Pedro Fernandes e presidente do FNDE discutem liberação de recursos para o Maranhão

pedro fernandes

O secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, reuniu-se, nesta terça-feira (25), em Brasília, com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Romeu Caputo. Durante a audiência, o secretário fez um balanço das ações da Seduc em parceria com o Ministério da Educação, e solicitou a liberação de recursos para o desenvolvimento de ações na educação do estado.

Pedro Fernandes destacou as ações do programa Mais Ensino – resultado do projeto de cooperação técnica firmado entre o Governo do Maranhão, através da Seduc, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o MEC. Na ocasião, ele apresentou documento com as diretrizes curriculares, que estão sendo implantadas em todas as escolas da rede estadual em 2014.

O presidente do FNDE parabenizou o Maranhão por ser um dos primeiros estados a atualizar o Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec), o que implicará na liberação de recursos para fortalecimento da educação no estado.
Fernandes solicitou a liberação da emenda de bancada para a compra dos ônibus escolares no valor de R$ 15 milhões e de recursos para a aquisição de mais 10 mil tablets que serão destinados a supervisores escolares da rede estadual de ensino. Romeu Caputo sinalizou positivamente em relação às demandas do Maranhão.

Roseana mostra explicitamente que Arnaldo Melo não é de sua confiança

roseana e arnaldo

Não há mais como esconder. A governadora Roseana Sarney vem dizendo claramente que o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, não é da confiança dela. Diz isso com todas as letras, quando afirma que prefere não disputar o Senado ao ter que ver o dirigente do Legislativo eleito indiretamente pelos seus pares para o governo de transição.
Roseana sabe que se não conseguir eleger o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando como governador interino pela via indireta, dificilmente conseguirá fazer com que a população do Estado o eleja como sucessor dela em outubro.
Luis Fernando é um excelente técnico, sem dúvida nenhuma. Fez uma excelente administração em São José de Ribamar, mas não consegue despertar o interesse do povo. As pesquisas apontam isso e faz com que o Palácio dos Leões bata cabeça a todo instante.
A governadora disse que deixaria o governo na semana passada. Voltou atrás, afirmando que essa decisão ficaria para março. Agora, é para o início de abril a desincompatibilização. Mas entre um recuo e outro, ameaça ficar até o final do governo e não disputar o Senado.
O problema é que Arnaldo Melo tem a maioria na AL. Até mesmo parlamentares alinhados aos Leões afirmam que votam nele Arnaldo pela via indireta, o que vem irritando Roseana e sua trupe.
Roseana não confia no presidente da AL por conta de seu passado balaio. Ele esteve integrado aos governos de Zé Reinaldo e Jackson Lago. Chegou a ser secretário de Cidades e isso não é permitido no grupo Sarney, que repele até mesmo pesquisas de opinião que não sejam contratadas pelo Sistema Mirante.
Até agora, ainda não se tinha visto o grupo atordoado da forma como está. Quando Jackson ganhou o governo, foi por conta da fissura entre Zé Reinaldo e os ex-aliados. Agora, Roseana está com o cofre do lado e uma caneta na mão. Mesmo assim, seu candidato, Luis Fernando, que inaugura estradas pelo interior afora e acompanha até briga de galos e velório de anões, não consegue despontar nas pesquisas.
Falta-lhe carisma e a forma de conversar claramente com a classe política. Isso faz o avanço de Flávio Dino, agora transformado pela mídia palaciana em corrupto, por conta de suposto desvio de recursos na Embratur. Agora, no Carnaval, o senador Sarney está chegando em socorro da filha. O cansaço e o tempo vem sendo principais adversários do grupo Sarney.

