Eleições na Comunidade Portuguesa

Sede do Consulado Honorário de Portugal em São Luís

Carlos Nina*

A Comunidade Portuguesa no estrangeiro votará, no próximo domingo, dia 26 de novembro de 2023, para eleger seus representantes no Conselho das Comunidades Portuguesas, órgão consultivo do Governo da República de Portugal, para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro, como informa o Portal das Comunidades Portuguesas, Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele País.
Criado pela Lei nº 66-A/2007, de 11 de dezembro, alterada e republicada pela Lei n.º 29/2015, de 16 de abril e pela Lei nº 47/2023, de 21 de agosto, o Conselho das Comunidades Portuguesas é composto por um máximo de 90 membros, eleitos pelos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro que sejam eleitores para a Assembleia da República, para um mandato de quatro anos.
O Brasil é o País com maior número de Conselheiros (13), seguido pela França (10). Dos 13 do Brasil, 3 são de São Paulo e 3 do Rio de Janeiro. Os demais são de Brasília, Belém, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife/Salvador, Santos. Os eleitores do Maranhão pertencem à área de circunscrição do Vice-Consulado de Portugal em Belém, cuja região abrange os Estados do Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima.
O Diário da República de Portugal publicou, em sua edição de 20 de setembro de 2023, Portaria n.º 286/2023, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, regulamentando o processo eleitoral. Nela está previsto (art. 13º) que os candidatos “têm direito, por parte das autoridades portuguesas, à igualdade de tratamento e à imparcialidade em qualquer intervenção nos procedimentos eleitorais.”
Conforme noticia aquele Portal, o Conselho das Comunidades Portuguesas é consultado pelo Governo português, de forma obrigatória, não vinculativa, em matérias de relevância para as comunidades portuguesas, competindo ao Conselho, também, emitir pareceres, a pedido do Governo ou da Assembleia da República, sobre projetos e propostas de Lei, atos legislativos e administrativos, acordos internacionais ou normativos comunitários, relativos às comunidades portuguesas residentes no estrangeiro; produzir informações e emitir pareceres, por sua própria iniciativa, sobre todas as matérias que respeitem aos portugueses residentes no estrangeiro e ao desenvolvimento da presença portuguesa no mundo, e dirigi-las ao membro do Governo responsável pelas áreas da emigração e das comunidades portuguesas; formular propostas e recomendações sobre os objetivos e a aplicação dos princípios da política para as comunidades portuguesas.
O Conselheiro que atualmente representa a região Norte é o paraense Luiz Paulo Pina, que esteve em São Luís diversas vezes. Primeiramente, em campanha. Depois, para agradecer à comunidade portuguesa do Maranhão, pela expressiva votação que recebeu no Estado. Posteriormente, no curso do mandato, acompanhando autoridades do Governo Português. Recentemente, em campanha para reeleição. O diferencial desta vez é que Pina convidou a médica maranhense Maria José Alves da Silva Raposo para companheira de chapa.
É relevante a candidatura da médica Maria José Alves da Silva Raposo, que, no Conselho das Comunidades Portuguesas, honrará o nome de seu pai e do Maranhão.
Filha do português Manoel Alves dos Santos e Silva, Maria José tem estreita relação com a comunidade portuguesa mercê da educação que recebeu de seu pai, que sempre cultivou os laços culturais e afetivos com suas origens, viajando regularmente a Portugal para rever familiares e mantendo permanente contato com os compatrícios, em São Luís. Conduta que soube transmitir aos filhos. A médica Maria José é irmã do advogado José Maria e do médico José Manoel Alves da Silva, todos membros do Conselho da Comunidade Luso-brasileira do Maranhão, ao qual já se integraram netos de Manoel Santos, inclusive em outras instituições lusitanas às quais se dedicou o avô.
Na preservação de suas origens lusitanas, Manoel Alves dos Santos e Silva teve sempre destacada participação na comunidade portuguesa, sem prejuízo de sua total integração à comunidade maranhense/brasileira. Prestou relevantes serviços na direção da Sociedade Humanitária 1º de Dezembro, que, durante décadas, manteve o Hospital Português funcionando em São Luís, e associado ativo e em cargos de direção do Grêmio Lítero Recreativo Português. Instituições das quais o filho José Maria Alves da Silva é presidente da Diretoria Executiva (Sociedade Humanitária) e do Conselho Deliberativo (Lítero).
A eleição de Maria José Raposo, na chapa de Luiz Paulo Pina, para o Conselho das Comunidades Portuguesas será um marco para a Comunidade Portuguesa no Maranhão, o próprio Estado e toda a região Norte, que terá em ambos uma representação atuante no cumprimento das finalidades do Conselho das Comunidades e no desenvolvimento das relações culturais entre as duas nações amigas.
As eleições de domingo, dia 26 de novembro, serão uma bela oportunidade para a comunidade portuguesa mostrar sua unidade e integração.
A votação será das 8h às 19h, na sede do Consulado Honorário de Portugal em São Luís, na Rua dos Jenipapeiros, n. 15, quadra 22, bairro São Francisco.

