Município de Tuntum amarga os piores índices de aprendizagem no novo IBEB

Fernando Pessoa deixa Educação de Tuntum entre as piores do Brasil

O município de Tuntum a 370 km da capital do Maranhão, São Luís,  amargou, no último resultado do IDEB/INEP (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado na semana passada,  os piores resultados a nível do Estado e do País nos anos iniciais e finais do ensino fundamental.

Nos anos iniciais (1º ao 5º anos) do ensino fundamental a nível nacional a educação de Tuntum ficou em  1764 lugar, obtendo a nota 4,5   já  nos anos finais (6º ao  9º anos) o resultado ficou pior, obtendo a nota 3,8 e a 1743 colocação.

A nível estadual a educação pública municipal de Tuntum ficou atrás de municípios como Araioses, Sucupira do Norte, Arari, Bacuri, Bacurituba, Belágua, Bom Lugar, Brejo de Areia, Buritirana, Cachoeira Grande e outros municípios maranhenses de menor população e importância socioeconômica.

O que estranha nestes índices ruins obtidos pela educação básica de Tuntum é a ausência de escolas do sistema de ensino fora da prova Brasil de 2021 o que demonstrou a tentativa frustrada da SEMED de Tuntum  em tentar inflar o resultado do IDEB que não veio, diga-se de passagem.

Mesmo reconhecendo o período pandêmico da COVID-19 como causadora de índices de aprendizagem em 2021 muitos ruins, em Tuntum as causas são outras, início do período letivo atrasado e finalização do ano letivo sem cumprimento das 200 horas, a administração do Prefeito Fernando Pessoa continua, na sua saga de não reconhecer o trabalho dos profissionais da educação do município.  negando direitos consagrados em lei,  ainda teima em fazer educação pública inferior  à gestão anterior.

PROFESSORES DE TUNTUM OCUPAM PRÉDIO DA PREFEITURA E COBRAM PAGAMENTO DO ABONO AO PREFEITO FERNANDO PESSOA

Os professores da rede municipal de educação de Tuntum ocuparam hoje (19) de forma pacífica o prédio da prefeitura de Tuntum em protesto ao prefeito Fernando Pessoa, que tem se negado a pagar o abono da categoria, que são valores acima de R$ 7.700.000,00 (sete milhões e setecentos mil reais), recursos assegurado por lei ao profissional de educação.

A manifestação se iniciou da sede do Sindicato dos Profissionais em Educação de Tuntum (SINDSERT), á rua Senador Vitorino Freire, até o prédio da Prefeitura, localizada na rua Frederico Coêlho. Empunhando cartazes e cantarolando versos de protesto, como: professor na rua, prefeito a culpa é sua, o grupo de quase 100 manifestantes ocuparam o prédio da Prefeitura, onde continuaram com os mesmos atos, cobrando diretamente uma atitude do prefeito em pagar o que é de direito da classe.

Após o ato, dando sequência a programação em prol do abono, os professores e líderes sindicais do  Sindsert e Fetracse, em assembleia deliberaram uma nova pauta a ser deflagrada a partir do dia 28 de setembro, ocasião em que será realizada uma paralização de

Já dia 29, os representantes da categoria, a convite, irão ter um encontro com o procurador do município para discutirem a situação e ao mesmo tempo cobrarem  uma posição sobre as reivindicações. Para dar sequência as manifestações e levar de forma expressa ao conhecimento público, serão confeccionados outdoors para serem instalados em locais estratégicos.

Caso continue o impasse e a passividade da gestão, as lideranças sindicais, após a eleição, irão oferecer três representações contra o prefeito Fernando Pessoa, uma no Tribunal de Contas do Estado (TCE), outra no Tribunal de Contas da União (TCU) e a última no Ministério Público Federal (MPF)

 

Dom Pedro – Othelino participa de grande caminhada em apoio à sua reeleição


Uma grande caminhada, realizada no último sábado (17), na cidade de Dom Pedro, consolidou novos apoios à candidatura do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), que concorre à reeleição. O ato foi liderado pelo prefeito Galego Mota (Solidariedade) e contou com a presença de várias lideranças políticas e centenas de apoiadores.

