Difícil imaginar Cutrim como acusado de ser criminoso (I)

1999 foi um  ano marcante para a sociedade maranhense, em especial para o deputado Raimundo Cutrim. Então secretário de Segurança, comandou todas as investigações que levaram à prisão os ex-deputados estaduais Chico Caíca e Zé Gerardo, os delegados Luis Moura e Almir Macedo, vários policiais e outras pessoas envolvidas com o crime organizado. Tudo no bojo da CPI do Crime Organizado, que fez parceria com a CPI do Narcotráfico, de cunho nacional e que deu visibilidade ao que se fazia no Maranhão. Poderoso, Cutrim pôs algemas em Luis Moura e a mulher deste, a policial Ilce Gabina, Joaquim Laurixto tantos outros que surgiram como envolvidos na morte do delegado Stênio Mendonça, executado na Litorânea, em maio de 1997, a poucos metros de onde tombou o jornalista Décio Sá.

Difícil imaginar Cutrim como acusado de ser criminoso (II)

Todos os holofotes convergiam para Cutrim e sua equipe naquele período. Ele foi buscar Zé Gerardo em Brasília, onde este havia se refugiado para escapar da prisão. Chegou em São Luís como herói. Por conta disso, passou quase uma década como secretário de Segurança, de onde foi destronado no governo de Jackson Lago. Pensava que retornaria com Roseana e perdeu o cargo para Aluísio Mendes, que havia sido seu adjunto por um período. Os atritos foram inevitáveis e Cutrim vez por outra ocupa a tribuna da AL para desancar o ex-auxiliar. É uma guerra declarada.

Difícil imaginar Cutrim como acusado de ser criminoso (III)

Cutrim agora está passando por uma ruidosa fase de sua vida. Apontado pelo pistoleiro Jhonatan Silva Sousa, executor de Décio Sá, de ser mandante do crime, alega sua vida pregressa e diz que não tem nada a ver com a história, mas declara ter relações amistosas com o agiota Júnior Bolinha, preso como o principal articulador do assassinato do jornalista. Acossado, concedeu entrevista na AL e colocou à disposição os sigilos bancário, fiscal e telefônico. Mesmo assim, é uma situação curiosa. Pela imagem que imprimiu, difícil se olhar Curtrim no olho do furacão como um criminoso. Ele pode ser chamado a depor  sobre a denúncia, segundo Aluísio Mendes.

Elenco de partidos sacramentará nome de Tema hoje em Tuntum

O médico Cleomar Tema terá seu nome sacramentado hoje em Tuntum  como candidato a prefeito, por um grupo de sete partidos. Ele é filiado ao PSB e a principal liderança do município. Já foi prefeito  por três vezes e presidiu a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão-Famem, por dois mandados consecutivos. Nesta corrida pelo quarto mandato conta com o apoio do atual prefeito, Chico Cunha, que desistiu da reeleição. A vitória de Tema, segundo se comenta em Tuntum, são favas contadas.

DIRETAS

Começam a circular nos bastidores policiais, informações sobre suposto envolvimento de um delegado da Polícia Federal, um da Polícia Civil e de um juiz do Interior, como envolvidos na trama que levou à morte de Décio Sá.

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O secretário de Segurança Aluísio Mendes anunciou a reabertura do caso Bertim. Bertim foi morto em Itapecuru, quando era prefeito de Presidente Vargas.

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Um conhecido prefeito está sendo chamado às falas pelo Ministério Público, para responder sobre seu relacionamento amoroso com uma adolescente de 16 anos.

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) promove na próxima terça-feira (26), às 9h, audiência pública dos candidatos aprovados no último concurso público do Poder Judiciário (Edital nº 002/2011) para os cargos de analista, técnico judiciário, e de oficiais de justiça do concurso de 2009 (Edital nº 001/2009).

Para a audiência – a terceira da gestão do presidente Antonio Guerreiro Júnior – estão sendo convocados 11 analistas judiciários (Direito), dois técnicos judiciários (apoio administrativo) e seis oficiais de justiça. Há vagas disponíveis em várias comarcas do Estado. Os participantes escolherão o local de lotação, conforme rigorosa ordem de classificação no concurso

De acordo com o presidente do TJMA, desembargador Guerreiro Júnior, a meta é suprir a necessidade da Justiça de 1º Grau, dotando as comarcas de pessoal capacitado para atender às demandas judiciais.

