Preso juiz aposentado que atirou contra o irmão em Imperatriz

Foi preso, nesta segunda-feira (18), o juiz aposentado e ex-delegado da Polícia Civil Herivelton Cabral,  que atirou contra o próprio irmão, Helton Cabral Silva, na tarde do último domingo, em Imperatriz. Ele se apresentou, junto a seus advogados, na tarde de ontem  ao 3º Batalhão da Polícia Militar (PM) e deverá ser transferido para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI 2) nesta terça-feira (19).

O crime aconteceu no estacionamento de um clube e o momento dos disparos foi registrados por câmeras instaladas no local. A companheira de Helton, Késia do Carmo, fica entre os dois e tenta impedir que Herivelton atire em Helton e acaba sendo atingida na perna.

O conflito entre os dois é motivado por uma disputa por herança e Herivelton já teria inclusive ameaçado o irmão, dizendo que ia matá-lo, em fevereiro deste ano. Na época, ele chegou a ser preso com posse de armas de fogo.

O ex-juiz foi ouvido e relatou à polícia que não tinha intenção de matar, mas tinha “muitas coisas a dizer pro irmão”.  Uma equipe foi à casa de Herivelton em busca da arma do crime, mas ele já tinha se desfeito da mesma.

De acordo com o delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, a polícia acredita que o crime tenha sido premeditado.

 

Prefeitura entrega à população sétimo Ecoponto que vai beneficiar cerca de de 40 mil pessoas

O prefeito Edivaldo entregou, nesta segunda-feira (18), mais um Ecoponto, em São Luís. O equipamento do Residencial Esperança é o sétimo a ser posto em funcionamento em pouco mais de um ano pela Prefeitura de São Luís, via Comitê Gestor de Limpeza Urbana e vai atender a 11 bairros da região, beneficiando uma população estimada de 40 mil habitantes. Os Ecopontos são uma forma eficaz de combater pontos de descarte irregular na cidade, recebendo de forma ambientalmente adequada o descarte de resíduos não recolhidos na coleta domiciliar, reforçando a política municipal de tratamento de resíduos sólidos.

Segundo o prefeito Edivaldo – que estava acompanhado da primeira-dama Camila Holanda e do vice-prefeito Julio Pinheiro, além de secretários municipais – o Ecoponto Residencial Esperança representa mais um importante passo da Prefeitura no combate ao descarte irregular de resíduos. “Este terreno onde foi construído o Ecoponto era uma área onde os resíduos eram descartados de forma irregular, prejudicando a saúde pública e a qualidade de vida dos moradores. Agora, a área está pronta para receber de forma adequada esses resíduos, trazendo melhorias para a região. Executamos o projeto dos Ecopontos de forma integrada com as cooperativas de reciclagem de lixo, que recebem todo o material reciclável coletado nos Ecopontos, promovendo, assim, o trabalho e a geração de renda entre os cooperativados”, frisou Edivaldo.

O prefeito ressaltou ainda a necessidade de apoio da população na melhoria da limpeza urbana. “A Prefeitura está fazendo sua parte, mantendo a coleta regular, entregando Ecopontos, fortalecendo a coleta seletiva, mas a população também precisa fazer a sua parte que é não descartar lixo em locais indevidos”, ressaltou o gestro municipal.

O Ecoponto Residencial Esperança fica localizado na Rua Doutor Ribeiro, s/nº, Residencial Esperança, e vai atender à demanda dos bairros Vila Fialho, Cohama, Cantinho do Céu, Conjunto Manoel Beckman, Vila 07 de Setembro, Vila Regina, Residencial Primavera Turu, Vila Cruzado, Vila União e Recanto Fialho.

O vice-prefeito Julio Pinheiro ressaltou a importância dos investimentos que a administração municipal está fazendo na área da limpeza pública. “São ações que trazem diversos benefícios para a cidade, melhorando o meio ambiente, a coleta dos resíduos e educando a população para que ela seja parceira da Prefeitura neste importante trabalho”, frisou o vice-prefeito.

 

Os Ecopontos integram as ações desenvolvidas pela Prefeitura de São Luís, executadas por meio do Comitê Gestor de Limpeza Urbana. Os equipamentos visam dar destinação adequada aos resíduos produzidos na cidade e contribuir para a proteção da saúde pública e a qualidade ambiental por determinação do prefeito Edivaldo para profissionalizar a gestão de resíduos sólidos em São Luís, política que teve como marco o fechamento do Aterro da Ribeira, em julho de 2015.

A presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina Estrela, informou que hoje os Ecopontos se destacam no gerenciamento de resíduos sólidos e orgânicos e que a área em que foi construído em nada mais lembra o cenário de degradação humana e ambiental verificado anteriormente. “Nos estudos de impacto ambiental e social que fizemos verificamos, inclusive, que além do grande volume de material que era descartado no local, as pessoas ateavam fogo na área, degradando ainda mais a vegetação. Com a criação do Ecoponto, sanamos de forma definitiva esse problema, transformando a área em um local ambientalmente melhor”, observou Carolina Estrela.

COMUNIDADE

Desde o início da construção do Ecoponto Residencial Esperança a comunidade do entorno foi mobilizada e recebeu diversas orientações sobre o projeto e informações sobre o que pode ou não ser descartado no local, horário de funcionamento, benefícios que o equipamento urbano trará para a região, entre outras informações. As ações de educação também envolveram as escolas do bairro.

Alunos da Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Jornalista Neiva Moreira, localizada no Bequimão, estiveram na inauguração e receberam orientações sobre o descarte regular de resíduos sólidos. Eles também levaram material reciclável para descartar no Ecoponto e apesar da pouca idade já têm muito o que ensinar sobre consciência ambiental. “Na escola a gente aprende a colocar o lixo nos locais certos, mas muita gente não faz isso e joga em qualquer lugar, poluindo o meio ambiente e prejudicando as pessoas. É importante saber onde jogar o lixo fora corretamente”, disse Ana Clara Ribeiro de Sousa, de 10 anos.

ECOPONTOS

 

Os Ecopontos são espaços disponibilizados à população para entrega voluntária de materiais descartáveis e inservíveis que não são recolhidos pela coleta convencional de lixo. O espaço recebe todo tipo de resíduos que não entram na coleta diária, como entulhos da construção civil, utensílios domésticos e móveis velhos, por exemplo.

O projeto dos Ecopontos começou a ser desenvolvido em 2015 com estudos técnicos sobre este tipo de equipamento e as vantagens que eles trariam para o sistema de limpeza do município.

O primeiro Ecoponto foi inaugurado em maio de 2016, na Avenida dos Africanos. Após isso, foram inaugurados Ecopontos nos bairros Bequimão, Angelim, Turu e Jardim América. No dia 6 deste mês, como parte das comemorações pelos 405 anos de São Luís o prefeito Edivaldo entregou o Ecoponto Jardim Renascença e agora entrou em funcionamento também o Ecoponto Residencial Esperança. “Nossa meta é encerrar o ano com 10 Ecopontos em funcionamento. Já temos outros dois licenciados para iniciarmos a construção. Eles ficarão localizados nos bairros Cidade Operária e Cohatrac”, informou Edivaldo.

FINALIDADE

O projeto de criação dos Ecopontos foi desenvolvido para atender os geradores e transportadores de pequena quantidade de resíduos, com volumes inferiores a 2m³, transportados por veículos como pick-up, carrinhos de mão ou carroças. A instalação dos Ecopontos atende, ainda, aos ditames estabelecidos na parceria público-privada (PPP), na modalidade de concessão para execução de serviços de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, firmada pela Prefeitura com a empresa São Luís Engenharia Ambiental.

Entre outras finalidades, a ação tem ainda como objetivo contribuir para a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; o descarte correto de pequenos volumes; a extinção dos lixões; além de estimular o reaproveitamento e a reciclagem de materiais descartáveis e propiciar à população um local específico para fazer a destinação do lixo reciclável.

Os resíduos destinados a esses locais são, em grande parte, gerados por reformas de pequeno porte, restos de poda e capina de origem domiciliar, ou ainda, móveis e eletrodomésticos velhos, que normalmente são descartados nas vias públicas.

 

General que admitiu intervenção militar no Brasil vai ser punido

(Folha)

 

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu explicações ao comandante do Exército sobre a fala de um general da ativa sugerindo que pode haver intervenção militar caso o Judiciário não consiga resolver “o problema político” —uma referência à miríade de casos de corrupção em apuração no país.

Em nota, o ministro fala que foram discutidas “medidas cabíveis a serem tomadas” em relação ao general Antonio Hamilton Mourão, secretário de Finanças do Exército. A nota não diz se algo será feito, mas a rigor ele pode ser punido porque a legislação veda a oficiais manifestações sobre o quadro político-partidário sem autorização expressa do Comando do Exército.

O comandante da Força, general Eduardo Villas Bôas, não fez comentários. Cabe a ele, legalmente, decidir o que fazer com Mourão.

“Reitera o ministro da Defesa que as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos. Há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia”, diz a nota.

Em palestra numa loja maçônica de Brasília na sexta (15), Mourão respondeu a uma pergunta sobre a eventualidade de uma intervenção militar constitucional. Disse que os militares poderão ter de “impor isso” e que essa “imposição não será fácil”.