Othelino percorreu as principais ruas da cidade e cumprimentou os eleitores. Na tradicional Praça do Mercado, o parlamentar falou sobre o projeto de continuar trabalhando pelo desenvolvimento do Maranhão, em parceria com o governador Carlos Brandão (PSB), que concorre à reeleição, de Flávio Dino (PCdoB), candidato ao Senado, e o prefeito Galego Mota.

“Meu desejo sempre foi ajudar o amigo Galego a governar esta querida cidade, mandando emendas e viabilizando projetos importantes para melhorias em Dom Pedro“ , destacou Othelino Neto.

Boa parte das obras executadas em Dom Pedro é fruto de emendas parlamentares ou indicações do presidente da Assembleia Legislativa junto ao Poder Executivo. Entre as obras está a recuperação asfáltica, por meio do programa ‘Mais Asfalto’, iniciada na gestão de Flávio Dino e, agora, com o apoio do governador Brandão.

“Othelino não diz apenas ‘eu vou fazer’. Ele faz. Esse asfalto que estamos pisando agora foi liberado por ele, foi com emenda dele“, ressaltou o prefeito de Dom Pedro.

De acordo com o prefeito Galego Mota, Othelino Neto também garantiu serviços nas áreas da educação e saúde como, por exemplo, a obra de construção do Hospital Municipal, que ainda está em execução.

Também com o apoio de Othelino, a prefeitura realizou o ‘Arraial da Vacinação’ para a prevenção da Covid-19, no período mais preocupante da pandemia.

LIVRO DE NONATO REIS REÚNE GRANDES PROFISSIONAIS DA IMPRENSA DO MARANHÃO

 

O lançamento do livro “Lembranças de Repórter”, do jornalista e escritor vianense Nonato Reis, no dia 29 de setembro, às 10 horas, no auditório Desembargadora Madalena Serejo, do Fórum do Calhau, será um momento de congraçamento da imprensa do Maranhão. O autor planeja receber velhos companheiros de redação, com os quais conviveu por mais de 30 anos de efetivo exercício profissional. Os desembargadores Paulo Velten, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, e Lourival Serejo, ex-presidente, confirmaram presença no evento.
– Será, realmente, uma oportunidade única de reunir esses parceiros de ofício, gente que eu nunca mais encontrei e outros que eu mantenho contato por meio de redes sociais. Esse livro resgata um período de ouro do jornalismo impresso, uma época em que se trabalhava por amor à profissão”, assinala o autor.
Segundo o autor, “Lembranças de Repórter”, que ele escreveu no espaço temporal de 14 anos, conta os fatos e personagens que marcaram a sua carreira profissional ao longo de três décadas, passando por diferentes veículos de comunicação, entre os quais os jornais O Debate, Jornal de Hoje, O Imparcial, O Estado do Maranhão, Jornal Pequeno e Folha de S. Paulo, além de assessorias de imprensa.
Mais do que um resgate histórico, o livro recompõe o ambiente das redações de jornal em uma época marcada pelo improviso, dificuldades de toda sorte, mas de profundo amor à profissão. “Era a época das velhas máquinas de escrever e do telex, das revisões feitas à mão com estilete ou mesmo caneta esferográfica”. Com a experiência acumulada na literatura e no jornalismo, o autor traça um cenário autêntico de trabalho, onde predominava o companheirismo e o senso de humor.
No livro, Nonato Reis relembra os fatos marcantes que presenciou como repórter, as vitórias alcançada no exercício da profissão e também os dissabores acumulados pelo caminho, como o pedido forçado de demissão do Jornal de Hoje, após seis anos dedicados ao jornal, e alguns entreveros no Jornal O Debate, onde alcançou os primeiros degraus da carreira de repórter.

