Josué Pinheiro pede prorrogação do pagamento do IPTU de São Luís

Josué Pinheiro

 

O vereador Josué Pinheiro (PSDC) apresentou requerimento pedindo à mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís que envie ofício ao prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC), solicitando providências junto ao órgão competente para viabilizar a prorrogação do pagamento da cota única do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), bem como das demais cotas referentes ao parcelamento para o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

Ele destacou que a proposta de prorrogação da data de pagamento do IPTU atende reivindicação dos trabalhadores em geral, pois estes percebem o seu salário até o quinto dia útil e desejam estar adimplentes com suas obrigações municipais.

“Considerando que a gestão do governo municipal tem demonstrado compromisso com ações que visam oferecer condições para que as famílias organizem seu planejamento financeiro, superando as dificuldades do momento, propomos a inclusão da medida como mais uma alternativa para melhoria de vida da população ludovicense”, disse o parlamentar.

Tornado assusta moradores de São João Batista, no Maranhão

Tornado assusta moradores de São João Batista, no MaranhãoNo último sábado (23), por volta das 14h, um tornado assustou moradores do município de São João Batista, a 280 quilômetros de São Luís. Pessoas que estavam próximas ao fenômeno registaram, em vídeo, o momento em que a coluna de ar se movimentou até se desfazer completamente. A delegacia da cidade confirmou o que houve, mas não sou soube dar mais detalhes.

Segundo a meteorologista do Núcleo Geoambiental da Uema, Andréa Cerqueira, o tornado se origina a partir de nuvens de tempestades chamadas de cumulunimbuse pode acontecer em qualquer parte do globo terrestre. Ainda de acordo com ela, o fenômeno registrado em São João Batista, aparentemente se enquadra na escala 0 (F0) com ventos variando de 65 à 116 km/h e se formou porque as condições do tempo estavam favoráveis para isso.

 

Luciano Huck e Angélica deixam hospital em SP após acidente aéreo

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Gisele Alquas
Do UOL, em São Paulo

Os apresentadores Luciano Huck e Angélica receberam alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no início da noite desta segunda-feira (25). Eles deixaram o local por volta das 21h30. “Agora vamos descansar em casa”, declarou Huck. O casal vai voltar ao Rio de Janeiro, onde mora.

Usando um colar cervical, Angélica deixou o hospital chorando. “Apanhei um pouco, mas estou ótima. Estou cansada”, disse brevemente. “Agradeço o carinho de todos”, completou Huck.

Huck e Angélica sofreram um acidente aéreo no último domingo, em uma fazenda a 30 km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O avião que os transportava, ao lado dos três filhos, Joaquin, Benício e Eva, e das babás Marcileia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita, teve que fazer um pouso forçado.

Pilotado por Osmar Frattini, de 52 anos, o avião, um bimotor modelo Embraer 820C, teve uma pane no motor esquerdo enquanto sobrevoava a Serra de Maracaju, obrigando Frattini a fazer um pouso de barriga numa fazenda de gado. Inicialmente socorridos por moradores do local, os passageiros do voo foram encaminhados ao hospital Santa Casa de Campo Grande, onde passaram por exames de tomografia e raio-x.

Os apresentadores foram transferidos para São Paulo no próprio domingo, onde passaram a noite. Na tarde desta segunda, um boletim médico sobre a saúde deles foi divulgado. Huck fraturou a décima vértebra torácica e Angélica teve lesões na musculatura do abdômen e um estiramento muscular na região da cervical.  Os filhos dos apresentadores e as babás também passaram pelo hospital, mas tiveram alta na madrugada.

“Temos que curar o emocional”

Também no início desta noite, Huck e Angélica deram uma entrevista ao repórter José Roberto Burnier no “Jornal Nacional”, da TV Globo. Os apresentadores lembraram detalhes do acidente e agradeceram as mensagens de fãs que receberam.

