório secreto da Polícia Civil do Rio de Janeiro escrito dias depois da súbita interrupção das investigações que apuravam o tráfico de influência do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do filho do ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), em prol de um esquema milionário de sonegação fiscal. Ele era operado, segundo a polícia, pelo empresário Ricardo Magro, dono da refinaria de Manguinhos, na Zona Norte carioca. O relatório, ao qual VEJA teve acesso, mostra que, por oito meses, a polícia seguiu, filmou e grampeou essas e outras dez pessoas na órbita de Magro. Os investigadores flagraram conversas comprometedoras e até encontros em viagens e shows, que não deixam dúvida sobre o estreito elo entre os dois políticos e o empresário. O material subsidiou um inquérito contra o grupo que está agora sob análise do Supremo Tribunal Federal. Tal investigação seguiu de vento em popa até 2009, quando de repente paralisou. Não havia mais como avançar. De uma hora para outra, os suspeitos não se falaram mais ao telefone. A polícia já sabe o motivo: o grupo foi alertado sobre o grampo pelo então procurador-geral do Ministério Público (MP) do Rio, Cláudio Lopes.

Ex-jogador Casagrande lança livro relatando seu drama com as drogas

(Veja São Paulo)

Livro conta detalhes do calvário pessoal com as drogas e de sua recuperação, que prossegue até hoje com a ajuda em tempo integral de três psicólogas

A caminho do hospital após uma overdose de speedball, mistura injetável de cocaína e heroína, Walter Casagrande Júnior travou um diálogo insólito. “Comecei a conversar com o meu coração: ‘Meu, você está comigo desde que eu nasci. Não vá me deixar na mão agora. Não bata mais do jeito que você está batendo, porque eu não vou aguentar’”, sussurrava a si mesmo o ex-craque do Corinthians que, nos últimos anos, se transformou em um dos comentaristas de futebol mais populares do país, figurando no time de titulares das transmissões esportivas da Rede Globo. Como que tocado por tais súplicas, o órgão milagrosamente resistiu.

A passagem, ocorrida no início de 2006, espelha a franqueza com que o ex-atleta narra o seu mergulho no abismo das drogas na biografia Casagrande e Seus Demônios (Globo Livros; 248 páginas), que estará disponível nas livrarias a partir da próxima segunda (1º). Escrita a quatro mãos com o jornalista Gilvan Ribeiro, editor de esportes do jornal Diário de S. Paulo, a obra faz descrições minuciosas dos abusos impostos pelo ex-jogador ao seu organismo. Por que ele decidiu relatar seu martírio? “Fiquei encurralado por minha própria história”, explica Casão, como os amigos preferem chamá-lo. “Então, decidi contar tudo para que ninguém mais fique me perguntando sobre esse período negro.”

+ Leia capítulo inédito da biografia de Casagrande e veja galeria de imagens do craque

O projeto levou mais de uma década para se tornar realidade. Em 2000, Casagrande começou a produzi-lo em dupla com o guitarrista Marcelo Fromer, dos Titãs. Fromer, então o melhor amigo do comentarista, morreria no ano seguinte, atropelado por uma motocicleta quando atravessava a Avenida Europa — e várias fitas gravadas acabaram desaparecendo. Retomada oito anos mais tarde, já com Gilvan Ribeiro, a biografia encontrou a resistência dos terapeutas responsáveis por Casão. “Eles temiam que o trabalho me desequilibrasse”, lembra o ex-jogador. Só em 2011 as negociações foram amarradas — e a ideia decolou de vez. “Passei dois anos discutindo o negócio e dois meses escrevendo o livro”, diz Ribeiro. Os primeiros leitores foram os profissionais que acompanham de perto o processo de recuperação de Casagrande, seu filho mais velho, Victor Hugo, de 27 anos, e o publicitário Washington Olivetto, que é amigo do comentarista desde os anos 80. “Todos ficaram entusiasmadíssimos”, conta o jornalista.