O autor presta também homenagem a diversos colegas de redação, com os quais conviveu e também a jornalistas e radialistas que não mais se encontram neste plano, como Herberth Fontenele, Roberto Fernandes, Othelino Filho, Jacir Moraes, Anacleto Araújo e Carlos Henrique, o Galinho, dentre outros.

Inacreditável! Apicum-Açu vai torrar quase R$ 255 mil em materiais esportivos

A prefeitura de Apicum-Açu, por meio da Secretaria Municipal de Administração e Finanças e da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, assinou dois contratos que juntos somam quase R$ 255 mil reais com empresa especializada para fornecimento de materiais esportivos para o município.

Os contratos foram assinados no dia 20 de julho, sendo R$ 188.903,90 (Cento e oitenta e oito mil, novecentos e três reais e noventa centavos) pela Secretaria Municipal de Administração e Finanças e R$ 55.686,50 (Cinquenta e cinco mil, seiscentos e oitenta e seis reais e cinquenta centavos) pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania, totalizando R$ 244.596,40 (Duzentos e quarenta e quatro mil, quinhentos e noventa e seis reais e quarenta centavos).

Ambos os extratos estão no Diário Oficial da União, publicado na edição 152 do dia 11 de agosto de 2022.

A empresa contratada para o fornecimento do material esportivo é a Distribuidora Rolande Empreendimentos LTDA, CNPJ Nº 31.935.340/0001-38, localizada no bairro Cruzeiro do Anil em São Luís, cuja atividade econômica principal, segundo dados da Receita Federal, é Comércio varejista de artigos de papelaria.

Ainda segundo dados da Receita Federal, a empresa tem seu capital social de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais), e tem como único sócio Leandro Balby de Oliveira Rocha. A empresa está regular na Receita Federal e foi constituída em 2018.

O contrato assinado tem validade de 5 (cinco), meses, valendo até o dia 31 de dezembro deste ano.

Pela prefeitura de Apicum-Açu assinam os contratos Suelen Janainna Pires Saldanha, Secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania e Lauro Gabina Costa Moura, Secretário Municipal de Finanças e Administração, já pela empresa quem assina é seu representante legal, Leandro Balby de Oliveira Rocha.

 

DataIlha aponta Brandão com 44%, Weverton 24%, Lahesio 20% e Edivaldo 8%

 

Saiu nesta quarta-feira (14), mais uma rodada da pesquisa DataIlha para disputa do Governo do Maranhão. O governador Carlos Brandão (PSB) é líder incontestável, chegando aos 44,2% dos votos válidos contra 24,5% de Weverton Rocha (PDT), outros 20,3% de Lahesio Bonfim (PSC) e Edivaldo Holanda Júnior (PSD) com 8,8% completa o pelotão da frente.

Professor Joas Moraes (1%), Simplício Araújo (0,9%), Enilton Rodrigues (0,2%), Frankle Costa (0,1%) e Hertz Dias (0,1%), completam o quadro da pesquisa.

Com relação ao levantamento anterior, de 15 de setembro, Brandão cresceu 8,3 pontos percentuais e Edivaldo caiu 4. Todos os demais candidatos oscilaram dentro da margem de erro: Weverton (+0,8), Lahesio (+1,1), Joas Moraes (+0,4), Simplício Araújo (- 1,7), Enilton Rodrigues (-0,7), Frankle Costa (-0,7) e Hertz Dias (-1,1).

No cenário estimulado (mantido nulos e indecisos), Brandão aparece com 35,9%, seguido Weverton (19,9%), Lahesio (16,5%), Edivaldo (7,2%), Joas Moraes (0,8%), Simplício Araújo (0,7%), Enilton Rodrigues (0,2%), Frankle Costa (0,1%) Hertz Dias (0,1). Nenhum deles somou 7,7% e NS/NR 11,3%.

O Data Ilha ouviu 2.000 pessoas entre os dias 9 e 12 de setembro e tem margem de erro de 2,19 pontos percentuais para mais ou para menos com um nível de confiança de 95%. Foi contratado pela TV Metropolitana e está registrada no TSE sob o número MA-06939/2022.

