Edivaldo Jr. abre quase 7 pontos sobre Eliziane Gama, aponta DataM

datam

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, candidato à reeleição pelo PDT, abriu quase 7 pontos percentuais de vantagem sobre a pré-candidata do PPS, deputada federal Eliziane Gama.

É o que aponta pesquisa DataM de intenções de votos divulgada neste domingo (31).

Segundo o levantamento, se as eleições fosse hoje Edivaldo Jr. teria 25,7% dos votos, contra 19% da popular-socialista – diferença de 6,7 pontos percentuais. Como a margem de erro da consulta é de 3,1 pontos percentuais, para mais, ou para menos, esta é a primeira vez que a liderança do pedetista está acima margem.

Ainda de acordo com o DataM, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) segue em terceiro, com 12,8%, seguido por Bira do Pindaré (PSB), 7,5%; Rose Sales (PMB), 3%; e Fábio Câmara (PMDB) 2,7%.

Os nomes de João Bentivi (PHS), Eduardo Braide (PMN) e Zeluis Lago (PPL) foram incluídos na pesquisa, mas não tiveram os percentuais divulgados pelo DataM.

O Instituto DataM ouviu 1.200 eleitores, de 18 a 21 de julho, com margem de erro de 3,1 pontos percentuais, para mais, ou para menos. O levantamento foi encomendado pela TV Difusora e pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon), registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo MA-07213/2016.

Bandido que sucedeu a Fernandinho Beira-Mar levava vida de luxo em prisão no Paraguai

201607291545518481_AFP

O armário do bandido tinha principalmente camisas de times. Em cima, ele guardava seu violão – NORBERTO DUARTE / AFP

RIO – Uma vida de luxo. Assim era a rotina do traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, de 43 anos, considerado o maior vendedor de drogas em atividade na fronteira do Brasil com o Paraguai. Acusado de enviar toneladas de cocaína e maconha, além de armas de guerra para o país, especialmente para Rio e São Paulo, ele morava num endereço privilegiado em território paraguaio, mais precisamente na cidade de Assunção. Em sua “casa”, móveis planejados e objetos de decoração, cozinha gourmet, equipamentos eletrônicos e outras facilidades. Seria apenas a repetição da história de tantos outros bandidos da crônica policial, que se cercam de conforto e segurança, se tudo isso não acontecesse dentro da prisão, no presídio de Tacumbú, onde ele “vivia” desde 2010, após ser preso e condenado por tráfico.

A descoberta das regalias só aconteceu depois de terem sido encontrados, na última terça-feira, num muro próximo do presídio, explosivos plásticos com grande capacidade de destruição que possivelmente seriam usados numa tentativa de fuga, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP), que ontem noticiou o caso. Durante uma vistoria na unidade, a cela VIP do traficante foi revelada. As mordomias flagradas levaram o presidente paraguaio, Horacio Cartes, a demitir a ministra da Justiça do país, Carla Bacigalupo. Jarvis foi transferido, mas a nova unidade prisional não foi informada.

EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ, “COMERCIANTE”

No presídio de Tacumbú, um dos mais superlotados do Paraguai, onde há cerca de 3.500 presos, o dobro da capacidade do local, Jarvis contava com suíte, sala de estar e de reunião e cozinha gourmet. Em todo o espaço, havia equipamentos eletrônicos, como TV de plasma, e objetos pessoais do bandido, inclusive uma coleção de DVDs, em que se destacava a série “Narcos”, sobre a vida de outro barão da droga, o traficante colombiano Pablo Escobar, morto em Medellín, em 2 de dezembro de 1993. No quarto, havia uma cama espaçosa e edredons.

Lula, Delcídio, Esteves e mais quatro viram réus por tentar atrapalhar a Lava-Jato

Former Brazilian President (2003-2011) Luiz Inacio Lula da Silva gestures during a meeting with the Workers' Party (PT) members in Sao Paulo, Brazil on March 30, 2015 AFP PHOTO / Nelson ALMEIDA

O ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva vira réu na Justiça Federal do Distrito Federal

A Justiça Federal do Distrito Federal aceitou denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio Amaral, o banqueiro André Esteves e outras quatro pessoas por tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava-Jato. Com isso, eles passam a ser considerados réus. A decisão foi tomada pelo juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite.