O governo passou a segunda-feira avaliando como responderia ao caso. O Planalto considerou a frase de Mourão desastrosa, mas havia a preocupação de não ampliar a repercussão do episódio. Por outro lado, até pela viralização do episódio na internet, a Defesa julgou melhor enquadrar o general.

Na avaliação do governo, o episódio foi isolado e o general, reincidente nas polêmicas. Em 2015, ele perdeu o cargo de comandante da região Sul após ter feito duras críticas à classe política e exaltado a “luta patriótica”. Além disso, um quartel sob sua jurisdição prestou uma homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o DOI-Codi, centro de detenção e tortura do regime militar (1964-85). Ustra havia morrido naquele ano.

Mourão foi transferido para um cargo compatível com sua patente, a mais alta, de general de Exército, assumindo a secretaria de Finanças da Força. A função, contudo, é considerada burocrática.

O general é um dos mais respeitados comandantes do Exército, o que relativiza a avaliação do governo sobre o episódio. Segundo disse, em reserva, um oficial superior à Folha, suas posições costumam reverberar nos meios militares, mesmo que não haja concordância plena com elas.

A reportagem não conseguiu falar com o militar. No domingo (17), ele disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que não pretendia insuflar ninguém ou defender a intervenção, e que apenas respondeu a uma pergunta.

Inaugurado oficialmente o painel eletrônico da Câmara Municipal

 

 Astro de Ogum destaca que a população acompanhará mais de perto as ações dos vereadores e fala de ações implementadas e para entrarem em ação no âmbito do Legislativo.

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PR), inaugurou oficialmente o painel eletrônico do Legislativo Ludovicense, nessa segunda-feira, (18). Destacou ele que a partir de agora os parlamentares poderão fazer a votação por meio dessa ferramenta, onde todos os participantes da sessão acompanharão as atividades da edilidade são-luisense, além de transmissão de conferências e a efetiva participação da população.

Para transmitir uma mensagem sobre esse trabalho, o presidente do parlamento da capital maranhense indicou o vereador Pavão Filho (PDT) para falar em nome de todos os seus pares. “Para mim é uma grande honra poder expressar essas palavrar em nome de todos os colegas, e destacar que esse painel se trata de mais um instrumento eletrônico à nossa disposição, e de grande importância para o nosso parlamento”.

O vereador pedetista enfatizou que “dessa forma a população estará acompanhando de perto o que está dizendo e como estão agindo os vereadores”. Na oportunidade, ele ainda falou sobre trabalhos que vêm sendo realizados pela presidência do vereador Astro de Ogum, enaltecendo que “a nossa câmara é a primeira do Brasil a transmitir suas ações como as sessões e outras atividades por meio de uma emissora de rádio AM”.

ATIVIDADES

Após fazer o anúncio da transmissão do painel oficialmente, Astro de Ogum fez a observação de está realizando todo “um processo de reforma da Câmara de ponta a ponta, frisando que está esperando corresponder as expectativas de todos os colegas vereadores, bem como a compreensão de todos até o término do meu mandato como presidente, o que não me envaidece, significa para mim mais um desafio”.

Sobre as ações a serem implementadas, o dirigente do Legislativo já anunciou que entre os próximos passos já constam a análise e votação das contas dos ex-prefeitos, debates sobre o uso e ocupação do solo urbano, bem como do Plano Diretor. Ele anunciou também a concessão de placas alusivas ao aniversário da cidade, bem como um concurso sobre a história da Câmara Municipal de São Luís, que completará 400 anos em 2019.

Outras atividades que serão postas em prática, conforme adiantou Astro de Ogum, está o expresso da cidadania, que ele chama de Câmara Itinerante, onde os vereadores irão fazer visitas às comunidades, ouvir suas opiniões e anseios. a Tribuna Popular, que entrará em operação no início do próximo ano, é outra ação anunciada, além de outras que, segundo ele corresponde a uma aproximação cada vez maior com a população, “não significando um apelo por voto, mas sim uma obrigação e uma resposta do parlamento para a população”, finalizou ele.

 

Câmara Municipal de São Luís vai homenagear Aldir Dantas por seus 50 anos de jornalismo

A Câmara Municipal de São Luís vai realizar sessão especial às 14h desta quarta-feira para prestar uma merecida homenagem ao jornalista Aldir Ferreira Dantas, pelos seus 50 anos de jornalismo profissional. A iniciativa do vereador Cézar Bombeiro (PSD) foi aprovada por unanimidade em reunião ordinária do parlamento municipal, com referências bem expressivas sobre o jornalista pelos vereadores Francisco Chaguinhas (PP) e Bárbara Soeiro (PSC), que destacaram o importante trabalho que Aldir Dantas desenvolveu em todas as empresas que teve oportunidade de prestar serviços.