“Foi um milagre, a gente encarou como um milagre, o renascimento da família toda. Não sei nem como agradecer. O avião mudou o barulho e começou a andar de lado. Comecei a trocar ideia com o comandante, que só posso agradecer e salvou todos nós. Ela se desesperou, o Joaquim tava gritando muito, o Benício tava tenso. Angélica gritava, ‘quero que pouse'”, disse Luciano.

Abatida, Angélica disse estar traumatizada e não ter dormido desde o acidente. “Apanhei ontem, estou toda doída, mas estou feliz, de estar viva, de estar bem . Acho que hoje a gente tem que curar mais é o emocional”, declarou.

No fim da entrevista ao “Jornal Nacional”, o repórter José Roberto Burnier brincou com o casal dizendo que não podia deixar de fazer uma piada. Ele sugeriu que agora o casal andem apenas de táxi, por causa da música “Vou de Táxi”, que fez sucesso com na voz de Angélica nos anos 80.

“E não pode ser aéreo”, completou Angélica.

 

Angélica e Huck relatam drama sobre o pouso forçado

 

Do G1 São Pauloangelica, huk e os filhos

 

Os apresentadores Luciano Huck e Angélica deram uma entrevista exclusiva nesta segunda-feira (25) ao repórter José Roberto Burnier, do Jornal Nacional, e falaram sobre o pouso forçado ocorrido neste domingo (24) perto de Campo Grande (MS).

“Foi um milagre porque tudo quebrou, menos a gente. Eu ainda não consegui dormir porque eu fecho o olho e fico vendo tudo de novo”, disse Angélica. “As cenas são muito reais, muito fortes, nunca tinha tido uma cena recorrente que você fecha o olho e vê ela”, afirmou Huck.

 

 

Luciano teve uma fissura pequena em uma vértebra torácica. E Angélica distendeu três músculos pequenos que são ligados à bacia e o músculo da cervical, da nuca. Não houve fraturas. Os dois receberam alta na noite desta segunda-feira (25).

Os três filhos do casal e as babás Marcíleia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita, que os acompanhavam, também passaram por exames e foram liberados na noite de domingo.

Confira a entrevista do casal ao Jornal Nacional

MINUTOS ANTES DO POUSO
HUCK: A gente estava voltando em direção a Campo Grande. O Benício do meu lado, o Joaquim na minha frente, a Angélica e as duas babás. Aí o avião deu uma bundadinha de lado. Eu olhei, o piloto estava mexendo na bomba de combustível, eu olhei o painel, vi que um motor estava desligado.

Nesse momento, a Angélica se desesperou, estava gritando muito, o Joaquim estava gritando muito, o Benício estava tenso, quieto.

Angélica: Ele virou para mim. Eu falei “A gente vai pousar?” “Não, a gente vai cair. Abaixa”.

MEDO
José Roberto Burnier: Alguma vez na sua vida você sentiu pavor parecido?

Angélica: Nunca, nunca, mas eu também nunca tive tanta fé ao mesmo tempo. Se eu já era meio carola, agora eu não sei o que vai acontecer comigo. Eu nunca tive tanta fé. Ele é uma pessoa de muita fé também, a gente tem religiões diferentes.

Huck: Quando terminou tudo, a gente disse, mas como agradece? Como faz para agradecer?

DORES
Huck: Eu estava com muita dor nas costas, mas eu sabia que não podia esmorecer porque eu sabia que tinha que resolver aquilo até estar todo mundo bem. A Angélica a gente sabia que era alguma coisa dentro porque ela chorava muito, ela não sabia andar, se retorcia toda, ela estava muito nervosa e as crianças bem. A Eva chorava muito, a gente achou que ela tinha se machucado por dentro, ela estava com uma marca na lateralzinha, mas foi a babá que apertou muito ela. E o Joaquim inchou o rosto na hora, mas porque bateu na janela.

Angélica: Dentro de um liquidificador. Só que a gente estava inteiro dentro do liquidificador e por isso que eu falo que foi Deus, foi um milagre, porque tudo quebrou, menos a gente.