 

Por Diego Emir

 

 

 

DE VOLTA AO QUINTO CONSTITUCIONAL


Drª Mariléa Campos dos Santos Costa
Procuradora de Justiça

Há pouco mais de dez anos (12/03/2009) escrevi sobre o Quinto Constitucional, inspirada na vaga deixada pelo eminente jurista Milson Coutinho, que se aposentara, então, como Desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão. Milson fora escolhido pelo Governador, dentre os nomes da lista tríplice encaminhada pelo TJMA, que, por sua vez, a compôs da lista sêxtupla enviada pela OAB-MA. Esse é o procedimento para o Quinto Constitucional, formado tanto por advogados quanto por membros do Ministério Público.
O Quinto Constitucional no ordenamento jurídico brasileiro surgiu na Carta Magna de 1934, restrito, então, aos tribunais superiores, como eram chamadas as cortes estaduais. O artigo 104 daquela Constituição, no Título II, que tratava “Da Justiça dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”, previa, em seu § 6º, que, “Na composição dos Tribunais superiores serão reservados lugares, correspondentes a um quinto do número total, para que sejam preenchidos por advogados, ou membros do Ministério Público de notório merecimento e reputação ilibada, escolhidos de lista tríplice, organizada na forma do § 3º.” Esse parágrafo previa a votação da lista tríplice em escrutínio secreto.
A Constituição de 1937 manteve o Quinto Constitucional (art. 105).
Em 1946 o Constituinte da Carta desse ano manteve a reserva constitucional, mas fez significativas alterações no texto. Onde se lia “advogados, ou membros do Ministério Público”, a redação passou a ser “advogados e membros do Ministério Público”; foi acrescentado o requisito de “dez anos, pelo menos, de prática forense”, e, ao final do dispositivo, ficou expresso: “Escolhido um membro do Ministério Público, a vaga seguinte será preenchida por advogado” (artigo 124, V).
Essa redação foi alterada em 1965, pela Emenda Constitucional número 16, que acrescentou, quanto aos advogados, a condição de estar “em efetivo exercício da profissão”.
A Constituição de 1967 alterou o requisito da “reputação ilibada” para “idoneidade moral” (Art. 144, IV). A Emenda Constitucional número 1, de 1969, manteve a expressão (Art. 144, IV).
Finalmente, em 1988, o Constituinte aclarou a indicação para Quinto Constitucional, atribuindo aos respectivos órgãos de representação a elaboração de lista sêxtupla (art.94), substituindo o “notório reconhecimento” por “notório saber jurídico”
A permanência do Quinto Constitucional em todas as constituições da República são a confirmação de sua importância, em consonância com o objetivo de “injetar nos Tribunais o fruto da experiência haurida em situações outras que a do Juiz”, no dizer do constitucionalista Ferreira Filho (1993). Essa continuidade, com o aperfeiçoamento trazido com os acréscimos quanto aos requisitos e, por último, a definição da origem das escolhas, pelas próprias categorias, reflete os efeitos positivos da pluralidade que as experiências vividas por profissionais não oriundos da Magistratura de carreira levam para os tribunais.
E nisso a Constituição de 1988 foi mais além. Estendeu sua aplicação para os demais tribunais. As exceções ficaram por conta do Supremo Tribunal Federal, cujos ministros são “escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada” (art. 101), “nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal” (Parágrafo único do art. 101), e do Superior Tribunal de Justiça, que também observa a regra quanto aos requisitos, nomeação e aprovação pelo Senado Federal, mas cuja composição atende a três origens: I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94”, conforme prevê o art. 104, já com a redação dada pela Emenda Constitucional número 122, de 2022.
