Segunda Guerra – Relato de três maranhenses que estiveram no conflito

Segunda  Guerra – Relato de três maranhenses que estiveram no conflito

Os tenentes do Exército  Anselmo Alves, Benedito Nascimento e Simão Pereira, são os únicos ainda vivos, de um contingente de 145 militares maranhenses que estiveram no teatro de operações da Segunda Guerra Mundial. Eles participaram da movimentação das forças aliadas que resultaram na tomada de Monte Castelo e Montese, no norte da Itália, em 1945.

Os três conversaram com este blogueiro sobre a sangrenta experiência

Dª Meire e Glaubert Cutrim comandam Lava Pratos de Cantanhede

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O maior evento carnavalesco de todos os tempos na cidade de  Cantanhede, no  último domingo (14), quando da realização do Carnaval Lava Pratos, sob o comando da Drª Meire Nascimento e do deputado estadual Glaubert Cutrim.

meire no carnaval 3

A festa, que contagiou todo o município, contou com   o Trio Elétrico Arrastão e as bandas Bruno Chinoda e Forró da Chica. Os grupos arrastaram algo em torno de 4 mil pessoas para as ruas de Cantanhede.

 

meire no carnaval 4 meire no carnaval 5A população dançava e aplaudia a todo instante a iniciativa da Drª Meire, uma vez que a Prefeitura decidiu não realizar o Carnaval este ano.  O evento foi realizado pela Associação Comunitária da Vila Flamengo com o apoio cultural do Governo do Estado do Maranhão, , da ex- prefeita Drª Meire e do Deputado Glaubert Cutrim.

Turistas francesas assaltadas no Olho D’Água

 

As turistas francesas identificadas como Ellen e Nick voltaram ao país de origem decepcionadas com São Luis. As duas foram assaltadas por um grupo de pivetes no último dia 14,  quando pensavam que estavam curtindo a praia do Olho D’Água.

As duas ficaram sem os celulares, relógios, notboock e uma certa quantia em dinheiro. A polícia foi mobilizada, mas não conseguiu solucionar o assalto.

 

TCE desaprova contas do ex-prefeito João Castelo

joão castelo

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) informou, nesta quinta-feira (18), a desaprovação das contas referentes ao exercício de 2010 do ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), que atualmente exerce o cargo de deputado federal pelo Maranhão.

Segundo o texto publicado no site do órgão, o TCE desaprovou as contas em sessão plenária realizada na quarta-feira (17), mesmo dia em que foram “aprovadas com ressalvas” as contas de 2011 da prefeita de Timon (MA), Maria do Socorro Almeida Waquim, e e reprovadas as do ex-prefeito de Rosário (MA), Marconi Bimba, também referentes a 2011.

Em maio de 2015, a juíza titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Madeiro Neponucena, já havia condenado Castelo à perda da função pública e dos bens e ressarcimento de R$ 115 milhões aos cofres públicos por “ato de improbidade administrativa”, praticados em 2009 e 2010.

De acordo com a ação do Ministério Público do Maranhão, Castelo expediu decreto emergencial para dispensa de licitação que resultou na contratação da empresa “Pavetec Construções Ltda” para a realização de obras de pavimentação asfáltica, nos valores de R$ 29 milhões e R$ 85 milhões, em 2009 e 2010, respectivamente. Não houve comprovação de realização das referidas obras.

 

Câmara cancela assinatura de jornais e revistas e aumenta verba de deputados

A Câmara aumentou em R$ 2,3 milhões o valor anual destinado à cota parlamentar, verba liberada mensalmente aos deputados para o exercício do mandato.

O valor, que hoje varia de R$ 30 mil a R$ 45 mil mensais, a depender do Estado de origem do congressista, será ampliado em R$ 371,86 por mês. Segundo a Casa, não há um gasto maior de dinheiro, mas uma redistribuição de valores.

A Mesa Diretora da Casa, presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu cancelar as assinaturas de jornais e revistas, que geraram um custo de R$ 1,96 milhão no ano passado, de acordo com a Primeira Secretaria.

