Gestões de Marta Suplicy, Pedro Novais e Luiz Barreto provocaram rombo de R$ 67 milhões no Turismo

A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou nesta quarta-feira o tamanho potencial do rombo aos cofres públicos gerados pela relação descontrolada entre o Ministério do Turismo e entidades sem fins lucrativos: R$ 1 em cada R$ 4 repassados pela pasta para ONGs pode ter sido desviado.

No entanto, apesar de um detalhamento minucioso das fraudes ao longo de mais de 700 páginas, ninguém foi diretamente responsabilizado pelas irregularidades.

Os convênios analisados foram celebrados nas gestões dos últimos três ministros: Pedro Novais, Luiz Barretto e Marta Suplicy.

A auditoria na pasta começou depois de a Polícia Federal prender sete servidores da pasta em agosto, na Operação Voucher. A ação policial foi motivada por um convênio da pasta com uma única entidade, com prejuízo de cerca de R$ 3 milhões.

O valor é irrisório diante dos R$ 67 milhões de potencial prejuízo anunciado pela controladoria, depois de quatro meses de investigação.

O montante é referente a 54 convênios e cinco contratos analisados, num total de R$ 281,8 milhões em verbas públicas.

Para a CGU, o Ministério do Turismo estava, pelo menos até o início da auditoria, “descoordenado”. O órgão, contudo, elogia a nova gestão por ter dado acesso total aos documentos solicitados.

Ainda assim, o órgão recomendou que continuem suspensos os convênios firmados com as ONGs que apresentaram problemas.

O foco da auditoria foi os programas de qualificação voltados para a recepção de turistas na Copa-2014.

 Apostila para garçons eram baseadas em textos colados da internet, sem citação de fonte e, muitas vezes, sem relação com o tema do “curso”.

 

Para atendentes de bar, por exemplo, dinheiro do Ministério do Turismo repassado para o Instituto Quero-Quero acabou servindo para uma apostila com dicas sobre como evitar a ressaca, com direito a “uma receita judia: uma boa canja de galinha no dia seguinte”.

 Num guia sobre “cultura brasileira e futebol”, a Fundação Universa imprimiu 24 páginas para uma apostila, com oito linhas de texto em cada uma delas.

 Em menor escala, também foi analisado o destino dado a verbas para a realização de festas regionais. Em São Domingos do Prata (MG), a prestação de contas foi apresentada com uma falsificação grosseira de uma foto. Um outdoor que nunca existiu foi inserido numa foto.

 A investigação da CGU também confirmou irregularidades, apontadas no fim de 2010, em entidades do Distrito Federal que receberam recursos do Turismo por meio de emendas do senador Gim Argello (PTB-DF).

Mesmo devendo R$ 100 milhões, Cemar corta luz da Prefeitura

A Cemar tem um débito reclamado pela Prefeitura de São Luis da ordem de R$ 100 milhões, mas ainda assim vem cortando a energia elétrica de diversas secretarias municipais na maior cara dura.

Ontem, a deputada Gardênia Castelo ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a empresa e cobrar um ajuste de contas com a prefeitura.

Segundo a parlamentar, o débito do município é de aproximadamente R$ 10 milhões. No seu pronunciamento, Gardênia lembrou que existe uma determinação judicial para que a Cemar não efetue os cortes, o que prova que a empresa não obedece as decisões do Tribunal de Justiça do Maranhão, além de prestar um péssimo serviço à população.

A deputada informou que o débito da Cemar vem sendo cobrado judicialmente pela prefeitura, mas a empresa se recusa a pagar, sem contar que no Maranhão tem a tarifa mais cara do Brasil.

 

Audiências no Judiciário do Maranhão estão suspensas até o dia 6 de janeiro

Até o dia 6 de janeiro de 2012, estão suspensas as atividades judiciárias em todo o Estado do Maranhão. O recesso forense ocorre desde o dia 20 de dezembro, de acordo com Resolução nº 08/2005 do Conselho Nacional de Justiça e das Resoluções nº 43/2007 e nº 60/2011 do Tribunal de Justiça do Maranhão. Durante este período, o expediente ocorrerá em sistema de plantão judicial.