*Advogado e jornalista. Secretário do Conselho da Comunidade Luso-brasileira do Maranhão e ex-presidente do Grêmio Lítero Recreativo Português.

Fonte: https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/conselho-das-comunidades-portuguesas#conselho-permanente-do-ccp

Com mercado em expansão, C-MOVE debaterá no Maranhão os desafios da Mobilidade e Veículos Elétricos

 

FOTO/Divulgação
Momento de edição do C-MOVE ocorrido este ano em São Paulo

O mercado de eletromobilidade está em alta no Brasil. De janeiro a outubro deste ano, de acordo com dados do setor, foram comercializados 10.101 carros elétricos, enquanto em 2022 inteiro foram vendidos pouco mais de 8 mil veículos. E é nesse cenário promissor que o Maranhão recebe o Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE), na segunda (27/11) e terça-feira (28/11), no Centro Pedagógico Paulo Freire (Campus da UFMA, Bacanga),das 10h às 17h.

O Maranhão também experimenta essa tendência positiva no setor. No estado, foram vendidos 81 carros elétricos nos primeiros 10 meses deste ano, mais que o dobro do ano passado inteiro, que foi de 37 veículos.

Principal evento do setor na América Latina, o Congresso C-MOVE vai debater os avanços e os desafios do setor. A programação destacará debates, plenárias, painéis e exposições, reunindo especialistas e profissionais da indústria em um espaço de aprendizado e intercâmbio de informações.

*Roteiro*
O evento será aberto às 10h da segunda-feira (27 de novembro), com plenária que abordará “Conselhos de consumidores e a nova classe de consumo de energia para VE”. Na sequência, à tarde, serão realizados painéis sobre os temas “Programas de incentivos portuários”, “Case: Locomotivas Elétricas” e “O peso da micromobilidade na geração de novos empregos e desenvolvimento das cidades”.

Na terça-feira (28 de novembro), às 10h, será realizada plenária sobre “Eletromobilidade e o hidrogênio de baixo carbono”. Em seguida, haverá o painel “Veículos pesados – transporte de passageiros”.

A partir das 14h, painel destacará o tema “O impacto dos veículos elétricos na logística do Estado”. Para fechar, a plenária sobre “Infraestrutura de recarga e o impacto dela no desenvolvimento do setor na região”.