Em 21 de julho, a Procuradoria da República no DF reiterou denúncia contra eles, acusando-os dos crimes de organização criminosa, exploração de prestígio e patrocínio infiel. Também são réus o pecuarista José Carlos Bumlai, seu fiho Maurício Bumlai, o advogado Edson Ribeiro, e Diogo Ferreria, ex-assessor de Delcídio.

A primeira denúncia foi feita em dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quando o caso ainda tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF). Um aditamento foi feito posteriormente para incluir Lula entre os denunciados. Com a cassação do mandato de senador de Delcídio em maio deste ano, ele perdeu o foro privilegiado e a investigação foi enviada para a Justiça Federal de Brasília.

Numa das diligências das investigações, a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu dados bancários que comprovassem as movimentações financeiras dos Bumlai com vista a barrar a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Essa diligência foi autorizada pelo STF, segundo fontes com acesso às investigações. As provas, obtidas após o ex-presidente ser denunciado, corroboraram as acusações e foram incluídas na reiteração da denúncia. Todo o material é mantido sob sigilo.

Em delação premiada, Delcídio acusou o Lula de participação na tentativa – frustrada – de derrubada da delação de Cerveró. Segundo o delator, o ex-presidente agiu para que a família Bumlai interferisse – inclusive financeiramente – nos rumos da colaboração do ex-diretor da Petrobras.

Delcídio disse ter procurado o filho do empresário, Maurício Bumlai, e obtido repasses em dinheiro vivo. O próprio senador disse ter feito um repasse de R$ 50 mil ao advogado de Cerveró, Edson Ferreira. Os dados bancários mostram uma movimentação financeira pouco antes dos repasses em dinheiro vivo, conforme a denúncia, e reforçam a participação do grupo na atividade criminosa. André Esteves, do Banco BTG, fez o mesmo a partir de uma ofensiva do grupo de Delcídio, ainda conforme a delação. O caso levou à prisão de Delcídio em novembro do ano passado. Ele foi solto em fevereiro após virar delator.

Na decisão, o juiz explicou que ainda não analisou a defesa feita por alguns dos réus. Segundo ele, o momento para isso é posterior ao recebimento da denúncia. De acordo com o juiz, há “lastro probatório mínimo apto a deflagrar a pretensão punitiva” no caso. Ele também atendeu pedido do Ministério Público para levantar o sigilo do processo, com exceção dos dados bancários, fiscais e telefônicos.

LULA DIZ QUE AINDA VAI AVALIAR DECISÃO

Em São Paulo, o ex-presidente Lula disse nesta sexta-feira que vai avaliar do que trata a denúncia que foi aceita pela Justiça.

— Eu não quero falar dos meus problemas pessoais para não transformá-los em coletivos. Mas enquanto estou aqui conversando com vocês eu fiquei sabendo que foi aceita uma denúncia contra mim de obstrução da Justiça. Eu não conheço a notícia, vamos ver o que é — disse Lula, em palestra na Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo.

Por meio de nota, a defesa de Lula disse que ele ainda não recebeu citação relativa ao processo. Quando isso ocorrer, os advogados apresentaram sua defesa.

“Lula já esclareceu ao Procurador Geral da República, em depoimento, que jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava Jato. A acusação se baseia exclusivamente em delação premiada de réu confesso e sem credibilidade – que fez acordo com o Ministério Público Federal para ser transferido para prisão domiciliar. Lula não se opõe a qualquer investigação, desde que realizada com a observância do devido processo legal e das garantias fundamentais”, diz a nota.

A defesa de Bumlai informou que, caso o processo seja mantido, irá provar que o empresário jamais deu dinheiro a Cerveró ou sua família para comprar silêncio ou obstruir a Justiça. “A maior confirmação de que essa situação não procede é que a delação foi concretizada e o próprio Cerveró afirmou, em outro processo, que nunca tratou com Bumlai sobre qualquer irregularidade no âmbito da Petrobras”, diz o advogado Conrado de Almeida Prado, por meio de nota.

André Esteves, do BTG Pactual – Chris Ratcliffe / Bloomberg News/21-1-2015

Também por meio de nota, o advogado de André Esteves, Sepúlveda Pertence, disse não haver justa causa para abrir processo penal “em bases tão fracas”.

“O juiz deve ainda examinar se é caso de absolvição sumária ou mesmo de rejeição da denúncia, e nós vamos lutar por isso, pois estamos convencidos de que nosso cliente não cometeu nenhuma irregularidade. Não há justa causa para abrir processo penal em bases tão fracas”.