 

  No trabalho: “Quando estou na cabine, eu me sinto seguro”
No trabalho: “Quando estou na cabine, eu me sinto seguro”
(Foto:RENATO PIZZUTTO O casamento com Mônica: união celebrada em 1985

O casamento com Mônica: união celebrada em 1985
(Foto:Inácio Teixeira/Diário de São PauloEm vinte capítulos bem encadeados, a biografia reconstitui a trajetória do ídolo em várias frentes. A juventude humilde no bairro paulistano da Penha. A participação, nos anos 80, na célebre Democracia Corintiana, time em que ele formou uma dupla afinada com Sócrates dentro e fora dos campos, ajudando na conquista do bicampeonato paulista de 1982 e 1983 e tomando parte em atos como aquele pela volta das eleições diretas ao Brasil (ao longo da carreira, Casagrande jogou ainda no São Paulo, Flamengo, Porto, em Portugal, Ascoli e Torino, ambos na Itália, entre outros clubes). Seu fracasso na Copa de 1986, no México, e as brigas com o técnico do escrete na época, Telê Santana. A revelação de que, durante os anos na Europa, atuou dopado em quatro partidas. A família, sua paixão pelo rock e a relação com os filhos. O tema central, no entanto, o que recheia seus oito primeiros capítulos, é o envolvimento crescente com as drogas.

 

 No começo dacarreira: astroda Democracia Corintiana
No começo dacarreira: astroda Democracia Corintiana
(Foto:Antônio Moura/Agência O Globo)

O vício começou com o consumo de maconha na adolescência e evoluiu depois para substâncias mais perigosas. Nessa escalada, Casão quase pôs tudo a perder, a começar pela própria vida, escapando ileso de quatro overdoses. Em setembro de 2007, totalmente fora de controle, apagou no volante de seu jipe Cherokee no bairro da Lapa — o carro capotou, abalroando seis outros veículos. O episódio resultou em sua internação, por mais de um ano, na Clínica Greenwood, em Itapecerica da Serra, a 33 quilômetros da capital. Os tempos de loucura ajudaram também a destruir um casamento de 21 anos com a ex-jogadora de vôlei Mônica Feliciano e puseram em risco o trabalho de comentarista na Rede Globo, que lhe rende atualmente um salário de cerca de 80 000 reais por mês. A biografia narra em detalhes essa longa temporada, a progressiva recuperação e sua até aqui muito bem sucedida reabilitação.

 Com a camisa do Porto: títulos e doping na fase europeia

Com a camisa do Porto: títulos e doping na fase europeia
(Foto:Paulo Santos)

A descrição, nas primeiras páginas, de suas condições antes de ser internado é arrepiante. Na fase mais barra-pesada, em uma noitada, chegava a cheirar três carreiras de cocaína, aplicava uma dose de heroína na veia e arrematava tudo com um cigarro de maconha e meia garrafa de tequila. Em uma dessas ocasiões, durante um surto psicótico, tomado por alucinações, Casagrande via demônios pelos cômodos da casa. “Eram maiores do que eu, com 2 ou 3 metros de altura”, recorda-se. Sem dormir nem comer há dias, magérrimo e com os braços forrados de hematomas causados pelas picadas das agulhas, ele colidira com o fundo do poço.

Desesperado com as aparições, pediu ajuda aos pais, Walter e Zilda, que foram socorrê-lo com um padre. “Seu quadro, à época, era absurdamente crítico”, relata o clínico geral e infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, médico do ex-atacante há mais de duas décadas. “Ele tinha um pé no precipício e outro numa casca de banana.” O livro remete o tempo inteiro à pergunta: como Casão ainda está vivo? Segundo Timerman, foi o condicionamento dos tempos de atleta que impediu sua morte. “Ele tem um coração de leão”, diz. “Outros não teriam sobrevivido.”

Timerman fala com autoridade. Numa overdose anterior ao episódio dos demônios, meses antes, Casagrande teve uma parada cardiorrespiratória quando chegava ao seu consultório, na Avenida Angélica, em busca de socorro. “O Casão nem deve saber disso, mas dei uns beijos na boca dele”, lembra o médico, referindo-se à respiração artificial com que conseguiu reanimar seu paciente. “Ele chegou com apneia severa e a pulsação em torno de vinte batimentos por minuto”, conta. “Estava indo embora…” Trazido de volta, o jogador foi transferido às pressas para a UTI do Hospital Albert Einstein e recuperou-se. Semanas mais tarde, porém, recaiu no vício. O acidente com a Cherokee marcaria o fim da fase de doideira.

