Horários para igrejas nas emissoras de TV, começa a ser investigadas pelo MPF

A presença maciça de programas produzidos por igrejas evangélicas nas grades das emissoras abertas de televisão despertou a atenção do Ministério Público Federal (MPF), que apura possíveis irregularidades na prática. Duas hipóteses sustentam as investigações, que acontecem no Rio e em São Paulo: a subconcessão, que é proibida por lei; e o desrespeito ao limite estipulado para a propaganda, hoje em 25% — como as organizações religiosas pagam aos canais, há o entendimento de que se trata de uma negociação publicitária.

De acordo com um estudo da Agência Nacional do Cinema (Ancine), o caso mais expressivo é o da CNT, que tem quase 90% da programação vendida para a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Em São Paulo, o MPF já impetrou uma ação civil pública contra a CNT e a Iurd. No Rio, o inquérito verifica, além da CNT, as situações de Record, Bandeirantes, RedeTV e Gazeta.

O procurador da República Pedro Machado, à frente do processo em São Paulo, afirma que a prática configura uma “transferência indireta” da concessão:

— É o desvirtuamento de um serviço público concedido pela União. E dá para equiparar essa transferência a um espaço publicitário, porque a emissora é remunerada por isso — afirma.

Já o procurador da República Sérgio Suiama, responsável pela investigação no Rio, acrescenta outro elemento ao debate: a desigualdade no uso do espaço de uma concessão pública.

— Na praça, qualquer um pode pregar, mas na TV, que também é um espaço público, só quem paga pode fazer a pregação. Só as igrejas mais poderosas e com mais dinheiro podem financiar isso. Ou autoriza todo mundo a ocupar o espaço, ou proíbe todo mundo — opina.

Além da Iurd, Assembleia de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus, entre outras entidades, também alugam horários para a transmissão de seus cultos. O tema, no entanto, divide opiniões. O Ministério das Comunicações já manifestou, nos autos do inquérito do Rio, o entendimento de que não vê irregularidades no caso da CNT. As regras para radiodifusão não estabelecem limites para a produção de programas por terceiros, o que, de acordo com esta interpretação, seria o caso, e não uma relação publicitária. A segunda instância da Justiça Federal de São Paulo, na análise de uma liminar, negou o pedido para que a programação da CNT fosse suspensa.

Nos documentos que constam do inquérito, as emissoras negam irregularidades, sustentam que são responsáveis pelos conteúdos veiculados e garantem que respeitam os limites determinados para a exibição de publicidade.

Por causa de ciúmes: Adolescente é queimada pela própria “amiga” com ácido

Adolescente queimada com ácido pela “amiga” por causa de ciúmes no subúrbio

Casal viaja mais de 80 km a pé para não abandonar cachorros

Decididos a viajar com os cães, Renata e Carlos resolveram então fazer o percurso de 82 km a pé, e em seis dias.

Fonte: Jornal Extra Data de publicação: 25/03/2017 Tags: São José do Rio

Ir de ônibus da cidade de São José do Rio Preto em direção a Votuporanga, ambas em São Paulo, leva cerca de 1h e meia de carro ou de ônibus. Mas, quando o casal Renata, 27, e Carlos Barbato, 37, planejaram a viagem, não contavam com o fato de que seus dois mascotes (ou filhos, como eles preferem chamá-los), Milady e Paçoca, seriam impedidos de entrar no coletivo intermunicipal. Decididos a viajar com os cães, Renata e Carlos resolveram então fazer o percurso de 82 km a pé, e em seis dias.

— Eu tomei um susto quando vi os dois na minha porta com um carrinho de compras e os dois cachorros em cima. Eles acharam o carrinho de supermercado na rua, arrumaram as coisas deles e vieram para cá — disse Alexandra Correa, prima de Renata, que os recebeu em Votuporanga.

O casal resolveu deixar Rio Preto para tentar a vida na outra cidade. Apesar de terem ganhado as passagens de ônibus, nem pensaram duas vezes ao serem impedidos de entrar com os animais na condução.

— Não dá para dizer o tanto de apego que eles têm aos cachorros. Tratam esses bichinhos que nem gente. É até engraçado de ver quanto amor que eles têm pelos bichinhos. A Renata sempre fala: “Como não podemos ter filhos, eles são nossos filhos”. O pelo do Paçoca brilha que é uma beleza! — disse Alexandra.

Durante os seis dias da viagem, o casal dormiu em casas abandonadas e pediu comida em restaurantes das cidades em que iam parando. E é claro os mascotes não passaram fome ou sede no percurso.