 

 

FOTO/Divulgação/Freepik
Carro elétrico recarregando bateria em estação de energia; processo é similar ao de produtos como celulares

 

Dino falta a audiência na Câmara, alegando risco à sua integridade física e moral

EDSON SARDINHA- CONGRESSO EM FOCO

O  ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não vai comparecer à audiência pública que estava marcada para esta manhã na Comissão de Segurança Pública e Combate contra o Crime Organizado (CSPCC) da Câmara. Em ofício enviado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), Dino listou uma série de declarações feitas recentemente por integrantes da comissão, inclusive o presidente do colegiado, para justificar sua ausência. Nelas, é chamado de “bandido”, “mentiroso”, “covarde” e “mocinha” por deputados. Ele lembra que dois parlamentares o desafiaram a tomar suas armas.

Segundo o ministro, as ameaças e intimidações se agravaram nos últimos dias, o que aumentou o risco para sua integridade física e moral. Os oposicionistas tentaram associar Dino ao crime organizado, após a publicação de reportagem sobre visita de uma mulher ligada a uma facção criminosa no Amazonas. Ela, no entanto, não se reuniu com o ministro e não havia sido condenada na época dos encontros com dois secretários da pasta.

O incentivo de Sálvio Dino

Pouca gente entendeu a forma efusiva como fui tratado pelo saudoso ex-deputado estadual Sálvio Dino, naquele final de tarde de 22 de fevereiro de 2019, quando ele adentrou a uma das salas de reuniões da Assembleia Legislativa para conhecer o acervo de obras raras encontradas durante o processo de restauração de documentos manuscritos e impressos do Legislativo Estadual. Na segunda-feira seguinte (25), a convite do então presidente da Casa, Othelino Neto, ele iria proferir palestra, no Plenário “Nagib Haickel”, sobre o tema  “184 anos do Poder Legislativo e a importância histórica das obras raras encontradas no Parlamento”.

Sua visita agitou o Parlamento Estadual e eu fui indicado, pela Diretoria de Comunicação da casa. para acompanhá-lo e fazer o registro. Ao me ver, foi dizendo:

-Meu amigo Djalma! há quanto tempo! Precisamos conversar!

Me deu um abraço, cumprimentou os demais e me chamou para sentarmos para uma rápida conversa, antes de manusear os documentos que serviriam de subsídios para sua palestra dali a três dias.

Nossa amizade remetia ao final de 1979, quando ele exercia o seu último mandato de deputado estadual e eu dirigia a redação do JORNAL DO TOCANTINS, na cidade de Imperatriz. Sabia de sua história, sobretudo da cassação do seu mantado de deputado, pelo regime militar de 1964, quando chegou a ser preso, sob a acusação, sem provas de ser comunista. Também perderam seus mandatos, sob a mesma acusação, Benedito Buzar e Kleber Leite.

Foi numa manhã de sábado, que ele chegou na redação do JORNAL DO TOCANTINS, poucas semanas depois da inauguração do matutino, me procurando pelo nome, por orientação do saudoso Mauro Bezerra.

-Quero falar com o editor, o Djalma-, disse logo ao entrar.

Me apresentei e ele me olhou, mostrando uma certa incredulidade no olhar, para depois, no meio de uma entrevista, afirmar que estava surpreso por me achar muito jovem para a função, de alta responsabilidade. Nos tornamos amigos e todo final de semana, em  que estava na cidade ia bater na redação. Ele morava em Imperatriz. Costumava me levar para almoçar, geralmente na famosa churrascaria Boi na Brasa, onde me ministrava verdadeiras aulas de política. Era um intelectual refinado e me dava muito incentivo sobre a carreira.

-Tu tens  futuro na carreira. É muito novo, mas tem talento e escreve bem-, dizia.

Como o jornal teve pouca duração, retornei para São Luís e ficamos sem contato. Voltamos a nos encontrar em 2005, quando Hildo Rocha, que havia sido o diretor administrativo do JORNAL DO TOCANTINS, e estava exercendo o cargo de prefeito de Cantanhede, se elegeu presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM). Fui convidado para ser o diretor de Comunicação. Sálvio Dino já estava no Departamento Jurídico da instituição.

