Antônio Pereira recebe apoio do prefeito, vereadores e ex-prefeitos em Carolina

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O deputado Antônio Pereira recebeu mais importantes apoios ara sua reeleição para o quarto mandato na Assembleia Legislativa, durante sua visita ao município de Carolina, acompanhado da esposa Caroline Pereira e do candidato Lobão Filho.

Declararam o apoio político à reeleição de Antônio Pereira o prefeito Ubiratan Jucá, o vice-prefeito, Arnei Noleto e expressivas lideranças políticas de Carolina e da Região Sul do Maranhão, como os ex-prefeitos, João Odolfo, Itibere Jucá e Antônia Jucá.

Também declararam apoio à reeleição do deputado Antônio Pereira o presidente da Câmara Municipal, vereador Rogério e os vereadores Marquinhos Cirilo, Edvan, Tião Limeira, Fernando Filho e expressivas lideranças políticas e comunitárias da região .

TRABALHO VAI CONTINUAR

Durante a carreata pela ruas da cidade, Antônio Pereira foi cortejado pelo povo, que posou nas fotos ao lado do deputado.

Pelo excelente trabalho desenvolvido no Município de Carolina, Antônio Pereira conquistou a confiança e a simpatia da população.

O prefeito Ubiratan disse que a parceria Antônio Pereira em benefício do bem estar do povo de Carolina tem que continuar.

Com a ajuda do Governo do Estado, o deputado pleiteou asfaltamento, recuperação de estradas vicinais e outras obras para Carolina.

Na oportunidade, Antônio Pereira agradeceu o apoio de todos, elogiou a excelente gestão do prefeito Ubiratan Jucá e o trabalho dos vereadores e lideranças. O deputado prometeu continuar trabalhando para levar benefícios para o povo deCarolina.

 

Sampaio goleia o Atlético de Goiás e exorciza o fantasma da crise

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O Sampaio venceu por 4 a 2 o Atlético-Go, na tarde deste sábado (23). A partida foi válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Com a vitória, o time maranhense subiu para nona colocação e está com 27 pontos. O próximo confronto será sexta-feira (29) contra o América-MG, no Estádio Castelão, em São Luís.

Prefeitura de Paço do Lumiar lança edital de concurso público

Prefeito Josemar assina edital do concurso

Prefeito Josemar assina edital do concurso

 

São oferecidas 603 vagas para cargos de nível fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 724 a R$ 2.986,50

 

A Prefeitura de Paço do Lumiar, por meio da Secretaria de Administração e Finanças, assinou, na manhã desta sexta-feira (22), a homologação e publicação do edital no 001/2014 do primeiro concurso público da atual gestão.

O concurso será executado pela Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal do Maranhão (FSADU), considerada entidade de alta credibilidade e confiança, e ofertará vagas para diversas áreas, com o objetivo de atender a demanda das secretarias municipais.

As inscrições terão início no dia 27 de agosto e seguem até o próximo dia 10de setembro. De acordo com o edital, serão 603 vagas, distribuídas em 69 cargos entre os níveis fundamental, médio e superior e as remunerações vão de R$ 724,00 a R$ 2.986,50, para jornadas semanais de 30h e 40 horas. O edital foi divulgado no site da Prefeitura e prevê, além das vagas, a formação de cadastro reserva.

As provas teóricas serão aplicadas dia 19 de outubro, com posteriores avaliações de títulos para cargos de nível superior e professor da educação infantil e provas práticas para cargos como digitador, motorista categoria ‘D’, condutor socorrista, intérprete de libras, instrutor de libras e instrutor de braile. A previsão é  de que o resultado final do concurso seja divulgado até o dia 9 de dezembro deste.

O concurso contempla 5% das vagas ofertadas para portadores de necessidades especiais, além de englobar também vagas para a engenharia de trânsito, que representa setor carente de profissionais qualificados no município.

