Um oficial do Exército morre e dois ficam feridos durante treinamento

EXERCITO

Soldados do Exército em treinamento -foto ilustrativa

 

Um militar morreu e dois ficaram feridos após acidente ocorrido durante um treinamento do Exército em Mangaratiba, região sul do Estado do Rio.

De acordo com nota divulgada pelo CML (Comando Militar do Leste), três oficiais participavam de um exercício em área próxima a uma linha férrea quando foram atingidos por uma composição ferroviária. A instrução fazia parte do Plano de Disciplinas do Curso de Ações e Comandos.

Os militares não detalharam a dinâmica do acidente, que está sob investigação. Um inquérito policial militar foi instaurado para apurar o ocorrido.

O que se sabe até o momento é somente que eles teriam sido atingidos por um trem que passava pelo local de treinamento. O caso ocorreu por volta das 5h da madrugada desta sexta-feira (22).

Um oficial morreu, um segundo sofreu ferimento grave na mão e o terceiro teve escoriações leves. Os militares foram socorridos na própria madrugada com o auxílio de um helicóptero. Eles foram atendidos no Hospital Central do Exército, em Benfica, zona norte do Rio.

De acordo com o CML, o segundo tenente André Cezar Gonçalves não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele servia no 2º Batalhão de Fronteira, em Cárceres, Mato Grosso.

O segundo tenente Filipe de Jesus Santos, do 61º Batalhão de Infantaria de Selva, em Cruzeiro do Sul, Acre, sofreu ferimento grave em uma das mãos e passou por uma cirurgia. Ele está sob avaliação da equipe médica.

O segundo tenente Glauber Weber Ferreira dos Reis, que serve no 1º Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel, em Manaus, Amazonas, teve um corte superficial na cabeça e passa bem.

“O Exército brasileiro está prestando todo o apoio aos militares e seus familiares”, afirma o comando, em nota.

 

Morre o jornalista Jacir Moraes

jacir moraes

 Aos 70 anos, faleceu, no início desta noite, na UPA do Araçagi, o jornalista Jacir Moraes, vitima de complicações decorrentes do diabetes. Ele já vinha enfrentando problemas de saúde há mais de 5 anos.

Jacir Moraes abre uma lacuna no jornalismo maranhense. Foi fundador do jornal O Debate e atuou, antes em diversos órgãos de imprensa de São Luis. Foi diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa, durante a administração do então deputado Tatá Milhomem.

Foi casado com Fátima Moraes, jornalista que é atual secretária municipal de Segurança Alimentar. O velório começa ainda hoje, na Pax União da Rua Grande.

Câmara de Anajatuba aceita denúncia para cassar mandato de Hélder Aragão

Helder Aragão

Helder Aragão

 

Na manhã desta sexta-feira (22), por 6 X 2, os vereadores de Anajatuba aceitaram a denúncia formulada pelo Ministério Público para cassar os mandatos do prefeito afastado – Hélder Aragão e dos vereadores Ednilson dos Santos e Álida Maria Mendes dos Santos. O trio, acusado do desvio de quase R$ 14 milhões de reais, foi preso no dia 20 de outubro do ano passado, e desde então se encontra afastado dos seus respectivos cargos.

Em clima de muita tranquilidade, muito embora a população tenha lotado o plenário, os vereadores Saulo Fabiano Carvalho, Luís Fernando Soares Mendes, o Fernando da Colônia, Claudio Gama, Marcelo Santos Bogea, Domingos Albino Bezerra e Ana Cristina Moreira Costa, Cristina do Sindicato votaram pelo recebimento da denúncia, enquanto a vereadora Maria Celeste de Freitas, ex-líder do governo e o vereador João Pereira de Aragão, irmão do prefeito, votaram contra.

Logo após o resultado, os vereadores Marcelo Bogea, Cristina do Sindicato e Saulo Machado foram escolhidos para integrar a Comissão que irá elaborar o relatório e submeter ao plenário do Legislativo Municipal.

Na representação assinada pelo promotor de Justiça Carlos Augusto Soares, todos são acusados de improbidade administrativa, por fraudar contratos e licitações firmados entre a Prefeitura de Anajatuba e as empresas de fachada “A-4”, “Vieira & Bezerra”, “Construtora Construir” e “M A Silva Ribeiro”, de propriedade de Fabiano de Carvalho Bezerra e Antônio José Fernando Júnior Batista Vieira.