Na Procuradoria da República do DF, a ratificação da denúncia da PGR foi feita pelo procurador Ivan Cláudio Marx. Ele fez acréscimos, ampliando a descrição dos fatos e as provas contra os acusados.

O crime de constituição de organização criminosa tem pena prevista de três a oito anos de prisão. Exploração de prestígio com o fim de influenciar uma testemunha leva a reclusão de um a cinco anos. Patrocínio infiel, quando um advogado prejudica os interesses do cliente, é punido com detenção de seis meses a três anos.

Após a cassação do mandato do senador, Janot queria que as investigações fossem transferidas para a 13ª Vara Federal em Curitiba, onde o juiz Sérgio Moro conduz os processos da Lava-Jato. Mas o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF, ponderou que o caso não tem relação direta com os desvios da Petrobras. O ministro também explicou que os supostos crimes teriam ocorrido na capital federal, daí a remessa dos autos para um juiz de Brasília.

Maranhão no ranking de assassinatos de jornalistas

Manoel Messias

Manoel Messias

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou o assassinato do jornalista brasileiro João Miranda do Carmo, morto a tiros na noite do último domingo (24), em Santo Antônio do Descoberto (GO). É o terceiro assassinato de jornalista este ano no Brasil. Um deles ocorreu no Maranhão no mês de abril.

Em nota, a entidade que reúne mais de 1,3 mil publicações ocidentais e está sediada em Miami (EUA), pediu às autoridades brasileiras que investiguem o caso o mais rápido possível.

“A investigação e as medidas urgentes e necessárias para identificar os mentores do crime e os assassinos são os melhores instrumentos para evitar a impunidade e a falta de justiça nesses casos de violência”, disse o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo.

 

Miranda era dono do site de notícias SAD Sem Censura, que publicava notícias sobre violência, corrupção e outros problemas de Santo Antônio do Descoberto, na região do entorno de Brasília. Na noite de domingo, homens desconhecidos pararam um carro diante da casa do jornalista e tocaram a campainha. Quando o Miranda abriu a porta, foi atingido por sete tiros.

Outros casos

Esse foi o terceiro assassinato de jornalista este ano no Brasil. Em março, o radialista João Valdecir Barbosa foi morto a tiros enquanto trabalhava nos estúdios da Rádio Difusora AM, em São Jorge do Oeste, sudoeste do Paraná. Em abril, oblogueiro Manoel Messias Pereira, foi morto também a tiros em Grajaú, no Maranhão. Em toda a América, mais 14 jornalistas foram mortos em 2016 até agora: nove no México, dois na Guatemala, um em El Salvador, um nos Estados Unidos e um na Venezuela.

Em 2015, o Brasil ficou em quinto lugar entre os países mais perigosos para o exercício da atividade jornalística, com oito assassinatos, de acordo com a organização internacional Comitê para a Proteção dos Jornalistas, (CJP, na sigla em inglês). O país ficou à frente de nações em guerra, como Iraque e Sudão do Sul. A maior parte dos profissionais assassinadas apurava casos de corrupção envolvendo políticos.

Maranhão 2015

No dia 13 de outubro de 2015, o blogueiro Ítalo Diniz Barros, de 30 anos, foi morto na cidade de Governador Nunes Freire. Dias depois, foi morto outro blogueiro,Orislândio Timóteo Araújo, o Roberto Lano, assassinado no município de Buriticupu.

Segundo a polícia, Roberto Lano foi atingido por disparos por um suspeito em uma motocicleta e morreu ainda no local do crime. As características do assassinato de Lano se assemelham às de Ítalo Diniz, que foi morto também por dois homens que estavam em uma moto.

Em São Luís, o caso mais famoso é o do blogueiro Décio Sá, que foi assassinado no 23 de abril de 2012, na Avenida Litorânea, com vários tiros. Até hoje, apenas o assassino confesso, Jhonatan de Sousa Silva, e um comparsa, foram julgados e condenados. Os suspeitos de serem os mandantes do crime seguem presos, mas ainda não foram condenados.

PSB e partidos aliados oficializam candidatura do Dr. Tema à reeleição neste domingo em Tuntum

Tema e a esposa Daniela

Tema e a esposa Daniela

O PSB e partidos aliados oficializam neste domingo (31),  a candidatura do prefeito Dr. Tema à reeleição na cidade de Tuntum . Simpatizantes do prefeito estão organizando uma grande festa cívica para marcar o início da trajetória que deverá levar Tema ao seu quinto mandato como mandatário daquela cidade.