A decisão ocorre em um momento em que o peemedebista é alvo de acusações de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras e após sofrer uma derrota na Câmara, com a vitória de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para líder do partido na Casa. Cunha tem reclamado da atuação da imprensa na cobertura dos casos envolvendo seu nome.

O edital do contrato, firmado em 2010 e renovado até fevereiro deste ano, previa 621 exemplares do “Correio Braziliense”, 572 assinaturas da Folha, 377 de “O Globo”e 259 de “O Estado de S. Paulo”, entre outros jornais. No caso das revistas, os maiores volumes de assinaturas eram de “Veja” (416), “IstoÉ” (233), “Época” (161) e Carta Capital (120).

A resolução foi aprovada na primeira reunião da Mesa deste ano, em 3 de fevereiro.

Pela decisão, a Casa deixará de disponibilizar para os deputados, além das assinaturas de jornais e revistas, materiais de escritório, como papéis e etiquetas.

Os valores que eram gastos pela Câmara com essas compras serão incorporados à cota para exercício do mandato do parlamentar, que poderá gastar esses recursos em qualquer dos itens previstos pela cota – como passagens, combustível ou alimentação.

No comunicado distribuído aos congressistas, a Primeira Secretaria diz que a medida vai “deixar de derrubar árvores com a redução de consumo de papel” e que o deputado pode dar o destino que quiser –inclusive fazer assinaturas digitais dos veículos– à verba acrescida à cota parlamentar.

 

Humberto Coutinho participa de assinatura de convênios para a agricultura familia

coutinho e dino

 

Levar desenvolvimento para o campo. Foi esse o objetivo dos oito convênios assinados na quarta-feira (17), pelo governador Flávio Dino. Os contratos foram firmados em parceira com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Caixa Econômica Federal, e devem garantir a aquisição de equipamentos para o avanço da atividade agrícola em diversos territórios maranhenses. O presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT), participou da assinatura e destacou a parceria como fundamental para o desenvolvimento do Maranhão.

Ao todo serão investidos R$ 2,8 milhões, que serão destinados à aquisição de equipamentos para feiras itinerantes, kits de irrigação, unidades móveis de análise de solos e de cadastro e regularização fundiária, assim como outros bens que irão beneficiar grupos produtivos jovens, mulheres, quilombolas e agricultores familiares de todo o estado.

“Nós passamos o ano lutando para viabilizar convênios junto ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e Caixa Econômica. Agora temos mais de R$ 2 milhões que serão investidos e devem servir para alavancar a agricultura familiar do Maranhão”, destacou Adelmo Soares, secretário de Agricultura Familiar.

Ivoneide Silva, representante do MDA, afirmou que a iniciativa e o empenho do Governo do Estado serão fundamentais para incentivar o potencial agrícola do Maranhão. “São convênios que vão proporcionar mais renda, mais qualidade de vida, segurança alimentar e incentivo à agricultura familiar”, completou.

Entre os territórios beneficiados estão o do Baixo Parnaíba, Lençóis Maranhense Munim, Baixada Ocidental, Campos e Lagos e Cocais. A agricultora Zumira de Jesus Santos, representante do território Campos e Lagos, no município de Viana, frisou que os convênios vão ajudar pelo menos 5 mil famílias da sua região. “É uma conquista e uma evolução. Cada qual fazendo o seu trabalho vai contribuir muito para o desenvolvimento do nosso estado”, disse.

Humberto Coutinho, que tem forte ligação com a região dos Cocais, elogiou a iniciativa do governo e ressaltou que, agora, o agricultor estará assistido para desenvolver suas técnicas e, consequentemente, beneficiar a economia do Maranhão. “A preocupação do governador é com as cidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano. Agora ele está dando condições ao agricultor rural, investindo no desenvolvimento de suas técnicas e beneficiando a economia do estado”, assinalou o presidente da AL.