O jornalista Aldir Dantas tenha a sua inserção no jornalismo desde quando aluno do Colégio Marista, incentivado pelo amigo Carlos Nina e ter integrado a Página da Juventude, no Jornal Pequeno, que contou com os importantes apoios do jornalista Jámenes Calado e de Ribamar Bogéa, proprietário do Jornal Pequeno.

Aldir Dantas teve o seu primeiro contrato trabalhista no dia primeiro de junho de 1967, no Jornal do Dia, depois transformado no Estado do Maranhão, levado pelo jornalista Vera Cruz Marques. Depois de cinco anos, ingressou no departamento de jornalismo da Rádio e TV Difusora, levado pelo jornalista Mauro Bezerra, que lhes proporcionou oportunidades de crescimento, inclusive com repórter e redator, ingressando no O Jornal.

Por 18 anos, foi assessor de imprensa da EMATER-MA, iniciando no ano de 1979, a convite do engenheiro agrônomo José Trajano Brandão Martins, então presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Maranhão.

Embora como jornalista da EMATER-MA, Aldir Dantas teve oportunidade de escrever uma coluna no suplemento Sete Dias do Jornal Estado do Maranhão e posteriormente assinou a coluna Espaço Aberto, iniciada no Jornal O Imparcial, passando pelo o Debate, Jornal Pequeno e Atos e Fatos, quando teve oportunidade de abordar assuntos inerentes a agropecuária maranhense e tecer críticas sobre os inúmeros problemas sobre a violência no campo, que juntamente com a Comissão Pastoral da Terra do Maranhão foi um dos primeiros jornalistas a denunciar que o Maranhão foi um dos maiores exportadores de mão de obra escrava, principalmente para o Estado de São Paulo para o corte da cana de açúcar.

Por defender direitos e a dignidade humana já foi denunciado e processado por mais de 30 vezes, tendo a sua defesa sido sustentada pelos advogados Carlos Sebastião Silva Nina e Gustavo Garcia Silva, tendo apenas uma condenação em que pagou R$ 33 mil por multa imposta pela Justiça Eleitoral por feito críticas ao candidato a governador Jackson Lago.

Como jornalista Aldir Dantas, além de diversas funções exercidas nas redações foi diretor de jornalismo da Rádio Educadora do Maranhão e TV Cidade Record e hoje escreve um blog que tem o seu nome no site do Quarto Poder.

Como profissional já teve muitos reconhecimentos e mais recente foi um dos jornalistas vendedores do Prêmio de Jornalismo da Defensoria Pública do Maranhão, no ano de 2014 e da Câmara Municipal de São Luís já recebeu a Medalha Estácio de Sá da Silveira da Câmara Municipal por iniciativa da então vereadora Marília Mendonça.

O jornalista Aldir Dantas que é graduado em Serviço Social pela Universidade Federal do Maranhão, diz que o Serviço Social foi de fundamental importância para a construção da sua consciência crítica e tem lhe possibilitado a ter cada vez mais uma visão crítica do contexto social da sociedade, principalmente da exploração do ser humano com a miséria e a fome tomando dimensão cada vez mais ampla no Maranhão.

Sobre a homenagem do vereador Cézar Bombeiro, diz se sentir honrado, principalmente que ele conhecedor da sua luta por direitos e dignidade humana e que foram parceiros no enfrentamento a corrupção deslavada e desmandos no Sistema Penitenciário do Maranhão, que deram origem a dezenas de assassinatos e que infelizmente até hoje permanece na impunidade, apesar da repercussão internacional e da vinda ao Maranhão de uma Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Justiça permite tratar homossexualidade como ‘doença’

Liminar de juiz do DF determina que terapias de “reversão sexual” não pode sem proibidas por Conselho Federal de Psicologia

A Justiça Federal do Distrito Federal permitiu, em caráter liminar, que psicólogos possam tratar gays e lésbicas como doentes e possam fazer terapias de “reversão sexual” sem sofrer qualquer tipo de censura por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Esse tipo de tratamento é proibido por meio de uma resolução editada pelo CFP em 1999, já que desde 1990 a homossexualidade deixou de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O CFP vai recorrer às instâncias superiores.

Na decisão, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho acata parcialmente o pedido de liminar da ação popular que requeria a suspensão da resolução 01/1999, na qual são estabelecidas as normas de condutas dos psicólogos no tratamento de questões envolvendo orientação sexual.

O juiz mantém a resolução, mas determina que o Conselho Federal de Psicologia não impeça os psicólogos de promover estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à reorientação sexual, sem qualquer possibilidade de censura ou necessidade de licença prévia.

Fonte_ Revista Veja.