Aliado de primeira hora do governador Flávio Dino, do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho e do deputado  federal José Reinaldo, o prefeito Tema tem um histórico de conquistas à frente de Tuntum.

Foi presidente em duas ocasiões da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e é o responsável por todas as obras  estruturantes de Tuntum, onde vem realizando uma verdadeira revolução administrativa desde o seu primeiro mandato.

Para a convenção que consolidará seu nome para a disputa à reeleição, Tema está aguardando um grande grupo de lideranças políticas de várias regiões do Estado.

Sarney Filho tem crise de retrocesso e manda reinstalar fax no ministério

sarney filho

No auge da popularidade dos aplicativos de troca de mensagens e dos e-mails criptografados, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), recorreu a uma medida que causou estranheza: mandou reinstalar em áreas estratégicas da pasta outrora aposentados aparelhos de fax.

O ministro tem um à disposição em seu gabinete e há outros em diferentes departamentos do prédio. Para que as máquinas voltassem –elas estão em franco desuso desde o fim da década de 1990– foi necessário fazer intervenções no edifício e abertura de espaço para cabos.

A medida surpreendeu funcionários da pasta, não só pelo ar retrô, mas por soar estranho que justo o Ministério do Meio Ambiente passasse a utilizar aparelho de transmissão de mensagens que opera à base de papel.

Há ainda o fato de que mensagens impressas em papel térmico –tipo utilizado nos fax– tendem a desbotar com o tempo e costumam durar cerca de cinco anos.

Segundo relatos, o ministro faz questão de receber documentos pelo fax, por mais extensos que eles sejam.

Procurada para comentar a mudança, a assessoria de Sarney Filho inicialmente respondeu à Folha que a informação não procedia. Informada de que a reportagem tinha fotos que comprovavam a instalação dos aparelhos, reformulou a resposta.

Segundo a assessora do ministro, há um aparelho na sala das secretárias dele, “que não tem sido usado”. “Os outros [fax] vamos descobrir pelo seu texto.”

Sarney Filho tem tido dificuldades em conciliar seu estilo ao dos funcionários de carreira do ministério.

A associação de servidores questionou formalmente o loteamento político do órgão. Em resposta, o ministro argumentou que “o realinhamento de cargos atende, antes de mais nada, ao que considero necessário para o correto funcionamento do MMA”.

“O ministério não tem papel apenas técnico. Como os outros, tem também um papel político que, mal executado, trava a engrenagem.”

O ministro nomeou uma funcionária de sua confiança como chefe de gabinete, Diva Alves Carvalho. Os problemas começaram quando o marido de Diva, Eduardo Carneiro, passou a ocupar também o cargo de assessor especial de Sarney Filho.

E cresceram quando a irmã do marido de Diva também ganhou um cargo, dessa vez no gabinete do deputado que assumiu a cadeira que era de Sarney Filho na Câmara, Davi Júnior (PR-MA).

“Todas as nomeações foram feitas dentro da legalidade”, respondeu a assessoria.

 

Hildo Rocha diz que PLP 257 poderá inviabilizar o Judiciário, o Ministério Público e as Defensorias.

hildo rocha

 

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB/MA) voltou a defender alterações no Artigo 14 do Projeto de Lei Complementar (PLP 257/2016). O dispositivo estabelece limite de gastos com remuneração de servidores e propõe que gastos com serviços terceirizados passem a ser computados como despesas com pessoal.  Segundo Rocha, caso seja aprovado o texto original, o Poder Judiciário, o Ministério Público e as Defensorias Públicas serão impactadas ao ponto de se tornarem inviáveis.

Para realçar os argumentos em defesa de alterações na proposta original, o deputado citou dados do Relatório de Gestão Fiscal do Ministério Público do Maranhão. De acordo com o documento, para se adequar ao que estabelece a proposta de iniciativa do Poder Executivo central será necessário demitir assessores e servidores efetivos e redução de 32% dos membros do MP/MA.

“Vamos discutir o assunto com Henrique Meireles para mostrar ao ministro que o projeto é bom, é necessário, mas é indispensável que temos fazer alterações no Artigo 14 para evitar que o judiciário, o Ministério Público e as Defensorias Públicas sejam prejudicados”, argumento o deputado.