O prefeito e seus assessores foram postos em liberdade no dia 13 de dezembro do ano passado, por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após aceitar fazer uso de tornozeleira eletrônica, situação em que se encontram até a presente data.

 

Presidente Astro de Ogum recebe a visita da cúpula da Polícia Militar

Astro e a cúpula da Polícia Militar

Em um bate papo bastante descontraído, na tarde de quarta-feira(20), o presidente da Câmara Municipal de São Luís – o vereador Astro de Ogum recebeu, em visita de cortesia, o comandante geral  da Polícia Militar do Maranhão – coronel José Frederico Pereira, o subcomandante-geral – coronel Jorge Luongo e, ainda, o coronel Pedro Ribeiro, comandante do CPAM 1(Policiamento Metropolitano).

Desde que assumiu o Comando Geral, no início deste ano, o coronel Pereira vem trabalhando incansavelmente, juntamente com seus auxiliares, para, através de um planejamento e de um policiamento intensivo nas ruas e bairros da capital e interior, combater a criminalidade no Estado.

Na oportunidade, o presidente parabenizou a estratégia montada pelo novo comando, especificamente no tocante ao fato das viaturas policiais ficarem nos retornos das principais avenidas. “Muito bem pensada essa estratégia, haja vista que os meliantes já devem ficar mais cautelosos, pois imaginam que após a ação delituosa, em qualquer das avenidas, podem se deparar com uma viatura policial”, disse o presidente.

O coronel Frederico agradeceu e retribuiu o elogio. “Também tem sido muito satisfatório os comentários quanto ao trabalho que vem sendo realizado frente à Câmara Municipal”, ressaltou o comandante.

Como forma de reconhecimento do trabalho da Briosa, o presidente irá submeter à apreciação dos seus pares, a aprovação de uma Moção elogiosa e, ainda, a realização de um painel, quando os avanços obtidos nos últimos meses deverão ser apresentados.

 

 

Discurso de Dilma na Onu frustra militantes petistas

dilma na onu

 O tom do discurso realizado nesta sexta-feira (22) pela presidente Dilma Rousseff na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) frustrou militantes petistas. Mas atendeu à estratégia da cúpula do partido e do governo.

Chamado de protocolar por parlamentares e militantes do PT, o teor do discurso foi discutido na véspera pela presidente e colaboradores.

 

O cantor e multi-instrumentista Prince, que movimentou a indústria musical com suas baladas funkeadas e sensuais, morreu nesta quinta-feira (21), aos 57 anos. A morte foi confirmada por um representante do artista à agência de notícias Associated Press. Ainda não se sabe as causas da morte.

Prince tornou-se fenômeno mundial nos anos 1980, fundamentalmente com “Purple Rain” (1984), considerado um dos melhores álbuns de todos os tempos, trilha sonora do filme de mesmo nome.

O híbrido entre R&B, jazz, rock, pop e funk fez com que o artista vendesse 100 milhões de álbuns e se tornasse um dos mais vendidos de todos os tempos. Ele ganhou sete Grammy Awards, um Globo de Ouro, e um Oscar. Influente na música, no visual andrógino e nos videoclipes, orbitou no mesmo universo que ícones como Madonna e Michael Jackson.

Pela manhã, a polícia de Minneapolis, no estado de Minessota, nos EUA, divulgou que um corpo não identificado havia sido encontrado em Paisley Park, onde o cantor morava e mantinha um estúdio. As autoridades afirmam que receberam uma chamada médica às 9h43 da manhã, horário local. Segundo a polícia, o artista foi encontrado desacordado no elevador do local, e tentativas de reanimá-lo não tiveram sucesso. A causa da morte ainda não foi informada.

Prince fez sua última apresentação há uma semana, em Atlanta, no dia 14 de abril. Logo após o show, passou mal dentro de seu jatinho particular. O avião fez um pouso não programado em Quad City International Airport na madrugada e o artista foi levado imediatamente para o hospital, onde ficou por três horas, sendo liberado em seguida.

O motivo do mal-estar, segundo os representantes do artista, teria sido uma forte gripe que enfrentava havia semanas. Prince já tinha cancelado dois shows no início de abril, mas voltou à atividade no fim de semana após o incidente, quando fez um show privado e foi visto andando de bicicleta.