Protesto: Moradores bloqueiam saída de ônibus bairro Santa Clara

Em protesto, moradores do bairro Santa Clara impedem que os ônibus que fazem linha para a localidade. A intenção dos manifestantes é reivindicar melhorias no transporte coletivo que atende a comunidade. Segundo eles a precariedade dos coletivos e a demora são os principais problemas.

De acordo com os manifestantes, os ônibus só voltarão a circular, após serem ouvidos pelo pessoal da Secretaria de Trânsito e Transporte (SMTT) e pelo consórcio responsável pelo transporte público no bairro.

Sendo assim, quem precisa sair ou entrar no bairro, por meio dos ônibus, ficarão na espera até que a situação seja resolvida e os coletivos voltem a circular. As informações são da rádio Mirante AM.

Juiz aposentado tenta assassinar o próprio irmão em Imperatriz

juiz aposentado e ex-delegado Erivelton Cabral Silva tentou matar o irmão, identificado como Elton Cabral Silva, dono de uma clínica oftalmológica em Balsas, na tarde desse domingo (17), em Imperatriz.

Na confusão um tiro acertou uma mulher que acompanhava Elton, identificada como Kesia Carmo, que foi atingida na perna. Erivelton então correu atrás do irmão e o alvejou com um tiro de raspão no abdômen. Ambos foram levados para o hospital e não correm risco. Erivelton foi detido e teria confessado que foi até Imperatriz apenas para matar o irmão. Informações apontam que os irmãos brigam desde 2015 por conta de uma herança.

Essa é segunda vez que Erivelton tenta matar o irmão só neste ano. Em março ele chegou a ser detido em Balsas, onde Elton trabalha, pela Força Tática da Polícia Militar. Com o juiz aposentado foram encontrados uma pistola 380, três carregadores de cartucho e um revólver calibre 38.

 

Procurador diz que Janot que apressar queda de Temer e evitar nomeação de Dodge

 

DE BRASÍLIA

O procurador da República Ângelo Goulart Villela, 36, afirma que Rodrigo Janot fez o acordo de delação com a JBS com o objetivo de derrubar o presidente Michel Temer e impedir a nomeação de Raquel Dodge para substituí-lo no comando da Procuradoria-Geral da República.

Ele contou que presenciou uma conversa em que Janot (a quem chama pelo primeiro nome, Rodrigo) afirmou: “A minha caneta pode não fazer meu sucessor, mas ainda tem tinta suficiente para que eu consiga vetar um nome”. “Ele tinha pressa e precisava derrubar o presidente”, diz. “O Rodrigo tinha certeza que derrubaria”, afirma.

Villela concedeu à Folha no sábado (16) sua primeira entrevista após deixar a prisão, no dia 1º de agosto, onde ficou por 76 dias sob suspeita de vazar à JBS informações do Ministério Público. “A desonra dói muito mais que o cárcere”, disse.

Alvo da Operação Patmos, de 18 de maio, ele foi denunciado por corrupção passiva, violação de sigilo funcional e obstrução de Justiça.

Em sua delação, Joesley Batista, a JBS, disse que Villela teria recebido uma “ajuda de custo” de R$ 50 mil por mês para vazar informações. Depois, porém, afirmou não saber se o dinheiro chegava ao procurador.

O advogado Willer Tomaz seria o intermediário. A Polícia Federal monitorou em maio um encontro de ambos com Francisco Assis e Silva, advogado e delator da empresa.

Villela integrava a força-tarefa da Operação Greenfield, que investiga um suposto esquema de uso irregular de recursos de fundos de pensão.

Na entrevista, ele nega ter recebido propina e diz que se aproximou da JBS para negociar uma delação. Relata sua amizade com Janot e afirma que o ex-procurador-geral chamava Dodge de “bruxa” em conversas reservadas.

*

Folha – Por que o sr. ficou esse tempo todo em silêncio?
Ângelo Goulart Villela – A prudência, diante de tudo que estava acontecendo comigo, o procedimento heterodoxo de apuração que eu estava sendo submetido pelo meu acusador, recomendava que ficasse quieto até que acabassem as flechas ou os bambus.

O sr. recebeu propina da JBS?
Jamais. Nunca estive com Joesley, com Wesley, nem por telefone. Com Francisco Assis e Silva [diretor jurídico do grupo] tive dois contatos. Nunca recebi valor nem promessa de vantagem. O meu interesse era de liderar um acordo da maior empresa que a gente estava investigando. Os dividendos que receberia seriam profissionais, de reconhecimento.