Mensaleiros fazem feijoada na prisão

O Ministério Público Federal denunciou a realização de uma feijoada no Centro de Progressão Provisória por condenados do mensalão e pediu à Vara de Execuções Penais que convoque o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, para que ele tome previdências contra esse fato considerado “grave”.
Caso não seja possível resolver o problema, o MPF pede que os condenados sejam transferidos para um presídio federal.
Sem citar os nomes dos condenados, o MPF questionou a influência política que eles teriam e suas consequências na forma de cumprimento das penas. “É fato preocupante a alardeada influência política dos condenados e sua provável implicação diante da noticiada pretensão política de alguns ocupantes de cargos no Sistema Penitenciário”, diz a petição do MPF.
Além disso, em razão de ser Brasília a sede dos poderes Executivo e Legislativo federal, a mencionada influência política faz-se sentir de forma ainda mais contundente”, continua o texto.
O MPF cita a visita constante de parlamentares petistas e diz ainda que a presença dos condenados no julgamento do mensalão agravou a situação penitenciária do Distrito Federal. “É de conhecimento público que o sistema prisional do DF tem sofrido com os problemas decorrentes da superlotação e da falta de efetivo para dar cumprimento adequado às rotinas carcerárias há muitos anos. Ocorre que essa situação se agravou ainda mais com a vinda dos condenados da Ação Penal nº 470 para o DF.”
A feijoada foi comprovada através de depoimentos de presos que disseram que o evento foi exclusivo para “esses internos”, numa referência aos condenados no mensalão. O MPF reclamou que a feijoada destoou da “alimentação disponibilizada rotineiramente aos demais internos”.
“Ressalte-se que os ingredientes para tal feijoada supostamente foram adquiridos nas cantinas, as quais são administradas pelo Núcleo de Suprimentos, que é diretamente subordinado à Subsecretaria do Sistema Penitenciário e não às direções das unidades prisionais”, enfatizou o MPF.

“A situação de fato fere frontalmente o princípio constitucional da isonomia, pilar do Estado Democrático de Direito, sobre o qual se sustenta o inteiro ordenamento jurídico pátrio. Além disso, o bom funcionamento do sistema prisional fica comprometido em razão da instabilidade gerada pelo tratamento diferenciado que está sendo garantido a um pequeno grupo de presos. A insatisfação dos demais detentos do sistema e o clima de revolta são fatores preponderantes para o desencadeamento de uma possível rebelião, comprometendo a segurança pública.”
A denúncia de realização de feijoada será analisada pelo juiz da VEP. Caso ache necessário, o magistrado pode encaminhar o caso ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.
Ao fim do texto, o MPF sugere a transferência dos presos a um presídio federal. “Caso Vossa Excelência (juiz da VEP) constate a impossibilidade de correção das irregularidades apontadas, por eventual inércia do Poder Executivo local (o governo do DF), o Ministério Público requer, desde já, que seja encaminhada representação ao STF para fins de transferência dos condenados da Ação Penal 470 que se encontram no sistema prisional do DF para um dos presídios federais.”

Antônio Pereira anuncia que Estrada do Arroz começa ser asfaltada dia 28

antonio pereira

deputado Antônio Pereira (DEM) anunciou nesta segunda-feira (24), durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, que o secretário de Estado de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, vai assinar no dia 28, às 16h, a ordem de serviço para pavimentar os 64 km da Estrada do Arroz (MA-123), uma importante rodovia estadual que interligará, por asfalto, os municípios de Imperatriz, Cidelândia e os povoados Esperantina, Açaizal, Matança, Olho D’Água, Coquelândia, São Félix e Petrolina.
A vencedora da licitação para construir a obra, calculada em R$ 43 milhões, foi a Construtora Sucesso. Antônio Pereira lembrou que a pavimentação é uma antiga luta de sua autoria na Assembleia, iniciada em 2003 no começo do primeiro mandato. O projeto foi apresentado no dia 13 de novembro pelo secretário, Luís Fernando, durante solenidade na igreja católica de Coquelândia. “No dia 28, as máquinas já começam trabalhar na obra para realizar o antigo sonho do nosso povo”, prometeu.
No pronunciamento, o deputado Antônio Pereira destacou o empenho dos deputados e da classe política da Região Tocantina para conseguir o benefício, especialmente da vereadora Terezinha Soares, que sempre defendeu a pavimentação da Estrada do Arroz, e não esconde de ninguém que a obra é o grande sonho de sua vida e da população, que agora será realizado pelo secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, por determinação da governadora Roseana Sarney.
O democrata disse que pediu a pavimentação da Estrada do Arroz para atender os prefeitos, os vereadores e a população dos municípios e dos povoados cortados pela rodovia, que enfrentam dificuldades por causa da precariedade da estrada. Pereira mobilizou todas as esferas de poder para conseguir a obra, por meio de indicações apresentadas na Assembleia Legislativa. Agora, a governadora Roseana Sarney atendeu o pleito e mandou assinar a ordem de serviço para asfaltar a rodovia.
Em nome da Câmara Municipal de Imperatriz e da população da Região Tocantina, o deputado Antônio Pereira convidou todos a participar da solenidade de assinatura da ordem de serviço para pavimentar a Estrada do Arroz. Segundo ele, a solenidade acontecerá no trecho da rodovia estadual que interliga os municípios de Imperatriz e Cidelândia. “Todos estão de parabéns, especialmente o povo da região Tocantina, a governadora Roseana Sarney e o secretário Luís Fenando Silva”, afirmou.