Prince fez sua única apresentação no Brasil, em 1991, no Rock in Rio.

Trajetória

Filho de um músico de jazz, Prince Rogers Nelson nasceu em 1958, em Minneapolis, nos Estados Unidos, e logo na adolescência montou uma banda com vizinhos e um primo, o Grand Central. Já de início, carregava na parte instrumental extensa bagagem de influências, que iam de James Brown a Jimi Hendrix. Exímio instrumentista, foi eleito 33º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana “Rolling Stone”.

Aos 19 anos, lançou o álbum de estreia, “For You”, em 1978, seguido de “Prince” (1979), “Dirty Mind” (1980) e “Controversy” (1981), movimentando a cena musical com seu som característico: baladas funkeadas com sintetizadores, letras provocativas e falsete.

Emplacou os hits “Why You Wanna Treat Me So Bad?” e “I Wanna Be Your Lover” nas paradas norte-americanas e se tornou um fenômeno pop dois anos depois, com o filme “Purple Rain” e a trilha sonora de mesmo nome. O longa contava uma história autobiográfica, sobre um roqueiro problemático de Minneapolis com problemas familiares.

Com a força dos singles “When Doves Cry” e “Let Go Crazy”, o álbum vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo. “Purple Rain”, a canção, ganhou o Oscar e se tornou uma das baladas memoráveis do rock.

Em 1986, lançou um novo filme, “Sob o Luar da Primavera”, sem repetir o sucesso. O disco “Parade”, que servia como trilha, se saiu melhor e imortalizou o sucesso “Kiss”.

Mesmo com sucessos na parada, Prince sempre foi na contramão da indústria musical. Costumava formar bandas para acompanhá-lo nos projetos e chegou a trocar o próprio nome para um impronunciável glifo — uma união dos símbolos do sexo masculino e feminino.

A mudança tinha como alvo a gravadora Warner, com quem o artista travou uma briga pública e constantemente chamava de “escravidão” o contrato assinado com a multinacional.

Em 2001, Prince se tornou Testemunha de Jeová e se mudou para Los Angeles para “entender melhor a indústria da música”.

Nos 15 anos seguintes, lançou 15 álbuns em que experimentou gêneros diversos e parcerias com artistas contemporâneos, como Lianne La Havas e Rita Ora.

No ano passado, decidiu retirar toda a discografia das plataformas de streaming e os icônicos clipes do YouTube e da Vevo. Manteve seus discos apenas no Tidal, serviço de streaming de Jay-Z, e no iTunes, da Apple.

Nos últimos meses, excursionava com o show “piano e microfone” para promover seu último álbum, o 39° da carreira, “HITnRUN Phase Two”, lançado em dezembro de 2015. O single “Baltimore” menciona a morte do jovem negro Freddie Gray pela polícia norte-americana.

Ministro das Minas e Energia entrega o cargo

EDUARDO BRAGA

A presidente Dilma Rousseff está com a Esplanada dos Ministérios cada vez mais desfalcada. Há 9 das 32 vagas sem um titular definitivo. Ou seja, 28% dos cargos do primeiro escalão estão vazios –justamente na fase final do processo de impeachment, quando a petista precisará de mais apoio para tentar impedir que o Senado aprove o seu afastamento.

Nesta 4ª feira (20.abr.2016), o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga  (foto), formalizou sua saída num encontro com Dilma. O ministro dos Portos, Helder Barbalho, havia entregue a sua carta de demissão na 2ª feira, mas a pedido da presidente retardou para hoje sua saída de fato da cadeira.

As demissões de Braga e de Helder é que fazem com que 9 dos cargos na Esplanada estejam vazios.

Outras pastas sem titular definitivo no momento são as seguintes: Casa Civil, Ciência e Tecnologia, Aviação Civil, Esporte, Integração Nacional, Cidades e Turismo.

A Casa Civil está reservada para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito.