 

(Foto:Divulgação)
 No comício das Diretas Já, em 1984: atuação política
No comício das Diretas Já, em 1984: atuação política
(Foto:CARLOS FENERICH)

A internação durou treze meses, até outubro de 2008, em uma rotina prisional. Na primeira metade, o famoso paciente foi proibido de receber qualquer visita. “Ficamos sete meses sem falar com ele”, afirma no livro sua mãe. “Nós só o observávamos pelo vidro de uma sala, mas ele não nos via nem sabia que estávamos lá. Era uma aflição.” O pai também se corroía. “Eu ficava querendo burlar a vigilância, mas aquilo era uma fortaleza.” O filho Victor Hugo assinou a autorização para a internação do pai. “Fiz isso por amá-lo”, conta. “Ele vivia me falando que era um highlander e que tinha sete vidas, mas, ao deixar a clínica, disse que pelo menos cinco delas já havia torrado.”

Que prováveis razões o teriam levado às drogas? Ele próprio atribui sua atitude a um fatalismo juvenil. “Eu tinha essa visão de que iria morrer antes dos 30 e me empenhei ao máximo para tornar isso realidade. Tudo o que fiz na minha vida até 2007 foi nessa direção”, confessa. “Graças a Deus não consegui.” Por trás dessa percepção romântica, porém, se escondem dois baques muito duros. “Duas perdas me desequilibraram”, admite. Uma delas foi a morte precoce da irmã mais velha, Zilda, de infarto (ela tinha 22 anos e ele, 15), que o deixou perplexo e revoltado. Mais tarde, sentiu bastante o desastre fatal com o amigo Marcelo Fromer. “Daí pra frente, minha vida descambou de vez”, conta Casão. Além disso, seu pai, Walter, enfrentou problemas sérios com o alcoolismo ao longo da vida. Foi, inclusive, internado.

 

 De cigarro na boca, no Parque São Jorge: espírito rebelde 
De cigarro na boca, no Parque São Jorge: espírito rebelde
(Foto:PAULO CERCIARI/DIÁRIO DE SÃO PAULO)

O certo é que o comentarista deixou a clínica, em outubro de 2008, absolutamente diferente de como entrara. Para começar, boa parte de sua expansividade ansiosa se dissipou. O craque que varava noites em baladas por São Paulo deu lugar a uma pessoa circunspecta. Mais que isso, recolhida. Esse traço persiste até hoje. “Faz cinco anos que deixei a internação e ainda não consegui me desligar do isolamento”, comenta. “Quando volto da rua para casa, fico por lá mesmo.” Ele delimitou uma zona de conforto para suas saídas, que inclui pouquíssimos lugares e amigos. Não namora sério há cinco anos, desde que deixou a Greenwood. “Seria muito egoísmo de minha parte, pois ainda não sou uma pessoa bem resolvida”, justifica.

 

 Logo depois do acidente de carro, ao ser socorrido: internação à força pedida pela família
Logo depois do acidente de carro, ao ser socorrido: internação à força pedida pela família
(Foto:OSLAIM BRITO/FUTURA PRESS)

Sua casa, um apartamento dúplex discreto, com cerca de 180 metros quadrados, na Vila Madalena, hoje é uma espécie de ninho. Funcional e despojado em sua mobília e decoração, ele tem um ar de flat. Há no lugar certa frieza, quebrada apenas por alguns pôsteres de filmes nas paredes, como um de Rocky, Um Lutador e outro deCães de Aluguel, do diretor Quentin Tarantino. É a partir dessa base que Casão dá esticadas regulares, mas não frequentes, à Pompeia (onde vivem seus pais), a Alphaville (casa de sua ex-mulher, Mônica, e seus dois outros filhos, Leonardo e Symon) e ao Parque São Jorge, onde reencontra o corretor de imóveis Wagner de Castro, mais conhecido como Magrão, seu amigo de infância. O ex-jogador procura estar semanalmente com os filhos e, sempre que as rodadas de futebol consentem, faz questão de almoçar aos domingos com os pais. “Ele adora o meu macarrão com frango, um pouco de costela e batatas, tudo assado na mesma fôrma”, diz dona Zilda. “Mas o almoço do Waltinho é vapt-vupt. Ele come, sai da mesa e vai embora.”