Ganhador de R$ 16 milhões da Mega-Sena é achado morto em São Paulo

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Um dos 16 ganhadores do prêmio de R$ 16 milhões sorteado em maio de 2007, na Mega-Sena, foi encontrado morto nessa quarta-feira (17), em uma estrada próxima ao bairro do Pinhal, em Limeira (SP). Arlei Rosa Silva, de 53 anos, estava desaparecido desde a última segunda-feira (15).

O corpo dele foi reconhecido pela família. Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o caso está sendo investigado como homicídio. De acordo com a DIG, Arlei Silva foi localizado por moradores do bairro às margens da Rodovia Engenheiro João Tosello (SP-147). O corpo apresentava sinais de violência no pescoço e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira.

Arlei Rosa Silva morava sozinho no bairro Santina. Um familiar, que pediu para não ter o nome divulgado, informou ao G1 que tem certeza que o crime não tem ligação com o prêmio da Mega-Sena. A polícia ainda não descartou essa possibilidade.

 

Repórter com quem FHC teve relações extraconjugais decide romper silêncio

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Josias de Souza

“Eu tive uma relação de seis anos” com Fernando Henrique Cardoso, disse a repórter Miriam Dutra, rompendo um silêncio de três décadas. “Fiquei grávida, decidi manter a gravidez.” Em entrevista a revista BrazilcomZ, Miriam disse duvidar da veracidade de testes de DNA que refutaram, em 2011, a hipótese de FHC ser pai do seu filho, Tomás Dutra Schmidt, hoje com 23 anos.

“Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA. Ninguém questionou.” Soou conformada: “Ele já provou para a sociedade que não é dele. […] Não vou remover sepulturas para tentar rever isso.” Contestou também a versão segundo a qual FHC reconheceu a paternidade do filho numa visita a Madri, em 2009.

“O Tomás nunca teve pai. O Tomás nunca foi reconhecido. O nome dele é Tomás Dutra Schimidt, é o meu nome. A certidão de nascimento do Tomás está lá, pai ‘em branco’. E nunca isso mudou! Se falarem… provem. Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira!”

Miriam Dutra decidiu levar os lábios ao trombone depois que expirou, em dezembro de 2015, seu derradeiro contrato com a TV Globo. Ela conta que trabalhou para a emissora durante 35 anos, 25 dos quais na Europa, para onde se mudou depois de deixar a sucursal da emissora em Brasília. Viveu em Portugal, Barcelona, Londres e Madri, onde mora desde 2009. Recebia salário, mas não trabalhava. Refere-se a si mesma como “a última exilada.”

A entrevista de Miriam Dutra pode ser lida aqui. Vão abaixo alguns trechos:

— Como conheceu Fernando Henrique? “Sentada em uma mesa de restaurante com um bando de jornalistas. Eu tinha acabado de chegar em Brasília. Ele chegou e um amigo o convidou para sentar na mesa. Ele sentou ao meu lado. Eu tenho uma carta escrita por ele dizendo que, desde esse dia, ele nunca mais me deixou… Desde aquele momento, ele me perseguiu. O restaurante foi o Piantella, onde Ulysses Guimarães se reunia, os jornalistas iam para lá, devia ser fevereiro de 1985…”

— Relacionamento estável: “Eu tive uma relação de seis anos, fiquei grávida, decidi manter a gravidez, então é meu. Eu sou uma mulher, eu que decido isso! Se eles não querem, eles que se cuidem. […] Eu era apaixonada por ele, era paixão, normal. Eu tinha vários problemas de consciência.”

— Os dois estavam casados? “Nao, não eu era livre, solteira e desimpedida. Ele tinha esse casamento. E ele dizia isso para mim, tenho cartas dele dizendo isso, que era um casamento de conveniência. A Ruth [Cardoso] era irmã dele, eles tinham uma relação fraternal. A gente escuta um monte de histórias. E cai.”