— Eles ficavam no carrinho que a Renata e o Carlos arranjaram. Eles pediam água e comida para os cachorros nos lugares onde paravam. Ela disse que eles ganharam carne assada em um dos restaurantes do caminho e que deram para a Milady e para o Paçoca não passarem fome — contou Alexandra aos risos.

O casal ficou hospedado na primeira noite em Votuporanga na casa de Alexandra, mas resolveram ir para um galpão abandonado só para poderem dormir com os cães, já que a casa de Alexandra não comporta toda a família dela, o casal e os animais.

— Esses cachorros são a alegria deles. Às vezes eu passo ali no galpão e vejo os quatro dormindo. Eles dois e os cachorros em cima. É muito amor e carinho — disse.

O casal agora está em busca de ajuda para pagar aluguel e para comprar ração para os cães. Enquanto isso, Carlos e Renata aguardam a data para começarem a trabalhar na cidade.

— O Carlos vai começar a trabalhar em alguns dias, mas até receber não dá para pagar o primeiro aluguel. Eles arrumaram um lugar que tem o aluguel de R$ 350. E já ganharam muitos móveis que estão guardados aqui em casa — contou Alexandra

 

 

E-mail pra Dona Bibi

 

Ei, morena fofinha, vamos acordar cedo, que hoje tem muita coisa boa pra te contar. Mas vamos manter essas histórias em segredo, senão me estrepo. O clima continua mais tenso do que se imagina em Brasília. Se existe parangolé entre a classe política, o caldo engrossou agora foi na esfera do Judiciário. O ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, por exemplo está num cabo-de-guerra com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Acusou Janot de haver organizado uma certa “entrevista coletiva seletiva”, para vazar informações que prejudicam procuradores no esquema da Lava Jato, principalmente em relação à Odebretcht. Janot reagiu com quadro pedras na mão e disse que Mendes estaria sofrendo de desinteria verbal. Coisa de gente grande, mas com nível lá embaixo, Bibi de Deus.

Vou te relatar uma de teu sobrinho, o Beka, que agora é presidente da Câmara Municipal de Raposa. O homem agora está mais calado do que curió na muda. Para falar com ele ao telefone, é o mesmo que acertar na loteria. Poucos conseguem. Ele até me ligou na semana passada, mas a reclamação sobre essa falta de sintonia do presidente é grande.

Olha, cidadã, estou assuntando essa pendenga sobre a Prefeitura de Bacabal. Uma lenga lenga que nunca acaba. A Justiça Eleitoral já disse que o Zé Vieira não pode ser prefeito, mas o homem continua no cargo.

Não dpa pra entender muito, já que até em instância superior o homem perdeu, mas continua sentado no trono de prefeito. Se mantém por força de uma liminar de um ministro do TSE. Pode? Nem Freud explica.

Vamos agora às mais importante da semana, minha gata fofa.

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O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), por meio da Procuradoria da República no Município de Caxias (PRM/Caxias), propôs ação civil por improbidade administrativa contra Soliney de Sousa e Silva, ex-prefeito de Coelho Neto, por desvio de recursos públicos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) entre 2009 e 2011.

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Foram constatadas várias irregularidades na gestão da prefeitura, com participação de José Pereira Filho e de Bismark Sauaia Guimarães, como vultosos saques em nome das empresas Pereira & Lobo Ltda., Construtora Paviterra Ltda. e Bismarck S. Guimarães EPP, que não detinham capacidade operacional ou financeira para funcionar, tratando-se, portanto, de empresas de fachada. Além disso, não consta registro de funcionários das respectivas empresas vinculadas à prefeitura.

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A análise dos relatórios financeiros apontou que as transferências bancárias envolviam não só os sacadores e o ex-prefeito, mas ainda sua esposa, Mara Suely Almeida e Silva, e os filhos Bruno José Almeida e Silva, Soliney de Sousa e Silva Filho e Marcelo Henrique Almeida e Silva. As normas financeiras do Fundeb também foram violadas, uma vez que a legislação de regência não permite saques em espécie das respectivas contas.

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Segundo o Ministério Público Federal, “todos os réus, agindo de forma livre, deliberada e consciente, e também sem observar o necessário dever de cuidado, por meio de ações e omissões, enriqueceram ilicitamente”, ocasionando prejuízo aos cofres públicos e à coletividade.