Com o recesso, estão suspensas as audiências em fóruns do interior e da capital, bem como as sessões do Tribunal de Justiça. Os servidores do Judiciário maranhense cumprem jornada de trabalho em esquema de rodízio para atender às demandas dos usuários.

Nas comarcas do interior, os casos urgentes serão decididos pelos diretores dos respectivos fóruns. Na comarca de São Luís, eles serão decididos pelos juízes plantonistas definidos na Portaria nº 4647/2011, da Corregedoria Geral de Justiça. Entre os casos urgentes, de acordo com o CNJ, estão: habeas-corpus, mandado de segurança, prisão em flagrante e concessão de liberdade provisória, casos que resultem em risco de grave prejuízo ou difícil reparação.

Plantões 1º e 2º graus

Os plantões judiciais de 1º e 2º graus foram definidos pela Portaria nº 4647/2011 da Corregedoria Geral da Justiça e Portaria nº 08/2011 do Tribunal de Justiça.

Até o dia 25 de dezembro, o desembargador Guerreiro Júnior, presidente do TJMA, responde pelo 2º grau. Do dia 26 de dezembro 2011 a 2 de janeiro de 2012, a plantonista será a desembargadora Maria dos Remédios Buna, vice-presidente do TJMA. Em de 3 a 6 de janeiro de 2012, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Cleones Cunha, responderá pelo plantão do 2º grau.

Dirigentes da AMMA visitam corregedor-geral da Justiça

Cleones Cunha com dirigentes da AMMA

 

 

 

Para estreitar a relação entre juízes, associação e a Corregedoria Geral da Justiça, dirigentes da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) visitaram, no fim da manhã desta quarta-feira (21), o corregedor-geral da Justiça, desembargador Cleones Cunha. Ele os recebeu em seu gabinete, que, segundo o desembargador, estará aberto a receber os juízes maranhenses quando for necessário.

Conversaram com o corregedor-geral o presidente da AMMA, o juiz José Brígido Lages, o tesoureiro-geral, o juiz Alexandre Lopes de Abreu, e o tesoureiro-adjunto, o juiz José dos Santos Costa. “Estamos aqui em cortesia ao desembargador Cleones Cunha, que conhecemos há um bom temos e sabemos do seu compromisso com o Judiciário”, disse o presidente da AMMA.

O corregedor-geral Cleones Cunha deixou claro aos dirigentes da AMMA que a Corregedoria Geral da Justiça está pronta para dar apoio e suporte aos magistrados maranhenses. “A Corregedoria, antes de tudo, é um órgão de irmandade. É para conversar, para estar do lado dos juízes. Teremos problemas, é claro, e eles serão apurados com rigor. Mas estamos aqui para ouvir os juízes e trabalhar em parceria”, destacou o desembargador.

Para o juiz José Brígido Lages, as palavras do corregedor-geral foram animadoras. “Temos certeza que teremos uma aproximação constante, trabalhando em parceria, podendo caminhar junto com a Corregedoria, mostrando para a sociedade as atividades dos juízes que muitas vezes ficam ofuscadas”, completou o presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão.

 

PRP rompe com o governo de Roseana Sarney

Chaguinhas é o presidente regional do PRP

 

O vereador Francisco Chaguinhas (PRP) utilizou a tribuna da Câmara Municipal nesta quarta-feira (21) para fazer duras críticas ao governo do Estado e enaltecer a prefeitura de São Luís.

Chaguinhas e o companheiro de partido, vereador Nato, declararam oficialmente que deixam o grupo ligado a governadora Roseana Sarney (PMDB) após não terem suas reivindicações atendidas pelo palácio dos Leões. ”Foram várias reivindicações das nossas comunidades. Solicitamos várias vezes poços que prometemos aos eleitores na comunidade que seriam feitos por meio de convênio com o governo e não fomos atendidos”, lamentou.

Na tribuna, Chaguinhas soltou:

“São Luís fede a m… porque a Caema é a cara do governo do estado”

“Querem saber onde estão os R$ 73 milhões e nós queremos saber onde estão os R$ 472 milhões dos 72 hospitais prometidos”

“É um governo de enganação. Prometeram e não cumpriram”

Com a insatisfação, os dois vereadores do PRP (Nato e Chaguinhas) ficam mais sólidos na base do prefeito João Castelo.