O Quinto Constitucional continua gerando polêmicas entre os que o defendem e os que o combatem. Entretanto, já se encontra incorporado ao ordenamento jurídico pátrio há 88 anos e, como prova a última Carta Magna, sua avaliação foi tão positiva que o Constituinte decidiu ampliá-lo.
O Quinto Constitucional não é privilégio do Brasil, pois é uma experiência exitosa também em outros países, ainda que com outros formatos, como o caso de Portugal, onde a formação do Quinto tem origem no Ministério Público e na categoria de Juristas. Na Itália, sua Corte de Cassação também é integrada por membros oriundos da advocacia e da docência. Na Espanha, o Quinto foi elevado para um terço. Assim, o número de magistrados, de primeiro e segundo graus, são selecionados entre os juristas com 10 anos de atividade jurídica.
Em meu artigo anterior sobre o tema (12/03/2009), citei pronunciamento do Ministro Ricardo Lewandowski, do STF, no plenário do Conselho Federal da OAB (31 de agosto de 2006). Ali o Ministro defendeu a manutenção do Quinto Constitucional como mecanismo de “oxigenação da Justiça”. E acrescentou que “essa participação imprime a visão do mundo do advogado e do Promotor para enriquecer a atividade jurisdicional e é um fator inibidor do corporativismo na Magistratura”.
O advogado Carlos Nina, que foi membro do Ministério Público e Juiz estadual, com experiência, portanto, nas três funções que atuam na administração da Justiça, citado por mim em 2009, continua afirmando que não analisou o tema para tomar uma decisão pró ou contra. Mas via o Quinto Constitucional como um instituto positivo para ampliação da visão coletiva das cortes de Justiça. Para Carlos Nina, “A polêmica que o tema tem causado é menos pela importância do instituto e mais pelas deficiências que sua utilização apresenta, no processo de escolha e na falta de clareza com relação a alguns pontos que visam tanto à eficiência quanto a eficácia de sua função”.
Em seus textos e pronunciamentos mais recentes, Nina tem reafirmado que não analisou ainda o tema para definir uma posição. Entretanto, não concorda com a tese do que ele chama de “suposta oxigenação do Judiciário”, porque, para ele, “essa oxigenação pode vir, também, com magistrados que entram pela via do concurso, enquanto, não raro, os indicados pela via do Quinto, do terço no STJ ou da nomeação direta para o Supremo podem não representar oxigenação.
A crítica de Nina é preocupação com a composição do Poder Judiciário. Entendo, também, que a discussão sobre a existência do Quinto é irrelevante. O que deve ser objeto de atenção é o cumprimento dessa reserva constitucional. Tanto pela Ordem dos Advogados quanto pelo Ministério Público. Isso remete aos próprios interessados nesse ingresso. Devem ter, no âmbito de suas respectivas categorias, um histórico de atuação que o subsuma à exigência do requisito, não só temporal, mas, acima de tudo, quanto à idoneidade moral.
Num segundo momento, essa deve ser a preocupação de quem vai fazer as escolhas, atentando para que sejam feitas de modo a imaginar se os escolhidos – e inicialmente serão sempre seis, na OAB ou no MP – pelas condutas que têm tido em sua vida profissional – e até familiar – serão os magistrados que a sociedade espera contar para fazer justiça.
A Corte estadual do Maranhão está pendente da indicação de dois membros do Quinto Constitucional por parte do Ministério Público do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Maranhão.
Serão escolhidas pessoas para julgar os conflitos da sociedade, no âmbito do segundo grau. Essas indicações, portanto, interessam à sociedade maranhense, a todos os jurisdicionados, que, indubitavelmente, esperam que as escolhas sejam feitas dentro da legalidade e que as respectivas instituições façam suas indicações com vistas ao ideal da verdadeira justiça.