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Na ação, o MPF/MA requer liminarmente a indisponibilidade das contas bancárias, ativos financeiros e bens dos indiciados, o pagamento das despesas processuais, assim como o ressarcimento integral dos danos causados ao erário no valor de R$ 3.727.840,00 milhões.

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Viu como é essa história? Não sei porque rico gosta de roubar. A família do Soliney é bastante abastada. Proprietária de empresas de ônibus no Maranhão e no Pauí, mas, pela descrição dessa matéria acima, enviada pela Ascom do MPF/MA, o homem rouba mais do que gato faminto.

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O Soliney foi deputado estadual antes de destronar o Magno Bacelar da prefeitura de Coelho Neto. Jeito malandro, não dizia não pra ninguém. Certa feita, diretores de uma escola de samba foram procura-lo em busca de apoio. Ele disse sim.

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Era semana do Carnaval. Ele levou a rapaziada para a sua residência, no Calhau, onde ofereceu um café da manhã, garantindo  que no dia seguinte iria fazer com que recursos de uma emenda de sua autoria seriam destinados à agre4miação carnavalesca.

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No dia marcado, quando o grupo voltou a procura-lo, soube que ele havia embarcado para São Paulo.Nunca mais tiveram contato com o nobre parlamentar, que tempos depois se elegeria prefeito e agora pode ir parar no xilindró ou passar a usar uma tornozeleira eletrônica.

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Falando em tornozeleira eletrônica, virou moda, por aqui, sentenciados que usam o artefato, serem presos em ações criminosas. Até defunto com a dita cuja já foi encontrado.

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Certa noite, senti calafrios, ao entrar no Mateus do Vinhais. Achei que lá era melhor, porque estava na área. Na mesma fila do caixa em que me encontrava, dois  cidadãos parrudos, ambos usando tornozeleira, estavam  um pouco à minha frente.

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A barra tá pesada por aqui morena. Na área da Vila Embratel, facções criminosas estão obrigando famílias a se mudarem,sob o risco de atearem fogo nas residência ou até de extermínio.

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Ano passado, o secretário de Segurança, Jeferson Portela e seus auxiliares, acabaram com essa história, que estava acontecendo uma área de invasão ali pras bandas do Parque Timbira. Tem que voltar agir com pulso firme agora ali no trecho do Itaqui/Bacanga.

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Olha a novidade. O Zé Alberto Moraes Rego, conhecido como Geografia, vai voltar a ser dirigente do Sampaio Correa, segundo o presidente do clube, o deputado Sérgio Frota, que, pelo visto, está doido para entregar a batata quente não mão de qualquer um.

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Pelos movimentos da semana, o senador Roberto Rocha está mais próximo do grupo Sarney do que se imaginava. Dirigiu um evento gigantesco sobre meio ambiente, tendo como convidado de honra o ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho.

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Falando em grupo Sarney, o ministro Fachin mandou ouvir o ex-senador Sarney sobre o esquema da Lava Jato. Vem bomba por aí.

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Bem, morena, com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque sempre foi bacana com esse teu pimpolho.

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Beijão do filhote amado

Djalma

Diretor esclarece denúncia de “operações suspeitas” na Câmara de São Luís

Em respeito aos vereadores, servidores e cidadãos ludovicenses, o diretor geral da Câmara Municipal de São Luís, Itamilson Corrêa Lima, esclarece denúncia publicada no blog Maldine Vieira, na quinta-feira(23). “Instituto fundado por diretor da CMSL é agraciado na gestão Astro de Ogum” foi o título usado pelo blogueiro para denunciar “operações” suspeitas no legislativo municipal.É oportuno ressaltar, que muito embora o texto abaixo tenha sido enviado ao titular do blog, tomando por base o que assevera o art. 5º, V da Constituição Federal c/c art. 1º da Lei 13.188/015, transcorrido mais de 19h, o Direito de Resposta não fora publicado. Sendo assim, urge a necessidade que sejam esclarecidas das informações.

A verdade dos fatos

Apesar do desprezo que tenho por determinados indivíduos e pelas suas condutas ou “modus operandi”, nesse momento, sinto-me obrigado a responder publicamente a duas postagens de um tal de Maldine Vieira, o qual, após o envio de alguns recados pelo seu pai, Marcelo Vieira, pedindo uma sinecura na Câmara Municipal para o filho, resolveu atacar-me maldosa e desonestamente, utilizando a covardia e veniaga encontrada como modo de sobrevivência.

Por outro lado, preciso externar o meu respeito por todos os profissionais responsáveis e comprometidos com a verdade, que utilizam espaços impressos ou eletrônicos para bem informar ou promover reflexões inteligentes.