Funcionários de peixaria matam morador de rua a socos e pontapés

A polícia elucidou o caso do corpo que foi jogado na Estrada da Quinta, em São José de Ribamar, na noite desta segunda-feira (24). A vítima foi identificada como Ivan Souza dos Santos, que era morador de rua, no bairro da Janaina.
Segundo as investigações, Ivan havia roubado uns peixes, na manhã dessa segunda (24), na Peixaria Peixe Vivo, no bairro da Janaina. Após cometer o crime, Ivan fugiu.
De acordo com a polícia, no período da noite, os funcionários da peixaria pegaram o morador de rua e o levaram para dentro do estabelecimento e o mataram a socos e pontapés.
Após cometerem o assassinato, os funcionários colocaram o corpo em cima de uma camionete e o jogaram na Estrada da Quinta, em São José de Ribamar. A ação foi vista por alguns moradores, que informaram à polícia o fato.
As investigações apontam que quem conduziu a camionete foi um homem identificado como Nailton de Jesus Gomes filho, gerente da peixaria. Ele estava acompanhado por mais dois funcionários, o Carlos Mariano e outro que ainda não teve o nome divulgado.
A polícia entrou em contato com o Nailton de Jesus por telefone. No primeiro momento ele negou, mas depois confessou a participação no crime. Nailton disse à polícia que vai se apresentar após o flagrante.

Juíza determina internação compulsória de dependentes químicos em São Luís

A juíza titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Madeiro Nepomucena, determinou às clínicas psiquiátricas de São Luís conveniadas com o SUS (Sistema Único de Saúde) que façam a internação compulsória de dependentes químicos para tratamento médico especializado pelo tempo necessário para a recuperação do paciente. Segundo a magistrada, os estabelecimentos de saúde, mesmo recebendo recursos públicos, recusam-se a fazer a internação.
De acordo com a juíza, a situação em São Luís é difícil para esse tipo de internação porque as clínicas se limitam a receitar aos dependentes químicos remédios controlados e utilizados para doentes mentais, incorrendo em tratamento inadequado e com foco apenas na contenção de crises de abstinência.
Para conseguir o atendimento médico do filho dependente químico, uma viúva ingressou com ação na 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís pedindo a imediata internação do rapaz e seu tratamento especializado. A juíza determinou ao Município de São Luís a internação compulsória em uma clínica conveniada e impôs multa diária de R$ 1.000,00 em caso de descumprimento da decisão.
A mãe alega que, mesmo internado por determinação judicial, o rapaz teve alta de forma unilateral sem qualquer aviso à família, sendo entregue na porta de casa por profissionais da clínica, que apenas comunicaram verbalmente estar devolvendo o paciente. A mãe alegou que no mesmo dia foi à clínica e não obteve explicação ou prescrição médica referente à alta do filho. Diante disso, ela ingressou com a ação cautelar para garantir o retorno do paciente àquela unidade hospitalar.
De acordo com a magistrada, as unidades de atendimento aos dependentes químicos em São Luís não dispõem de terapêutica adequada para tratar os pacientes. Para a juíza, diante desse quadro não bastam apenas providências judiciais, como tem ocorrido, com o encaminhamento à rede particular conveniadas com o SUS, pois essas clínicas também não dispõem de leito para crianças e adolescentes.
Segundo pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, grande parte dos usuários de crack ou de formas similares de cocaína no Brasil, incluindo o Maranhão, está nas faixas etárias da infância e adolescência.
Em artigo publicado com o tema “Um cenário de grave violação dos direitos humanos – o tratamento disponibilizado aos dependentes químicos”, a juíza Luzia Nepomucena, doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais, ressalta que o Estado e o Município, via SUS, haverão de dotar a política pública das condições necessárias para viabilizar o acesso à saúde e recuperação desses pacientes como direito subjetivo impostergável e imperioso para a gestão pública diante dessa realidade epidemiológica.