Diariamente ia bater na sala dele, para tirar dúvidas sobre questões do municipalismo, já que era neófito no assunto e tinha  que produzir  textos sobre os mais variados assuntos envolvendo os municípios. Me facilitou a adaptação na nova função, na qual permaneci por 15 anos seguidos. Acabou se tornando um grade professor e um grande amigo.

Tem uma obra inédita, sobre sua cidade natal, Grajaú e o municipalismo. Relato a história porque fui coadjuvante. Em 2012, quando o então prefeito de Itapecuru-Mirim, Antônio da Cruz Filgueira Júnior, o Júnior Marreca presidia a FAMEM, fui chamado pelo Sálvio Dino, para que lhe fizesse um favor.

Consistia em procurar o então presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), Lino Moreira, para que me entregasse  um disquete onde estava o texto do livro, para que o dirigente da entidade municipalista fizesse a leitura, porque queria emitir sua opinião  sobre a obra. Recorri ao Félix Alberto, agora membro da AML, que me forneceu o contato e o endereço do seu confrade. Sálvio havia me dito que o livro seria lançado ainda naquele ano.

Procedi da forma como fui orientado, entreguei o disquete ao Júnior Marreca, que fez seu comentário e devolvi o artefato da informática ao Lino Moreira. Mas a obra jamais teve seu lançamento.

Já octogenário, se mostrava extremamente disposto e produtivo. Durante sua palestra na AL, revelou que estava debruçado sobre o projeto de um livro sobre as mulheres na política do Maranhão. Numa conversa particular, dias depois, no Shopping Tropical, afirmou que teria que levar ao conhecimento do público leitor, a história de Joanna da Rocha Santos, mais conhecida como Dona  Noca (São João dos Patos, 18 de dezembro de 1892 – Floriano, 06 de abril de 1970).

Foi uma mulher de pulso forte, empresária e política brasileira, notória por ter sido a primeira mulher prefeita na história do Estado do Maranhão e a segunda na história do Brasil.

Teve papel de destaque na Revolta das Oposições Coligadas, que contestava o desfecho das eleições estaduais no Maranhão em 1950, tendo como objetivo impedir a posse do Governador Eugênio Barros, recém eleito após o TSE anular votos do candidato Saturnino Bello. Dona Noca reuniu 12.000 homens de vários municípios do Sertão Maranhense e rumou para a capital. Sua atuação repercutiu nacionalmente. Foi designada como “fabulosa mulher do sertão maranhense” em matéria na Revista do Globo.

Ele vibrava ao me relatar a saga desta  e de outras mulheres que marcaram época na política do Maranhão, a exemplo de Márcia Bacelar, Gardênia Ribeiro Gonçalves, Conceição Andrade e Roseana Sarney,  dentre outras, sem esquecer de Ana Jansen.

Jornalista, advogado e escritor, Sálvio Dino era membro   das Academias Maranhense, Imperatrizense e Grajauense de Letras, Sálvio Dino, pai do  ex-governador Flávio Dino. Teve uma trajetória marcada pela política, jornalismo e literatura muito intensa. Ele nasceu em  5 de junho de 1932, em Grajaú. Foi deputado estadual (1963–1968, 1975–1979) e prefeito de João Lisboa (1989–1993, 1997–2001). Sálvio era pai de quatro filhos, do seu casamento com Rita Maria: Nicolao Dino, o político Flávio Dino, o advogado Sálvio Dino Júnior e Saulo Dino (o mais novo), filho de  Iolete Aranha de Castro e Costa, a viúva.

Começou a carreira política em 1954 ao ser eleito vereador de São Luís, sendo reeleito em 1958. Foi eleito deputado estadual em 1962. Cassado em 1964, teve seus direitos políticos cassados. Voltou à política em 1974 ao ser eleito deputado estadual já como membro da ARENA. Permaneceu até 1 de janeiro de 1979. Com o fim do bipartidarismo, ingressou no PP em 1980. Nas eleições de 1988, foi eleito prefeito de João Lisboa pelo PFL. Nas eleições de 1996, candidatou-se a prefeito de João Lisboa, sendo eleito para o segundo mandato.