CHEGADA AO HOSPITAL
Huck: Quando a gente chegou no hospital, ninguém tinha avisado ainda. Então, a gente parou o carro, desci com as crianças, a Angélica chorando e as pessoas olhando para a nossa cara, já foi estranho descer a família inteira, aí chegou, a gente caiu de avião, agora, faz 20 minutos.

A Santa Casa foi muito carinhosa dentro do que eles podiam. O hospital estava lotado, você vê a condição de saúde pública no Brasil que não é fácil, então era um domingo clássico num hospital público muito movimentado e chegam três crianças com quatro adultos, seis adultos com os pilotos, vítimas de um acidente aéreo naquela hora. Então foi muito, eles foram muito carinhosos, se não fossem eles a gente não teria acalmado como a gente acalmou.

Esse piloto, o Osmar, que foi brilhante, voa há 30 anos, há 30 anos no Pantanal com esse tipo de avião e nunca tinha acontecido isso, ele nunca tinha tido um acidente aéreo.

VÉRTEBRA QUEBRADA
Burnier: Está com dor ainda?

Huck: Estou muito, mas eu estou melhor. Eu quebrei a 11ª vértebra, d11, mas não tem o que fazer.

Angélica: Na verdade, não pode fazer.

Burnier: Você gosta de fazer um monte de esporte radicais e tudo, vai ter que ficar quieto

Huck: Ficar quieto não faz mal a ninguém.

Burnier: Conversei com seu médico e você vai ficar um mês parado.

Angélica: Bom você ter me avisado isso, bom você ter me falado isso.

Burnier: A Angélica pelo menos 15 dias de molho

Angélica: Apanhei ontem, toda doída, mas tão feliz de estar bem, mas vou ter que ficar um pouquinho de molho, mas pelo que foi, a gente tem só que dizer que a gente está muito bem.

Burnier: Está com muita dor ainda?

Angélica: estou com dor aqui ainda um pouco porque distendeu e no pescoço também. Nos primeiros exames, eu sentia muita dor, quando a gente foi para o hospital, não conseguia andar e aí acharam que eu tinha machucado bem aqui, depois acharam que era o baço e tudo foi desaparecendo: não é isso, não é isso, até chegar a isso.

Huck: Ela bateu dos dois lados. Ela foi a que mais bateu de um lado e do outro.

SOLIDARIEDADE
Huck: Ontem, quando eu estava vindo na ambulância para cá, eu estava feliz. Bicho, do que a gente viveu aqui, está todo mundo vivo, nossos filhos estão bem. Não ia me perdoar jamais na vida se tivesse acontecido qualquer coisa com qualquer um dos meus familiares.

Angélica: A gente está aqui para contar né?

Estamos aqui para contar e agora é só se recuperar, agradecer as pessoas que nos ajudaram e agradecer a centenas de milhares de mensagens que a gente recebeu. Em tempos de rede social, as pessoas chegam a você.

Angélica: A gente recebeu muita mensagem de amigos e desconhecidos. Eu no hospital, lá em Campo Grande ainda, as pessoas vinham falar. Estava na ambulância, peguei o celular e tinha muita mensagem e todo mundo falava a mesma coisa, todo mundo dizia: parabéns, vocês viveram um milagre hoje, a gente está feliz, todo mundo com o mesmo discurso.

VOLTA PARA CASA
Angélica: A gente quer ficar com as crianças.

Huck: Eles precisam voltar para escola, voltar para vida

Angélica: Tem que voltar para a vida. A gente conversou com alguns psicólogos aqui do próprio hospital, porque a gente não sabia como que lida com trauma pós queda de avião. Não é todo mundo que vive isso.

Huck: Nosso [filho] do meio foi dormir com minha mãe no hotel ontem, aí do nada, começou a fazer um desenho de um avião pendurado por uns fios. Ele tem 7 anos, como processa numa cabeça de uma criança de 7 ou 10 anos um acidente aéreo? Não sei!