Caroline Lucas
Núcleo de Comunicação – Fórum de São Luís

Tribunais firmam parceria para aplicar Ficha Limpa nas eleições

ficha limpa
O aspecto mais positivo do encontro entre o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargador Vanderlei Romer, e o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador Nelson Schaefer Martins, foi o acerto de uma parceria para a agilização e padronização da expedição de certidões de antecedentes criminais e civis para os futuros candidatos às eleições. A avaliação foi feita pelo próprio presidente do TRE-SC após reunião que ocorreu na tarde de quinta-feira (20/2) na sede do Judiciário Eleitoral catarinense.
Para julgar os processos de registro das candidaturas ao próximo pleito eleitoral, a Justiça Eleitoral exige que os candidatos apresentem certidões criminais e cíveis. “Só poderemos julgar com segurança e aplicar na íntegra a Lei da Ficha Limpa se contarmos com a colaboração da Justiça Estadual na expedição das certidões de antecedentes criminais e cíveis, pois a partir dessas informações poderemos decidir se o candidato está apto ou não a concorrer no pleito“, justificou o desembargador Vanderlei Romer.
A par da situação, o presidente do Tribunal de Justiça garantiu que expedirá orientações a todos os cartórios do estado de Santa Catarina para que as certidões sejam instruídas com as informações necessárias para o julgamento das ações de registros de candidaturas e, assim, a Lei da Ficha Limpa possa ser aplicada da melhor maneira possível. “Sempre tivemos uma relação muito próxima com a Justiça Eleitoral e nunca faltou colaboração mútua”, avaliou Schaefer.
Parcerias – Quanto à expedição das certidões, o desembargador garantiu que todo o Judiciário Estadual estará empenhado em alcançar os melhores resultados possíveis com o repasse de todas as informações solicitadas, a fim de possibilitar que a Lei da Ficha Limpa seja muito bem aplicada e todos os casos possam ser julgados com legitimidade para excluir os maus candidatos. Os dois presidentes também acertaram parcerias, envolvendo troca de experiências na área de imprensa e comunicação social, divulgação de campanhas e divisão do espaço físico compartilhado pelas duas instituições na cidade de Blumenau.
Vanderlei Romer demonstrou preocupação com o movimento nacional em favor da federalização da Justiça Eleitoral. Na estrutura do Judiciário, os cargos de juiz eleitoral e promotor eleitoral são exercidos por juízes e promotores estaduais. A mudança brusca de uma estrutura que funciona muito bem e a falta de capilarização da Justiça Federal são os principais argumentos do desembargador contra a mudança. “Hoje a Justiça Federal não tem como atuar em todas as cidades onde a Justiça Eleitoral está presente, e um fracionamento dessa estrutura certamente trará consequências funestas para um segmento de justiça que funciona tão bem e recebe alta aprovação dos brasileiros”, destacou o presidente do TRE-SC.

(CNJ)

Mulher morre após passar mal em voo que saiu de São Luís rumo a Belém

morte no voo

(Blog Antonio Filho)

Uma mulher, identificada por Zeferina Oliveira, de 56 anos morreu durante o voo, que saiu de São Luís, na noite de última quinta-feira (20), com destino a Belém, no Pará. Ela viajava na companhia da neta, uma menina de 6 anos, que percebeu que a mulher havia passado mal no momento em que o avião decolou, ainda em solo ludovicense.

Segundo informações da neta, a avó teria passado mal assim que a aeronave decolou em São Luís. Quando as luzes apagaram dentro do avião. a avó teria dito que estava passando mal, e que Deus iria cuidar da menina, abalada declarou a pequena Antonia.

Segundo informações, a companhia aérea se encarregou de avisar a família sobre o acontecido, por volta da meia-noite, enfatizando que a passageira teria apenas passado mal durante o vôo.

O corpo foi retirado da aeronave pela equipe do Instituo Médico Legal (IML) no Aeroporto Internacional de Belém- Júlio Cezar Ribeiro.A causa da morte ainda não foi revelada, o corpo chegou em Olho d’água das Cunhãs (MA), neste sábado (22) e o enterro aconteceu no domingo (23) para familiares e amigos, no cemitério municipal da cidade.