De acordo com o prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro, o concurso público representa um reflexo de uma gestão transparente, séria e que se preocupa com a população luminense. “Esse é um momento de oportunidade em que a nossa gestão visa a valorização da mão de obra do servidor público e que busca principalmente a melhoria da vida dos luminenses através da educação”, disse.

Para o secretário de Administração e Finanças, Gustavo Serra, o concurso é um compromisso assumido pela gestão e que agora ganha vida objetivando o preenchimento de vagas na esfera municipal. “Estamos buscando fortalecer o quadro de servidores do município, através de um concurso amplo e fincado nos princípios da credibilidade. Assim atenderemos a demanda, valorizando o servidor e firmando a transparência da gestão”, afirmou.

A assessora jurídica do Centro de Concursos da Fundação Sousândrade, Fernanda Bittencourt, esclareceu que todo o processo que levou a realização desse concurso público foi minimamente planejado, atendendo o princípio da legalidade.

“Nos reunimos durante esses últimos meses para que cada detalhe fosse discutido

e todas as dúvidas sanadas, sempre objetivando a lisura do processo e o cumprimento de toda legalidade exigida”, frisou.

Os valores das inscrições serão distribuídos de acordo com os níveis de escolaridade, a começar pelo fundamental que custará R$ 40, nível médio R$ 60 e nível superior R$ 80. As inscrições serão feitas através do site da Fundação realizadora do concurso (www.fsadu.org.br e www.sousandrade.org.br), cujo link estará disponível no site da Prefeitura de Paço do Lumiar.

Dona do Banco Itaú coordena plano de governo de Marina

Marina e Neca

Marina e Neca

 


A relação da candidata do PSB-Rede, Marina Silva, com o sistema financeiro vai além da simpatia ao seu programa de governo e das metas econômicas. A coordenadora do programa de governo da presidenciável é ninguém menos que a herdeira do banco Itaú Unibanco, Maria Alice Setúbal.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (22), Neca confirmou o que o Portal Vermelho já vinha apontando há algum tempo quando afirma que, ao longo da campanha, mais economistas “estarão se aproximando” e terão papel de “operadores” do mercado no conselho de campanha de Marina. E frisou que a oficialização da candidatura da afilhada cresceram as ofertas de doações.

“Hoje, temos uma presidente cujo perfil é de gestão, pragmático, racional. Talvez o oposto da Marina. E o resultado que nós temos é bastante insatisfatório. O mercado visualizando as pessoas que estão ao lado dela vai ter muito mais segurança. Ela já tem vários economistas. Terá outras, mais operadoras”, disse.

Neca voltou a falar do compromisso em “conceder autonomia ao Banco Central” e tripé ,acroeconômico, ou seja, colocar o sistema financeiro no comando das decisões políticas da economia do país. Ela disse também que a meta de inflação, num eventual governo Marina, permanecerá em 4,5%, como está no governo Dilma. Mas quando questionada como vai manter a inflação nessa meta,diz que não tem como detalhar. “ Mas o programa foca pontos muito claros. Destaca metas da inflação, o tripé [macroeconômico]. Destaca fortemente a reforma tributária, a responsabilidade fiscal”, disse.

A família Setúbal tem um histórico peculiar de participação na política. Seu pai, Olavo Setúbal, foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney.

Neca, como é conhecida,mantém uma relação mais próxima de Marina desde 2007 e é a responsável pela captação de recursos e idealizadora da Rede Sustentabilidade. Ela é acionista da holding Itausa sendo detentora de 1,29% do capital total da empresa. O valor de mercado da Itausa é de pelo menos R$ 61,4 bilhões. Portanto estamos falando de um patrimônio de R$ 792 milhões. Além do banco, a holding controla o banco de investimentos Itaú BBA, e as empresas Duratex, Itautec e a Elekeiroz.

A família Setúbal tem um histórico peculiar de participação na política. Seu pai, Olavo Setúbal, foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney.