Angélica: Acho que hoje o que a gente tem que curar mais é o emocional, porque eu sou chorona

Burnier: Você conseguiu dormir?

Angélica: Eu ainda não consegui dormir, porque eu fecho o olho e fico vendo tudo de novo, fica passando como se eu tivesse assistido um filme.

Huck: As cenas são muito reais, muito fortes, nunca tinha tido uma cena recorrente que você fecha o olho e vê ela.

Angélica: Eu choro quando vejo todo mundo, eu choro de felicidade, de desespero um pouco do que a gente viveu e quando recebo alguma mensagem de alguém que eu conheço ou não conheço. Eu choro porque é muito amor também.

 

MEC pagou bolsa do Prouni para alunos ricos e até para defuntos

 

Uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) aponta que falhas no controle do sistema do Prouni (Programa Universidade para Todos) fizeram o governo federal conceder e pagar bolsas a alunos já mortos. Além disso, outros beneficiados estavam fora da faixa de renda indicada e alguns continuavam inseridos como recebedores de bolsas mesmo com o curso concluído.

Para chegar à conclusão de que pessoas mortas recebiam a bolsa, foi feito um cruzamento de dados entre o Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi) com o sistema de dados do Prouni. O resultado encontrado foi que 47 beneficiários já haviam morrido e contavam como “em utilização-Bolsista Matriculado.” O mais grave é que um deles morreu antes de se tornar bolsista do Prouni –outros 46 morreram após o recebimento da bolsa.

A auditoria avaliou não só cursos, como dados dos campi, candidatos e bolsistas de todas as regiões do país. A investigação envolveu 291 fiscalizações, além da análise de dados do SisProuni (Sistema Informatizado do Prouni), entre os anos de 2005 e 2012. O resultado foi divulgada no último sábado (23). A íntegra do levantamento pode ser conferida aqui.

A análise de dados da CGU incluiu 1.043.333 bolsistas, 1.548.768 candidatos inscritos no processo seletivo do 1° semestre de 2012 do Prouni e 1.833.039 familiares dos bolsistas.

Ao MEC (Ministério da Educação), a CGU recomendou “criar rotinas para a utilização do Sisobi quando do cruzamento de dados”. Em resposta, a secretaria do MEC informou à CGU que “incluirá no Módulo de Supervisão de bolsistas no Sisprouni o cruzamento do cadastro de bolsista com a base do Sisobi, assim como já fez com outras bases de dados oficiais” .

Segundo a CGU, uma nova consulta foi feita com base nos dados do 1º semestre de 2012, e não havia mais bolsistas mortos registrados como ativos.

Outros problemas

O pente-fino da CGU encontrou diversas outras irregularidades que, segundo o órgão, demonstram a fragilidade do sistema.

Uma delas é que alunos não brasileiros e não naturalizados recebem bolsa, o que é proibido pelas regras do programa. Segundo a consulta, 58 registros de candidatos foram achados.

“Esse fato aponta mais uma fragilidade no sistema, pois este deveria ter realizado críticas, impedindo o prosseguimento da inscrição de candidatos em desacordo com os critérios do programa”, relata.

A auditoria encontrou bolsas concedidas a candidatos cuja renda familiar não atendia aos critérios do programa. “Do cruzamento dos dados verificou-se uma ampliação do número de concessões para 4.421 bolsistas cuja renda per capita não atende aos critérios de renda do programa.”

Segundo a regra do Prouni, os estudantes com renda per capita familiar de até um salário-mínimo tem direito a bolsa integral, enquanto os que tem renda de um a três salários mínimos tem acesso à bolsa parcial.

Outra irregularidade é que cinco alunos estavam com status de “bolsa encerrada por conclusão do curso superior” e, ao mesmo tempo, possuíam “bolsa em utilização”.