CNJ está julgando sete magistrados por acusações que vão de venda de sentenças a assédio sexual. Um deles é o desembargador Jaime Ferreira

Desembargador Jaime Ferreira

Desembargador Jaime Ferreira


CNJ julga hoje sete magistrados por acusações que vão de venda de sentenças a assédio sexual. Um deles é o desembargador Jaime Ferreira

Plenário do Conselho Nacional de Justiça analisa denúncias de infrações contra juízes e desembargadores
Vários dos acusados estão afastados de suas funções, embora continuem recebendo os vencimentos normalmente
O plenário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) julga nesta terça-feira, a partir das 9h, sete processos envolvendo denúncias de infrações contra juízes e desembargadores – as ações são as primeiras do ano a irem a plenário, dos 35 procedimentos administrativo-disciplinares (PAD) que tramitam atualmente no órgão. Os casos envolvem desde suspeitas de venda de sentenças até assédio sexual. Vários dos acusados estão afastados de suas funções, embora continuem recebendo os vencimentos normalmente.
O caso mais grave envolve denúncia de assédio sexual contra o desembargador Jaime Ferreira de Araújo, do Tribunal de Justiça do Maranhão. Ele foi acusado por Sheila Silva Cunha, candidata à vaga de juiz, de assédio em troca de aprovação no concurso público para a magistratura, realizado em 2011. O CNJ não se manifesta sobre nenhum dos processos alegando segredo de justiça.
O advogado de Araújo, José Eduardo Alckminn, nega as acusações e acusa o CNJ de inverter sistematicamente o ônus da prova em relação aos magistrados acusados por infrações administrativas.
– Meu cliente não está nem um pouco tranquilo, pois precisa provar que é inocente. Se houver condenação, vamos recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) alegando que as provas foram mal examinadas – anunciou Alckminn.
A mesma queixa é feita pelo advogado Emiliano Alves Aguiar. Ele defende a juíza Ana Paula Medeiros Braga, que foi removida compulsoriamente em 2012 da comaca de Coari (AM) após suspeita de favorecimento pessoal por parte da prefeitura municipal. A magistrada foi acusada de ter viajado às custas do município para um evento cultural no Rio de Janeiro, em 2011.
– É uma juíza modelo, séria, destemida. O Conselho se equivoca, e não é pouco, na apreciação das provas processuais e toma decisões ao arrepio dos autos. Faz parte do processo de aprimoramento do órgão, mas fico em dúvida sobre a intenção dessas punições – disse Aguiar.
Sobre Ana Paula também pesam acusações de retardar o julgamento de processos contra o prefeito de Coari, Adail Pinheiro, acusado de comandar uma rede de prostituição infantil. O CNJ ainda analisa a possibilidade de ingressar com outro PAD contra a magistrada devido à acusação de favorecimento. Outros três juízes do Amazonas também já foram punidos por relações suspeitas com o prefeito.
Desde a gestão do corregedor Gilson Dipp (2008-2010) que o órgão tem adotado procedimentos mais rigorosos em relação a denúncias de improbidade contra juízes e desembargadores. Desde então, 44 magistrados já foram penalizados com a aposentadoria compulsória – condenação máxima prevista na Lei Orgânica da Magistratura – por desvio de conduta. Os procedimentos administrativos também ficaram mais rápidos. Hoje, o CNJ tem 140 dias para analisar e julgar um PAD, prazo prorrogável por no máximo mais 140 dias.
Outro caso que será julgado hoje é do desembargador Divoncir Schreiner Maran, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, acusado de ter patrimônio incompatível com seus rendimentos. O relatório do caso, que começou a ser investigado em 2011, apontou que o magistrado movimentou mais de R$ 1,5 milhão em suas contas bancárias para um rendimento inferior a R$ 350 mil.
O desembargador alegou que a movimentação se referia a uma conta de caderneta de poupança, mas a sindicância do Tribunal de Justiça do estado não localizou nenhuma aplicação em nome de Maran. Além disso, ele é suspeito de ter simulado operações de compra e venda de lotes para justificar os rendimentos.
– O próprio MPF (Ministério Público Federal) tem um parecer pedindo o arquivamento do caso. Não há nenhum motivo para que o desembargador seja punidos – sustentou o advogado Eduardo Bastos de Barros, que defende Maran.
Outros cinco procedimentos administrativo-disciplinares foram adiados para a próxima sessão do plenário do CNJ, que deve ocorrer na segunda quinzena de março. Entre eles o caso da presidente afastada do Tribunal de Justiça da Bahia, Telma Silva Britto, acusada de comprar sem licitação um prédio de R$ 15 milhões para a sede do Tribunal e de permutar esse mesmo prédio com o governo estadual.
O Conselho alega que a compra foi feita a partir de uma avaliação que não levou em conta os critérios exigidos pela norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Telma também é acusada, junto com o desembargador Mário Alberto Hirs, de elevar em R$ 448 milhões o valor de precatórios devidos a credores do Estado – em apenas um das seis ações, o valo dos honorários advocatícios foi fixado pela dupla em R$ 60 milhões.