O programa de governo elaborado pela herdeira dos Setúbal deve ser apresentado na próxima semana.

Do Portal Vermelho, Dayane Santos

Líder da oposição de Tuntum desprestigiada no governo estadual

ana izabel

Ana Izabel (foto), que se diz líder  da Oposição em Tuntum e que mora maritalmente com o  secretário de Agricultura do Estado, Cláudio Azevedo, está sem prestígio junto ao governo do Estado.

O filho dela, o médico Rafael  Seabra Silva Cunha, acaba de ser  demitido do hospital estadual localizado em Peritoró. Em seus discursos, ela promete mundos e fundos aos tuntuenses, mas mostrou fragilidade   logo nas eleições municipais. Disputou a prefeitura e levou uma sova nas urnas do ex-marido, o prefeito Cleomar Tema.

Ensaiou a candidatura do companheiro Cláudio Azevedo a deputado federal, mas os dois abandonaram o projeto, ao perceberem que não tinham futuro nessa empreitada. Sua performance na política local agora se resume a agredir o prefeito Tema.

 

Filho de vereadora morre em acidente de carro

filho da vereadora

 

Midrejason de Oliveira Santos, de 30 anos – filho da vereadora Terezinha Soares (PSDB), de Imperatriz – morreu na noite de anteontem (20), após a Hilux que dirigia capotar na BR-222, perto da rotatória de Santa Inês.

Patrícia Félix, 26, uma das duas mulheres que acompanhavam Midrejason, conhecido como Jasim, foi levada a um hospital de Santa Inês, gravemente ferida, mas não resistiu e morreu na manhã de hoje (21).

A outra ocupante da Hilux, não identificada até a manhã de hoje, quebrou um braço e uma perna e também foi hospitalizada. Seu estado de saúde é bom.

Jasim e as mulheres estavam na região fazendo um trabalho de propaganda política para Cleber Verde (PRB), deputado federal candidato à reeleição. Os três voltavam de Santa Luzia quando, ao chegarem na entrada de Santa Inês, por volta das 21h, ocorreu o acidente.

A vereadora Terezinha Soares ficou bastante abalada com a morte do filho. O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), determinou, ontem à noite, o envio de uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) à casa da vereadora, nas proximidades do templo da Assembleia de Deus, para prestar apoio a ela e seus familiares. O corpo de Jasim chegou a Imperatriz na manhã de hoje.

Há cerca de dois anos, a vereadora perdeu uma filha, também vítima de acidente. Ela pilotava uma moto quando foi fechada por um carro e se chocou contra uma parede, no cruzamento da rua Luís Domingues com a Ceará, no centro de Imperatriz.

Recentemente, um outro filho da vereadora também sofreu um grave acidente na BR-010, em Imperatriz, mas felizmente teve apenas ferimentos leves. (Com portais)

 

TRE garante que Graciete Lisboa não é ficha suja e ela disputará vaga na AL

graciete lisboa

 

Por unanimidade , o pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão concedeu  elegibilidade à ex-deputada Graciete  Lisboa, que este ano tenta retomar  sua cadeira na Assembleia Legislativa, pelo Partido Social Liberal (PSL), de Francisco Carvalho.

A ex-parlamentar integrava a relação de fichas sujas encaminhada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Justiça Eleitoral, como ficha suja. A defesa de Graciete conseguiu comprovar que ela estava isenta dessa culpa e  o pleno daquela Corte  lhe deu ganho de causa.

Presente à sessão que inocentou a correligionária, Francisco Carvalho disse que: “essa é, também, uma vitória do PSL, que tem em seus quadros, lideranças de elevado potencial eleitoral, como  Graciete Lisboa, considerada uma política séria e competente”, assinalou.