— A rotina: “Ele vivia realmente comigo, a gente era vizinho, então ele dormia na minha casa, a gente tinha um relacionamento bom. A única coisa chata era o Natal, o Ano Novo, essas coisas todas, isso foi me incomodando. Quando ele viu que estava me incomodando começou a passar o aniversário. Ele jamais deixava de passar o aniversário comigo, o dele e o meu. Então, eu fico pensando: para ele era a coisa mais fácil do mundo. Ele tinha uma garota 30 anos mais jovem, discretíssima, era jornalista. Eu perguntava para ele: o que você viu em mim? Ele dizia: ‘você é o pé na minha realidade’.”

— Dona Ruth Cardoso: “Ela nunca entrou em contato, ela também deve ter sofrido. Fernando Herique era um total ausente da vida da família, ele vivia viajando. Basta pegar o currículo dele para ver isso. Agora, ele casou de novo, com a secretária. Acho que está há muito tempo com essa mulher, eu percebi desde que eu estava em Londres, ele estava casado com a Ruth ainda.”

— A ameaça de voltar em 1996: “…Aí eu falei [para a Globo]: estou me demitindo, do mesmo jeito que eu me demiti quando saí de Brasília. Eu vou voltar para o Brasil. Isso foi em 96. Foi nesse momento que eu me exilei, quando eu aceitei e depois fui [de Portugal] para Barcelona. Nesse momento eu sabia que tinham acabado minhas possibilidades de voltar ao Brasil. Eu vivi 13 anos em Barcelona, criei meus dois filhos lá. Foi pesadíssimo, condições econômicas ruins. Eu só fiz uma coisa boa lá: ao invés de pagar aluguel, comprei um apartamento, estava na época ainda de financiarem 100%. É a única coisa que eu tenho. Agora eu tenho uma vida completamente sozinha…”

— A reeleição de FHC: “Na verdade ele queria a reeleição. Naquele momento, se eu fosse para o Brasil, iria complicar muito a coisa. A minha história é a seguinte: eu não tinha nenhum contato mais com ele, mas queria me proteger e proteger os meus filhos. Como jornalista, morando em Brasília, eu sabia que, no momento em que eu colocasse os meus filhos na escola, iria ser uma perseguição. E não era justo. Não era justo para eles nem para mim viver aquilo.”

— A amargura: “Ele faz parte da minha história, mas tem algumas pessoas que fazem parte da tua vida e te fazem muito mal, fazem um estrago tão grande… Eu cheguei na situação que estou hoje, de ser uma pessoa jovem, mas velha por dentro. Cansada, muito cansada. Esse exílio foi muito pesado. E todo mundo pensando que era um exílio dourado, que eu estava super bem. Eu passei por muita dificuldade, muita solidão, focada nos meus filhos e tentando muito, sempre, trabalhar. E pedindo para a Globo, pelo amor de Deus, para sempre fazer alguma coisa. E eu sempre era cortada, sempre cortada, sempre cortada. Até o dia em que você cansa disso, sabe? Você se sente tao humilhada, você cansa.”

— A TV Globo: “…Eu sou a última exilada, literalmente. Trinta e cinco anos no mesmo lugar, em um emprego só, é muito difícil. Eu tinha um contrato, não podia fazer nada, eu era proibida de usar a minha imagem, minha voz em qualquer outro lugar. Eles me colocaram abaixo de qualquer coisa… Em Portugal, eu fiz muita matéria, trabalhei bastante os três primeiros anos. Depois eles me congelaram e, mesmo em Londres, eu não tive acesso a essas matérias. Eu não podia vê-las, eu tinha a maior curiosidade e não podia. Estou falando de 92, 93, 94. Em Portugual eu fiquei cinco anos. Três anos eu trabalhei muito, fiz Globo Repórter, cobri a morte do Ayrton Senna. Tudo isso eu não consigo ver…”

— Autoexílio: “Sinceramente, eu acho que eu permiti isso. O que todo mundo faz? Escreve um livro, faz um escândalo, não sei das quantas. Não é assim que todo mundo funciona no Brasil, no improviso? Vai lá, invade, ganha uma grana e tal… Eu calei a minha boca. Eu fiz o que a minha ética e consciência mandavam.”