 Deixou sua marca na, com as seguintes obras:

 Um Moço na Tribuna (1959)

Raízes históricas de Grajaú (1974)

Nas Barrancas do Tocantins (1981)

Semeando manhãs (1985)

Quem passar por João Lisboa (1989)

Luzia, quase uma lenda de amor (1990)

Onde é Pará, onde é Maranhão? (1990)

O perfil histórico do rio Tocantins (1992)

A Faculdade de Direito do Maranhão (1918-1941) (1996)

Clarindo Santiago: o poeta maranhense desaparecido no rio Tocantins (1997)

Leões: um palácio de histórias, lenda, mitos & chefões (1997)

Verde sertões e vidas (1999)

A Coluna Prestes e Exilar-se – passagem pelo sul-maranhense (2016)

Ele foi diagnosticado com COVID-19 na cidade de Imperatriz, em meados de agosto de 2020. Posteriormente, com o agravamento do estado, foi transferido para o Hospital Carlos Macieira, em São Luís, onde faleceu, no dia 24 daquele mês, abrindo uma grande lacuna na literatura, na política, no jornalismo e no municipalismo. Me senti agradecido a ele pela força do seu incentivo.

 

Deus é único e está em todo lugar”, disse Astro de Ogum ao entregar título de cidadã à vereadora Rosana da Saúde.

 

Terminou ainda pouco, no Plenário Simão Estácio da Silveira, na Câmara Municipal de São Luís, a Sessão Solene que conferiu à vereadora de São Luís – Maria Rosana da Silva (Republicanos), popularmente conhecida como Rosana da Saúde – o título de cidadã de São Luís. Uma das maiores líderes religiosas da Igreja Universal, por unanimidade, o Decreto Legislativo de nº 82/2023 para conceder tal honraria à mineira de Lambari foi apresentado pelo colega, o vereador Astro de Ogum (PCdoB), decano no Parlamento Ludovicense.

Em uma solenidade bastante concorrida, o plenário, a galeria e o comitê de imprensa ficaram lotados por familiares, amigos, correligionários e integrantes da mesma denominação religiosa. A edil chegou acompanhada do marido, o pastor Waldir Andrade.

Como sempre, mostrando muita grandeza, ao fazer uso da palavra para justificar tal proposição, Astro mostrou o enorme carinho e respeito pelo trabalho desenvolvido pela companheira de parlamento. “Além das atividades em prol do cidadão ludovicense, estamos aqui para ratificar que o respeito precisa prevalecer nas relações humanas, independentemente de cor, credo e religião. Também exerço liderança religiosa. Sou adepto da religião de matriz africana, mas isso nunca foi empecilho para a relação harmoniosa e respeitosa com aquela a quem aproveito publicamente para parabenizar pelo excelente desempenho profissional. Deus é único e está em todo lugar”, disse o vereador.

O presidente do Republicanos no Maranhão, deputado federal Aluísio Mendes, desmarcou uma intervenção cirúrgica para prestigiar a parceira de partido. “É uma honra estar no Legislativo Municipal participando deste momento tão importante para essa grande amiga. Uma vereadora que tem um trabalho consolidado. É uma homenagem justa e bem-vinda”, disse o deputado federal.

 

 

Emocionada, ao ocupar o púlpito para agradecer, a homenageada enfatizou: “Agradeço a Deus pela oportunidade. Estou muito feliz de poder estar recebendo hoje essa honraria feita pelo colega Astro e os demais que também assinaram essa proposição. Ser, a partir de hoje, uma cidadã ludovicense, é uma alegria muito grande. O trabalho e a responsabilidade aumentaram. A cidade me recebeu de braços abertos e eu só tenho a agradecer. Irei honrar mais e mais a acolhida calorosa recebida”, finalizou.