 

 

 

Marina fala em vitória e no fim da reeleição

marinacampos

Josias de Souza

Até a semana passada, Marina Silva era vice de um presidenciável estacionado abaixo dos 10% nas pesquisas de opinião. Decorridos oito dias da morte de Eduardo Campos, ela reuniu os presidentes de cinco partidos de sua coligação. Esboçou a estratégia que adotará para passar ao segundo turno e vencer a eleição. Disse que busca uma aliança com a sociedade, não com as forças políticas tradicionais. Informou que, se prevalecer, governará o Brasil apenas por quatro anos. Não há hipótese de concorrer à reeleição, realçou.

O encontro ocorreu nesta quinta-feira (21), em Brasília. Compareceram representantes do PSB, PPS, PPL, PHS e PRP. O PSL, que hesita em permanecer na coligação, não deu as caras. A conversa foi franca. A certa altura, o deputado Roberto Freire, que preside o PPS, disse que um dos objetivos da coligação, que era o de levar a eleição para o segundo round, já foi alcançado. Acrescentou que, diante da chance real de Marina medir forças com Dilma Rousseff, era preciso começar a considerar a necessidade de costurar alianças futuras.

Marina evocou a sucessão de 2010, quando obteve quase 20 milhões de votos cavalgando apenas a estrutura do PV. Freire ponderou que, a despeito do desempenho surpreendente, Marina não disputava com chances reais de êxito. Agora é diferente, ele disse. A hipótese de chegar ao Planalto deixou de ser um sonho. E as alianças já não têm utilidade apenas eleitoral. Acha que Marina precisa equipar-se para governar o país. Disse acreditar que é possível negociar acordos sob as regras da política tradicional sem trair princípios caros à candidata.

Conforme relatos de participantes do encontro, Marina mencionou o descrédito da velha política junto à opinião pública. E insistiu: a aliança que importa no momento é com a sociedade, não com os partidos. Levado à reunião por Roberto Amaral, presidente do PSB, o deputado “socialista” Márcio França, candidato a vice na chapa de Geraldo Alckmin, afirmou que Marina não precisa escalar o palanque do governador tucano. Mas disse que, num segundo turno, um entendimento com Alckmin, principal liderança de São Paulo, seria incontornável. Marina silenciou.

Minutos antes, Marina dissera que “o doutor Márcio França” pronunciara a melhor frase sobre o comportamento a ser adotado por ela depois de ter substituído Eduardo Campos na cabeça da chapa da coligação comandada pelo PSB. Ecoando França, Marina disse que não irá a nenhum lugar que já não iria antes. Ou seja: nos Estados, só fará campanha ao lado de políticos com os quais esteja afinada. Alguns dos presentes enxergaram nas entrelinhas de declarações feitas por Marina no encontro espaço para uma evolução das posições políticas da candidata.

Por exemplo: Marina declarou que a morte de Eduardo Campos deixara lições. Um de seus legados foi a mobilização do povo para ideais positivos. Algo que ela pretende honrar e potencializar. Acrescentou que, constrangidos, os representantes da velha política não compareceram ao velório do ex-companheiro de chapa. Vivo, Campos dizia que mandaria para a oposição as “raposas da política”. Citava expressamente os peemedebistas Renan Calherios e José Sarney, que não estiveram no seu entrerro.

Num esforço de interpretação, alguns dos participantes da conversa concluíram que Marina deixou subentendido que exclui do rol das lideranças arcaicas os personagens que foram ao funeral. Entre eles os tucanos Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves, além do petista Lula. De resto, Marina repetiu durante a conversa algo que já dissera sob holofotes. Acha possível governar o país com os melhores quadros partidários, inclusive os do PT e do PSDB. Mesmo no PMDB há pessoas valorosas, ela afirmou, aparentemente referindo-se a gente como Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos.