— FHC e o reconhecimento da paternidade: “O Tomás nunca teve pai. O Tomás nunca foi reconhecido. O nome dele é Tomás Dutra Schimidt, é o meu nome. A certidão de nascimento do Tomás está lá, pai ‘em branco’. E nunca isso mudou! Se falarem… provem. Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri [em 2009] é tudo mentira!”

— O resultado negativo do teste de DNA: “Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA. Ninguém questionou. Meu filho fez um exame, ele estava num alojamento nos Estados Unidos —‘você não pode contar pra sua mãe.’ Fizeram escondido de mim, eu nunca proibi que fizessem DNA, nunca proibi absolutamente nada. Ao contrário, eu sempre incentivei que fizesse, que tivesse contato, essa coisa toda.”

— Estranhou o teste tardio de DNA, após 18 anos? Exatemente! E lá nos Estados Unidos, o Tomás estava sozinho. Ele não tinha a mãe em cima dele. […] Teve a oportunidade de fazer em Barcelona, em Londres, milhões de lugares. Ele nunca quis fazer. Por que lá? Foi estranho, não é? E depois eu falei assim: ‘vamos fazer os três juntos’. [em verdade, foram realizados dois testes de DNA, um em São Paulo e outro nos Estados Unidos].”

— A divulgaçãoo do resultado dos testes de DNA: “Ele [FHC] divulgou. Ele fez questão de divulgar um assunto que nunca foi público. Então, resultado: isso só me prejudicou, prejudicou profundamenbte o Tomás, que, para um menino de 20 anos, fazer uma coisa dessas foi muito feio, o traumatizou sorrateiramente. É o estilo dele, fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço. Eu não esperava, na verdade, quando eu gostei, quando eu o conheci, eu vi o homem e não o político. Eu acho que essa pessoa mudou muito depois que foi para o poder…”

— FHC mantém relação com Tomás? “Agora tem! Agora tem… Para entender essa história toda é muito complicado. É um novelão mexicano.”

— Ajuda financeira: “Eu aceitei que ele pagasse o colégio e a universidade de Tomás. Por isso ele se deu à tranquilidade de ir lá [nos Estados Unidos] pegar o Tomás para fazer o tal de DNA. Na verdade, eu acho que é uma questão de herança.”

— E quando FHC morrer? “Ele já provou para a sociedade que não é dele. […] Eu não vou remover sepulturas para tentar rever isso.”

— Por que decidiu falar agora? “Porque eu acho que está na hora de as pessoas começarem a saber a verdade. E agora eu também preciso arrumar um trabalho, eu não quero mais nenhum contrato, eu quero colaborar…”

 

Prefeito Edivaldo empossa dois novos secretários e presidente do Ipam

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 O prefeito Edivaldo deu posse na manhã desta quarta-feira (17) a dois secretários municipais, além do presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam). A ex-secretária adjunta de Comunicação, Conceição Castro, assume a titularidade da pasta. Já o professor Moacir Feitosa é o novo secretário de Educação. Para a presidência do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam), advogada Maria José Marinho de Oliveira.

“Agradeço o empenho dos secretários que trabalharam arduamente por esta administração. Desejo sabedoria e discernimento aos novos profissionais que chegam para contribuir com esta gestão. Juntos, continuaremos enfrentando o desafio que é trabalhar em prol da população de nossa cidade”, destacou o prefeito Edivaldo, que demonstrou satisfação com o trabalho realizado pelos secretários Batista Matos e Geraldo Castro, e pelo presidente do Ipam, Raimundo Penha.

Os novos secretários ressaltaram a nova etapa do ciclo de desenvolvimento da gestão. “É uma grande responsabilidade integrar uma gestão que tem compromisso com a população de São Luís. Reafirmo aqui meu comprometimento com a atual administração”, destacou Conceição Castro. “Agradeço o convite e a confiança dispensados pelo prefeito Edivaldo. Irei me dedicar a esse trabalho desafiador e espero que a equipe da Educação vista comigo essa camisa”, disse o professor Moacir Feitosa.