Os resultados também mostram que as instituições de ensino superior tinham dados divergentes de número de alunos. “Verificou-se que dos 446 cursos avaliados, de um universo de 7.120, 113 deles (25,3%) apresentaram divergências nos quantitativos informados”, aponta o relatório.

Dos 86 campi analisados, 32,6% deles (28) apresentaram “inconsistências quanto à oferta de bolsas de 125 cursos.” Também foram encontrados CPFs com divergência de titularidade –entre 2007 e 2010 foram 402 casos.

Sobre os estudantes, 15% dos analisados tinham ausência de pelo menos um dos documentos prevista na legislação. É essa documentação que comprovava os critérios de elegibilidade do programa.

O Prouni concede bolsas de 50% ou 100% em faculdades particulares a estudantes de baixa renda. Em troca, as instituições de ensino superior recebem isenção fiscal. Entre 2005 e 2013, as bolsas levaram a uma estimativa de renúncia de receita das entidades privadas de R$ 3,94 bilhões.

Justiça confirma decisão em favor do prefeito Gil Cutrim

 

A 5ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Maranhão confirmou decisão liminar do desembargador Raimundo Barros que, em março deste ano, tornou sem efeito o bloqueio dos bens do prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim.

gil cutrimA decisão que confirmou o entendimento de Barros e reformou sentença de primeira instância foi aprovada unanimemente pelos desembargadores Ricardo Duailibe e José de Ribamar Castro, também integrantes da 5ª Câmara Civil do TJ.

A decisão do juízo de primeiro grau atendeu uma Ação Civil Pública movida pela promotora de Justiça, Elisabeth Albuquerque, na qual sugere ter havido “irregularidades” na contratação de uma empresa que concluiu, utilizando recursos de convênio firmado com o estado, a obra de construção da arquibancada coberta do Estádio Municipal Dário Santos, localizado na sede do município e que figura, hoje, como uma das principais praças esportivas da Grande Ilha.

O desembargador Raimundo Barros disse que, sem a devida instrução probatória perante o juízo de base, não se pode afirmar que houve montagem ou mesmo direcionamento da licitação.

Para Barros, a proposta única em procedimento licitatório não pode ser considerada, automaticamente, ato de improbidade administrativa, sendo necessário caracterizar e demonstrar o elemento subjetivo do dolo (quando há intenção) em fraudar licitação.

O desembargador acrescentou que o prefeito não está no fim de mandato, não está dilapidando seus bens ou mesmo transferindo-os como forma de frustrar a recomposição ao erário, caso seja julgada procedente a ação de base.

A decisão que confirmou a liminar do desembargador e reformou sentença de primeira instância teve efeito extensivo à Blume Engenharia e às pessoas que também tiveram seus bens bloqueados pela Justiça de 1º grau, dentre eles o secretário municipal de Obras, Habitação e Serviços Públicos, André Franklin Duailibe da Costa; os membros da Comissão Central de Licitação, Freud Norton Moreira dos Santos (presidente), Cláudia Regina Furtado Vieira e Gissele Chaves Baluz.

 

 

Iolete Arruda prestigia reinauguração da sede do CONASEMS em Brasília

iolete arruda

 

A presidente do COSEMS/MA – Iolete Soares Arruda esteve participando, em Brasília, na solenidade de reinauguração da sede do CONASEMS. O espaço, no anexo do Ministério da Saúde foi expandido e reformado, e contou com uma pomposa cerimonia de reinauguração. O presidente da entidade, Fernando Monty esteve ciceroneando os convidados, dentre eles, além de Iolete Arruda, o secretário da Vigilância Sanitária – Antônio Carlos Nardi que, brevemente, estará realizando uma visita ao Maranhão.

A sede do Conasems conta agora com mini auditório (com capacidade para 42 pessoas) e sala de acolhimento para os secretários municipais de saúde. O evento contou com a presença de autoridades como a Ministra da Saúde interina, Ana Paula Sóter, e o secretário executivo do CONASS, Jurandir Frutuoso.