Incialmente é necessário ressaltar que o contrato atacado na postagem não é secreto e nem  fruto das “operações” insinuadas pelo blogueiro, uma vez que, no prazo devido, foi encaminhado  ao órgão fiscalizador das contas da Câmara Municipal de São Luís para apreciação e julgamento.

Sentir falta na matéria de aprofundamento acerca do objeto contratado e sobre sua não execução, o que faria da notícia uma verdadeira denúncia de surrupio do dinheiro público. No entanto o texto se ateve a questões formais que não correspondem à realidade, apenas, com o intuito óbvio de comprometer a mim e ao presidente da Casa.

A falta de assinatura, meu caro, não versa sobre o contrato original, que se encontra disponível para apreciação em caso de dúvida. O que aconteceu foi que o escaneamento do processo para envio ao TCE que se deu por meio de uma de suas vias, a qual inobservadamente não estava ainda toda assinada. Erro formal que não invalida, nem é capaz de desonrar a contratação.

Visando promover a continuidade do serviço público, os técnicos da gestão atual começaram a trabalhar nos últimos meses da gestão anterior. Isso é regulado, na esfera federal, pela Lei de nº 10.609/02. Desse modo, a solicitação de contratação de empresa para promover o Levantamento e Recadastramento do corpo funcional foi realmente no primeiro dia oficial do mandato, porém não no primeiro dia de trabalho da equipe.

A contratação foi feita respeitando as regras públicas presentes na Lei 8.666. O trabalho foi devidamente executado, diversas matérias foram produzidas, na época, pelos variados veículos de comunicação do estado. Relatório de conclusão entregue e, conforme já mencionado, encaminhado ao Tribunal de Contas para apreciação e julgamento. Portanto, estamos tranquilos e conscientes de que não há “operação” nenhuma em nossa gestão.

Outro ponto delicado e pernicioso da trama rasa de vocábulos mal escrita pelo “menino” é quando afirma que demonstrará a minha relação com o Instituto Lógica e pensa que o faz afirmando que sou o fundador da entidade. De fato, sou um dos fundadores do Instituto, inclusive, fui escolhido, na época, para presidir a entidade nos seus quatro primeiros anos.

No entanto, próximo de findar o meu mandato, que, aliás, renunciei faltando quase 1 ano para o término, em razão de ter sido chamado para desenvolver atividade incompatível, não quis a reeleição. A partir daí, caro Maldine, não fiz mais parte da entidade, em nenhum cargo de sua diretoria. Por conseguinte, essa relação propagada por você desapareceu, lá em 2011, quando abrir mão da presidência.

Não negarei que por conhecer a entidade, a idoneidade e responsabilidade de seus gestores, sempre que sou indagado sobre alguma entidade sem fins lucrativos, o indico sim, assim fiz na ocasião, mas em nada influenciei para a sua contratação. A sua escolha, que, aliás, foi a única desde 2015 até a presente data, atendeu aos princípios e regras de contratação exigidos pela administração pública.

Por fim, coloco-me a disposição dos órgãos fiscalizadores e de controle, bem como a administração maior da Augusta Casa onde trabalho, para quaisquer esclarecimentos acerca dos fatos, e aproveito para aclarar ao blogueiro que “as demais operações”, bem como o documento exclusivo provando que sou “dono” e beneficiado direto do Instituto, assim propagado,  com o simples propósito de me caluniar, deverá ser apresentado à justiça, haja vista que o ônus da prova cabe a quem acusa.

Ah! Ia esquecendo, quanto ao emprego, diga para seu pai pedir ao presidente. Só ele tem esse poder…!

Itamilson Corrêa Lima

Diretor Administrativo da CMSL

STJ manda soltar mandante do assassinato de Décio Sá

 

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que o detento Gláucio Alencar, preso na Penitenciária Regional de São Luís, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá, foi solto no fim da manhã deste sábado (25), por determinação do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão pela soltura do acusado foi do ministro Ribeiro Dantas, que transferiu Gláucio Alencar para prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico (tornozeleira), por julgar inadequada a aplicação do regime disciplinar diferenciado (isolamento), sem que o mesmo tenha cometido infração no sistema prisional.

O Governo do Estado, ressalta, no entanto, que a separação do acusado havia sido mantida, até a presente data, em cumprimento exclusivo ao Art. 84 da Lei de Execuções Penais (LEP), que exige a segregação de internos que tenham sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais.