(Blogue do Clodoaldo Correa

Motorista que matou garota afirmou que participava de “rachas”

Jonh Gordo admitiu que participava de “pega”

Em depoimento preliminar prestado na madrugada desta terça-feira (20) na sede da Superintendência de Polícia Civil da Capital (Vila Palmeira), John William de Sousa Lima, de 31 anos, afirmou ao superintendente de Polícia Civil, o delegado Sebastião Uchôa, que comprou o carro Omega, de cor preta, para participar de campeonatos de arrancada. Esse é o nome utilizado para designar os “rachas” legalizados, espécies de competições de velocidade.

 

 Sebastião Uchôa  revelou, ainda, outras declarações do suspeito. Segundo informações do superintendente, John William também afirmou que dirigia com velocidade entre 60 e 70 quilômetros por hora no momento do acidente e que pensou em prestar socorro, mas teve medo de voltar ao local e ser linchado pela população.

Ele contou que na madrugada deste domingo (18) estava na festa Café Del Mare, no Rio Poty Hotel, na Ponta d’Areia, mas que não ingeriu bebida alcóolica por motivo de saúde. Ao sair dessa festa, seguiu para a praia do Olho d’Água onde estaria acontecendo outra comemoração.

Ele enfatizou que no momento em que atropelou três pessoas, matando uma adolescente de 12 anos, não estava participando de “rachas” e dirigia em velocidade média e com os faróis ligados, diferentemente do que afirmam as testemunhas.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT) e o inquérito deve ser concluído em 30 dias.

 

MP solicita informações sobre CPI da Propina dos deputados

Os promotores de Justiça Marcos Valentim Pinheiro Paixão e João Leonardo Sousa Pires Leal, respectivamente titulares da 22ª e 23ª Promotorias de Justiça Especializadas na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, encaminharam ofício, no dia 13 de dezembro, ao presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), solicitando informações sobre o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito denomina “CPI do Babaçu”.

No documento, os dois promotores pedem cópia do requerimento apresentado pelo deputado estadual Carlos Alberto Milhomem (DEM), em que o mesmo pede a apuração de um suposto pagamento de propina a parlamentares estaduais para aprovação da lei que permitiu a derrubada de palmeiras de babaçu na Zona Urbana da capital Maranhense.

A solicitação tem como objetivo instruir a investigação de possíveis atos de corrupção praticados por parlamentares, fato amplamente divulgado pela imprensa maranhense

Deputado defende ampliação da CPI para investigar convênios do governo Roseana

O deputado Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco de Oposição, cobrou, mais uma vez, dos deputados da base do governo, na sessão desta segunda-feira (19), apoio para a criação de uma CPI que investigue os convênios feitos no governo do Roseana.

A sugestão foi dirigida ao deputado Roberto Costa (PMDB) que respondeu acusando Marcelo Tavares de ser aliado do prefeito João Castelo. A reapresentação da proposta de criação da CPI foi feita a propósito de denúncia feita por vereadores de São Luís, em programa de emissora de rádio, e ouvida pelo deputado Marcelo Tavares, de que houve barganha com o governo do Estado para que apoiassem a então candidata Roseana.

“O governo do Estado negociou o apoio de parte dos vereadores de São Luís à candidata Roseana em troca de convênios que até hoje não foram pagos. Eu ouvi dos vereadores, se não estiver enganado, Chaguinha e Nato, semana passada, esta afirmação e fiquei estarrecido”, revelou Marcelo. De acordo com Marcelo, a resposta dada pelo deputado Roberto Costa foi pífia.

 “Uma CPI não pode enxergar uma realidade e fechar os olhos para outras. O que quero é que se investigue seja quem for. Não podemos aceitar como justo que se escolha quem se quer que investigue. E é isso que está acontecendo. A bancada do governo não quer investigar o próprio governo; só sabem atacar, mas não conseguem defender o governo”, argumentou.

Marcelo Tavares esclareceu que não pode ser aliado de Castelo até porque não votou pra ele e defendeu, à época, dentro do PSB, o apoiou para o candidato Flávio Dino, mas que foi voto vencido. “Há um fato que é muito grave, que é dito por vereadores de São Luís, de que o governo do Estado compra apoio político e não paga.

