Bom dia, minha preta, como vai! Como sei que vais muito bem, te adianto que, por estas bandas de cá do Universo, o siribolo político tá é grande. Na queda de braço entre a presidente Dilma e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, ambos em processo de impeachment, a presidente levou a melhor na última quinta-feira, quando o STF delegou ao Senado e não à Câmara, a palavra final sobre o processo de impedimento da presidente petista.
Com isso, o Planalto botou a fanfarra na rua. Mas peraê, peraê! A decisão ficou para o mês de fevereiro. O Palácio não pode ainda levantar a taça da vitória, porque a insatisfação popular ainda pode dar o tom nesse processo que está atrasando o país de Pedro Álvares Cabral. É uma tormenta danada, Bibi, com alta taxa de desemprego, inflação elevada, criminalidade em escansão e muitos figurões da política vendo o sol nascer quadrado por conta do Mensalão e do Petrolão.
Falando em criminalidade, Bibi, tua cidade não é mais a Ilha do Amor. Está agora dominada é pelas facções Bonde dos 40 e PCM (Primeiro Comando da Capital). Sufoco agora por aqui é criar filhos, já que as duas quadrilhas estão enraizadas nas escolas. Já houve até morte de estudantes por conta da rivalidade entre as duas gangues. Cruz credo!
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Olha Bibi, o deputado Waldir Maranhão, primeiro-vice presidente da Câmara Federal, é casado com uma conterrânea, lá de Cururuu. Ele está envergonhando a cidade e o Maranhão.
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O Waldir decidiu ser o capanga político do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Dias atrás, ele destituiu o deputado Fausto Pinato da relatoria do processo de cassação do Cunha, a mando do próprio.
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Até as paredes da Câmara Federal sabem agora que o Waldir se transformou num capacho, num autêntico pau mandado do Eduardo Cunha. Triste papel o desse deputado que leva o nome do nosso Estado, Bibi.
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Tô sabendo, Bibi, que o prefeito Edivaldo Holanda Jr. Está contando nos dedos os dias que faltam para a desincompatibilização dos secretários que irão disputar vaga na Câmara Municipal.
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E por um só motivo: Quer ver pelas costas o secretário de Educação, o Geraldo Castro (epa!), não é o radialista, é o Geraldo Castro Sobrinho, figura que se transformou sinônimo de insatisfação para vereadores e até para os colegas de secretariado.
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Dizem que o homem não sabe o que é palavra empenhada, pouco comparece à secretaria que dirige e também pelo pífio desempenho no cargo. Até equipes de auditores do FNDE foram atraídas para cá, por conta do fraco resultado e de suspeitas de improbidade.
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Estive recentemente no encontro do PSL, lá na Assembleia Legislativa, promovido pelo vereador Chico Carvalho, dirigente maior da sigla no Maranhão. Me deparo com o Milton Calado, que foi presidente do extinto Banco de Desenvolvimento do Maranhão (BDM), e hoje é assessor do prefeito Edivaldo Holanda Jr.
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Simpático com aquela voz de barítono, indaga: “Cadê a Mãe Bibi?”. Respondo que ela estará de volta no domingo e ele solta uma sonora gargalhada. Gentes finas o Milton Calado, que já conheço faz umas três décadas. Sempre decente, atencioso e amigo. Já me fez uns três convites para um cafezinho. Não faltará tempo.
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Encheram de boatos por aqui, durante a semana, de que o secretário de Cultura do Estado, Felipe Camarão, seria deslocado para a Secretaria de Educação, em lugar da professora Áurea Prazeres, que não estaria dando conta do recado.
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Saí em campo, Bibi e constatei que eram apenas boatos. Em meio ao noticiário sem sentido, cresceu a bola do Felipe Camarão. Neguinho já tava chamando o cidadão de “o Coringa do Flávio Dino”.
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Isso em relação ao fato dele, inicialmente haver sido nomeado como secretário de Gestão e Previdência, onde colocou a casa em ordem e depois ter ido para a Cultura, onde reinava um verdadeiro caos e uma confusão dos diabos. Ele chegou e serenou os ânimos.
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Te digo, Bibi, que o Felipe Camarão é um caso raro de gestor público que já nasceu para a função. O homem tem pouco mais de 30 anos e uma biografia de veterano.
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É procurador federal e professor da UFMA. Já foi chefe dos procuradores federais no Estado, chefe da Procuradoria da UFMA, duas vezes diretor geral do Procon, secretário de Gestão e Previdência e agora, titular da Cultura. Arre égua!
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Quando assinar ficha de filiação no PSDB, o vereador Josué Pinheiro vai se sentir em casa. Quem já está por lá, há vários anos, é a irmã dele, Telma Pinheiro, que já foi vereadora, deputada estadual e deputada estadual.
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Tem neguinho por aqui, da área de comunicação dando seus furos: “O governador Flávio Dino estuda a possibilidade de processar mudanças em seu secretariado em janeiro”… e patati, patatá.
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Até parece que agora é que estão descobrindo o telescópio. Todo mundo sabe que geralmente os governantes mudam secretários no primeiro ano de governo, como forma de ajustar a máquina. O prefeito Edivaldo Holanda Jr. por exemplo, trocou quase a metade, antes de chegar a um ano. Vamos buscar notícia nova e fundamentada, gente!
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Tão me soprando por aqui, que o clima é bastante tenso nas hostes do PMDB, entre o vereador Fábio Câmara e o deputado estadual Roberto Costa. Tal clima pode se espalhar e colocar em lados opostos o senador João Alberto e a ex-governadora Roseana Sarney.
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O vereador Jorge do Bingona cidade ded Rosário, foi preso pela PM na manhã deste domingo, Bibi, após cair de sopapos na sua companheira, conhecida como Loura.
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O vereador de primeiro mandato foi enquadrado pela “Lei Maria da Penha”, passou algumas horas detido, prestou depoimento, e após pagar fiança foi liberado e irá responder o processo em liberdade.
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Bem, minha fofa, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque sempre foi bacana com esse cidadão aqui, desde nascença.
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Beijão desse filhote que jamais de esquecerá
Djalma