Com forte atuação no cenário nacional, Iolete Arruda enfatizou que a reinauguração evidencia um avanço para o setor. “O CONASEMS tem uma atuação muito forte nos quatro cantos do País, e à medida que fortalecemos a entidade, conseguimos fortalecer, também, a saúde como um todo”, ressaltou Iolete.

Humberto Coutinho prestigia lançamento do Programa ‘Mais Asfalto’ em Caxias

 

humberto coutinho

Palavras emocionadas em tom de agradecimento marcaram o discurso do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), na manhã do último sábado (23), durante a solenidade de lançamento do Programa ‘Mais Asfalto’ no município de Caxias, com a presença do governador Flávio Dino (PC do B).

O evento do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura, foi realizado em frente ao Mercado Central e contou com a presença do prefeito Leo Coutinho e do vice-prefeito Zé Maria, dos deputados Zé Inácio (PT) e Fábio Braga (PT do B), secretários estaduais e municipais, vereadores e dezenas de populares.

Humberto Coutinho agradeceu à população por tê-lo eleito como um dos deputados estaduais mais bem votados e também pela eleição do governador. Ele destacou que Flávio Dino tem compromisso político com Caxias, concretizando a parceria com a Prefeitura que garantirá a execução de obras e investimentos para o município nas áreas de saúde, educação e segurança.

O presidente da Assembleia também anunciou que o governador vai liberar duas emendas parlamentes para Caxias, uma de sua autoria e a outra da ex-deputada Cleide Coutinho, para a aquisição de ambulâncias para as unidades de saúde dos povoados.

A emoção aflorou ainda mais quando Humberto lembrou, em seu discurso, o quanto é grato ao povo de Caxias que o elegeu mesmo sem que ele pudesse ir às ruas pedir votos devido ao seu delicado estado de saúde à época da campanha. “A minha eleição e a vitória de Flávio foi o maior presente que eu já recebi e serei eternamente grato a vocês de todo o coração”, ressaltou.

INVESTIMENTOS

Durante a solenidade, o governador anunciou vários investimentos na saúde, educação e segurança de Caxias. Serão 16 km de ruas asfaltadas no município com mais de dez bairros beneficiados.

Flávio Dino agradeceu o apoio do povo de Caxias. “Tenho compromisso com esta cidade e na minha equipe de governo tem muito caxiense que conhece a realidade do município. Com relação ao asfalto, as obras representam um avanço na melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou o governador.

O governador anunciou o repasse de verba para pagamentos de dívidas antigas nas unidades de saúde, intervenção na maternidade Carmosina Coutinho, contratação de profissionais (médicos, enfermeiros e fisioterapeutas), compra de equipamentos para a UTI da maternidade, e a liberação de emenda para a compra de 12 ambulâncias que serão entregues no prazo de 90 dias.

“Voltarei a Caxias para entregar as ambulâncias e comemorar o novo momento na saúde do município, que era abandonado pelo governo anterior, mas que a partir de agora viverá merecidamente”, afirmou o governador.

 Flávio Dino também anunciou reformas e manutenção de escolas do Ensino Médio; “Precisamos valorizar o educador, e uma das medidas foi a concessão do aumento de uma vez em janeiro, e já fizemos doze mil progressões salariais”, disse Dino.

SEGURANÇA

Na área de Segurança, Flávio Dino disse que construirá um Instituto de Criminalística para o município que vai garantir celeridade a diversos processos. “Caxias está crescendo e necessita de um Icrim. Vocês podem confiar no nosso governo, na nossa atitude e determinação de fazer muito mais”, finalizou.

 

O prefeito de Caxias, Leo Coutinho, destacou a importância da parceria com o Governo do Estado para o desenvolvimento do município. Ele lembrou que a cidade de Caxias foi discriminada durante os últimos seis anos em que ficou sem asfalto ou qualquer outra obra por parte do Estado “Estou feliz por ver que este governo é realmente diferente. Só tenho a agradecer a atenção dada a Caxias que antes estava no esquecimento”, comemorou o prefeito.

