Imóvel do escritório de Ronaldo Ribeiro é de Gláucio Alencar

Após cumprir mandado de busca e apreensão no escritório e na residência do advogado Ronaldo Ribeiro, suspeito de envolvimento agiotagem a Polícia Civil descobriu que o imóvel onde funciona o escritório, no Calhau, é de propriedade do agiota Gláucio Alencar, que está preso por conta da acusação de ser um dos mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá. Ainda por conta da busca e apreensão, teria ficado constatado que o causídico seria sócio de  um conhecido deputado estadual, que sempre teve seu nome vinculado à agiotagem.

A operação, ocorrida na sexta-feira passada, foi comandada pelos delegados que investigaram o assassinato do jornalista Décio Sá e agora investigam o esquema de agiotagem em prefeituras maranhenses.

Embora a Polícia tenha solicitado a prisão preventiva do advogado, a Justiça entendeu que não havia elementos que levassem a decretação da prisão de Ronaldo Ribeiro. Na busca e apreensão realizada no apartamento do advogado os policiais encontraram cheques de prefeituras maranhenses.

Do escritório do advogado os policiais levaram 12 caixas arquivos com documentos. Integrantes da comissão de prerrogativa da OAB acompanharam a operação policial. Os policiais vasculharam pasta por pasta.

Após uma negociação com Ronaldo Ribeiro, os policiais decidiram não apreender os computadores do escritório. Back-ups dos HDs das máquinas foram feitas para HDs externos levados pela polícia.

Ronaldo Ribeiro alegou que havia muitos arquivos de prefeituras clientes suas nos computadores e os documentos poderiam ser solicitados pelos prefeitos.

Os policiais chegaram ao escritório por volta das 10h e concluíram a busca e apreensão às 19h. Ronaldo Ribeiro aparentou está nervoso durante a operação policial.

 

Caminhada da candidato termina com duas pessoas assassinadas em Senador La Rocque

Duas pessoas foram assassinadas e outras duas foram feridas à bala no povoado Tabuleirão, no interior de Senador La Rocque, município distante 25 km de Imperatriz na região sudoeste do Estado.

De acordo com testemunhas, um desconhecido que estava em uma motocicleta sacou de um arma de atirou várias vezes em direção à várias pessoas que participavam da caminhada de um candidato a prefeito.

A dona de casa Francisca da Silva, de 40 anos, esposa do candidato a vereador “Nato dos Currais” foi atingida no peito. Socorrida numa caminhonete, ela morreu ao dar entrada no Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão).

O jovem Jhone Oliveira Silva, 25 anos, foi baleado e morreu no local. Duas adolescentes, que também estavam no momento, foram baleadas nas pernas e nádegas.

As primeiras informações do local dão conta que o atentado seria o desfecho de uma discussão entre alguns militantes do partido com pessoas ligadas a outra agremiação partidária horas antes em outro povoado de Senador La Rocque.

 (Imirante)

TRE faz esforço concentrado e julga 794 recursos

Do total de 794 recursos de candidaturas autuados que tramitam no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão já foram julgados 579.

Durante sessão realizada neste domingo (26), entre as 9h e 23h, os membros julgaram 106 processos do tipo.

Para o julgamento de recursos não é necessário publicar pauta. As próximas sessões do TRE-MA estão marcadas para acontecer nos dias 3 e 4 de setembro.

Presidente e corregedor da Justiça Eleitoral são homenageados pelo 24º BC

Aresidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargadora Anildes Chaves Cruz, e o vice-presidente, corregedor e ouvidor, desembargador José Bernardo Silva Rodrigues, foram homenageados na noite da última sexta feira (24) com a entrega da Medalha e o Diploma da Legião Barão de Caxias, a mais alta condecoração concedida pelo 24º Batalhão de Caçadores.
A solenidade ocorreu no 24º BC, em São Luís. Outras autoridades de diversas áreas e militares receberam das mãos do comandante Flávio Botelho Peregrino suas respectivas condecorações.

Roseana Sarney tenta evitar disputa entre aliados

A governadora Roseana Sarney (PMDB) tem feito malabarismo para evitar que a o pleito municipal a coloque em meio ao fogo cruzado de aliados que disputam prefeituras em um mesmo município. Esta semana, o desabafo do vice-líder do governo, deputado estadual Magno Bacelar (PV), ascendeu o alerta, para que nenhum aliado sinta que outro está sendo beneficiado pelo governo.
Em importantes cidades como Caxias, Chapadinha, Bacabal, Timon e Cantanhede, candidatos da base governista se enfrentam.