 

 O desastre com a Cherokee: cochilo no volante após noitada da pesada
O desastre com a Cherokee: cochilo no volante após noitada da pesada
(Foto:OSLAIM BRITO)

Os pais do comentarista têm a saúde frágil. Não perderam, entretanto, o otimismo. Dona Zilda, de 74 anos, teve os dois seios extirpados por causa de um câncer, mas vive sorrindo. Seu Walter, de 78, é ainda mais debochado. “Meus amigos acham que eu lutei no Vietnã”, brinca, levantando em seguida a camisa para mostrar uma impressionante coleção de cicatrizes no tórax e no abdômen. “Já operei praticamente tudo.” O lar do casal exibe um cantinho tocante: um pequeno altar em que, ao redor de uma foto de Casagrande, há um crucifixo, várias imagens de santos e duas rosas. “Não saio de casa sem fazer uma prece por ele, aqui”, diz o pai.

 

 Os pais, Zilda e Walter: lembranças do craque e orações no altar de casa
Os pais, Zilda e Walter: lembranças do craque e orações no altar de casa
(Foto:Mário Rodrigues)

Embora mantenham contatos frequentes e amistosos para tratar dos filhos, Casão e Mônica Feliciano têm hoje uma relação distante e, em sua essência, fria. “Não quero falar nisso”, diz ela, taxativa, sobre o livro e o ex. Casão afirma não temer que seus filhos repitam o seu envolvimento com as drogas. “Cada um tem seu caminho e suas próprias escolhas”, acredita. “Mas acho que ficaram tão traumatizados com a minha experiência que acabaram criando uma rejeição muito forte ao negócio.”

Além desse circuito, digamos, familiar, Casagrande adora sair para comer com os amigos, que, hoje em dia, são apenas quatro: o escritor Marcelo Rubens Paiva, que assina o prefácio do livro e com quem Casão pretende produzir um filme sobre a sua vida; o cantor, guitarrista e compositor Kiko Zambianchi; Luis Carlini, guitarrista da banda Tutti Frutti; e Magrão. Detalhe: Casão só vai com eles a três lugares. Aos restaurantes Fidel e Dona Felicidade, em companhia dos três primeiros. “O engraçado é que, nesses encontros, nós só queremos falar de futebol e ele só quer saber de música”, diverte-se Carlini. Com Magrão, Casagrande se encontra na simplória padaria Poesia, junto ao Parque São Jorge. “Todo mês traçamos uma pizza lá”, diz. Mesmo circulando pouco na capital, o ex-jogador chama atenção. É comum que, enquanto transita a pé ou de carro, pedestres ou motoristas de outros veículos diminuam a marcha e lhe gritem frases do tipo: “Força, Casão, estamos do seu lado!”.

 

 O filho mais velho, Victor Hugo, de 27 anos: “Ele dizia que era um highlander”
O filho mais velho, Victor Hugo, de 27 anos: “Ele dizia que era um highlander”
(Foto:Mário Rodrigues)

Em seu dia a dia, é permanentemente acompanhado por três psicólogas, que se revezam nos cuidados. Fazem compras no supermercado, vão com ele ao banco e a eventuais reuniões e se encarregam de cada detalhe de sua vida. “Elas são meus anjos da guarda”, define o comentarista. “Até porque esta é a primeira vez na vida que estou morando sozinho.” Daniela Gallias, 37 anos, uma das integrantes do trio, brinca: “Como tem muita dificuldade com questões burocráticas, ele quer me transformar em sua contadora”. A bem da verdade, a única situação fora de casa em que não experimenta desconforto é no trabalho. “Quando estou na cabine comentando um jogo com a equipe, eu me sinto absolutamente seguro”, afirma. Casagrande nutre uma enorme gratidão pela emissora. “A Globo continuou me pagando o salário durante todo o tratamento e foi extremamente cuidadosa com a minha volta ao trabalho”, agradece. Hoje, além do salário da emissora, recebe dinheiro das palestras que dá com certa regularidade em empresas, falando sobre seu drama. Sabe-se que Casão cobrava, até o ano passado, 50 000 reais por um trabalho do tipo.

 

 O amigo Carlini: conversas animadas sobre música
O amigo Carlini: conversas animadas sobre música
(Foto:Mário Rodrigues)

O comentarista é muito querido por seus colegas de partidas. “Adoro trabalhar com o Casagrande”, declara Galvão Bueno. “Ele tem o coração maior que o corpo e, se um dia fez mal a alguém, tenham certeza, foi a ele mesmo.” Galvão, com quem Casão já teve certas desavenças, exemplifica com uma história o atual carinho existente entre ambos. “Na Copa da África, em 2010, um dia o Casa me chamou. Abriu uma garrafa de vinho e disse que era o momento de comemorarmos um novo Casagrande”, conta. “Brindamos, nos abraçamos e, juntos, choramos muito.”