 

Prefeito Luis Fernando participa da entrega do Cais de São José de Ribamar

 

O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, acompanhado do vice-prefeito, Eudes Sampaio, entregou nesta sexta-feira (24), juntamente com o governador Flávio Dino, e o presidente da empresa maranhense de administração portuária, EMAP, Ted Lago, a revitalização e urbanização do Cais de São José de Ribamar. A obra que recebeu intervenções do Governo do Estado, em quase cinco mil metros quadrados, também foi prestigiada com a presença dos prefeitos de São Luís, Paço do Lumiar, Raposa além de políticos e autoridades.

O local recebeu um píer adequado para às embarcações, iluminações em led, além de projetores e recuperação estrutural de todo o espaço. O espaço também ganhou um passeio público com praça, ciclovia, quiosques, banheiros e espaços adaptados para pessoas com deficiência, bem como academia ao ar livre.

A obra, concluída em oito meses foi avaliada pelo governador Flávio Dino, como “urgente e de grande importância para o crescimento direto do município”, pois além de gerar empregos também vai estimular o convívio social, turístico e econômico do município.

“Foram oito meses construindo e gerando mais de dois mil empregos diretos e indiretos. Agora com a entrega da obra, os ganhos serão ainda mais significativos, pois vai gerar pertencimento às famílias ribamarenses, atrativo turístico pra quem visita que vai passar obviamente mais tempo na cidade, e consequentemente gera aquecimento da economia com geração de emprego e renda para a população”, avaliou.

Antiga proposição do prefeito Luis Fernando que inclusive esteve presente quando da assinatura e lançamento da obra no Palácio dos Leões, o sonho do Cais torna-se realidade, graças a atenção constante do presidente da Emap, Ted Lago e a determinação constante do governador em colaborar conjuntamente com a nossa política de reconstrução e desenvolvimento do município.

“Todas as vezes que o governador Flávio vem ao nosso município é trazendo boas novas e a determinação de avançar na oferta de políticas públicas que atendam aos anseios de nossa população. Com a entrega do Cais teremos um novo equipamento que alavanca o turismo e gera emprego direto”, avalia.

Com a entrega do novo Cais, a Prefeitura de São José de Ribamar assume o equipamento providenciando segurança 24 horas, limpeza pública além de organização do espaço para comercialização de produtos.

Cais de São José de Ribamar

Com a inauguração do novo Cais, a expectativa é que aumente o número de turistas que visitam a região. Além do turismo religioso, principal característica do destino, São José de Ribamar também oferece uma variedade de praias, ecoturismo e esportes radicais.

 

 

Justiça afasta sete servidores nomeados ano passado em Alcântara

 

Uma decisão por liminar (temporária e antecipada), do juiz Rodrigo Otávio Terças Santos, titular da Comarca de Alcântara, determina que o município de Alcântara suspenda, no prazo de 72h, os atos de posse e nomeação de sete servidores municipais nomeados e empossados pela gestão anterior, no ano de 2016.

Os servidores identificados por Janilce Pereira Amorim, Jocidete Garcia, Lucivanda Pereira Nogueira, Neyrelle Pereira Cruz, Rosivaldo Lemos Gusmão, Valdemir Souza Pereira e Valdivino de Jesus Costa, ficam afastados do serviço público e sem receber o pagamento da remuneração até o julgamento final da Ação Civil movida pela Defensoria Pública do Estado do Maranhão, que pediu a suspensão da nomeação, posse e remuneração desses servidores, bem como a nomeação dos candidatos imediatamente classificados em concurso público realizado pela gestão anterior.

De acordo com a Defensoria Pública Estadual (DPE), os sete funcionários requeridos na ação foram empossados em cargo público municipal no final do mandato do gestor anterior, sem terem logrado êxito na aprovação do concurso público, nem constarem da relação de aprovados divulgada pela empresa organizadora – Instituto Somar – e do Decreto Nº 08/2014, que homologou o resultado do concurso, publicado no Diário Oficial do dia 23/12/2014. Os nomes dos servidores afastados teriam sido incluídos em um segundo Edital, de nº 10/2016, assinado cinco dias depois do primeiro, contendo alterações quanto à classificação dos aprovados e divergindo de todos os resultados apresentados anteriormente pelo Instituto Somar.

O Município de Alcântara informou nos autos que não há dúvida sobre as irregularidades apontadas pela DPE quanto à nomeação e posse dos requeridos, uma vez que após apuração dos fatos mediante sindicância foi constatado divergências nas datas de homologação dos resultados e números dos decretos municipais, bem como diferenças consideráveis no quadro de aprovados.