Qual a relação que o sr. tinha com o Janot?
De amizade íntima durante um tempo, frequentava a casa dele, tinha como grande amigo. Mas foi se enfraquecendo com o passar do tempo. A partir do rompimento dele com Eugênio Aragão [ex-procurador e ex-ministro da Justiça], fiquei distante porque nutro amizade e carinho enorme por ele [Aragão]. Eu nutria também pelo Rodrigo, mas me mantive distante. E aí eu vi que o Rodrigo mudou o tratamento comigo e com a minha família.

Qual foi a última vez que esteve na casa de Janot?
No final do ano passado. Era uma segunda-feira, o achei muito cansado, perguntei se estava bem de saúde, e ele disse que sim, mas que estava ansioso para terminar o mandato.

Janot declarou que vomitou quatro vezes ao saber de sua prisão.
Acho que é “media training” [treinamento para lidar com a imprensa], não só essa frase mas outras de efeito que ele anda falando. Não pretendo desqualificar o meu acusador, mas essa frase infeliz demonstra que ele quis mostrar um lado humano que no meu caso ele não teve.

No dia em que pede a minha prisão, ele me pediu um favor no TSE, numa questão de multas, algo que não tinha nada a ver com minhas atribuições. Na verdade, eu já estava grampeado, ele pede para uma pessoa me ligar em nome dele para agradecer “a força”. Então, não acredito que vomitou quatro vezes.

Na sua opinião, o que motivou o Janot na Operação Patmos?
Isso tem uma motivação bem clara. Janot interpretou que eu havia mudado de lado também para apoiar a Raquel Dodge, a principal e mais importante adversária política dele.

No Encontro Nacional de Procuradores da República, em outubro do ano passado, início de novembro, o Janot soltou uma frase que me chamou a atenção. Estavam eu e mais alguns colegas, poucos, e ele falou: “A minha caneta pode não fazer meu sucessor, mas ainda tem tinta suficiente para que eu consiga vetar um nome”. E ele falava de Raquel, todo mundo sabia.

E qual a relação disso com a JBS?
A JBS abriu duas frentes de colaboração, uma mais tímida, comigo e Willer. Depois, eles batem na porta do Anselmo Lopes [procurador que atua na Greenfield] para uma reunião com a PGR e conseguem. Isso tudo em fevereiro. O áudio da gravação do Temer foi em 7 de março e do Aécio Neves, no fim do mês.

O que me chamou a atenção são os personagens ocultos dessa história, o que vem sendo revelado agora. Uma advogada [Fernanda Tórtima], um ex-colega [Marcelo Miller] e um modus operandi idêntico ao de outras delações. Cito os casos de Nestor Cerveró, Sérgio Machado e Delcídio do Amaral. Todos eles com vazamentos antes das homologações.

O Rodrigo quis usar uma flecha para obter duas vitórias. A gente sabia que Raquel seria a pessoa indicada. Eu fui tachado por Rodrigo como se tivesse me bandeado para o lado dela. Esse era um alvo da flecha. O outro era que, derrubando o presidente, e até o nome da operação era nesse sentido –Patmos, prenúncio do apocalipse–, ele impediria que Temer indicasse Raquel. Não tenho dúvida alguma que houve motivação para me atingir porque, assim, ele [Janot] lança uma cortina de fumaça, para mascarar essa celeridade de como foi conduzida, celebrada e homologada uma delação tão complexa, em tempo recorde.

Ele tinha pressa e precisava derrubar o presidente. Ele tinha mais cinco meses de mandato, e faz, então, um acordo extremamente vantajoso ao Joesley, de imunidade, diante de um material que levaria à queda do presidente. Essa pressa, para ficar mascarada, vem com um discurso de que a atuação imparcial de que estava cortando da própria carne. Ele me coloca ali como bode expiatório e me rifa. Nem quis me ouvir. Fui preso com base em declarações contraditórias de dois delatores, em uma pseudoação controlada.

Na sua opinião, foi uma questão política, então?
Considero que Rodrigo, valendo-se da informação que estava no Congresso no sentido de que a indicação de Raquel era dada como certa, viu na JBS a oportunidade de ouro para, em curto espaço de tempo, derrubar o presidente da República e assim evitar que sua principal desafeta política viesse a ocupar a sua cadeira.

Não quero aqui entrar no mérito das acusações, mas apenas destacar que a motivação de Rodrigo, neste caso, conforme cada vez mais vem sendo relevado, foi eminentemente política. O Rodrigo tinha certeza que derrubaria o presidente.

Qual outro elemento o sr. tem para sustentar a sua versão?
A divergência política entre o grupo do Rodrigo e o da Raquel é fato público e notório. Não é apenas uma opinião.

Isso se demonstrava como no dia a dia?
Nós tínhamos um grupo de Telegram que se chamava “Gabinete PGR”, com poucas pessoas, alguns assessores. Rodrigo falava pouco. E vez ou outra alguém tecia comentário sobre a Raquel. Tudo no campo político. Mas o Rodrigo se referia à Raquel com uma alcunha depreciativa para demonstrar que estavam em lados totalmente opostos na política interna.