Audiência

Rocha foi um dos articuladores da  Audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que aconteceu nesta quarta-feira (27), em Brasília, com a presença de representantes do Judiciário, do Ministério Público e Defensorias Púbicas de todo o país.

O PLP 257/16 tramita em regime de urgência e está pronto para análise do Plenário. O Presidente da Câmara, Rodrigo Maia pretende colocar a proposta em votação já na próxima semana.

 

Lula recorre à ONU contra o juiz Sérgio Moro

lula 2

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta quinta-feira uma petição perante a Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra para denunciar “abusos de poder” contra ele, anunciaram seus advogados em Londres.

Lula, presidente de 2003 a 2010, é suspeito de se beneficiar da rede de corrupção em torno da Petrobras, um caso investigado pelo juiz Sergio Moro.

De acordo com os advogados brasileiros e britânicos, que viajaram a Genebra para apresentar a petição, o juiz Moro seria culpado de “abuso de poder” por violar o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.

A petição entregue ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas condena a detenção arbitrária que Lula foi vítima e acredita que a presunção de inocência do ex-chefe de Estado foi violada.

“Lula decidiu levar o caso para as Nações Unidas porque ele não consegue ter justiça sob o sistema judicial inquisitório do Brasil”, disse o advogado britânico Geoffrey Robertson, denunciando um sistema judicial em que um “mesmo juiz” encarregado da investigação pode julgar a pessoa que investigou e “decidir sua culpa ou inocência, sem jurados”.

Símbolo da luta contra a corrupção, o juiz Moro está a cargo da operação “Lava Jato”, que revelou o caso corrupção na Petrobras destinada principalmente para financiar partidos e políticos.

Os advogados de Lula havia solicitado no início de julho a transferência do processo para outro tribunal, questionando a imparcialidade do juiz Moro.

 

Morre, aos 51 anos, o ator e diretor teatral Guilherme Telles

telles

No início da manhã desta quinta-feira (28), morreu, aos 51 anos, o bailarino, ator e diretor de teatro Guilherme Telles. O artista maranhense teve um enfisema pulmonar e morreu ao dar entrada em um hospital de São Luís, às 6h desta quinta.

Guilherme Telles fez sucesso interpretando o personagem Aurijane na peça teatral “Uma linda quase mulher”. No mês de junho, o artista dirigiu e atuou no Espetáculo Encantos, no Teatro Arthur Azevedo.

O corpo de Guilherme Telles está sendo velado na sede da Pulsar Companhia de Dança, na rua Astolfo Marques Nº18, no Apeadouro, em São Luís. Já o enterro será no cemitério de Paço do Lumiar. O horário ainda será divulgado pela família do artista.

Vida e arte de Guilherme Telles

O maranhense Guilherme Soares Telles de Souza nasceu no dia 2 de Agosto de 1965, começando os estudos na área artística em 1982, com a professora Regina Telles no Estúdio Pró-Dança. Logo depois, Telles assumiu a direção da escola, atuando como bailarino, ator e professor em cursos de dança.

Trabalhos como bailarino e coreógrafo: espetáculo “10 em cena”, “Huis Clos”, “Ritos e desejos”, “Apenas uma mulher”, “Ultrapassagem”, “Leques”, “Antígona”, “A menina e o pássaro”, “O trabalhador”, “O pequeno príncipe”, “Bar do porto”, “Chamató”, “Cinzentos mares”, “Murais”, “Mata racha”, “Se Ana voltar”, entre outros.

Ele também foi coordenador Geral de Esportes da AABB (1991/1995), na coordenação da Escola Aquanata de Natação (1991/1992) e na coordenação do Projeto Anos Dourados, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural – Iphan (2001/2005).

Como ator ele participou dos espetáculos: “Sobrevivência”, ”O mentiroso”, “A missão”; “Marat Sade”, “Encantos”, “O sapateiro real”, “Verde que te quero”, “Toda poesia”, “Uma linda quase mulher” e “Dona Casimira”.

Participou dos espetáculos infantis como diretor e ator: “Os saltimbancos”, “O menino do dedo verde”, “O reizinho mandão”, “Alice no país das maravilhas” e “A festa no céu”.

Desenvolveu projetos cênicos na “Companhia Os Te-Té-Le-Lés”, sendo diretor e ator, também foi ator e diretor da Pulsar Cia de Dança. Atualmente ele dirigia o estúdio de artes cênicas da companhia.