General Paulo Chagas faz pronunciamento com duras critica ao PT

General Paulo Chagas

General Paulo Chagas

A chegada do PT ao poder e os dez anos de sua permanência na direção do País criaram, além do caos social, moral e econômico, a incerteza quanto ao futuro das instituições republicanas, uma vez que o partido não deixa de alimentar a intenção de transformar o Brasil numa República Socialista Bolivariana.

A reação recente da sociedade nas ruas, em que pese o “show da guerrilha urbana” que tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos chamados “movimentos sociais”; a concentração de recursos financeiros, visíveis e invisíveis, nas mãos dos “corruPTos”; a cada vez mais evidente ligação do “ParTido” com o crime organizado; e a coordenação e o controle exercidos pelo Foro de São Paulo sobre os horizontes de seus associados.

Todo este potencial reunido nos induz a considerar a possibilidade e a probabilidade de que grandes tumultos, demonstrações de força, quebra-quebras, greves ilegais e tudo o mais que compõe o repertório destrutivo da esquerda radical venham a ocorrer, se as pesquisas de opinião indicarem com clareza a derrota de Dilma no processo de reeleição.

O primeiro objetivo do tumulto será inviabilizar o pleito e o segundo será fazer crer aos desavisados e aterrorizados cidadãos de bem que a situação da ordem pública e a “pacificação nacional” dependem da permanência dela e dos corruPTos no poder!

Por imposição do partido, com o aplauso dos parceiros do Foro de São Paulo e com o apoio dos eternos oportunistas, no Congresso e fora dele, e dos “intelectuais orgânicos”, sempre a serviço da enganação, “as eleições serão adiadas até que haja clima favorável e seguro para realizá-las”!

Esta conjectura, com certeza, alimenta as mentes insanas dos canalhas que, inebriados pela exacerbação da ambição e pela subestimação da tolerância do povo, imaginam ser possível, desta forma, a instalação definitiva da “ditadura do proletariado” em Terras de Santa Cruz!

Tratam-se apenas de conjecturas, apocalípticas, é verdade, mas acreditar que haja qualquer tipo de honestidade nos propósitos dos homens e mulheres que integram e apoiam o atual governo, dentro e fora do País, é, também, fugir da realidade.

Seja como for, vale o alerta e fica a imagem como válida também para depois do pleito, pois, se derrotados e contrariados em seus anseios, venderão caro a estabilidade e a governabilidade, como fizeram no Rio Grande do Sul durante a administração de Yeda Crusius. Por outro lado, caso sejam ainda vencedores, premidos pelo tempo e pela caótica situação produzida por sua incompetência e reconhecida vilania, tentarão, agravando a desordem e o desmando, consolidar as condições objetivas e, com elas, introduzir a componente subjetiva do golpe.

Em todos os casos, imaginam que a circunstância adversa e a “disciplina” das Forças Armadas farão com que elas, para evitar uma guerra civil, aceitem e respaldem a “solução da casa”, ou, no mínimo, que se omitam diante do golpe.

Ledo devaneio!

Conhecendo e confiando em meus camaradas, sugiro aos que alimentam tais esperanças que façam uma avaliação melhor e mais realista do comprometimento das FA, porquanto, caso decidam pela quebra das estruturas legais da república, as encontrarão aliadas, como sempre, à democracia, ao seu dever constitucional e aos interesses daqueles de onde, legitima e legalmente, demanda o poder. Em nome deles, elas lhes negarão respaldo e, mais uma vez, frustrarão a traição!

Que Deus nos proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas “conjecturas” não ultrapassem os limites da presunção!

PChagas