Além de líderes religiosos de todo o Estado, prestigiaram o ato o secretário municipal de Articulação Política, Márcio Andrade, os também vereadores Marlon Botão Filho e Karla Sarney, evangélicos e imprensa.

Congresso C-MOVE terá vasta programação e debates sobre ampliação da mobilidade elétrica no Maranhão

 

O Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos (C-MOVE), principal evento do setor na América Latina e que terá edição em São Luís, nos dias 27 e 28 de novembro, promoverá vasta programação com o objetivo de ampliar o debate sobre a mobilidade elétrica em diversos setores no país e no Maranhão, incluindo o portuário e o de transporte público.

O evento, que ocorrerá no Centro Pedagógico Paulo Freire (Campus da UFMA, Bacanga),das 10h às 17h, reunirá especialistas, entusiastas e profissionais da indústria em um ambiente de debates, troca de informações e aprendizado. Para isso, a programação destaca exposições, plenárias e painéis.

A abertura será às 10h do dia 27 de novembro, com a realização da primeira plenária, sobre o tema “Conselhos de consumidores e a nova classe de consumo de energia para VE”. No período da tarde, serão realizados três painéis abordando os temas “Programas de incentivos portuários”, “Case: Locomotivas Elétricas” e “O peso da micromobilidade na geração de novos empregos e desenvolvimento das cidades”.

A programação do dia 28 de novembro será aberta às 10h, com plenária sobre “Eletromobilidade e o hidrogênio de baixo carbono”. Em seguida, acontecerá o painel “Veículos pesados – transporte de passageiros”.

À tarde, às 14h, terá início o quinto painel, que debaterá “O impacto dos veículos elétricos na logística do Estado”. Na sequência, será realizada plenária sobre “Infraestrutura de recarga e o impacto dela no desenvolvimento do setor na região”.

 

SEM NENHUMA LÓGICA – Pesquisa “sem pé nem cabeça” destorce a realidade da intenção de votos para prefeito de Santa Helena

Uma pesquisa feita pelo Exata (aquele instituto que garantiu Brandão e Weverton no segundo turno das eleições de 2022), sobre intenção de votos para prefeito de Santa Helena em 2024, derrapou feio. O frágil levantamento, talvez visando apenas massagear o ego do cliente, mostrou números incapazes de condizerem com a realidade do eleitorado helenense.

Pesquisa descabida: difícil entender (Reprodução)

Primeiro, pela quantidade de eventuais entrevistados que foi de apenas e tão somente 228 pessoas, número desproporcional ao contigente eleitoral de Santa Helena. Segundo, pelo tiro no pé do “beneficiado” com a pesquisa, o pré-candidato Josinaldo Moraes. Tudo isso pelo fato de que, se somados os percentuais dos dois candidatos ligados ao grupo do prefeito Zezildo Almeida, a derrota do suposto contrante da Exata é dada como certa.

Gráfico da pesquisa apresenta somente 228 entrevistados

 

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Conforme o tal levantamento, na estimulada, Josinaldo Moraes que teria encomendado a pesquisa, apareceu com 34,21% das intenções. Joãozinho Pavão, registrou 31,58% da preferência do eleitor e Jorge Malhadeira, obteve 14,04% das intenções de votos. Portanto, a soma dos pontos percentuais de Joãozinho e Jorge atinge quase 50% da preferência do eleitor que mostra mais interesse pelos candidatos do “Grupo 14”.

Ainda de acordo com a pesquisa Exata, em um confronto direto, foi aferido um empate técnico entre Josinaldo Moraes e Joãozinho Pavão, respectivamente 39,47%, e 37,28%. Levando em consideração a força popular do prefeito Zezildo e do seu vice Joãozinho Pavão, esse empate técnico soa com sabor de vitória, visto a reconhecida performance e densidade política do atual gestor no município de Santa Helena.