A comunidade de Caxias presente à solenidade aplaudiu o anúncio de obras para o município. Alzira Bastos Cavalcante, gestora regional, elogiou a parceria do governo com a Prefeitura porque permitirá, segundo ela, maior integração dos serviços públicos. O vereador Jerônimo Filho também avaliou a parceria como positiva. “uma excelente iniciativa do governo. Agora Caxias vai crescer”.

 

Marcha contra Dilma chega a Brasília

marcha

Após quase 1.000 km a pé, de carro e de ônibus, a maior parte sob sol quente, cerca de 30 manifestantes da marcha contra a presidente Dilma chegaram ao Distrito Federal no domingo (24) para protesto na quarta (27) em Brasília.

O último trecho foi o mais tenso: um acidente entre dois carros na BR-060 atingiu dois manifestantes na noite de sábado (23) –sem gravidade.

O grupo saiu de São Paulo em 24/4 com 23 pessoas, mas o número flutuou ao longo da marcha, concebida pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

Folha acompanhou o percurso entre as cidades de Abadiânia (a 97 km de Goiânia) e Alexânia (a 120 km de Goiânia), já perto do DF.

 

O grupo teve ajuda de carros de apoio e tem sido acompanhado por dois ônibus nas cidades. Usam camisetas verdes e amarelas, com frases pelo impeachment da presidente e criticando o PT, e levam bandeiras do Brasil.

Na estimativa do coordenador nacional do MBL, Kim Kataguiri, 19, o custo da marcha é de cerca de R$ 40 mil –segundo ele, bancados com contribuições voluntárias. Os integrantes dizem que não pagaram hospedagem, alojando-se gratuitamente com moradores, com a ajuda de membros locais do MBL.

ADESÃO

Em Goiás, ganharam o reforço de cerca de 15 pessoas, entre elas a médica Claudina Caiado, 36, prima do senador Ronaldo Caiado (DEM). Na opinião dela, Dilma “está acabando com o país” e cita o petrolão e o mensalão.

No sábado (23), saíram de Abadiânia sob o boato de um enfrentamento com um grupo de sem-terra que acampa às margens da estrada para Alexânia, mas nada ocorreu.

A poucos quilômetros de Alexânia, veio o acidente. Uma caminhonete bateu em um carro, cuja lateral atingiu o braço de Kim e arremessou a jovem Amanda contra um carro de apoio, com pancada na cabeça e sangramento.

O grupo caminhou alguns quilômetros de Alexânia para almoçar num shopping na beira da estrada. Na pausa, que durou três horas, alguns aproveitaram para comprar em lojas de marcas famosas.

Após pouso forçado- Angélica e Luciano Huck passam por novos exames e recebem visita dos pais

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O avião que transportava o casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica realizou um pouso de emergência em uma fazenda a cerca de 30 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, na manhã deste domingo, devido a uma pane na bomba de combustível de um dos motores. Também estavam na aeronave os três filhos do casal, duas babás e os dois pilotos. Após receber atendimento médico na capital de Mato Grosso do Sul, a família chegou a São Paulo na noite deste domingo e está no Hospital Israelita Albert Einstein, onde foram realizados novos exames. Os pais dos dois apresentadores estiveram no hospital durante a madrugada. Os filhos do casal e as babás foram liberados. Nesta manhã Luciano e Angélica farão novos exames.

A Santa Casa de Campo Grande, para onde os feridos foram levados, informou que não foi diagnosticado “nada grave em nenhum dos pacientes”. Dos nove ocupantes do avião, Angélica foi a que gerou mais preocupação entre os médicos. Havia a suspeita de que ela tivesse sofrido fratura no quadril. Segundo funcionários do hospital, a apresentadora chegou ao local chorando e reclamando de dores. Joaquim, o filho mais velho do casal, teve ferimentos na cabeça e fez um exame de raios-x.