 Há um “secretário fujão” que negocia o acordo e depois ninguém acha. Não tenho dúvidas de que a governadora sabe de tudo isso. Agora porque não podemos investigar esse fato na CPI? Por que a base do governo não assina o pedido de criação dessa CPI?, denunciou e indagou.

Justiça condena todos os vereadores de Estreito por roubalheira

O juiz Gilmar de Jesus Everton Vale, titular da 1ª vara de Estreito, proferiu sentença na sexta-feira (16) condenando 9 vereadores por improbidade administrativa. Todos são acusados de enriquecimento ilícito e apropriação indevida de dinheiro público. São eles: Edevandrio Gomes Pereira (presidente da Câmara); Reginalva Alves Pereira (tesoureira); Elton Pasa; Inocêncio Costa Filho; Manoel Barbosa de Sousa; Eriberto Carneiro Santos; José Rômulo Rodrigues dos Santos; Bento Cunha de Araujo; e Benedito Torres Salazar.

De acordo com a ação movida pelo Ministério Público, os vereadores são acusados de dividir, entre eles, a quantia de 198 mil reais, sendo entregue 22 mil para cada vereador. Esse valor teria sido repassado pela Prefeitura para manutenção da própria Câmara Municipal. O caso do rateio de dinheiro público em Estreito aconteceu em janeiro de 2009.

Ao investigar o caso, o Ministério Público encontrou outros indícios de fraudes por meio da quebra do sigilo bancário do Legislativo de Estreito. Foram encontrados diversos cheques pagos conjuntamente a Edevandrio Gomes Pereira e Reginalva Alves Pereira, que somam quase 97 mil reais, além de outros, sacados pelo então chefe do Legislativo Municipal (mais de 50 mil reais) e, ainda, cheques nominais a Domingos Rodrigues dos Santos, marido da atual presidente da Câmara Municipal, cujo valor somado é superior a 10 mil reais.

Além de perderem seus cargos, os vereadores, exceto Reginalva e Edevandrio, tiveram os direitos políticos suspensos pelo prazo de 5 anos. Ficam proibidos, também pelo período de 5 anos, de contratar com o Poder Público ou dele receber incentivos fiscais ou creditícios.

Reginalva e Edevandrio, que também perderam seus cargos, tiveram os direitos políticos suspensos pelo prazo de 10 anos, e ficam proibidos de contratar com o Poder Público, ou dele receber incentivos fiscais ou creditícios, pelo mesmo prazo. Edevandrio foi condenado, ainda, a pagar multa de 73.353 reais. Já Reginalva terá que pagar multa civil no valor de 59.143 reais.

Prefeitura assinará contratos de R$ 82 milhões para obras de habitação e saneamento em São Luis

 O prefeito de São Luís, João Castelo, e representantes da Caixa Econômica Federal assinarão, nesta quarta-feira (21), às 10h, contratos para viabilizar a realização de sete projetos, no valor global de R$ 82 milhões, para implementar projetos nas áreas de habitação popular e saneamento básico.

 O ato de assinatura dos contratos será realizado no Auditório Reis Perdigão (Palácio de La Ravardière – Sede da Prefeitura) O conjunto de obras visa garantir melhor qualidade de vida à população da capital.

 Os projetos, elaborados pela Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), serão executados com recursos oriundos de parceria com o governo federal, através do Ministério das Cidades.

A cerimônia de assinatura dos contratos será realizada na próxima quarta-feira (21), às 9h30h, A secretária municipal de Planejamento e Desenvolvimento, Maria do Amparo Araújo Melo, explicou que os recursos estão assegurados na programação da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que tem a Caixa Econômica Federal (CEF) como agente financeiro.

 De acordo com a Seplan, dos R$ 82 milhões, R$ 76, 3 milhões serão investidos em obras e R$ 6,5 milhões serão aplicados na elaboração de projetos. Segundo ela, um dos sete projetos destina R$ 38 milhões para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de São Luís, abrangendo áreas das margens tanto direita quanto esquerda do lago do Bacanga. Ao todo serão feitas 21 mil ligações prediais e 1.200 intradomiciliares com base neste projeto de serviços urbanos de esgotos.