Que alcunha?
Bruxa. Está no meu celular, que foi apreendido.

É possível esperar que Raquel Dodge diminua o ritmo da Lava Jato?
Não. Qualquer um que entrasse não teria como mudar a Lava Jato. O que se espera é que continue apurando, mas com responsabilidade e profissionalismo, evitando vazamento seletivos, evitando assassinato de reputações. Hoje, prende-se para investigar. O ônus da prova é do investigado, eu que tenho que demonstrar que sou inocente.

Janot diz, em relação ao sr., que há ‘prováveis desvios no exercício da função e utilização desta para fins espúrios’.
O Rodrigo, durante todo esse momento, não se preocupou com os esclarecimentos dos fatos. Fiquei 76 dias preso e até agora não fui ouvido na ação penal e na de improbidade. O Rodrigo só se preocupou com o que era conveniente para manter a versão dele, que hoje os fatos revelam ser meras fantasias. Fui uma pessoa útil. Seja porque ele se sentiu traído, seja porque seria importante ele demonstrar que estava sendo imparcial.

A PGR usa como elemento para lhe atribuir os crimes uma reunião que o sr. teve no escritório de Willer Tomaz com a presença de Francisco Assis e Silva (JBS). Por que o sr. foi a essa reunião?
O Willer pediu um almoço para me apresentar a um advogado do caso da Greenfield. Perguntei se não poderia ser na PGR e ele disse que havia receio. Tivemos uma conversa rápida, fui apresentado como procurador que estava entrando na força-tarefa da Greenfield e poderia ajudar.

O Francisco falou da relação que tinha com o Anselmo Lopes [procurador que investigava a JBS na Greenfield], mas que ele era muito difícil de convencimento. Eu disse que precisava me inteirar. Ele me perguntou: “Caso a gente opte pela delação, que tipo de benefício vocês poderiam me oferecer?” Eu respondi que não tinha como tratar disso, primeiro porque eu não sabia o que ele tinha a oferecer de informações, e segundo que isso tinha de ser levado para a força-tarefa para essa avaliação.

Depois vem um jantar que o sr. vai na casa do Willer com a presença do Francisco [esse encontro foi monitorado pela PF].
Só tive dois encontros com o Francisco. Em fevereiro e em maio, na pseudoação controlada. Nesse meio, aconteceram coisas que são verdadeiras, mas que foram contadas de forma fantasiosa na delação da JBS. O primeiro, sobre a reunião informal com o Anselmo, o ex-sócio da Eldorado, Mário Celso [adversário de Joesley Batista], o filho dele e eu. Era uma conversa técnica, eu já estava formalmente na Greenfield.

Peguei meu gravador [celular] e liguei para que pudesse ouvir e entender. No final da reunião, surpreendentemente, o Anselmo passa a adotar um comportamento mais duro, pressionando para delação. O Mário Celso tinha sofrido a segunda fase da Greenfield e os bens estavam todos bloqueados. Num dado momento, o Anselmo fala: “Quanto você quer que eu desbloqueie do seu dinheiro para você falar e fazer a colaboração?” E o Mário negava. Dizia que era Joesley que tinha que delatar. Anselmo ofereceu desbloquear uma fazenda. Fiquei surpreso com essa atitude mais ríspida.

O sr. passou essa gravação para o advogado da JBS, o que a PGR entende como tentativa de obstrução de Justiça e vazamento de dados.
Não foi isso. Não gravei com o intuito de favorecer a JBS. Resolvi utilizar a gravação como elemento de pressão para a JBS fazer a colaboração. O que eu estava dizendo é que o cliente dele [a JBS] poderia passar de candidato a delator a delatado. Eu perguntei ao Anselmo por que ele não jogou a pressão igual na JBS, afinal era muito mais interessante do ponto de vista investigativo do que o Mário Celso.

Mas não foi antiético ter mandado esse áudio para um advogado de um suposto inimigo de Mário Celso?
Não. Até porque se nós começarmos a colocar uma lupa do padrão de conduta do Ministério Público, e da polícia como um todo, para obter colaboração premiada, nós temos de ter a seguinte ideia em mente: você está negociando com pessoas que cometeram crime. É um trabalho de negociação, de pressão, blefe e estratégia.

O sr. já viu coisas parecidas com essa?
Já e já soube de coisas muito piores. Aliás, os fatos que estamos vendo atualmente no noticiário já até extrapolam o tipo de padrão que era do meu conhecimento. Não quero generalizar o MPF, mas estou falando da cúpula da PGR.