Marina disse mais: chegando à Presidência, não pretende ser uma mera gerente. A Dilma é uma gerente, afirmou, e veja no que deu. Entregará o país pior do que recebeu, declarou, ecoando uma das frases preferidas de Eduardo Campos. Na sequência, Marina insinuou que, eleita, buscará inspiração em três personagens. O Itamar Franco, sob cuja presidência o Plano Real foi concebido, não era um gerente, afirmou. O Fernando Henrique Cardoso também não era um gerente, acrescentou. O Lula tampouco foi um mero gerente, finalizou.

Como que decidida a demonstrar que não tem aversão gratuita pelo tucanato, Marina recordou que, na sucessão de 2010, reconheceu a importância histórica do “professor Fernando Henrique” num momento em que até o PSDB o ignorava. As observações da candidata deixaram uma impressão positiva nos seus interlocutores. Restou a sensação de que a “nova política” de Marina não resultaria num governo sectário, avesso a composições.

A reunião ocorreu contra um pano de fundo envenenado. Secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira deixou o recinto para informar, sob refletores, que rompeu com Marina. Alegou que a substituta de Eduardo Campos fora grosseira com ele na véspera. Criticou-a asperamente por querer “mandar no partido” que a hospedou. E anunciou que decidira deixar a coordenação-geral da campanha.

Respirava-se na sede brasiliense do PSB um ar pesado. Que foi sendo dissolvido ao longo do dia num caldeirão que misturava dados de pesquisa interna feita pelo partido e notícias sobre as reações dos comitês rivais de Dilma e Aécio. Sondagem telefônica nacional encomendada pelo PSB informou: 1) Marina já estaria empatada com Dilma no primeiro turno; 2) Aécio definha. Levantamentos análogos feitos pelo petismo e pelo tucanato também já teriam detectado a súbita conversão de Marina em fenômeno eleitoral.

À tarde, o deputado Beto Albuquerque, vice na chapa de Marina, negou que a candidata tivesse tratado o correligionário Carlos Siqueira desrespeitosamente. E informou que se oferecera para exercer a coordenação-geral da campanha temporariamente, até que o PSB encontrasse um substituto para Siqueira. Nem precisou. À noite, Roberto Amaral, o presidente da legenda, informou por meio de nota oficial que a deputada Luiza Erundina, por quem Marina tem grande apreço, será a nova coordenadora.

Antes da divulgação da nota, Roberto Amaral, Márcio França e o próprio Carlos Siqueira tropeçaram casualmente em Marina no aeroporto de Brasília. Todos voariam para São Paulo. Por coincidência, no mesmo avião. Siqueira tomou distância. Amaral e França trocaram um dedo de prosa com a candidata. No interior do avião, dispersaram-se —Marina sentou-se no fundão. A troica do PSB ficou mais à frente.

A candidata foi festejada por eleitores em todos os estágios da viagem —antes do embarque, dentro da aeronave e no desembarque. A disposição do PSB para a briga diminui na proporção direta do crescimento do prestígio de Marina.

Prefeito de Raposa diz que sofre perseguição de adversários

O prefeito Clodomir

O prefeito Clodomir

 

Cassado na semana passada por conta de  um processo a que responde por suposta compra de votos nas eleições de 2012, o prefeito de Raposa, Clodomir Oliveira disse, na tarde desta quinta-feira, na Rádio Capital AM, que sua eleição foi limpa e transparente, que jamais comprovou votos e atribuiu o processo à perseguição política do grupo do ex-prefeito José Lacy, seu adversário político.

“Não existe compra de votos coisa nenhuma. O vídeo que circulou nas redes sociais, em que aparece uma mulher entregando dinheiro a algumas pessoas, é, na realidade, o pagamento a pessoas que trabalharam na campanha, fazendo panfletagem. Meus adversários aproveitaram e fizeram o maior estardalhaço. Minha eleição foi impa,    foi transparente, sem qualquer irregularidade”, disse o prefeito.

Logo após a cassação, a segunda colocada, Thalita Lacy chegou a tomar posse e foi comemorar com amigos, correligionários e o deputado Edilázio Júnior, que teria garantido que ela permaneceria no cargo. Instantes depois, a Justiça, através de uma liminar, retornou Clodomir ao cargo.