Em Caxias, Paulo Marinho Júnior (PMDB) enfrenta Helton Mesquita (PSC). Os dois são aliados da governadora Roseana Sarney. Eles ainda enfrentam o problema da liderança do oposicionista Leo Coutinho (PSB) nas pesquisas de intenção de votos.

Na cidade de Timon, Edivar Ribeiro (PMDB) com apoio de Socorro Waquim enfrenta o deputado estadual Alexandre Almeida (PSD). Lá também um oposicionista lidera as pesquisas de intenção de votos r: o deputado estadual Luciano Leitoa (PSB).

Em Cantanhede, reduto político do secretário de Articulação Política do Estado, Hildo Rocha, Mirian Rocha (PMDB) enfrenta o atual prefeito Zé Martinho (DEM), o Kabão.

Chapadinha foi a cidade onde se gerou a discórdia. A disputa no munícipio já virou até caso de polícia, com acusações de agressão física a um assessor do deputado Magno Bacelar (PV). O vice-líder do governo na Assembleia disputa a eleição com a atual gestora Ducilene Pontes (PRB).. Magno esta semana, acusou o governo de liberar R$ 1,3 milhão em convênio para Belezinha fazer estradas em povoados neste período de campanha, o que favoreceria a adversária dele e ressaltou que defende o governo dia e noite. . Magno voltou à tribuna e pediu desculpas, porém, alertou que gostaria que houvesse apuração, e que, se constatado algum contrato ilícito, não retiraria uma só palavra do que disse.

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, César Pires (DEM), a disputa entre aliados da governadora é natural pela dimensão deste grupo político. Pires afirmou que o problema com o deputado Magno foi superado pelo fato do próprio parlamentar ter se retratado. “O nosso grupo político é muito grande, e por isso abriga várias correntes. políticas. Houve um ciúme natural da política pelo deputado ter imaginado que haveria benefício à sua adversária. Nessa época aparecem muitas coisas. A disputa é muito acirrada”, declarou.

Pires afirmou que Roseana já definiu que não participa da campanha onde dois aliados disputam e quer que o secretariado também não participe. Onde houver disputa entre membro do grupo roseanista contra um de oposição (PCdoB, PDT, PSB, PSDB e PPS, por exemplo), os secretários estão livres para participar do pleito, e a própria governadora deve encampar em busca de votos. “Onde tiverem aliados disputando, a governadora e os secretários não participarão. Nós, deputados da base, é lógico que temos preferências divergentes e estaremos encampados em polos divergentes em alguns lugares. Aí, a governadora não fará intervenção. A exceção é somente para os secretários que também são deputados, políticos que fazem política em determinada região. Mas não podem falar em nome do governo ou da governadora, mas em nome deles”, delineou.

Cesar Pires foi taxativo em reafirmar que não houve convênio para asfaltamento no município de Chapadinha e que não existe nenhum convênio irregular ou eleitoreiro do governo. “Todos os convênios que o governo faz são corretos. Nunca existiu sequer denúncia contra algum convênio do governo. O Magno mesmo reconheceu que não havia comprovação de suas declarações. A governadora tem um carinho muito grande por ele e ele não vai deixar de ser um aliado”, declarou.

O secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, confirmou que a governadora se mantém neutra em vários municípios, mas afirmou que em Chapadinha, apoia plenamente a candidatura de Magno Bacelar (PV). “Acontece em vários municípios de termos aliados disputando e a governadora se manterá na neutralidade. Mas em Chapadinha, damos total apoio a Magno. Ele é nosso vice-líder na Assembleia. No dia seguinte àquele discurso ele já pediu desculpas e sabe que tem nosso apoio. Foi comprovado que não houve este convênio que ele tinha ouvido falar”, afirmou.

Já em Timon, por exemplo, Hildo disse que não tem como a governadora subir em um palanque e se manterá neutra. “Fizemos de tudo para que o Alexandre e o Edivar estivessem juntos mas eles não aceitaram, então, não tem como a governadora estar no palanque de um aliado em detrimento de outro”, declinou.

O secretário afirmou que antes das definições das candidaturas, foi solicitado as uniões dos adversários em única candidatura. Onde a união não ocorreu Roseana não poderá subir no palanque de nenhum deles.