STF julga hoje caso de Lula sobre a Casa Civil

lula
MÁRCIO FALCÃO
MARIANA HAUBERT
DE BRASÍLIA
Uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta (20) deve ter impacto nas negociações sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Os ministros vão discutir se liberam ou não o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Casa Civil.
Considerado o principal articulador de Dilma e sem cargo, Lula participou, nos bastidores, das conversas para tentar impedir o avanço do processo na Câmara. A indefinição sobre a situação de Lula, segundo parlamentares ouvidos pela Folha, teve influência, uma vez que havia receio de que acertos com o ex-presidente pudessem ser desautorizados pela presidente Dilma.
Nas palavras de um petista, o aval do Supremo poderia dar um pequeno fôlego ao governo que recebeu sinais de que o processo de afastamento pode demorar no Senado.
Os ministros vão discutir uma decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a nomeação de Lula, que ocorreu em março.
Ao analisar duas ações do PSB e PSDB que alegaram ilegalidade na indicação do petista, o ministro avaliou que havia indício de desvio de finalidade no caso. Isso porque o objetivo da posse seria tirar as investigações sobre Lula na Lava Jato do juiz Sérgio Moro e trazer para o Supremo.
As indicações de irregularidades, diz a Procuradoria-Geral da República, ficaram mais claras a partir de interceptações telefônica que da Lava Jato que revelaram ações do governo Dilma para “tumultuar” o andamento das investigações do esquema de corrupção da Petrobras, como a nomeação de Lula. Os grampos flagraram inclusive um telefonema de Dilma afirmando que mandaria o termo de posse para Lula usar em caso de necessidade – ato classificado de inusual pelo Ministério Público.
No julgamento, os ministros vão discutir se as suspeitas de ilegalidades justificam anular a nomeação de Lula ou se isso tem que ser tratado no campo criminal. Uma corrente no STF aponta que a indicação é ato discricionário da presidente da República e, portanto, se houve tentativa de obstrução da Justiça teria que ser investigada a partir de um pedido de abertura inquérito, por exemplo.
Outra linha defende que, como a ilegalidade é clara e fere os princípios da moralidade, justifica a interferência do Judiciário, uma vez que é preciso agir para evitar que a fraude se concretize.
Na corte, os ministros dizem que a decisão da Câmara de autorizar o processo de impeachment não deve influenciar na decisão do plenário, uma vez que será uma avaliação técnica.
Os ministros avaliam ainda que a posição do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato e que teria uma visão mais ampla do esquema de corrupção.
A discussão no STF sobre se as investigações sobre Lula devem ficar no tribunal ou com Moro deve ser tratado no julgamento de outra ação, que trata especificamente da competência para apurar, sendo que pessoas com foro foram alcançadas.

Governo do Estado exonera superintendente preso pela PF por fraudes ao INSS

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Luiz Gonzaga Barros (PCdoB), era Superintendente de Articulação Regional.
Prejuízo identificado é de quase R$ 1,5 milhão no MA, segundo força-tarefa.

Depois de ser detido durante operação “Operação Vínculos”, que investiga a ocorrência de fraudes na previdência, o Superintendente de Articulação Regional Luiz Gonzaga Barros (PCdoB), que atuava no município de São Bento, foi exonerado do cargo.

Segundo a Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), o afastamento de Luiz Gonzaga não caracteriza pré-julgamento, mas sim uma ‘medida necessária em face da prisão e investigações em curso’.

Luiz Gonzaga Barros, o Luizinho (PCdoB), era pré-candidato a prefeito do município e é suspeito de participar de um esquema criminoso que favorecia o recebimento de benefícios de pensão fraudulentos. O desvio contava com a participação de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, um ex-funcionário do cartório de Palmeirândia, um servidor do INSS e intermediários, também indiciados.

Veja íntegra da nota da Secap abaixo:

A Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap) comunica a exoneração do então Superintendente de Articulação Regional que atuava no município de São Bento, Luiz Gonzaga Barros, detido nesta terça-feira, 19, pela Polícia Federal, no âmbito da “Operação Vínculos”, que investiga a ocorrência de fraudes na previdência. O afastamento não caracteriza pré-julgamento, mas é medida necessária em face da prisão e investigações em curso.

A Operação Vínculos ocorreu nas cidades de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia, e contou com uma força-tarefa formada pela PF, Ministério do Trabalho e Previdência Social (MPS) e Ministério Público Federal (MPF). O prejuízo identificado é de quase R$ 1,5 milhão. Entre os mandados, está a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 11 benefícios de pensão por morte e afastamento do servidor.