 

Dívida de R$ 700 mil mergulha Santa Casa m grave crise

santa casa

 

Com mais de 300 anos de fundação, o Hospital Santa Casa de Misericórdia atende a comunidade nos mais diversos serviços de saúde de São Luís e busca se reerguer das dívidas, que aos poucos estão sendo sanadas. Conveniada com o Sistema Único de Saúde, a Santa Casa ainda passa por dificuldade, mas a administração garante que os tempos são outros e que não há possibilidade de o hospital fechar as portas.

Instituição tradicional na capital, a Santa Casa recebe cerca de 1.300 pacientes por mês para cirurgia geral, obstetrícia, pediatria, ortopedia, clínica médica, entre outros atendimentos e consultas. “A situação melhorou, porém estamos tendo dificuldades financeiras ainda, como todo hospital filantrópico do país, por falta de atualização na tabela de remuneração do SUS, que está parada há 12 anos e nós representamos 60% dos atendimentos do SUS no Brasil”, explicou o diretor administrativo do hospital, Abdon Murad.

Ele enfatiza que nos últimos três anos foram fechados no país uma média de 13 mil leitos de hospitais do SUS e que no Maranhão não há esta possibilidade. “Temos muito trabalho, mas, nunca cogitamos a idéia de fechar as portas e deixar de atender a população”, destacou o diretor.

Abdon Murad disse que com a municipalização da saúde a Prefeitura de São Luís repassa mensalmente o dinheiro do SUS e que a dívida de 11 milhões da gestão passada está sendo paga pelo atual prefeito e ainda faltam três milhões. Ele disse que a Santa Casa tem uma média de 400 colaboradores e uma dívida de aproximadamente 700 mil, que está sendo paga no decorrer dos anos.

Sobre o atendimento no hospital as pessoas têm opiniões dividas. “Até agora fui bem atendida, estou acompanhando uma amiga e tudo foi bem esclarecido, eu gostei”, disse Maria do Amparo, que veio do interior do estado, da cidade de Santa Inês. Já o vigilante Mougariaf Gomes afirmou que o atendimento é péssimo desde a recepção. “Os funcionários são muito grosseiros, eles deveriam fazer um curso de relacionamento para saber tratar bem as pessoas, pois estão estressados até na hora de passar uma informação”, ressaltou.

Novos Projetos

Conforme o administrador, que tem uma trajetória de 40 anos no hospital, na primeira quinzena de setembro será inaugurada uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com 12 leitos, o que deve proporcionar uma ampliação para receber novos pacientes. Deve ser instalado também em breve o serviço de Fisioterapia para pacientes neurológicos, com sequelas, vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) e traumas, além da realização de neurocirurgias.

A Santa Casa no Brasil

A ordem das Santas Casas de Misericórdia foi instituída em Portugal, durante o reinado de D.Manuel, pela Rainha Leonor de Lancastre, no ano de 1498, seguindo orientação do seu confessor Frei Contreras.Tinha como missão: tratar os enfermos, patrocinar os presos, socorrer os necessitados e amparar os órfãos. No Brasil, a primeira Santa Casa foi fundada por Bráz Cubas, no ano de 1543, na Capitania de São Vicente (Vila de Santos), secundada pela de Vitória-ES 1545, pela da Bahia em 1549 e a do Rio de Janeiro em 1582. O Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Maranhão foi instalado em 1653, por iniciativa da Irmandade da Misericórdia, dos jesuítas, tendo à frente o padre Antonio Vieira (Meireles.M.M.Dez Estudos Históricos,1994). Sua sede própria e definitiva, na Rua do Norte em São Luís, só foi inaugurada no dia 19 de março de 1814, 161 anos após a benemérita iniciativa do padre Vieira, com a denominação de Hospital de São José da Santa Casa de Misericórdia.

(O Imparcial Online)