(O Imparcial Online)

Sucessão no Senado:Sarney deve apoiar Renan

Dilma Rousseff prestou um inestimável serviço a Renan Calheiros. Opondo-se ao retorno dele ao comando do Senado, deixou-o a um passo do regresso. Escolhido pelo Planalto para suceder José Sarney na presidência do Senado em fevereiro de 2013, Edison Lobão saiu de cena de fininho. O padrinho Sarney alinhou-se com Renan.

Na vereda que abriu em direção ao controle do Senado, Renan cavalga a tese segundo a qual Dilma embrulhou para Sarney um presente de grego. Quer que o afilhado do morubixaba do PMDB o suceda não para homenageá-lo, mas para tomar dele o Ministério de Minas Energia, seu feudo desde o reinado de Lula.

Há cinco meses, o segundo de Lobão no ministério, Márcio Zimmermann, filiou-se ao PMDB. Engenheiro eletricista ligado a Dilma, ele seria promovido de secretário-executivo a ministro antes do Natal. Agora, se quiser desligar Sarney da tomada do setor elétrico, Dilma terá de demitir Lobão. Algo que o PMDB duvida que ela fará.

Assim, cinco anos depois de ter renunciado à presidência para não ser cassado, Renan equipa-se para voltar. Junto com ele, voltará o noticiário sobre as razões da renúncia. Entre elas a denúncia de que custeava com verbas de uma empreiteira as despesas de uma filha tido fora do casamento. Tudo isso nas pegadas da cassação de Demóstenes Torres.

 (Josias de Souza)

Para ministro do STF, favor a ex-mulher incrimina Dirceu

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), deverá apontar os favores prestados pelos operadores do esquema a uma ex-mulher do ex-ministro José Dirceu como uma prova decisiva do seu envolvimento com o mensalão.

Na fase de instrução do processo, Barbosa e seus assessores fizeram vários questionamentos à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República para esclarecer detalhes sobre os favores prestados à ex-mulher de Dirceu.

Esse procedimento indica que Barbosa considera esse ponto particularmente relevante para incriminar Dirceu, acusado no STF de cometer os crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa.

O julgamento do mensalão entra amanhã na sua quinta semana. Ele ainda está no começo e só deverá chegar daqui a duas semanas ao capítulo em que serão analisados os crimes atribuídos a Dirceu.

Os favores à sua ex-mulher lançam dúvidas sobre a distância que o ex-ministro diz que sempre manteve do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do mensalão.

Dirceu diz que mal conhecia Valério e que só teve contato com ele em reuniões no Palácio do Planalto às quais ele compareceu na companhia de outros empresários.

A psicóloga Maria Ângela da Silva Saragoça, 59, viveu com Dirceu de 1981 a 1990 e teve uma filha com ele. Os favores que recebeu de Valério foram revelados na época em que o mensalão foi descoberto e estão documentados no processo que está no STF.

Graças à interferência de Valério, Ângela ganhou um emprego no banco BMG e um empréstimo de R$ 42 mil do Banco Rural. Os dois bancos emprestaram milhões de reais ao PT e às empresas de Marcos Valério que distribuíram o dinheiro do mensalão.

Ângela também conseguiu ajuda para vender um apartamento em São Paulo. Quem comprou o imóvel, numa transação que incluiu um adiantamento de R$ 20 mil em espécie, foi o advogado de Valério, Rogério Tolentino.

 

A própria Ângela reconheceu os favores e a participação de Valério nos depoimentos que prestou. O presidente do BMG, Ricardo Guimarães, disse que o emprego de Ângela foi pedido de Valério.

 

O empresário disse que ajudou Ângela a pedido do ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira, que se livrou do processo após fazer um acordo para ser excluído da ação e cumprir pena alternativa.

Tolentino disse que só conheceu Ângela quando se encontraram na imobiliária para concluir a compra do seu apartamento e afirmou que só depois soube que se tratava da ex-mulher de Dirceu.

Nenhum dos participantes dessas transações disse ter feito qualquer coisa a pedido do ex-ministro, mas Ângela contou à Polícia Federal em 2006 que discutiu seus problemas financeiros com o ex-marido em agosto de 2003.

Um mês depois dessa conversa, ela foi apresentada a Valério por Silvio Pereira. Em menos de três meses, Ângela Saragoça ganhou o emprego no BMG e o empréstimo no Rural e conseguiu vender o apartamento em São Paulo.

 

E-mail pra Dona Bibi

 

 

Olá, minha fofinha, muito bom dia! Espero que estas poucas e mal traçadas venham a encontrá-la na santa paz do Senhor por aí. Por aqui, minha santa, o parangolé em torno do deputado Raimundo Cutrim está esfriando e o assunto  do dia-a-dia são as eleições municipais, e a propaganda do rádio e da TV, que começou no último dia 21.