A sombra de uma eventual recaída efetivamente paira sobre a sua cabeça. “Essa possibilidade, como para qualquer dependente químico, é um risco presente o tempo inteiro e pelo resto da vida”, alerta a psicóloga Daniela. Casão mostra-se confiante a esse respeito. “Não acredito, pois o que eu passei foi tão pesado que eu sei que não aguentaria passar por outra dessas”, acha. Os amigos tampouco acreditam nesse retrocesso. “Só se ele tiver uma overdose de feijoada”, brinca o escritor Marcelo Rubens Paiva. Kiko Zambianchi também não crê na hipótese. “O cara hoje tem força de sobra”, avalia. “Acho que está muito bem, se descontar a barriguinha.” Luis Carlini dá o endosso final: “Hoje, ele é completamente seguro com relação aos seus limites”. O diagnóstico mais sensato, porém, vem de Artur Timerman. “Qualquer pessoa na condição dele corre riscos”, afirma. “Mas acho que está fazendo a coisa certa. Reconhecendo seus demônios e aprendendo a enfrentá-los.

 

 Ao lado de Galvão: apoio no momento mais difícil
Ao lado de Galvão: apoio no momento mais difícil
(Foto:Divulgação)

ROCK, FEIJOADA E CINEMA

Idade: 49 anos

Nascimento: 15 de abril de 1963

Peso: 98 quilos

Altura: 1,91 metro

Natural de: São Paulo

Formação: ensino médio

Trabalho: comentarista de futebol da Rede Globo, há dezesseis anos

Salário: ganha cerca de 80 000 reais por mês

Estado civil: separado da ex-jogadora de vôlei Mônica Feliciano

Filhos: Victor Hugo, 27 anos (roteirista da Rede Record), Leonardo, 23 (jogador de futebol), e Symon, 20 (estudante)

Grande vaidade: uma guitarra Gibson Les Paul preta

Meio de transporte: um SUV Mercedes 2010 prata

Casa: mora em um apartamento dúplex de 180 metros quadrados na Vila Madalena

Locais preferidos: o Teatro Municipal e o estádio do Pacaembu

Restaurantes prediletos: FidelSenzala e Dona Felicidade

Pratos que mais aprecia: feijoada, linguiça frita de aperitivo e o macarrão com frango, costela e batatas assadas da mamma Zilda

Hobbies: rock’n’roll e cinema

Bandas preferidas: The Doors, Black Sabbath, AC/DC e The Who

Ídolos não musicais: Nelson Mandela, Che Guevara, Sócrates e Lula

Uma grande alegria: ter visto o Corinthians sagrar-se campeão mundial em Tóquio em 2012

Grandes tristezas: a morte da irmã Zildinha (1979) e a do amigo Marcelo Fromer, guitarrista dos Titãs (2001)

 

MEMÓRIAS DO FUNDO DO POÇO

Trechos do livro com algumas das principais confissões e revelações do ex-atacante

OVERDOSE NA PRESENÇA DO FILHO

Furtivamente e com pressa, Casão injetou 1 ml de “speed” na veia. Só se esqueceu de um detalhe importante: aquela quantidade equivalia a duas doses. (…) “Quando fechei o zíper, em frente ao espelho, houve uma explosão em meu peito. Explodiu mesmo: bummmm… E eu voei. Saí cerca de 1 metro do solo, bati contra a parede e caí no chão.” (…) Entretido com o computador, Leonardo ouviu o som da queda e tomou um susto. Veio correndo e bateu na porta: “Pai, pai, o que está acontecendo?”

A TENTATIVA DE “FUGIR” DA CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO

A resistência ao tratamento durou quatro meses. (…) Em dado momento, resolveu jogar pesado: “Parei de pagar a mensalidade na tentativa de ser mandado embora.” Recusando-se a assinar o cheque, completou dois meses de inadimplência. E foi assim que um dos psicólogos que cuidavam dele o chamou para uma reunião: “Você vai sair daqui, continuar naquele ciclo vicioso e, em breve, regressar para cá? Ou vai se tratar até receber alta e ter uma vida normal lá fora?”

ATUAÇÕES NA EUROPA COM ADITIVOS QUÍMICOS

Lá, pela primeira vez na carreira, e a contragosto, se dopou para melhorar o rendimento. (…) “Em geral, injetavam Pervitin no músculo. De imediato, a pulsação ficava acelerada, o corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos. Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina. Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia de nenhuma bola. Cansaço? Esquece… Se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas.”