Exata errou feio em 2022 (Imagem/Pesquisa Google)

Por fim, não se pode entender o por quê desse levantamento destoar tanto dos resultados de pesquisas anteriores realizadas recentemente em Santa Helena.

Flávio Dino ameaça processar quem o vincular com o crime organizado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino está ameaçando processar aqueles que tentarem vincular seu nome ao crime organizado.

 

A afirmação  do.monistro foi feita em.meio ao vendaval provocado pela pela repercussão  negativa da presença de Luciane Barbosa Farias no ministério  que dirige. Ela é esposa de Clemilson Barbosa. O Tio Patinhas, principal líder  do Comando  Vermelho  do Amazonas  e que cumpre pena de 31 anos de prisão.

Luciane esteve em duas ocasiões no Ministério  comandado  por Dino,  em audiência com dois de seus auxiliares.  Ela também esteve no Ministério  dos Direitos Humanos, órgão  que custeou sua passagem.

Luciane  foi condenada a 10 anos de cadeia, por envolvimento com o tráfico de drogas, mas aguarda resultado  de recurso eu liberdade.

Luciane  teve acesso aos auxiliares  de Dino através  da ex-deputada estadual Janira Rocha (Psol-RJ), que dirige uma ONG voltada à  defesa dos direitos dos presidiários.

Documentos apreendidos pela polícia  comprovam que a ex-deputada faz parte da Folha de pagamentos de propina do Comando Vermelho.

 

Bancada maranhense não defende Flávio Dino

Sangrando desde que veio à tona a visita de Luciene Farias, esposa do suposto maior traficante de drogas do Amazonas. Clemilson Farias, o Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho naquele Estado, no Ministério da Justiça , o ministro Flávio Duno ainda não conntou com a solidariedade e defesa de seus aliados.

Nem na Assembleia Legislativa, Câmara Federal e Senado. O consolo do ministro é que, nesta quarta-feira (15), ele foi defendio enfaticamente pelo presidente Lula.
Com justa razão. Dino não recebeu a chamada Madame Patinhas, que se encontrou com dois auxiliares chegando até eles via a ex-deputada estadual Janira Rocha (Psol-RJ), através de uma ONG.
Na realidade, os holofotes deveriam recair sobre a ex- parlamentar, integrante de um partido de extrema-esquerda, que se considera o supra sumo da moralidade pública.
Ela foi pilhada agora como recebedora de R$ 23 mil do Comando Vermelho, de acordo com documentos exibidos pelo jornal O Estadão.
Dino entra como alvo do tiroteio por conta de interesses contrariados e em decorrência de sua postura. De se considerar o.maid preparado e abrir linha de fogo em todas as correntes em Brasília.
Na Capital Federal, os comentários são de que estaria na frigideira e com dificuldades de ser indicado como ministro do STF, que é a prioridade dele.
Como se diz no interior do Maranhão ,pode morrer pela boca, tipo peixe. Mas tem que se fazer justiça.

Ele não recebeu a esposa do traficante, é preparado intelectualmente, mas peca pelos excessos e pela vaidadetalvez. Depois da defesa do presidente Lula, seus aliados venham a adotar a mesma postura daqui pra frente.

A EXPERIÊNCIA NA GESTÃO NATALINO SALGADO FILHO

 


(Ou apenas uma forma de registrar um tempo e um espaço em nossa memória)