Audiência – Os candidatos convocados para a audiência devem comparecer à Secretaria da Comissão de Concursos do TJMA (Anexo VII, Rua do Egito, Centro) para a escolha da comarca de lotação. Devem apresentar também os documentos e os exames médicos até o dia 25 de junho, conforme condições previstas nos Editais 007 e 009/2012.

O não comparecimento do candidato na data estabelecida para apresentação dos exames médicos de avaliação de aptidão física e mental ou para a audiência caracterizará como não aceita a nomeação, com a consequente reclassificação, por uma única vez, para a última posição da lista de classificação do concurso por cargo e especialidade.

Confira as comarcas com cargos disponíveis:

 Analista Judiciário (Direito) – Comarcas de Esperantinópolis, Dom Pedro, Governador Eugênio Barros, Humberto de Campos, Itinga do Maranhão, Matinha, Montes Altos, Pedreiras, Penalva, Poção de Pedras e Santa Rita.

 Oficial de Justiça – Comarcas de Buriticupu, Itinga do Maranhão, Lago da Pedra, Tasso Fragoso, Passagem Franca, Urbano Santos, Viana e Zé Doca.

Técnicos Judiciários – Comarcas de Açailândia e Balsas.

José Rodrigues Diniz, 45 anos (foto), cometeu o suicídio na madrugada desta quinta-feira (21) na cidade de Pedreiras.
Diniz era cabo da polícia Militar e ontem foi levado a júri popular por duplo homicídio. O resultado do julgamento foi pela condenação dele a 16 anos de prisão. A juíza Ana Gabriela não permitiu que ele recorresse em liberdade e determinou sua condução para o 2º Batalhão em Caxias.
Tão logo ele saiu do fórum em uma viatura da PM, solicitou que fosse permitido a ele se despedir de sua mãe. A residência da mãe de Diniz fica a poucos metros do fórum. Ele adentrou na residência, seguido de perto por um PM. Após falar com os familiares, Dniz entrou em um quarto e pegou um revólver. O PM deu o alerta de dentro da casa para os demais que estavam na viatura: “O homem se armou”.  Diniz saiu da casa, com o revólver na mão e se aproximou da viatura. Resolveu voltar para o terraço da casa da sua mãe, quando então colocou a arma na cabeça e puxou o gatilho três vezes. As duas primeiras tentativas falharam.
Antes de atirar contra a própria cabeça, às 1h30 da madrugada, o Cabo Diniz disse: “Agora ninguém me prende mais”.
O crime que levou o Cabo a júri popular
No dia 19 de outubro de 2011, Diniz e o mototaxista Jânio Xavier vinham de um banho na cidade de Trizidela do Vale. Quando avistou uma patota de seis pessoas, o cabo Diniz se aproximou. Durante a conversa começou uma discussão. Jânio Xavier, que havia permanecido no carro, pegou a arma do cabo e levou até ele. Diniz fez os disparos que resultaram na morte de Diego Palhares de Sousa e Antonio Tomaz Pessoa.
Depois de se apresentar na delegacia de Pedreiras, o Cabo Diniz foi preso e conduzido para o quartel da Polícia Militar na cidade onde passou cinco meses. Chegou a comentar, segundo amigos, que se fosse preso outra vez ele se mataria. O Cabo alegou legítima defesa para ter atirado nas duas vítimas. Segundo ele, os homens com quem conversava partiram para agredi-lo e só não conseguiram porque o mototaxista Janio percebeu e levou a arma para ele.
Diniz estava lotado no 15º Batalhão, em Bacabal, e destacado no municipio de Olho D´Água das Cunhãs. O corpo do Cabo Diniz será sepultado no final da tarde no cemitério de Pedreiras.

(Blogue do Louremar)

O governo da Indonésia decidiu que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 50 (foto), condenado à morte por tráfico internacional de drogas em 2004, será executado nas próximas semanas.