Já em termo de Brasil, o julgamento dos “mensaleiros” é  que está dominando a pauta, assim como a CPI do Cachoeira. Esta última pelo menos já teve um resultado positivo. O ex-senador Luiz  Estêvão foi condenado a concordou em devolver aos cofres públicos, a quantia de R$ 467 milhões.

Como não posso deixar de citar tua netinha, a Lívia, a paquerrucha está mais esperta do que nunca. Agora já está agendando uma viagem pelo Nordeste, nas férias de final de ano, sob o argumento de que só tem notas boas na escola. Resta combinar com o bolso dos pais.

Bem morena, vamos deixar essa cidadãzinha de lado e partirmos para as mais importantes da semana.

*

Olha, Bibi, sempre desconfiei de que o ministro Ricardo Lewandowski era o líder do governo no STF. Acho que acertei na mosca. Ele surpreendeu o Brasil e alegrou o PT ao votar pela absolvição dos petistas João Paulo Cunha e Marco Valério e sua camarilha, no julgamento do mensalão.

*

Contrariou o voto do ministro relator, o Joaquim Barbosa, que promete se manifestar a respeito do voto do Ricardão amigo de petistas, na próxima segunda-feira.

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Pelo visto, o julgamento dos mensalerios, está se tornando uma disputa entre Joaquim Barbosa e Lewandowski. Este último já deixou claro que vai absolver todos os petistas de alto coturno, inclusive o Zé Dirceu.

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Falando em julgamento dos mensaleiros, outro voto certo em favor dos marginais petistas é o do ministro Antonio Dias Toffoli. Nomeado pêra o STF pelo ex-presidente Lula, ele tem um perfil de dar inveja, que transcrevo abaixo, para que se tenha uma noção do padrão da justiça nacional.

Um breve histórico, para entender “COMO SE SOBE NA VIDA”

Currículo:

– Formado pela USP

– Pós-Graduação: nunca fez

– Mestrado: nunca fez

– Doutorado: também não fez

– Concursos: 1994 e 1995

Reprovado em concursos para juiz estadual em São Paulo (é Estadual e não Federal, não vá se confundir).

– Depois disso, abriu um escritório e começou a atuar em movimentos populares.

Nessa militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT.

Em Brasília:

– Aproximou-se de Lula e José Dirceu, que o escolheram para ser o advogado das campanhas 1998, 2002 e 2006;

– Com a vitória de Lula foi nomeado Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, então comandada por José Dirceu;

– Com a queda do chefe, pediu demissão e voltou à banca privada;

– Longe do governo, trabalhou na campanha para a reeleição de Lula, serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários.

– No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União;

TOFFOLI É DUAS VEZES RÉU!!!

Ele foi condenado pela Justiça em dois processos que correm em primeira instância no estado do Amapá.

Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de 700.000,00 (setecentos mil reais) dinheiro recebido “indevidamente e imoralmente” por contratos “absolutamente ilegais”, celebrados entre seu escritório e o governo do Amapá.

– Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é sua visceral ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão.

De todos os ministros indicados por Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o presidente e o partido.

Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista – essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao Supremo.

POSSE: Cadeira dos sonhos

No dia 23/10/2009 ocorreu a posse de Dias Toffoli como ministro do STF (indicado pelo Presidente Lula)

Algumas atividades como Ministro do STF

Ao longo de oito meses no STF ele participou de julgamentos polêmicos e adotou posturas isoladas.

– Em março, foi o único entre dez ministros que votou favoravelmente ao pedido de habeas corpus para libertar José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal.

– Em maio, votou pela absolvição do deputado federal Zé Gerardo (PMDB-CE), primeiro parlamentar condenado pelo Supremo desde a Constituição de 1988 (o julgamento acabou em 7 a 3). – Duas semanas depois, indeferiu um pedido de liminar em habeas corpus em favor do jornalista Diogo Mainardi, em processo no qual foi condenado por calúnia e difamação.

Mainardi é crítico da gestão petista e de Lula e mora na Itália, devido a ameaças de morte que recebeu!!

Toffoli, que também é ministro-substituto do Tribunal Superior – Eleitoral, pediu vista de um dos processos por propaganda eleitoral antecipada contra Lula e a presidente pelo PT, Dilma Rousseff.

O julgamento avaliava um recurso contra uma decisão que multou os dois, nos valores de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, e que foi determinada pelo ministro Hen

rique Neves no dia 21 de maio.