Brandão tem o dobro das intenções de voto de Weverton, aponta pesquisa Econométrica/O Imparcial

 

Faltando apenas 20 dias para a eleição, a terceira pesquisa de intenções de voto para as eleições no Maranhão realizada pelo Instituto Econométrica/O Imparcial e divulgada nesta domingo (11) aponta o atual governador Carlos Brandão com uma vantagem ainda maior sobre o segundo colocado.

Brandão possui 44,6% das intenções de voto, contra 22,4% de Weverton Rocha. Lahesio Bonfim aparece um pouco atrás do pedetista, num empate técnico dada a margem de erro, com 20,1% das intenções. Edivaldo Holanda registrou 3,5% da preferência do eleitorado maranhense, seguido de Simplício Araújo (0,3%) e Enilton Rodrigues (0,2%).

Hertz Dias, Professor Joás Moraes e Frankie Costa tem cada um 0,1% das intenções de voto. 6,3% do eleitorado declarou que não votará em nenhum dos candidatos, e 2,1% não sabem ou não responderam à pesquisa

– Votos válidos

Na pesquisa apenas com os votos válidos, Carlos Brandão teria 48,8%, Weverton Rocha 24,5%, Lahésio Bonfim 22%, Edivaldo Holanda Júnior 3,8%, Simplício Araújo 0,3%, Enilton Rodrigues 0,2%, Prof. Joás Moraes, Hertz Dias e Frankie Costa 0,1% cada. Os votos válidos não incluem votos brancos e nulos.

 

Três maranhenses acertam prêmio principal da Lotofácil de R$ 186 milhões

 

O prêmio recorde da Lotofácil da Independência — mais de R$ 177 milhões — teve 79 apostas ganhadoras de 21 estados e do Distrito Federal. Cada uma vai receber R$ 2.248.149,10. O sorteio deste concurso especial 2.610 ocorreu na noite deste sábado (10/9), em São Paulo.

As três apostas ganhadoras no Distrito Federal foram feitas na Loteria 106, na 106 Sul; na Loteria do Zico, no Setor Leste do Gama; e na Lotérica Globo, que fica na CNA 1 de Taguatinga. As apostas feitas em Taguatinga e no Gama são jogos simples de R$ 2,50. Já o bilhete ganhador da 106 Sul é um bolão de 19 números, no valor de R$ 9.690, com 40 cotas.

Os 15 números sorteados foram os seguintes: 01-03-05-07-08-09-10-11-12-15-16-17-20-22-24.

 

LIVRO DE NONATO REIS RECONSTITUI O AMBIENTE DAS REDAÇÕES DE JORNAL

O jornalista e escritor vianense Nonato Reis lança no dia 29 de setembro, às 10 horas, no auditório Desembargadora Madalena Serejo, do Fórum do Calhau, o seu livro de memórias “Lembranças de Repórter”, que ele escreve há 14 anos, contando os fatos e personagens que marcaram a sua carreira profissional ao longo de mais de 30 anos. Nonato Reis trabalhou nos principais jornais de São Luís e foi também correspondente da Folha de S. Paulo.
Mais do que um resgate histórico, o livro recompõe o ambiente das redações de jornal em uma época marcada pelo improviso, dificuldades de toda sorte, mas de profundo amor à profissão. “Era a época das velhas máquinas de escrever e do telex, das revisões feitas à mão com estilete ou mesmo caneta esferográfica”. Com a experiência acumulada na literatura e no jornalismo, o autor traça um cenário autêntico de trabalho, onde predominava o companheirismo e o senso de humor.
No livro, Nonato Reis relembra os fatos marcantes que presenciou como repórter, as vitórias alcançada no exercício da profissão e também os dissabores acumulados pelo caminho, como o pedido forçado de demissão do Jornal de Hoje, após seis anos dedicados ao jornal, e alguns entreveros no Jornal O Debate, onde alcançou os primeiros degraus da carreira de repórter.
Segundo Nonato Reis, foi no jornal O Estado do Maranhão, para onde se transferiu em 1991, que conquistaria o reconhecimento profissional e faria grandes reportagens, entre as quais o caso de uma desenhista gaúcha, “agraciada” com um laudo falso de AIDS, que se transformaria em um furo nacional de reportagem, e a cobertura da visita do Papa João Paulo II a São Luís, em 1991, pela qual receberia o Prêmio Bem de Jornalismo.
No livro Nonato Reis presta também homenagem a diversos colegas de redação, com os quais conviveu e também a jornalistas e radialistas que não mais se encontram neste plano, como Herberth Fontenele, Roberto Fernandes, Othelino Filho, Jacir Moraes, Anacleto Araújo e Carlos Henrique, o Galinho, dentre outros.