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Durante a solenidade de posse, Batista Matos, Geraldo Castro, Raimundo Penha, que deixam a administração para se dedicarem a outros projetos, reafirmaram o apoio ao trabalho do prefeito Edivaldo. “Foi uma honra contribuir com essa gestão. A administração ganha profissionais, com capacidade técnica para dar continuidade às atividades. Desejo um bom trabalho aos colegas que chegam e, mesmo de fora da administração pública, continuarei torcendo para que a população de São Luís possa receber cada vez mais o resultado do trabalho que vem sendo realizado pelo prefeito Edivaldo”, afirmou Batista Matos.

A solenidade, realizada no gabinete da Prefeitura, contou ainda com a participação dos secretários Lula Fylho (Governo), Antônio Araújo (Obras e Serviços Públicos), José Cursino (Planejamento), Fatima Ribeiro (Segurança Alimentar) e Tati Lima (Informação e Tecnologia), além do vereador Osmar Filho (PDT), líder de governo na Câmara Municipal.

Justiça anula licença de Ribamar Alves, determina seu afastamento e manda empossar o vice

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O juiz Alessandro Figueiredo, da comarca de Santa Inês deferiu liminar em mandado de segurança, nesta terça-feira (17) determinando a posse imediata do vice-prefeito, Edinaldo Dino (PT), em substituição ao prefeito Ribamar Alves (PSB), que está preso desde o dia 29 de janeiro, acusado de haver estuprado uma jovem de 18 anos.

Desde a prisão de Ribamar Alves, a gestão ficou sem comando. E, dias depois, com base na Lei Orgânica do Município, o presidente da Associação Comercial de Santa Inês, Fernando dos Santos, protocolou no Llegislativo um pedido de cassação. O argumento para o afastamento seria o fim do limite do período máximo de ausência no caro, que é de 15 dias.

“O prazo, segundo a lei municipal, é de 15 dias para que o gestor municipal não possa se ausentar do município em que administra e tem que ser de forma voluntária, fato em que não cabe na situação do meu cliente”, argumentou o advogado de defesa, Luiz Sabóia. A defesa de Alves já impetrou vários habeas corpus e relaxamento de prisão para tentar libertá-lo, mas não obteve sucesso.

ato da justiça

Nesta segunda-feira (15), os vereadores do município aprovaram licença pedida por Ribamar Alves, mas, em seguida, Edinaldo Dino (PT) protocolou na Justiça um mandado de segurança pedindo a cassação. E nesta terça-feira (16), o juiz Alessandro Figueiredo, da 1ª Vara da Comarca de Santa Inês, determinou a imediata posse de Dino. No seu despacho, o juiz anulou a decisão da Câmara e o afastamento do prefeito. O prazo para a mudança é de 24 horas.

Denúncia do Ministério Público

A procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, ofereceu Denúncia, na segunda-feira (15), contra o prefeito de Santa Inês, José de Ribamar Costa Alves, pela prática de estupro.

Além da condenação do réu, o Ministério Público do Maranhão requer que o processo corra em segredo de justiça, conforme prevê o artigo 234-B do Código Penal, para evitar a indevida exposição da vítima.

Ribamar Alves é acusado de ter mantido, no dia 28 de janeiro, em Santa Inês, relações sexuais com uma jovem de 18 anos, mediante uso de violência e coação moral.

O réu confirmou ter mantido relações sexuais com a vítima. A jovem afirmou que o ato sexual foi praticado contra a sua vontade.

O exame de corpo de delito indicou que a relação foi forçada, assim como a inspeção feita no vestuário dela.

“Há nos autos elementos suficientes que comprovam a materialidade do crime tipificado no artigo 213 do Código Penal”, afirmou, na Denúncia, a procuradora-geral de justiça, Regina Rocha.