*

Bem, morena, aí está o currículo de um ministro que, por conta da idade, ainda vai presidir o STF. É o retrato sem retoques do nosso Poder Judiciário.

*

Ah, Bibi, nem te conto! Tem candidato por aqui, cujos amigos estão sendo condenados a três por quatro  no STF, por conta do mensalão e ele, condenando tais práticas.

*

Fui alertado por uma ouvinte antenada, que o dito cujo se intitula como criador do projeto do Ficha Limpa. Mente para o eleitor, porque o projeto nasceu de iniciativa popular.

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Já deu pra ver que a propaganda de rádio e TV trará ainda muitas novidades, como candidatos chorando, outros dizendo que vieram de longe que irmãos dormiram rede e outras baboseiras mais.

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Com essa, teu pretinho vai ficando por aqui, garantindo retorno na próxima semana, se Deus quiser. E ele quer, porque ele é bom.

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Beijão do filhote amado

Djalma

 

 

 

 

Morre Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua

O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos Estados Unidos neste sábado (25), informou a família do astronauta aos jornais dos Estados Unidos.

Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias, e desde então estava se recuperando no hospital na cidade onde morava com a esposa, Cincinatti.

Conheça a biografia

Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”

Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica).

Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado.

Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço.

Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott.

Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen, Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont.

Apollo 11 e a ida à Lua

Com o fim do programa Gemini e o início do Apollo, Armstrong foi selecionado como comandante da Apollo 11. Segundo a Nasa, não houve uma escolha formal inicial de quem deveria ser o primeiro a pisar na Lua. Todos os astronautas envolvidos no Apollo, segundo eles, teriam chances iguais.

As missões eram organizadas para cumprir uma crescente lista de tarefas. Assim, a Apollo 7 era um voo de teste do módulo de comando – o que era chamado de “missão tipo C”. A seguinte, 8, testou a viagem até a Lua. A 9 testou o módulo lunar, uma missão tipo “D”. Se houvesse qualquer problema em uma dessas missões, ela deveria ser retomada até dar certo.

Por isso, embora Armstrong e sua tripulação, Buzz Aldrin e Michael Collins, estivessem com a primeira missão do tipo “G”, que tentaria um pouso – não estava garantido que eles de fato fossem ser os primeiros a fazer isso. Qualquer problema nas missões anteriores e a 11 poderia ter que assumir etapas preparatórias.

Quando ficou razoavelmente claro que a Apollo 11 seria a primeira missão a tentar o pouso, a mídia americana passou a informar que Buzz Aldrin seria o primeiro homem na Lua. A lógica dos jornalistas seguia o fato de que no programa Gemini o piloto – não o comandante – era quem saia da nave. Além disso, os primeiros materiais de divulgação feitos pela Nasa mostravam o piloto saindo primeiro e o comandante depois.

Em uma coletiva de imprensa feita em abril de 1969, a Nasa informou que a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde, Deke Slayton, chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi “protocolar”: ele achava que o comandante da missão deveria ser o primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não foram consultadas.

Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo lunar, apelidado de “Eagle”. Durante a descida, a menos de dois mil metros de altura, dois alarmes soaram indicando que o computador estava sobrecarregado. Seguindo a orientação do controle de missão, Armstrong os ignorou e manteve o pouso.

Ao olhar pela janela, viu que o computador os estava levando para uma área com muitas pedras. O americano então assumiu o controle manual da nave e pousou. Ao encostar na Lua, restavam apenas 25 segundos de combustível no Eagle.

As primeiras palavras de seres humanos na Lua foram, na verdade, Armstrong e Aldrin fazendo a checagem pós-pouso. Termos técnicos como “parada de motor”, “controle automático ligado”, “comando do motor de descida desligado”. Apenas ao final dessa lista, Armstrong falou com a Terra: “Houston, Base da Tranquilidade aqui. A Águia [“Eagle” em inglês] pousou”.

Durante todo o processo de pouso, o controle na Terra se manteve em silêncio, permitindo que a dupla se concentrasse. Com o contato de Armstrong, o astronauta Charlie Duke, em Houston, respondeu bem humorado: “vocês têm um monte de caras quase ficando azuis aqui, estamos respirando de novo.”

Armstrong e Aldrin ficaram 21 horas e 36 minutos na Lua – duas horas e 36 minutos caminhando por ela. O tempo fora da nave foi progressivamente aumentado a cada missão Apollo – na última, a 17, os astronautas ficaram mais de 22 horas fazendo caminhadas lunares.