Huck teve problemas numa das vértebras, mas acompanhou andando o atendimento a Angélica. Também foram atendidas no hospital as outras duas crianças, Benício e Eva, as babás Marcileia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita, além de Huck e o copiloto José Flávio de Souza Zanatto. O piloto, Osmar Frattini, foi levado de helicóptero para uma Unidade de Pronto Antedimento (UPA). Ao confirmar que a família de Huck e Angélica havia deixado o hospital, por volta das 17h30 (18h30 no horário de Brasília), a Santa Casa de Campo Grande disse que não divulgaria mais informações por “solicitação de familiares”.

Especialista explica pouso de avião de Angélica e Luciano Huck

O avião turbo-hélice Carajá, no qual estavam Huck e Angélica, saiu da Fazenda Caiman, no município de Miranda, às 9h (10h no horário de Brasília) com destino a Campo Grande. Às 10h52, o piloto Osmar Frattini avisou à torre de controle que havia notado uma falha na bomba de combustível de um dos motores. Ele tentou acionar a segunda bomba, que também não funcionou. Decidiu, então, fazer o pouso de emergência em uma fazenda localizada próximo à rodovia MS-080, a 30 quilômetros da capital.

Sem poder utilizar o trem de pouso, o piloto fez com que a parte de baixo da aeronave deslizasse pela grama até que o avião parasse. Segundo funcionários da fazenda, um desnível no solo ajudou a reduzir a velocidade da aeronave.“Deus ajudou”, disse o piloto na porta do hospital.

Lucilene Gonçalves Vaz, mulher de Osmar, disse à “Globo News que o piloto contou a ela que teve 10 minutos para tomar a decisão sobre como faria o pouso de emergência e que ainda desviou do gado que pastava no local:

— Ele me falou que falhou a bomba principal, a outra também fechou. E aí teve que procurar um local para pousar, para salvar todo mundo. O avião planou dez minutos e foi para o chão. Foi muito rápido.

Frattini é piloto há 30 anos. O avião, modelo Embraer 820C, prefixo PT-ENM, pertence à companhia MS Táxi Aéreo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a documentação da aeronave está regular. Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) desembarcou na fazenda para começar a investigação sobre as causas do acidente.

A família de Huck retornava de Miranda, onde Angélica passou os últimos dias gravando quadros para o programa “Estrelas”, da TV Globo. Ao longo da semana, a apresentadora postou fotos nas redes sociais de alguns locais que havia visitado durante a viagem. A emissora divulgou uma nota à imprensa dizendo que a família passava bem.

Enquanto estiveram na unidade de saúde, Huck e Angélica foram colocados em uma ala separada para evitar o assédio de funcionários e fãs — ao saber do acidente, algumas pessoas fizeram plantão na porta do hospital. O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), visitou a Santa Casa na tarde deste domingo. Ao sair do hospital, disse que os apresentadores estavam bem e que embarcariam para São Paulo à noite.

Referência no atendimento gratuito a politraumatizados no Mato Grosso do Sul, a Santa Casa de Campo Grande enfrenta crise financeira e suspendeu as cirurgias eletivas neste mês. Além disso, não há vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Um convênio da entidade com a prefeitura e o governo do estado venceu em abril, e uma extensão ainda está sendo discutida.

Dona da fazenda diz que família teve sorte

Luciano Huck, Angélica e os filhos tiveram sorte durante o pouso forçado do avião. De acordo com a dona da propriedade, Lurdes Leonardo, de 64 anos, o local onde a aeronave parou estava com gado pastando, poucos minutos antes.

– Ouvimos o barulho. A gente percebeu na hora que o avião caiu de barriga e foi arrastando e levando a cerca. A turma da fazenda, então, começou a descer para ver o que tinha acontecido. Logo acionaram o corpo de bombeiros. Ficamos muito assustados, principalmente quando descobrimos que se tratava de pessoas conhecidas.