LIÇÕES DE VIDA

“Quero alertar sobre o perigo de alguém se tornar dependente, é um terreno pantanoso, sem dúvida. Mas nem todos irão passar, necessariamente, pelos mesmos tormentos que eu vivi. Meu caso é extremo. Usei drogas injetáveis, uma roleta-russa em que nunca se sabe qual será a consequência.”

 

Rádio Capital volta com programação normal na segunda-feira

Após  demorada reunião com a nova diretora Amanda Rocha, no final da tarde  desta quarta-feira, com os apresentadores, ficou definido que a programação local da Rádio Capital AM estará de volta na próxima segunda-feira, primeiro de abril.

A programação local da emissora saiu do ar no dia 26 do mês passado, para uma série de ajustes, tanto técnico como administrativo. Nesta quarta-feira, Amanda Rocha definiu pelo retorno na segunda-feira, com uma nova linha.

Poucas alterações na grade de programação. Com isso, o blogueiro volta às 17h30min, com oi conhecido o programa Notícias da Capital, com entrevistas e um panorama político do País, do Estado e de São Luís.

 

 

PSL realiza encontro estadual para empossar dirigentes de núcleos cristão, feminino e jovem

Francisco Carvalho

Francisco Carvalho

 O Partido Social Liberal (PSL), realiza, no auditório da Assembléia Legislativa, no próximo dia 5 de abril,  um encontro estadual, quando aproveitará para empossar a vereadora Fernanda Maria de Matos, do município de Mata Roma como presidente do PSL Mulher, Bruno Maia na direção do PSL Jovem e fará escolha do dirigente do PSL Cristão.

A informação é do presidente estadual da sigla, vereador Francisco  Carvalho, ao afirmar que o evento contará com a participação da cúpula da Executiva Nacional do partido e de  outros dirigentes estaduais.

De acordo com Francisco Carvalho, um dos principais objetivos do encontro é traçar as metas do PSL para as eleições de 2014. Carvalho destaca que o partido está à deriva no que concerne ao seu alinhamento, já que não pode ser considerado governista, oposicionista ou de centro.

“É uma situação inusitada. Quando  chega o período das eleições somos assediados por todas as correntes. Passado o pleito, somos jogados no esquecimento. Esse é um assunto que iremos discutir exaustivamente nesse encontro, afirmou o líder partidário, destacando quem o PSL vive uma situação idêntica ao do PSD de Roberto Kassab e o REDE, que está sendo criado sob a coordenação da ex-ministra Marina Silva.

MUSCULATURA

Chico Carvalho mostra que o PSL é dono de uma respeitável musculatura eleitoral, havendo conquistado, na última eleição, 129 mil votos para deputado estadual e 75 mil sufrágios para a Câmara Federal.

“O PSL conta atualmente com 56 vereadores, sendo  dois na capital, incluindo eu e o presidente da Câmara Municipal , o companheiro Isaías Pereirinha. No total, são 10 presidentes de legislativos municipais, 10 vice-prefeitos e o prefeito Leonel Garcia de Oliveira, de Boa Vista do Gurupi”, assinala Francisco Carvalho, para mostrar  a força do partido.

No entendimento do líder do PSL no Maranhão, a sigla tem quantidade e qualidade, além de ser uma sigla em ascensão em todo o Maranhão, garantindo que fará a diferença no pleito do próximo ano, pela consistência de suas propostas.

 

 

Prefeitura realiza pagamento dos servidores nesta quarta-feira, 27

A Prefeitura de São Luís efetua nesta quarta-feira (27) o pagamento referente ao mês de março. Todos os servidores efetivos, comissionados, contratados e pensionistas receberão os vencimentos integrais, antes do feriado da Semana Santa.

Os salários estarão creditados nas respectivas contas dos servidores, podendo ser sacado logo às primeiras horas da manhã.

SALÁRIOS EM DIA

O pagamento dos servidores municipais é prioritário para a atual gestão municipal, que recebeu a folha de pagamento em atraso da gestão anterior.

Após diálogo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior com os dirigentes sindicais e representantes de diversas categorias profissionais, a Prefeitura efetivou o pagamento dos salários atrasados de dezembro em três parcelas. A última parcela foi antecipada para o dia 08 de março, quitando saldo herdado da gestão anterior.