Não participei da turma do Natalino, desde o início, em 2007. Fiz campanha para meu colega de departamento, Francisco Gonçalves e, claro, fui contra sua primeira postulação a reitor.
Tempos depois (não sei precisar exatamente), busquei a reitoria a fim de resolver algo bem simples. Tive uma agradável surpresa: sem protocolos, sem burocracias. O que recebi? Atenção e respeito imediatos. Simples, acessível, cordial… Um gestor com uma atitude republicana.
Surpreendi-me e busquei acompanhar com atenção aquele gestor. Vi mudanças que me deixaram profundamente impactada. Não só pela estrutura que deu nova cara à UFMA, mas, principalmente, pelo investimento em pessoas.
Sou uma das muitas pessoas a quem foi oportunizado fazer mestrado e doutorado, uma possibilidade impensável sem um gestor que se empenhasse numa causa fundamental para o crescimento da instituição de ensino: investir na formação de docentes e técnicos. No meu Departamento de Comunicação, por exemplo, esta decisão impactou muito a qualidade das nossas ações e de nossas vidas.
Tenho um orgulho enorme de fazer parte de um grupo de professoras e professores, técnicas e técnicos tão preparadas (os) e motivadas (os) para fazer mais e melhor! Atribuo a mudança à implantação de políticas públicas, ao empenho dos departamentos, dos centros, de cada um de nós, mas ao empenho, à ousadia do gestor maior da instituição. No caso específico, Natalino Salgado Filho.
Isto posto, volto ao princípio: passada a primeira campanha, já fui, espontaneamente, eleitora de Natalino Salgado, em sua segunda eleição. Aos poucos, o tempo foi nos aproximando, de tal modo que, de forma responsável e pensando em nossa instituição, participei, ativamente, do PACTO PELA UFMA, movimento que o reconduziu a seu terceiro mandato.

A partir desta decisão, empenhei-me, devotei lealdade e segui, buscando estar à altura do seu chamado para a participar de sua gestão, como Pró-Reitora de Extensão e Cultura. Nesta trajetória, quatro valores essenciais guiaram-me: lealdade, coerência, gratidão e alegria.
Tomando este direcionamento, importa dizer que, em nenhum momento, deixei de reconhecer Natalino Salgado Filho como meu chefe e líder. Minhas falas, quase todas registradas, demonstram a ética da lealdade. Independente de concordar ou não (claro está que nem sempre estamos em consonância com o chefe), nunca deixei de reconhecer sua experiência, seu talento e sua história. Por isso mesmo, jamais coloquei as minhas vontades ou verdades à frente da minha lealdade.
Creio que ser leal é, antes de tudo, ser coerente, aceitar bem os bons e os maus momentos. Sem se deixar curvar, proteger-se e proteger a quem se deve lealdade e ela (a lealdade) dá frutos, gera resultados, impõe respeito e reconhecimento.
Neste caminho, as conquistas foram maiores do que as inevitáveis derrotas. As vitórias? Estas foram poderosas e trouxeram a certeza de que, no singular, caminha-se, mas o plural impulsiona a caminhada e solidifica as conquistas. Nós vencemos! Os embates foram necessários e pedagógicos; as perdas, inevitáveis, representaram vitórias bem maiores do que o imaginado a princípio.
Digo isto me referindo, principalmente, à minha candidatura à vice-reitoria. Ganhei muito, ganhei carinho, proteção, afeto, respeito, reconhecimento, ganhei novos e grandes amigos e preservei aqueles que já estavam comigo em outras caminhadas. Tudo isto porque estava no lugar certo, no momento certo.
Gratidão a Natalino Salgado Filho. Ele possibilitou-me viver estas experiências! Gratidão às companheiras e aos companheiros de gestão pelas muitas formas de colaboração; agradeço, sobretudo, a quem me impulsionou a lutar, a dizer não à deslealdade e ao desrespeito que também rondam, infelizmente, as nossas relações institucionais. Todas as formas de ser e de viver valem a pena, desde que a alma não seja pequena!
Daí vem a nossa alegria por este momento prenhe de emoções e de esperança. Sigo agora, sob nova liderança. Alegre, na verdade, FELIZ, muito feliz porque a vitória de Fernando Carvalho Silva representa todos os valores que me guiaram até aqui: lealdade, coerência, gratidão e alegria. Alegria, principalmente, porque o instante existe!

Zefinha Bentivi
São Luís, 13 de novembro de 2023.