Retorno à Terra e vida pessoal

Neil Armstrong foi recebido como herói após sua volta, com condecorações de diversos países. A mais recente foi uma medalha do Congresso americano, dada a ele e a outros pioneiros espaciais em novembro de 2011.

Logo após o voo, ele assumiu uma posição de gerência na Nasa e participou da investigação do acidente da Apollo 13. Ele se aposentou da agência em 1971. Em 1970, obteve um mestrado em engenharia aeroespacial da Universidade do Sul da Califórnia. Depois, virou professor na Universidade de Cincinnati, onde morava, até 1979. Armstrong também fez parte da mesa diretora de algumas empresas americanas. Em 1986, a convite do presidente americano Ronald Reagan, participou da investigação do acidente do ônibus espacial Challenger.

Armstrong casou com Janet Shearon em 1956 , com quem teve três filhos: Eric, Karen e Mark. Karen morreu de câncer no cérebro em 1962, aos três anos, e jamais viu o pai ir ao espaço. Ele e Janet se divorciaram em 1994, após 38 anos de casamento. No mesmo ano, ele se casou com sua segunda esposa, Carol Knight.

Armstrong viveu uma vida de reclusão após a Apollo 11. Convidado frequentemente por partidos americanos, ele se recusou a concorrer a um cargo político. Armstrong também raramente era visto em público e quase nunca dava entrevistas, além de não costumar tirar fotos ou dar autógrafos, porque não gostava que eles eram vendidos por valores que ele considerava “absurdos”. Sua única biografia autorizada foi publicada em 2005. Ele também costuma processar empresas que usam sua imagem sem autorização e doar as indenizações recebidas à faculdade em que se formou. Em 2005, processou seu barbeiro por ter vendido fios de seu cabelo por US$ 3 mil. O barbeiro teve que doar o valor para a caridade.

Em 2009, ele fez uma viagem “secreta” ao Brasil, onde passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

 

Ex-presos políticos protestam contra Lula e o PT pelo acordo com Maluf

 

Depois de tentar em vão serem recebidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da

Silva, na manhã desta sexta, em São Paulo, dois dirigentes do Fórum Permanente dos Ex-perseguidos Políticos procuraram a imprensa para criticar o PT e o governo federal. Um deles, Eduardo Ferreira de Albuquerque, de 56 anos, foi preso e torturado em 1980 por ter pichado um muro, na capital, com a frase “Soltem o Lula”. Na época, o então líder sindical estava preso por liderar greves na região do ABC paulista.

 

Albuquerque e Francisco Ferreira de Oliveira, 80 anos, diretor tesoureiro do Fórum, queriam pedir a intervenção de Lula junto ao Ministério da Justiça para liberar o pagamento de indenizações de anistiados políticos que estão em atraso. Oliveira participou da luta armada contra o regime militar junto com a presidente Dilma Rousseff e passou dois anos e oito meses preso. Eles não conseguiram passar do portão do Instituto Lula, onde o ex-presidente dá expediente. “Quando o Lula estava preso, fiz mobilização para que o libertassem e acabei sofrendo oito dias de tortura, além de terem me tirado o emprego. Agora, ele bate a porta na minha cara”, reclamou Albuquerque.

 

“Sou do PT, mas o partido chegou ao poder e agora não cumpre a lei”, completou Oliveira. Segundo ele, pelo menos 13 processos de anistia foram julgados no Estado de São Paulo e tiveram a decisão publicada, mas os beneficiários continuam sem receber a indenização. De acordo com o dirigente, a Lei da Anistia prevê o pagamento em até 60 dias após a publicação do julgado. “Temos casos que são de 2001 e os companheiros estão morrendo à míngua sem terem recebido um centavo.” Oliveira contou que decidiu ir ao instituto depois de tentar o encontro com Lula durante vários meses para pedir que interviesse junto a Dilma.

 

Ele e o colega foram atendidos no portão pelo presidente da entidade, Paulo Okamoto, mas não conseguiram o encontro com Lula. Naquele momento, o ex-presidente atendia o deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG) e, segundo Okamoto, não havia condições de incluir os ex-presos na agenda. Revoltado, Albuquerque disse que fará um plantão na frente do prédio em que Lula reside, em São Bernardo do Campo, até entregar a reivindicação dos ex-presos políticos a ele. “Fico revoltado porque o Lula agora recebe o Maluf (deputado federal Paulo Maluf PP-SP), mas não recebe a gente que lutou por ele”, desabafou.