A decisão foi anunciada anteontem pelo procurador Andi Konggoasa ao “The Jakarta Post”, o principal jornal em língua inglesa do país. Procurado, o Itamaraty informou que está ciente da situação e que está adotando medidas sobre o caso.

Marco será o primeiro brasileiro a ser executado em outro país -e o primeiro ocidental a ser morto na Indonésia. O país mantém cerca de 30 estrangeiros, entre eles outro brasileiro, no corredor da morte –a maioria por tráfico.

A execução se dá por fuzilamento. Além dele, outros dois estrangeiros morrerão, segundo o procurador. A Indonésia não executa ninguém desde 2008.

Segundo o jornal, Marco já fez até o último pedido: uma garrafa de Chivas Label.

O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, que está no Brasil participando da Rio+20, recusou o último pedido de clemência feito em 2008. Foi a segunda recusa: a primeira ocorrera em 2006. Não há mais possibilidade de recursos na Justiça.

Nascido no Rio de Janeiro e instrutor de asa-delta, Marco foi preso em 2003 ao tentar entrar com 13,4 quilos de cocaína no aeroporto de Jacarta, ainda hoje uma das maiores apreensões de droga no país. A condenação veio em 2004: pena de morte.

Segundo ele, a venda da droga serviria para pagar uma dívida contraída com um hospital em Cingapura.

Em 1997, Marco sofreu uma queda de um parapente em Bali e teve que ser transferido para o país vizinho.

Não conseguiu pagar todo o tratamento e era constantemente cobrado.

Foi então que, segundo ele, viajou para o Peru para comprar a droga e tentar entrar na Indonésia para vendê-la.

A pena de morte para tráfico de drogas foi instituída no país em 1997, a exemplo do que ocorre em outros países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Malásia, Cingapura e Filipinas.

ARREPENDIMENTO

O brasileiro está preso em Nusakambangan, um complexo de prisões a 430 km de Jacarta. A Folha esteve com ele em 2010. Na época, Marco disse que estava arrependido do que fez e que sonhava em voltar ao Brasil.

Ele não é casado nem tem filhos. A sua mãe morreu em 2010 e ele tem duas tias. Uma delas, que está mais envolvida com o caso, ficou bastante abalada. A embaixada da Indonésia ficou de enviar um pedido de desculpas a ela.

OUTRO BRASILEIRO

Além de Archer, outro brasileiro também está preso por tráfico de drogas na Indonésia.

O surfista Rodrigo Gularte, 39, foi detido em 2004 portando 6 kg de cocaína e condenado à morte no país no ano seguinte.

Ele e Archer são os únicos brasileiros condenados à execução no mundo.

Gularte, que levava a droga em uma prancha de surf, perdeu todos os recursos possíveis na Justiça –o último, em 2011– e sua única chance de evitar ser fuzilado é obter o perdão do presidente indonésio.

(Folha Online)

– Os policiais civis, lotados na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), identificados como Alcides [irmão do delegado Sebastião Justino] e Jorge Durans, foram afastados do cargo por determinação da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Segundo informações, embora não tenham ligação direta com o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, a polícia comprovou a relação de amizade existente com o empresário Júnior Bolinha, que está preso, suspeito de ser um dos mandantes do crime.

O secretário de Estado de Segurança (SSP), Aluísio Mendes, concedeu entrevista, nesta manhã (22), ao programa Ponto Final, na rádio Mirante AM (foto). Du-

rante a conversa com o jornalista Roberto Fernandes, o secretário comentou sobre o andamento das investigações e do vazamento do depoimento do pistoleiro Jhonatan Sousa Silva, em que  este aponta o nome do ex-secretário de Estado de Segurança e deputado estadual, Raimundo Cutrim (PSD), como um dos mandantes do assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, onde pistoleiro paraense foi o executor.

Segundo Aluísio, Jhonatan foi ouvido por cinco vezes e garantiu que foi incisivo nas denúncias, levantando indícios fortes e o envolvimento dessas pessoas que já estão presas, de três foragidos, no crime ocorrido no dia 23 abril, em um bar na avenida Litorânea. Durante o depoimento, o pistoleiro citou o nome do ex-secretário de Segurança, Raimundo Cutrim. A notícia acabou vazando no Blog do jornalista Itevaldo Júnior.