Mas por que que o sr. foi ao jantar na casa do Willer?
Eu tinha o interesse profissional em capitanear essa colaboração e comecei a sentir que estavam me cozinhando. Foi quando ele [Willer] me pediu o jantar. Achei que estava em início de tratativa de colaboração. O Francisco agiu como provocador na tentativa de conseguir coisas comprometedoras minhas para a delação que negociavam em paralelo.

O sr. chegou a conhecer o ex-procurador Marcelo Miller, pivô da crise da delação da JBS?
Sim, claro. Era uma das cabeças mais pensantes, responsável pela negociação de delações, sobretudo na parte internacional. Foi na gestão do Rodrigo que a gente deu um salto muito importante na técnica de “follow the money”, de seguir o dinheiro. O Rodrigo tinha no Miller um verdadeiro escudeiro. Tanto é que o Miller era enviado para as missões em nome da PGR, o que demonstrava uma relação de confiança plena.

O sr. acha que é possível que Janot não soubesse da participação dele a favor da JBS?
Há duas hipóteses. A primeira, que o Rodrigo tivesse conhecimento, talvez não tão profundo, da participação de Miller com os delatores. A segunda seria que Rodrigo não soubesse de nada, teria sido ludibriado.

Mas não quero crer que o PGR fosse uma rainha da Inglaterra na condução dessa investigação. É evidente que ele tem assessores de extrema confiança e esperava que eles fizessem o “report”. Não acredito que o Miller teria feito tudo isso sem conhecimento, ainda que parcial, de pelo menos algum membro da equipe de Rodrigo.

Qual a diferença que o sr. vê do seu caso com o do Miller?
Não quero fazer juízo de valor, mas são casos totalmente diferentes. No meu, não há sugestão de captação de voz nem direcionamento de delação nem orientação de o que fazer. Tampouco tive proximidade com delatores.

A delação da JBS deve ser anulada, na sua opinião?
Sinceramente, não me preocupo se haverá anulação ou não das provas. E digo isso por uma razão simples: não cometi crime algum. Logo, não há prova [contra ele] porque não existiu crime. Fui tachado de corrupto, de ter recebido R$ 50 mil, de ser alguém que tentava obstruir à Justiça e vazar documentos. Foram na minha casa e não encontraram nada. Meu patrimônio é compatível com a renda familiar e vivo no limite do razoável.

O sr. pretende fazer uma delação premiada?
Isso seria impossível. Por um único motivo: não cometi crimes nem tenho acesso a quem tenha cometido. Passei 76 dias preso, sem ser ouvido, se eu tivesse que delatar, já estaria delatando há muito tempo.

*Qual foi o pior momentos dos 76 dias na prisão
Foram muitos [começa a chorar]. O primeiro dia, talvez. Porque eu não sabia de nada que estava acontecendo, nem a dimensão. E vi meu nome misturado com corrupção. A desonra dói muito mais que o cárcere.

O sr. pretende volta ao Ministério Público?
Pretendo voltar pela porta da frente, só admito voltar por essa porta. Hoje há um desapontamento com algumas pessoas que lá estão e vão continuar quando eu voltar. Pessoas que você tinha como irmãos viraram as costas sem saber da minha versão.

Escriturária da Polícia Civil é assassinada pelo próprio filho

 

A escriturária Aparecida Helena de Oliveira, 65, foi morta na madrugada deste domingo (17) pelo filho, o desempregado Anderson Oliveira Arruda, 25. Aparecida era funcionária do Decade (Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas) da Polícia Civil de São Paulo.

O crime ocorreu na casa onde os dois moravam, na rua Conselheiro Nébias, em Campos Elíseos (região central de São Paulo) e foi registrado como homicídio qualificado como feminicídio –violência específica contra a mulher.

A escriturária foi encontrada pela Polícia Militar caída no quarto, com lesões profundas na cabeça. Socorrida até o pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo, na Vila Buarque, morreu no local. A agressão teria ocorrido, segundo o boletim ocorrência lavrado no 2º DP (Bom Retiro), após um desentendimento. À PM, o agressor disse ter dado um soco na própria mãe.

 

Anderson estava na casa quando recebeu a PM. A porta estava trancada, e o indiciado estava “bastante nervoso e alterado e tentou investir com violência contra os policiais”, de acordo com o relato. Os PMs que atenderam à ocorrência disseram que ter feito uso de força moderada e de algemas para imobilizá-lo. O desempregado não indicou se havia motivos para o ataque.

Durante o interrogatório, na delegacia, Anderson permaneceu em silêncio. Em sua ficha policial, havia registro de violência doméstica contra a mesma vítima, registrada em junho de 2014.

Preso em flagrante, Anderson espera pela audiência de custódia.