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) – Além disso, as nomeações ocorreram no final do mandato do ex-gestor municipal, ferindo a LRF (Nº 101/2000), que proíbe atos administrativos que provoquem aumento de despesas com pessoal a seis meses do final do mandato do ex-gestor, principalmente quando se tratarem de candidatos aprovados na condição de excedentes.

O juiz Rodrigo Terças, fundamentou sua decisão mostrando que “ante a vasta documentação juntada, o referido Decreto Municipal nº 10/2014, padece de vícios claros e irregularidades insanáveis, o que se comprovado ao final do processo, ensejará a apuração criminal do seu signatário (prefeito). E afirmou ainda, que “nos autos restou incontroverso, como se pode constatar da documentação juntada, que a nomeação dos requeridos ocorreu em 25 de novembro de 2016, ou seja, já no fim do mandato do ex-gestor municipal”.

Concluiu o magistrado que “os atos questionados devem tem seus efeitos suspensos, até decisão final deste processo, uma vez que o decurso de tempo causará prejuízos ao erário, acaso confirmada a  ilegalidade dos atos praticados”.

Quanto ao pedido formulado pela DPE de nomeação dos excedentes do concurso nas vagas que eram ocupadas pelos servidores afastados pela decisão liminar, o juiz decidiu que “é temerário o pedido em sede de antecipação de tutela […], a fim de resguardar a segurança jurídica trazida com a decisão final do processo, evitando nomeações e exonerações subsequentes a depender de tal resultado final”.

 

Facções impõe toque de recolher na Vila Embratel

SÃO LUÍS – Mais uma vez facções criminosas instalam o clima de terror em bairros da periferia de São Luís e conseguem expulsar, em menos de uma semana, oito famílias de suas residências, na Rua Bom Futuro, na Vila Embratel, sob a ameaça de, caso não obedecessem seriam mortas a tiros. De acordo com as informações das vítimas, essa ação criminosa está sendo coordenada por dois apenados, identificados apenas como Arielson e Roniele, que estão presos em uma das celas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Essa dupla é suspeita, também, de comandar o tráfico de entorpecente na localidade

“Eu e a minha família tivemos que abandonar a nossa casa, porque temíamos de perder a vida a qualquer momento”, desabafou uma das vítimas. Ela ainda declarou que se mudou do bairro onde vivia há mais de três décadas na tarde de quarta-feira, 22, sob a escolta de viaturas da Polícia Militar.

Ela disse, ainda, que vivia diariamente sendo ameaçada de morte pelos criminosos. Na noite de terça-feira, 21, eles, portando arma de fogo, tentaram invadir a sua residência e até crivaram de balas o portão da frente da casa. Os bandidos ainda fizeram disparos em via pública.

Mais sete famílias, que moravam nessa área, também deixaram as suas casas com receio de serem mortas por esses criminosos. Na tarde de ontem, O Estado esteve na Rua Bom Futuro e encontrou várias casas fechadas como placa de aluga-se ou vende-se fixadas na parede da frente.

Os moradores se recusaram a falar sobre o assunto. Outros que residem nas proximidades da delegacia de Polícia Civil do bairro disseram que a Rua Bom Futuro está sendo dominada por integrantes de facções criminosas. Esses criminosos estão realizando tiroteio, expulsando as pessoas de boa índole e instalando bocas de fumo no local.

Ação criminosa

Uma das vítimas, que não se identificou, declarou que essa onda de criminalidade na área começou após a prisão de Arielson e Roniele, no fim de 2014 pelos crimes de ameaça, tentativa de homicídio e tráfico de droga, mas ficou mais intensificada no decorrer deste ano.

Ainda segundo a vítima, esses dois apenados de Pedrinhas ordenam que os criminosos identificados como Dudu, Baicó, Zeca Diabo, Tom, Bililico, e outros menores instalem o clima de terror na Vila Embratel e eles, diariamente, realizam tiroteios na área.

Na quarta-feira, 22, guarnição do 1º Batalhão da Polícia Militar após serem informadas de que criminosos estariam expulsando moradores da Vila Embratel de suas casas, realizaram rondas pela área e nas proximidades do Morro do Gogo da Ema, prenderam Jhoanderson Gomes Soares, o Dudu, de 19 anos, e apreenderam um adolescente, de 17 anos. A dupla foi apresentada na Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), no Centro, onde foram autuados.

O Estado manteve contato