Juíza proíbe cachaça, bonés e camisas no dia das convenções

A juíza da 69ª Zona Eleitoral, Stela Pereira Muniz Braga , enviou ofício aos partidos e proibiu, entre outras coisas, o uso de apresen-

tações folclóricas, distribuição de bebida alcoólica e até de camisetas e bonés com as cores do partido e seu respectivo número, durante as convenções partidárias que indicarão candidatos a prefeito, vice e vereadores.

 A Corte Eleitoral investiu na sessão do dia 19 a magistrada Luzia Madeiro Nepomucena na função de juíza eleitoral da 3ª Zona em São Luís para o biênio 2012/2014.

 Conforme regulamenta a Resolução 8.137/11-TRE/MA, que define a competência dos juízos eleitorais nas eleições 2012, caberá à magistrada julgar os recursos contra a diplomação e ações de impugnação de mandato eletivo.

 A investidura de Luzia Madeiro na função eleitoral se deu em razão da renúncia de Maria Francisca Gualberto de Galiza, que assumiu o cargo de juíza auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou na última terça-feira (19) a lista com os nomes dos gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas por irregularidades durante o exercício na administração pública.

O prefeito de Vargem Grande, Miguel Fernandes (PMDB) afirmava categoricamente ser candidato a reeleição até a divulgação da lista dos fichas sujas,  mas antes que essa bomba caísse na estrutura municipal, o prefeito ficha suja mantinha suas idas e vindas a Brasília com o foco de reverter essa situação.

Miguel Fernandes foi encontrado diversas vezes acompanhado de seus advogados nos corredores do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo informações de funcionários próximos ao prefeito, suas idas a Brasília tinham um único objetivo, limpar seu nome a qualquer custo. Suas apelações também foram feitas aos parlamentares da bancada federal, que obtiveram o apoio do prefeito nas últimas eleições, mas de nada adiantou.

A possibilidade de não ser candidato desespera de tal modo o prefeito Miguel Fernandes, que ele já achou uma maneira de especular que seu processo está sendo reanalisado, mesmo o TCU afirmando que essa decisão é definitiva e irrecorrível nos últimos oito anos. Enquanto isso, a especulação gira em torno de dois nomes, o ex-cunhado do prefeito e um empresário da cidade.

  O deputado Antônio Pereira (DEM) comemorou nesta quinta-feira (21), na Assembleia Legislativa, a decisão do médico Orlando Pinto (PT) de fechar com Juran Carvalho (PV), para ser o pré-candidato a vice-prefeito do município de Presidente Dutra, localizado na região Central do Maranhão.  

  O democrata informou que Dr. Orlando Pinto é filho de uma das primeiras famílias de Presidente Dutra (Gomes), muito ligado à Igreja Católica, ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais e tem um notável trabalho nas comunidades de base, em defesa das famílias carentes do município.

 Para Antônio Pereira, o pré-candidato Juran Carvalho (PV) e o povo de Presidente Dutra estão de parabéns pelo apoio do Dr. Orlando, que já disputou a Prefeitura de Presidente Dutra pelo PRP, e é mais uma liderança política de peso que rompeu com o grupo da prefeita Irene Soares (PRB), para acompanhar o candidato do PV.

EX-IRENISTA

Juran Carvalho informa que a adesão de Dr. Orlando à sua chapa aconteceu depois que a prefeita Irene Soares (PRB) e seu candidato Raimundinho da Audiolar (PTB) tomaram na marra, o diretório municipal do PTB do então pré-candidato a vice-prefeito Biné Soares, deixando-o totalmente fora do pleito eleitoral de 2012.

 Posteriormente, Juran Carvalho designou o ex-gestor de Educação, Biné Soares, para buscar um pré-candidato a vice que tenha seu perfil político, de preferência de dentro do grupo irenista. A composição da chapa Juran/Dr.Orlando foi intermediada pessoalmente por Biné Soares.