Este é o sexto livro do escritor, que estreou na literatura em 2017, com o romance Lipe e Juliana, já em segunda edição. No ano seguinte, lançaria outro romance: A Saga de Amaralinda, ambientado na comunidade histórica de Ibacazinho/Viana, berço da catequese jesuítica. Em 2019 publicou A Fazenda Bacazinho (crônicas), e em seguida Ossos do Ofício, em parceria com Jil Borges, e Os Sinos da Matriz. Em 2023 pretende publicar um livro de contos ambientado em Viana.
A ideia do autor, no lançamento de Lembranças de Repórter, é fazer uma grande celebração com os profissionais de imprensa, reunindo velhos companheiros de trabalho, alguns já aposentados, e outros ainda na ativa. No final do lançamento haverá uma sessão de autógrafos, seguida de coquetel.

RECONSTITUI O AMBIENTE DAS REDAÇÕES DE JORNAL

O jornalista e escritor vianense Nonato Reis lança no dia 29 de setembro, às 10 horas, no auditório Desembargadora Madalena Serejo, do Fórum do Calhau, o seu livro de memórias “Lembranças de Repórter”, que ele escreve há 14 anos, contando os fatos e personagens que marcaram a sua carreira profissional ao longo de mais de 30 anos. Nonato Reis trabalhou nos principais jornais de São Luís e foi também correspondente da Folha de S. Paulo.
Mais do que um resgate histórico, o livro recompõe o ambiente das redações de jornal em uma época marcada pelo improviso, dificuldades de toda sorte, mas de profundo amor à profissão. “Era a época das velhas máquinas de escrever e do telex, das revisões feitas à mão com estilete ou mesmo caneta esferográfica”. Com a experiência acumulada na literatura e no jornalismo, o autor traça um cenário autêntico de trabalho, onde predominava o companheirismo e o senso de humor.
No livro, Nonato Reis relembra os fatos marcantes que presenciou como repórter, as vitórias alcançada no exercício da profissão e também os dissabores acumulados pelo caminho, como o pedido forçado de demissão do Jornal de Hoje, após seis anos dedicados ao jornal, e alguns entreveros no Jornal O Debate, onde alcançou os primeiros degraus da carreira de repórter.
Segundo Nonato Reis, foi no jornal O Estado do Maranhão, para onde se transferiu em 1991, que conquistaria o reconhecimento profissional e faria grandes reportagens, entre as quais o caso de uma desenhista gaúcha, “agraciada” com um laudo falso de AIDS, que se transformaria em um furo nacional de reportagem, e a cobertura da visita do Papa João Paulo II a São Luís, em 1991, pela qual receberia o Prêmio Bem de Jornalismo.
No livro Nonato Reis presta também homenagem a diversos colegas de redação, com os quais conviveu e também a jornalistas e radialistas que não mais se encontram neste plano, como Herberth Fontenele, Roberto Fernandes, Othelino Filho, Jacir Moraes, Anacleto Araújo e Carlos Henrique, o Galinho, dentre outros.
Este é o sexto livro do escritor, que estreou na literatura em 2017, com o romance Lipe e Juliana, já em segunda edição. No ano seguinte, lançaria outro romance: A Saga de Amaralinda, ambientado na comunidade histórica de Ibacazinho/Viana, berço da catequese jesuítica. Em 2019 publicou A Fazenda Bacazinho (crônicas), e em seguida Ossos do Ofício, em parceria com Jil Borges, e Os Sinos da Matriz. Em 2023 pretende publicar um livro de contos ambientado em Viana.
A ideia do autor, no lançamento de Lembranças de Repórter, é fazer uma grande celebração com os profissionais de imprensa, reunindo velhos companheiros de trabalho, alguns já aposentados, e outros ainda na ativa. No final do lançamento haverá uma sessão de autógrafos, seguida de coquetel.